Preços chineses são baixos demais para se preocupar com tarifas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em feira comercial, visitantes se dizem otimistas com exportações e destacam vantagem competitiva em meio a ações de países ocidentais

Foto: Facebook – Canton Fair

A China é capaz de lidar com quaisquer novas tarifas estabelecidas pelo mercado global, mesmo aquelas que Donald Trump pretende cobrar caso seja reeleito presidente dos Estados Unidos. E isso se deve aos seus preços, considerados “demasiado competitivos”.

Esta é a impressão dos visitantes da Canton Fair, o maior evento comercial em andamento na China – tanto que um empresário chegou a afirmar que “nem mesmo uma tarifa de 50%” será suficiente para afastar os consumidores.

Como explica a Bloomberg, a tensão entre a China e seus parceiros comerciais tem avançado em meio ao ano eleitoral nos Estados Unidos.

Entre os fatores de instabilidade, estão a acusação de dumping em determinados produtos e subsídios considerados injustos. E a lista de produtos visados não para de avançar, incluindo de metais a navios e veículos elétricos.

No meio político, Trump chegou a declarar que pode impor uma tarifa de mais de 60% aos produtos chineses, enquanto o presidente Joe Biden prometeu triplicar as medidas contra o aço chinês e a União Europeia começou a investigar os subsídios chineses aos veículos elétricos, e pode examinar as indústrias ferroviária e solar.

Mesmo assim, aqueles que estão na Canton Fair afirmam que o mundo vai precisar de produtos chineses, aconteça o acontecer.

Além de apresentar soluções alternativas para as tarifas, até mesmo os compradores que buscam opções na cadeia de abastecimento dizem esperar que a China continue a ser seu principal fornecedor, uma vez que outros países ficam atrás em termos de qualidade e de custo.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Sendo um país funerário, os EUA são competitivos na indústria bélica, que é o seu grande negócio, daí a necessidade de espalhar bases e conflitos pelo mundo afora. O reto é blá blá blá de que perdeu a capacidade de produzir com alta tecnologia. Se o ocidecadente não mudar de rumo, logo logo, chegarão ao abismo.

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