Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Luis Nassif

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  1. EDU: o que poderá vir depois do aeroporto do titio do Aécio

    Denúncia da Folha contra Aécio prenuncia ofensiva do jornal contra Dilma, diz Eduardo Guimarães no Blog da Cidadania

    http://www.blogdacidadania.com.br/2014/07/denuncia-da-folha-contra-aecio-prenuncia-ofensiva-do-jornal-contra-dilma/  

     

    Não se deixe iludir pela inédita denúncia da Folha contra Aécio Neves. Sempre que esse jornal publica alguma coisa contra um tucano graúdo – e, em 2014, o neto de Tancredo Neves é o tucano mais graúdo da praça –, o objetivo é ganhar credibilidade para, em seguida, atacar um petista. Principalmente se for ano eleitoral.

     

     

    Há inúmeros episódios iguais, na Folha. De forma recorrente, toda vez que esse jornal divulga denúncias (invariavelmente fracas, apesar de existirem outras mais fortes) contra tucanos é para preparar ataque pesado contra petistas.

    Para que se tenha uma ideia, após mais de um ano de artilharia incessante e diária contra Dilma finalmente aparece em um veículo de alcance nacional denúncia vistosa contra um político que, durante seus governos de Minas Gerais, sofreu toneladas de denúncias da oposição, as quais a mídia mineira e a nacional esconderam e escondem descaradamente.

    Um grupo de deputados mineiros de oposição, aliás, criou o site “Minas Sem Censura” para repercutir tudo o que a mídia local esconde para defender o “coronel” Aécio Neves, eminência parda que governa o Estado com mão de ferro e criminaliza adversários políticos, chegando a mandar prendê-los simplesmente por lhe fazerem críticas, com o beneplácito do judiciário e da imprensa.

     

     

    Nunca faltou denúncia contra Aécio Neves. O site supracitado publicou dezenas. Houve investigações no Ministério Público, na Justiça, mas nada nunca alcançou a grande mídia nacional, o que permitiu à mídia mineira esconder tudo.

    Nesse contexto, a manchete de primeira página da última edição dominical da Folha de São Paulo contra Aécio Neves deve seguir o roteiro de outras oportunidades em que aquele jornal fez uma denúncia “fraca” contra um tucano para que denúncia “forte” contra petista ganhasse credibilidade.

    O caso mais revoltante dessa estratégia da Folha ocorreu no fim de 2009, a cerca de um mês do ano eleitoral em que Dilma Rousseff, com o apoio de Lula, derrotou o tucano José Serra. Míseros 12 dias separaram notícia fraca contra Fernando Henrique Cardoso de um ataque virulento e imoral contra Lula.

    Após 18 anos do nascimento de filho do ex-presidente tucano com uma jornalista da Globo um grande órgão de imprensa publicou história que todos os que se interessam por política sabiam havia muito, graças à imprensa “alternativa”. E, mesmo assim, porque FHC decidiu assumir publicamente o filho.

    Em 15 de novembro de 2009, a Folha publicou a matéria “FHC decide reconhecer oficialmente filho que teve há 18 anos com jornalista”, assinada pela colunista Mônica Bergamo.

    Apesar de não ser exatamente uma “denúncia”, a notícia (velha) tinha um quê de negatividade para o ex-presidente tucano. Afinal, ele cometerá traição à esposa, Ruth Cardoso, que falecera um ano antes. Mas graças às suas boas relações com a mídia o tucano conseguiu manter o caso escondido por quase duas décadas.

    O que mais impressiona nesse episódio é que entre o dia em que foi feita a “denúncia” contra FHC e o dia em que a Folha publicou um ataque asqueroso contra Lula, passaram-se míseros 12 dias.

    No dia 27 do mesmo mês de novembro de 2009, a Folha publicou “análise” de um sujeito chamado “César Benjamin” sob a rubrica “Especial para a Folha”. Não se tratava de análise alguma, mas de um ataque criminoso.

     

     

    Chegava às telas de cinema o longa-metragem Lula, filho do Brasil, baseado em livro homônimo da jornalista Denise Paraná. O filme provocou a ira da mídia tucana, pois não combinava com seus ataques incessantes ao ex-presidente e revelava ao Brasil a história épica do líder metalúrgico que chegou à Presidência da República.

     

     

    O texto de Benjamin foi escrito para rotular o filme como “mistificação”. Esse indivíduo esteve preso com Lula em 1971 e, no que a Folha chamou de “análise”, o autor acusou o então presidente da República de ter tentado estuprar um colega de cela.

    Esse processo de fazer algum ataque episódico a tucanos para em seguida intensificar os ataques incessantes contra petistas é recorrente na Folha e vem de anos. Os casos supracitados são apenas os mais escandalosos na história recente, mas há muitos outros anteriores e posteriores.

    Por outro lado, a denúncia é fraca. Aécio pode se defender de várias formas. A matéria acusa o governo do tucano de ter mandado construir um aeroporto na fazenda de um tio, mas o caso desencadeou uma disputa na Justiça entre esse parente do então governador de Minas Gerais e o governo do Estado. Não vai dar em nada, pois.

    O que se deve ter em mente é que essa denúncia fraca e espalhafatosa prenuncia alguma armação da Folha contra Dilma nos próximos dias. Não deve passar do fim deste mês. Além disso, em um momento em que cresce a percepção de partidarismo antipetista da mídia do eixo São Paulo-Rio, essa “denúncia” pretende ser um tipo de “antídoto”.

     

  2. Glup!, Arrgh!!, estamos em recessão, cáspite!

    O Estadão anuncia – a partir de estudos de entidade que só fala a verdade – e o yahoo repercute:

    há 90 por cento de probabilidade de o Brasil já estar em recessão.

    Mundo véio sem portêra.

    A probabilidade de a economia brasileira já estar em recessão é de 90%, aponta estudo entregue com exclusividade ao Broadcast pelo Banco Cooperativo Sicredi. O trabalho tomou como premissa o critério de classificação de recessões do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ou seja, a avaliação de séries econômicas de diversos indicadores que podem identificar o curso de um declínio na taxa de crescimento antes de se confirmar uma recessão técnica de dois trimestres seguidos de Produto Interno Bruto (PIB) negativo.

    Quando se expurga do modelo o Índice de Confiança da Indústria (ICI), a probabilidade de a economia estar em recessão cai para 20% – indicativo de que a indústria responde destacadamente pelo arrefecimento por qual passa a economia brasileira.

    Leia mais, no link

    https://br.financas.yahoo.com/noticias/probabilidade-pa%C3%ADs-estar-recess%C3%A3o-%C3%A9-163500776.html

  3. Mudar um pouco para mudar nada

    A seleção anda em círculos, de um brucutu de coração grande para outro mais durão (durão da boca pra fora, mas não do bolso pra dentro). Não haverá mudança táctica nem de filosofia profunda na seleção.

    Em compensação, a CBF mantém gente de “confiança” dirigindo o time, escalando jogadores “apoiados” por cartolas, para aumentar preço no mercado. A seleção trampolim e de balcão de negócios.

    Com treinador estrangeiro seria mais difícil a intromissão da CBF na gestão da seleção.

  4.  
     
    Entenda por que aparece

     

     

    Entenda por que aparece aqui em cima anúncio contra Dilma

    publicada domingo, 20/07/2014 às 11:20 e atualizada domingo, 20/07/2014 às 11:56

     

    De Muda Mais

     

    Está lá você querendo jogar um carteado na internet quando um anúncio aparece em destaque no site: “Como se proteger da Dilma: Saiba como proteger seu patrimônio em caso de reeleição da Dilma, já”. A situação bizarra aconteceu e vem acontecendo com frequência em vários sites, normalmente ligados a política. O Conversa Afiada  já havia comentado o caso de uma coluna de Arnaldo Jabor, n’O Globo, que criticava Lula e aparecia com o mesmo anúncio.

    O anúncio em questão é da Empiricus, que se define como “uma casa independente de análise de ações”. Ele leva para um artigo intitulado “O fim do Brasil?”, que alerta que o conteúdo do texto é “polêmico”, “revelador” e pode ser “ofensivo a determinadas audiências”.

    A empresa ficou conhecida por relatórios informais, com piadas, que, para muitos, passam dos limites. Foi o caso de um artigo sobre a Marfrig, empresa do ramo alimentício. A Empiricus apontou uma suposta fraude nos balanços da empresa. O caso resultou em processo.

    Uma representação administrativa junto à Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) alegou infração ético-disciplinar por parte da casa, com relatórios elaborados em desacordo com o Código de Conduta da Apimec e utilização de relatório para fins que não o de auxiliar na decisão do investimento. A punição, admitida pelos próprios sócios da empresa como justa, foi de suspensão por 12 meses do registro de analista do autor e de multa de R$ 2 mil para os demais sócios.

    No relatório do julgamento, a Marfrig afirma ter havido ofensas incompatíveis com a conduta de um analista de valores mobiliários, sem “respaldo fático”, com “ofensas pessoais e comentários pejorativos, desprovidos de boa-fé ou ética”.

    “O que teria levado os analistas representados a emitir os referidos relatórios sobre a Marfrig? Seria uma tentativa de manipulação de mercado?”, questiona o relatório.

    As relações da Empiricus
    Recentemente, Luís Nassif e Cíntia Alves publicaram no GGN uma matéria informando a última parceria da Empiricus, com o grupo norte-americano Agora Inc. e com seu promotor Mark Ford, ambos investigados pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários, dos EUA)

    .

    Segundo o GGN, com base em matéria publicada em um jornal norte-americano, Ford já teve mais de 6 milhões de dólares apreendidos de suas contas bancárias por fraude postal e lavagem de dinheiro. A operação consistia em enviar e-mails dizendo que o destinatário foi premiado em um sorteio e para isso precisava pagar uma pequena taxa de manutenção. Porém, os “ganhadores” jamais receberam nenhum prêmio.

    Já a Agora está subsidiada à Stansberry & Associates Investment Research, empresa fundada por Frank Porter Stansberry, profissional do mercado financeiro que publica conteúdos associados “aos interesses dos conservadores dos EUA e da ala direitista da política”, incluindo um vídeo de 2010 intitulado “O fim da América” (lembram do título do texto da Empiricus?).

    O anúncio da Empiricus
    Os anúncios da Empiricus chegam aos sites que você navega através do Google AdWords. O AdWords é um sistema que utiliza as palavras-chave pesquisadas no Google para gerar um anúncio para o público-alvo. Não se pode decidir em que páginas seu anúncio aparecerá, apenas direcionar para temas específicos (como política, por exemplo).

    Em nota após o texto do Conversa Afiada sobre o anúncio n’O Globo, a Empiricus afirmou que “O anúncio da Empiricus em questão era uma chamada para um relatório que aborda os desdobramentos da corrida eleitoral sobre os mercados, sob as duas óticas: tanto da situação quanto da oposição […] tal anúncio é criado automaticamente pelo Google AdWords”. De fato, a escolha da publicação do anúncio em uma página ou outra é automática; o teor da chamada e do texto, por sua vez, é, sim, ditado pela marca.

    http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/radar-da-midia/entenda-por-que-aparece-aqui-em-cima-anuncio-contra-dilma.html#more-31574

     

    1. Fim do Brasil

      Recebo diariamente e-mail com o video desse Felipe Miranda e, solicita s i g i l o !!! Recebo através de corretoras da bolsa. É o fim.

  5. Heloisa Villela: Congresso

    Heloisa Villela: Congresso interveio no esporte, sim, para garantir equilíbrio entre clubes. Nos Estados Unidos

    Foi graças a uma lei aprovada no Congresso dos Estados Unidos que a liga de futebol americano passou a ter o direito de negociar com as redes de televisão pacotes fechados de transmissão dos jogos.

    Até 1961, o país tinha duas ligas e os times disputavam, cada um por si, as verbas das tevês. Mas decidiram se unir para conseguir melhores contratos. Para a justiça, eles estavam ferindo a lei antitruste. Acabavam com a competição. O Congresso discordou e passou uma exceção específica para as ligas esportivas. Entendeu que os times eram co-dependentes, quase como uma empresa só. “Prejudicou” as emissoras de TV, fortaleceu os clubes.

    Foi um passo decisivo para organizar e consolidar o que viria a se tornar a liga esportiva mais rica e poderosa do país, e do mundo.

    O economista John Vrooman, da Universidade Vanderbilt, especializado nos negócios esportivos, explica que a partir daí o futebol americano passou a dividir a verba dos contratos de transmissão igualmente entre os clubes.

    Não importa quem comanda a maior audiência ou tem os jogadores mais consagrados.

    É o que ele chama de distribuição solidária da verba da mídia. Os times não podem nem fazer negócios paralelos, com seus mercados particulares. Quando um time de São Francisco, por exemplo, fecha algum contrato com a tevê da cidade, a verba tem que entrar na caixinha dos 32 times que fazem parte da liga e do campeonato nacional.

    O outro modelo adotado por algumas ligas esportivas privilegia o que o economista chama de mérito. Exemplo: os times da Espanha. Barcelona e Real Madrid têm os dois melhores times do país, os melhores jogadores, e juntos ficam com 50% de toda a verba das transmissões de jogos do país, o que facilita ainda mais a concentração de bons atletas nestes dois clubes.

    Na Alemanha, a campeã mundial de 2014, a Bundesliga adota um sistema híbrido. Meio a meio: solidariedade e mérito.

    Ou seja, metade da principal fonte de renda dos times, que é verba dos contratos de transmissão, é dividida igualmente entre todos os times. Não importa que lugar eles ocupem no ranking nacional ou o tamanho das torcidas que atraem para os jogos. A outra metade é distribuída de acordo com o desempenho de cada um.

    Segundo o economista, a mistura é a melhor saída porque ajuda a manter algum equilíbrio entre os times, dá a todos chance de investir em novos talentos e na compra do passe de jogadores consagrados ou que prometem se tornar grandes craques. Mas mantém o estímulo. Sabendo que parte da verba é distribuída de acordo com o desempenho, os jogadores se esforçam mais.

    A liga britânica segue o mesmo modelo. Da renda anual de cerca de US$ 4 bilhões, 67% são distribuídos igualmente pelos clubes. Entre 1996 e 2004, a parcela da renda da liga que vai para o pagamento de salários subiu de 50% para 70%.

    Na França, o sistema mudou recentemente. Até 2005, A liga principal francesa distribuía 80% da verba de acordo com o sistema da solidariedade. Mas começou a perder atletas para outros paises. A seleção do país ía muito bem, mas os clubes tinham péssima colocação no ranking europeu. A França mudou para a fórmula meio a meio e os times do país começaram a se sair melhor nas competições da UEFA.

    Nos Estados Unidos, a liga de futebol americano é a única que adota exclusivamente o sistema da solidariedade. Tem um campeonato bastante imprevisível. Os dois últimos campeões foram de cidades médias.

    Já o basquete, que misturou os dois sistemas, tem, há anos, um pequeno grupo de campeões. Apenas 8 dos 30 times da liga venceram o campeonato nacional nos últimos 50 anos.

    No que diz respeito à preparação e criação de talentos, fica difícil comparar os modelos econômicos em tornos dos esportes nos Estados Unidos e na Europa, já que o basquete e o futebol americanos não investem nada na formação de craques.

    Nos Estados Unidos, quem cuida do desenvolvimento de futuros atletas são o basquete e o futebol universitários.

    [O conteúdo exclusivo do site, como este, é bancado pela generosidade de nossos assinantes, que compartilham gratuitamente com todos os internautas o resultado do trabalho que financiam. Torne-se um assinante]

    PS do Viomundo: No Brasil, Ricardo Teixeira sempre disse que a CBF é uma entidade de direito privado e, portanto, não pode sofrer qualquer tipo de cerceamento estatal. Fechou contratos eternos com a Globo, prejudicando toda a concorrência, inclusive a Band, que é obrigada a comer na mão do monopólio. No entanto, a CBF fatura R$ 400 milhões anuais explorando um bem público, que é a seleção brasileira. Teixeira-Marin-Del Nero privatizaram a camisa amarela e o Hino Nacional! O Congresso Nacional tem todo o direito de fixar as regras gerais que regem o esporte brasileiro.

    http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/congresso-interveio-esporte-sim-para-garantir-equilibrio-entre-clubes-nos-estados-unidos.html

  6. PROJETO: AS MÃES DA PAZ DA ONU
    Rio de Janeiro, 21 de julho de 2014 ONU: DireçãoAssunto: sugestão para paz na terra santaAS MÃES DA PAZ DA ONU Prezados senhores (as) na terra santa deveria ser criado um grupo especial as Mães da Paz de Israel e da Palestina, com um missão um pedido de paz, para os seus filhos e maridos, quem sabe com essa apelo de paz, não se tenha um sucesso maior, pois um pedido de mãe é especial. A ONU poderia apoiar esse grupo. 

  7. Os projetos de inovação e pesquisa desenvolvidos pela DARPA

    Duas matérias interessantes divulgadas no Business Insider sobre os projetos de pesquisas desenvolvidos pela DARPA (The Defense Advanced Research Projects Agency).

    Uma sobre os impactos destas tecnologias em nossas vidas e outra sobre o uso de outras para fins militares.

    http://www.businessinsider.com/15-advanced-military-research-projects-that-will-change-your-life-2012-7?op=1

    http://www.businessinsider.com/15-current-darpa-innovations-2014-7

     

     

  8. Líbia ameaçada por nova guerra civil

    Líbia ameaçada por nova guerra civil

    Do “Diario de Pernambuco”

    http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/mundo/2014/07/15/interna_mundo,516287/libia-ameacada-por-nova-guerra-civil.shtml

    Trípoli (AFP) – Os combates pelo controle do aeroporto de Trípoli ameaçam mergulhar a Síria em uma nova guerra civil, e o governo, impotente, não descarta pedir ajuda de uma força internacional.

    O secretário de Estado americano, John Kerry, alertou nesta terça-feira que a violência no país é “perigosa e deve parar”.

    “Estamos trabalhando arduamente para encontrar uma coesão política”, declarou Kerry, em coletiva de imprensa em Viena, na Áustria.

    O governo líbio anunciou na segunda-feira que examinava a possibilidade de pedir ajuda a tropas internacionais para restabelecer a segurança no país. Na noite de segunda, o aeroporto da capital foi alvo de uma chuva de foguetes, que causou grandes estragos em suas instalações, danificando vários aviões.

    De acordo com um comunicado divulgado, 90% das aeronaves no aeroporto foram atingidas, além da torre de controle, de um centro de manutenção e do prédio da alfândega.

    As hostilidades começaram no domingo, quando milícias islamitas atacaram o aeroporto para expulsar as brigadas de Zenten. Esse grupo controla vários locais ao sul da capital Trípoli.

    A ‘Célula das Operações Revolucionárias da Líbia’, composta por milícias consideradas o braço armado da corrente radical islâmica no país, reivindicou os ataques.

    Os milicianos de Zenten são considerados o braço armado da corrente liberal e estão entre as brigadas mais disciplinadas e bem armadas da Líbia. Oficiosamente, são ligados ao Ministério da Defesa.

    Milícias da cidade de Misrata, aliadas dos islamitas, também estão envolvidas nos confrontos.

    Uma luta de influência opõe Misrata e Zenten, cidades do oeste líbio que participaram ativamente da rebelião de 2011 contra o regime de Muammar Khadafi.

    – Influência das eleições –

    Alguns analistas acreditam que os enfrentamentos estão ligados aos resultado preliminares das eleições legislativas de 25 de junho, anunciados em 6 de julho.

    “Agora está claro que o ataque ao aeroporto tem uma relação direta com os resultados das eleições”, considerou Othman Ben Sasi, ex-membro do Conselho Nacional de Transição (CNT), braço político da rebelião contra Khadafi.

    “Estes combates são parte de uma disputa por influência”, explicou à AFP. “Existe um grupo que perdeu as eleições e que tenta ganhar influência de outra maneira”, acrescentou, referindo-se aos islamitas.

    Desde a queda de Khadafi, as milícias impõem sua lei no país, frente a debilidade das autoridades.

    Neste contexto, o governo indicou na noite de segunda que examinava “a possibilidade de fazer um apelo a forças internacionais para restabelecer a segurança sobre o território e ajudar o governo a impor sua autoridade”.

    De acordo com o governo, as forças teriam como missão “proteger os civis e as riquezas do Estado, evitar a anarquia e a instabilidade, e dar ao Estado a oportunidade de criar suas instituições, em particular o Exército e a Polícia”.

    Paradoxalmente, o governo fez esse anúncio pouco depois da saída da missão da ONU na Líbia (UNSMIL), que retirou seus funcionários por questões de segurança.

  9. Rússia diz que radar mostra outro avião junto ao MH17

    Rússia diz que radar mostra outro avião junto ao MH17

    Do Yahoo:

    https://br.noticias.yahoo.com/r%C3%BAssia-diz-radar-mostra-outro-avi%C3%A3o-junto-ao-162600209.html

    O Ministério da Defesa da Rússia apresentou hoje seu primeiro relato detalhado sobre os momentos finais do voo MH17, da Malaysia Airlines, destacando que os radares russos localizaram uma segunda aeronave na região pouco antes da tragédia. As imagens de satélite, de acordo com a Rússia, mostram que a Ucrânia movimentou seu sistema de mísseis para a área antes do incidente.

    Em coletiva de imprensa, o chefe da força aérea, Igor Makushev, não comentou quem seria o responsável pelo míssil que supostamente abateu o avião na última quinta-feira. Entretanto, a versão apresentada combina com a mensagem transmitida pela televisão estatal russa nos últimos dias na qual a Ucrânia é acusada de ter derrubado a aeronave, possivelmente a partir de um avião de caça.

    Autoridades ucranianas e ocidentais disseram que detêm evidências que apontam os rebeldes pró-Rússia como responsáveis pela queda do avião da Malaysia Airlines, possivelmente com um sistema de mísseis fornecido pela Rússia. Moscou nega.

    Com o apoio de uma elaborada apresentação de imagens de radares e satélites, Makushev afirmou que é provável que o segundo avião fosse um caça ucraniano. Ele também mostrou fotos de satélite retratando supostamente vários sistemas de mísseis terra-ar Buk na área perto de onde o avião caiu. Os sistemas, segundo ele, só poderiam pertencer ao exército ucraniano. A Ucrânia, por sua vez, acusa a Rússia de ter dado aos rebeldes um sistema Buk, com o qual eles teriam derrubado o avião de passageiros.

    Segundo, Makushev o avião da Malaysia Airlines se desviou de seu curso por 14 quilômetros, mas pouco antes de cair tentou voltar à rota original. Ele afirmou que a Rússia está preparada para entregar toda a informação que detém às autoridades europeias, o que inclui imagens de satélite e dados de seus próprios radares. Fonte: Dow Jones Newswires.

     

    Do “Zero Hedge”

    Russia Says Has Photos Of Ukraine Deploying BUK Missiles In East, Radar Proof Of Warplanes In MH17 Vicinity

    http://www.zerohedge.com/news/2014-07-21/russia-says-has-photos-ukraine-deploying-buk-missiles-east-rader-proof-warplanes-mp

    Ukraine hasn’t said how it immediately knew rebels downed Malaysian plane, notes the Russian Foreign Ministry, as it unveils 10 awkward questions for Ukraine (and perhaps the US ‘snap judgment’) to answer about the MH17 disaster. However, what is perhaps more concerning for the hordes of finger-pointers is that:

    RUSSIA HAS IMAGES OF UKRAINE DEPLOYING BUK ROCKETS IN EAST: IFXRUSSIA: UKRAINE MOVED BUK NEAR REBELS IN DONETSK JULY 17: IFXRUSSIA DETECTED UKRAINIAN FIGHTER JET PICK UP SPEED TOWARD MH17

    Obviously, if there is proof that this is so, aside from CIA-created YouTube clips, these would deal another unpleasant blow to US foreign policy.

    The Russian defense ministry during its press conference which concluded minutes ago:

     

    Here is the full clip of the Russian ministry releasing its own forensic analysis of what happened to flight MH17 (with English translation).

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=KSpeo5RcQQo align:left]

    Russia wants to know why Ukraine moved its BUK missiles systems the day of the MH17 crash:

    RUSSIAN GENERAL STAFF HAS SPACE IMAGES OF SECTORS OF UKRAINIAN FORCES’ POSITIONS IN SOUTHEASTERN UKRAINE, INCLUDING BUK MISSILE LUNCH SITES 8 KILOMETERS FROM LUHANSK – RUSSIAN DEFENSE MINISTRY – interfax  

    The day the Malaysian airliner crashed, the Ukrainian forces deployed an air defense group of three or four Buk-M1 missile batteries near Donetsk, Lt. Gen. Andrei Kartapolov, head of the Russian General Staff’s Main Operations Department, told reporters on Monday.

     

    “These surface-to-air systems are capable of hitting targets at a distance of up to 35 kilometers at an altitude of 22 kilometers. For what purpose and against whom were these missile systems deployed? As is known, the militia has no aviation,” he said.

    Russia has the flight paths of the Ukrainian fighters and MH17. Furthermore, it is asking the same question we asked last Thurday:

    RUSSIA SAYS MH17 DIVERGED 14 KM FROM FLIGHT PATH NEAR DONETSK

    And wants to know why. The image (as seen in the presentation above) allegedly shows Ukraine fighter jets near MH17:

    Here is a screengrab of a Su-25 fighter jet detected close to MH17 before crash.

    As RT reports,

      

    “A Ukraine Air Force military jet was detected gaining height, it’s distance from the Malaysian Boeing was 3 to 5km,” said the head of the Main Operations Directorate of the HQ of Russia’s military forces, Lieutenant-General Andrey Kartopolov speaking at a media conference in Moscow on Monday.

     

    “[We] would like to get an explanation as to why the military jet was flying along a civil aviation corridor at almost the same time and at the same level as a passenger plane,” he stated.

     

    “The SU-25 fighter jet can gain an altitude of 10km, according to its specification,” he added. “It’s equipped with air-to-air R-60 missiles that can hit a target at a distance up to 12km, up to 5km for sure.”

     

    The presence of the Ukrainian military jet can be confirmed by video shots made by the Rostov monitoring center, Kartopolov stated.

    And asks for US proof of their accusations:

    RUSSIA SAYS U.S. SATELLITE FLEW OVER MH17 AT TIME IT WAS DOWNED… which would provide all the proof needed to show who is responsible  – so why hasn’t the US explained this or shown it? RUSSIA ASKS U.S. FOR EVIDENCE ROCKET FIRED FROM REBEL-HELD AREARUSSIA: NO U.S. PROOF THAT MISSILE FIRED FROM REBEL-HELD AREADEFENCE MINISTRY SAYS RUSSIA DID NOT DELIVER ANY SA-11 BUK MISSILE SYSTEMS TO SEPARATISTS IN EASTERN UKRAINE “OR ANY OTHER WEAPONS”

    And went on to rebuke all the Twitter photos created by Maidan to ‘prove’ the BUKs were moving in Russian hands.

    Summing it all up, the Russian Ministry of Foreign Affairs, has 10 questions for Ukraine (google translated)

    The global public expects a speedy and independent investigation into the causes of the disaster Malaysian aircraft in the airspace of Ukraine.

    In order to conduct an objective investigation of possible leadership of the Ministry of Defense of the Russian Federation has ased ten questions to the Ukrainian side.

      

    1. Ukrainian authorities immediately identified the militia as the perpetrators of the tragedy. What is the basis of such findings?

     

    2. Could official Kiev to report all the details of using [BUKs] in a war zone? Most importantly – why these systems are deployed there, as the militia no planes?

     

    3. What are the causes of inactivity of Ukrainian authorities on the formation of an international commission? When such a committee will work?

     

    4. Are the armed forces of Ukraine international experts to present papers on accounting for missiles, air-to-air and ground-to-air ammo and anti-aircraft missiles?

     

    5. Whether these funds objective control on the movement of the Ukrainian Air Force aircraft on the day of the tragedy brought international commission?

     

    6. Why Ukrainian air traffic controllers allowed deviation of the route of the aircraft to the north side of the “anti-terrorist operation zone”?

     

    7. Why was not completely closed to civilian aircraft airspace over the combat zone, especially because in this area there was no solid field of radar navigation?

     

    8. Could official Kiev to comment on reports in the net, ostensibly on behalf of the Spanish air traffic controllers working in Ukraine, which shot down over the territory of Ukraine “Boeing” was accompanied by two Ukrainian military aircraft?

     

    9. Why Security Service of Ukraine has begun without international representatives work with recordings of talks with Ukrainian crew dispatchers “Boeing” and Ukrainian radar data?

     

    10. How were the lessons from previous similar disasters Russian Tu-154 in 2001 in the Black Sea? Then the leaders of Ukraine until the last minute denied any involvement of the Armed Forces of the country to the tragedy until irrefutable evidence showed no guilt official Kiev.

    Unfortunately, there has been no response by the Ukraine side to these questions so far. We expect that there will be some answers.

    *  *  *

    Needless to say, this places Ukraine and The US (as main protagonist of “finger pointer”) in an awkward position as finally someone, somewhere will have to present some actual facts instead of merely continuing the “emotional appeals” propaganda.

    We expect many of these questions to be answered once the contents of flight MH17’s black box are revealed and/or when Ukraine finally releases an undoctored version of the Air Traffic control recording with the doomed flight.

     

  10. FBI incentivou atos terroristas em operações infiltradas

    FBI incentivou atos terroristas em operações infiltradas

    Do portal Terra

    http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/fbi-incentivou-atos-terroristas-em-operacoes-infiltradas,e6898f5db7957410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html

    Segundo relatório da Human Rights Watch, a agência americana teria pago para pessoas cometerem atos terroristas

    O relatório da Human Rights Watch cita o caso de Rezwan Ferdaus, condenado a 17 anos de prisão por planejar um ataque contra o Pentágono com pequenos drones carregados de explosivosFoto: AFP PHOTO / US DEPARTMENT OF JUSTICE / AFP

    O FBI encorajou e até mesmo pagou muçulmanos americanos para incitá-los a cometer atentados durante operações infiltradas, montadas depois dos atentados do 11 de setembro, segundo um relatório da ONG Human Rights Watch (HRW) divulgado nesta segunda-feira.

    Em muitos dos 500 casos de terrorismo analisados por tribunais americanos desde 2001, “a promotoria americana e o FBI tiveram como objetivo muçulmanos americanos em operações clandestinas de contraterrorismo abusivas, baseadas na condições religiosa ou étnica”, denuncia o informe da HRW.

    A conceituada organização estudou 27 casos, com a ajuda da Escola de Direito da Universidade da Columbia. Foram examinados os processos de investigação, acusação e as condições de prisão de dezenas de pessoas. Foram compilados 215 testemunhos, entre acusados, processados, advogados, juízes e promotores.

    “Em alguns casos, o FBI pode ter criado terroristas a partir de pessoas que respeitavam a lei, ao sugerir a ideia de realizar ações terroristas ou ao encorajar o alvo a agir”, diz o texto, que considera que metade das condenações são resultado de operações infiltradas. Em 30% dessas situações, o agente infiltrado joga um papel ativo na tentativa de atentado.

    “Muitas das pessoas nunca teriam cometido um crime, se as forças de ordem não as tivessem estimulado, impulsionado e até mesmo pago, para cometer atos terroristas”, explicou Andrea Prasow, uma das autoras do trabalho.

    O relatório cita o caso de quatro indivíduos de Newburgh (Estado de Nova York) acusados de ter planejado atentados contra sinagogas e uma base militar americana. De acordo com o juiz do caso, o governo “proporcionou a ideia do crime, os meios e lhes abriu o caminho”, transformando em “terroristas” pessoas “de uma bufonaria digna de Shakespeare”.

    Segundo a ONG, o FBI busca pessoas vulneráveis, com problemas mentais ou intelectuais.

    Outro do caso apresentado é de Rezwan Ferdaus, de 27 anos, condenado a 17 anos de prisão por pretender atacar o Pentágono com pequenos drones carregados de explosivos. Um agente do FBI reconheceu que Fergus apresentava “claramente” problemas mentais, mas que isso não impediu o policial infiltrado de planejar o atentado.

  11.  
    Das ruas para a Sotheby’s

     

    Das ruas para a Sotheby’s sem a autorização de Banksy

     

    (em Londres)

     

     

    21/07/2014 – 21:51

     

    Leiloeira tem à venda 70 obras de Banksy numa das maiores retrospectivas feitas ao artista. O curador da exposição é o antigo agente de Banksy, com quem trabalhou durante dez anos.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    O inesperado acontece quando a Sotheby’s anuncia uma exposição não autorizada com 70 obras de Banksy em Londres. Afinal não é assim tão comum uma leiloeira com a reputação da Sotheby’s avançar com uma exposição, e a consequente venda das obras expostas, sem a autorização do artista em questão. Mas neste caso poder-se-á dizer que é diferente. Banksy: The Unauthorised Retrospective reúne obras feitas por Banksy com objectivos comerciais, numa altura em que este não era ainda um dos maiores nomes da arte urbana. Reunir estas obras foi possível porque a exposição tem a curadoria de Steve Lazarides, que foi durante uma década o braço direito de Banksy. Grande parte das obras estavam consigo desde o tempo em que trabalhava com o artista, outras pertencem a coleccionadores que as querem agora vender. E isto porque, se há dez anos estas peças valiam poucas dezenas de euros, agora valem muitos milhares. No final, até Banksy ganhará uma percentagem, através de direitos de autor.

    É inusitado o caminho que percorremos para chegar à exposição na Galeria S2, da Sotheby’s. É estranho desde logo porque estamos numa das maiores leiloeiras internacionais para ver algumas das obras mais icónicas de Banksy, o artista britânico cuja identidade permanece uma incógnita, e que desde sempre se tem manifestado contra a venda dos seus trabalhos a preços exorbitantes. Este não é o seu mundo e percebemos isso facilmente ao percorrer os corredores da leiloeira, onde não faltam sinalizações a indicar o caminho para a exposição na S2, que termina já nesta sexta-feira. Afinal, a maioria das pessoas que procuram esta exposição não estará habituada a percorrer estes corredores. Banksy não estaria.

    Talvez por isso, por estes dias, o ambiente na Galeria S2 seja contrastante. As paredes da galeria foram todas pintadas com spray preto e vermelho pelo próprio Steve Lazarides, que desde que em 2008 deixou de trabalhar com Banksy se tornou num galerista independente. O objectivo foi criar um contexto quase de rua para as 70 obras de Banksy. Esta é a primeira grande retrospectiva dedicada ao britânico em Londres desde 2009 e é por isso uma oportunidade para se verem alguns dos seus stencils mais conhecidos. Estão aqui, por exemplo, os dois polícias a beijarem-se, os retratos de Kate Moss (um deles assinado pela própria modelo) em tudo iguais aos que Andy Warhol fez de Marilyn Monroe, a menina com o balão em forma de coração, Lenine a andar de patins e um retrato de Winston Churchill com uma crista verde.

    Mas um aviso: não há aqui stencils roubados de paredes, ou seja, pedaços de pedra arrancados dos seus locais originais, como tão frequentemente acontece. É cada vez mais difícil encontrar uma obra do artista na rua, uma vez que assim que aparece alguém a retira para a vender ou para a guardar apenas para si – e isto porque Banksy se tornou um valor seguro no mercado da arte. É por isso que aqui, apesar de esta ser uma mostra não autorizada, não entraram, nem nunca entrariam paredes, uma vez que para Steve Lazarides isso seria imoral, como o próprio explicou em Junho na inauguração da exposição que é também uma venda. Todas as obras expostas – esculturas, stencils em telas e serigrafias – foram em tempos produzidas por Banksy com a ideia de as vender.

    “Tirar estas peças das paredes é moralmente errado. Ele põe-nas lá para o público em geral, não para alguém as tirar. Acho que Londres fica mais pobre com a perda destas obras. E o argumento de que se retiram as obras para as proteger é só uma treta”, defendeu à Reuters o curador, que avisou Banksy de que estaria a organizar esta exposição na Sotheby’s. Não teve resposta, mas de uma coisa Lazarides tem a certeza: “Banksy odiaria, nunca fez uma exposição numa galeria.” Ao PÚBLICO a directora da Galeria S2, Fru Tholstrup, disse também ter avisado Banksy, “por isso ele sabe, mas esta exposição foi feita em colaboração com Steve Lazarides e não com Banksy”, frisa. E destaca a importância de ter alguém como Lazarides envolvido nesta retrospectiva. “É absolutamente fantástico para nôs tê-lo neste projecto, ele conhece o Banksy como ninguém.”

    Sobre a opinião tantas vezes manifestada contra a venda das suas obras a directora desvaloriza-a e diz que o artista está no seu direito. E sem revelar quantas obras foram já vendidas e os valores exactos, Fru Tholstrup confirma que o interesse pelos trabalhos de Banksy é cada vez maior. “Os preços variam entre as quatro mil libras (cerca de cinco mil euros) para alguns trabalhos e as 500 mil libras (631 mil euros) para outros. O interesse nesta exposição demonstra como o mercado está cada vez mais forte no que ao Banksy diz respeito”, explica a directora, acrescentando que pela S2, desde o dia 11 de Junho, quando a exposição abriu, já passaram mais de 12 mil visitantes. “É um grande sucesso, é uma das exposições mais referidas desta época.”

    No dia em que visitámos a exposição, o movimento era algum e conseguia-se distinguir muito bem quem ali estava apenas para ver “ao vivo” algumas obras de Banksy, de telemóvel na mão a fotografar tudo e mais alguma coisa para a partilhar nas redes sociais, daqueles posssíveis interessados em adquirir algumas das peças. Não há preços em lado nenhum, e, embora a directora não tenha explicado como funciona o processo de compra, na galeria percebemos que só através de uma reunião é que se discutem valores.

     

    http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/das-ruas-para-a-sothebys-sem-a-autorizacao-de-banksy-1663771#/0

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