Não acrei o clipping…
Curiosamente, dos grandes saíu apenas no Estadão numa nota menor que estas…
PS. Não tenho o link desta que veio no feed do Windows 8. Repare como a matéria é sempre mais extensa em veículos estrangeiros…no Brasil, apenas notas.
O funcionário da Abin, que dirigiu a subunidade da Abin em Foz do Iguaçu até meados de 2011, teria sido cooptado no ano seguinte por um agente americano com a promessa de um posto diplomático na embaixada dos Estados Unidos em Brasília, revelou o jornal.
Os Estados Unidos buscariam dados sobre a atuação nacional na Tríplice Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina, e sobre os informantes do governo na região.
Após trabalhar na subunidade, o agente da Abin assumiu a superintendência de Manaus, de onde passou a acessar documentos secretos de Foz de Iguaçu que não tinha permissão para ver, o que levantou suspeitas.
As provas do comportamento inadequado do agente começaram a ser obtidas durante a primeira semana de agosto de 2012.
Nesta época, o funcionário da Abin se reuniu em um restaurante de Curitiba com o agente da CIA e ambos combinaram se encontrar dias depois em Foz de Iguaçu, quando o brasileiro apresentaria uma pessoa que poderia ajudar o americano a obter mais informações.
De acordo com o jornal, o agente americano não se apresentou no dia estipulado pois de alguma forma os EUA sabiam que o funcionário da Abin tinha sido descoberto.
O Itamaraty confirmou que o americano deixou o Brasil em 12 de agosto de 2012. O brasileiro foi exonerado oficialmente em 17 de dezembro do ano passado, mas a Abin não abriu um processo administrativo contra o analista para evitar desgaste do órgão.
Documentos obtidos pelo ex-analista da CIA Edward Snowden revelaram que o órgão de inteligência americano espionou as conversas por e-mail e telefônicas da presidente Dilma Rousseff, de seus assessores e da Petrobras. EFE
A Abin (Agência Brasileiro de Inteligência) exonerou um agente de seu serviço de espionagem suspeito de passar dados para a CIA (agência de inteligência dos EUA). A informação é de reportagem publicada na edição deste domingo (27) do jornal “O Estado de S. Paulo”.
O funcionário, que teria chefiado a subunidade em Foz do Iguaçu e a superintendência de Manaus da agência, encontrou-se com um suposto espião americano em agosto de 2012, diz o jornal. Ele também teria acessado, de modo remoto, documentos sigilosos da unidade de Foz do Iguaçu quando já não trabalhava no local.
O objetivo do agente americano seria obter informações sobre a atuação brasileira na tríplice fronteira do país com o Paraguai e a Argentina. Ele teria sido removido do país antes de um novo encontro com o agente da Abin.
O brasileiro foi exonerado e aconselhado a se aposentar, informa a reportagem.Representantes da Abin não foram encontrados pela reportagem para comentar o assunto.
Em março deste ano, a Abin demitiu o funcionário Willian Tomazi Nogueira. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Federal em setembro de 2012 por espionagem no órgão.
A portaria da demissão, assinada pelo ministro José Elito (GSI) diz que o agente foi demitido “por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal, em detrimento da dignidade da função pública e improbidade administrativa”.
DOU publica demissão de funcionário da Abin preso por espionagem
Willian Tomazi Nogueira foi preso em flagrante pela Polícia Federal em setembro de 2012
O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta quarta-feira a demissão do funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Willian Tomazi Nogueira. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Federal em setembro de 2012 por espionagem no órgão.
A portaria, assinada pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Carvalho de Siqueira, diz que o agente foi demitido “por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal, em detrimento da dignidade da função pública e improbidade administrativa”.
Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), na época, foi verificado um “fluxo atípico de dados” na agência, além de “diversas ações vetadas por regulamentos e normais legais”. Reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense afirmava que, antes de ser descoberto, o funcionário teria “hackeado” 238 senhas de investigadores que trabalham em investigações estratégicas.
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