Jorge Ben Jor interrompe show após ofensas racistas

Jornal GGN – O cantor Jorge Ben Jor interrompeu seu show do último sábado, no Circo Voador, e discutiu com um homem na plateia, afirmando que foi alvo de ofensas raciais.

Ben Jor pediu para a banda parar de tocar e pediu que o espectador subisse ao palco, quando os dois discutiram e foram separados por integrantes da banda, de acordo com relatos. Depois, o cantor disse que havia sido chamado de “crioulo sujo”. “Esse cara ficou me chamando de ‘crioulo sujo’. Não vou aceitar isso”, disse.

Enviado por Gilson AS

Da Folha

Jorge Ben Jor reclama de ofensa racista e interrompe show no Rio
 
O cantor Jorge Ben Jor, 70, interrompeu um show na noite de sábado (13) depois de discutir com um homem na plateia do Circo Voador, no Rio. Ele disse ter sido alvo de uma ofensa racista.
 
O incidente ocorreu quando a banda de Ben Jor executava a música “Take It Easy my Brother Charles”.
 
De acordo com o jornal “O Globo”, o artista mandou o trompetista parar de tocar e pediu que o espectador subisse ao palco.
 
Os dois discutiram e foram apartados por integrantes da banda, segundo o relato.

 
Em seguida, Ben Jor se dirigiu à plateia em tom de indignação. Ele disse que interrompeu o show após ser chamado de “crioulo sujo”.
 
“Esse cara ficou me chamando de ‘crioulo sujo’. Não vou aceitar isso. Sou carioca e brasileiro. O que um sujeito desses está fazendo neste show?”, afirmou, segundo o relato do jornal “O Globo”.
 
“Mas não vou estragar a noite. Vamos para um grande momento, vou chamar minha musa”, prosseguiu Ben Jor, antes de convidar ao palco a cantora Marisa Monte, que fez uma participação especial na noite. Juntos, os dois cantaram “Balança Pema” e “Descalço no Parque”, músicas do repertório do cantor que foram regravadas por Marisa na década de 1990.
 
Na tarde de domingo (14), a assessoria de Ben Jor disse à Folha que divulgaria uma nota sobre o incidente. Horas depois, entretanto, voltou atrás e disse que o artista preferia não se pronunciar no momento. As páginas do cantor em redes sociais, como Facebook e Twitter, também não haviam feito nenhuma menção ao caso.
 
A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do Circo Voador, onde o cantor se apresentou na sexta (12) e no sábado (13). 

 

Redação

24 Comentários

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  1. Facebookmania.

    O imbecil deve ter achado que estava em sua página do Facebook, onde “reina” como quiser.

    No palco, o Rei é Jorge!

    (Enquanto Zumbi não chega…)

    Salve Jorge!!

    1. A mídia estimula a intolerância e a agressividade

      Tem gente que sente prazer em agredir e ofender as pessoas e até paga por isso. Além do que o sujeito pode nem ter pago a entrada, pode ter recebido de presente ou conseguido entrar “na faixa”.

      Hoje em dia com a imprensa incitando o ódio e a intolerância e dando destaque ao preconceito de classes e de quebra todo tipo de preconceito, não é de se espantar que um babaca qualquer sinta-se estimulado a tentar agredir um grande artista como o Jorge Ben Jor, procurando com isso uns minutos de notoriedade, além da bajulação dos idiotas bolsomitos, hoje tão paparicados pela mídia.

  2. Isso é devaneio do Jorgr
    Isso é devaneio do Jorgr Ben.
    Ontem eu vi no Fantastico – o Xow da Vida, da rede Goebbels, que o braziu não é um pais racista, aqui todos os afrodescendentess são felizes.
    Teve um q financiado pelo programa, até virou nobre e ganhou terras na África!!!!

    É fantasticowwww!

  3. em outros

    Em outros site dizem que ele estava assobiando e a banda parou de tocar, e o jorge chamou o cara para o palco e ai sim houve a discução, e troca de ofensas entre as partes.

     

     

  4. Não somos racistas

    Já dizia o sábio Ali Kamel.

    Aquele, que é diretor da Globo.

    A Globo é aquela emissora, que teve que defender suas atrizes e jornalistas de ataques racistas na internet…

  5. … o show tem que continuar…

    … o show tem que continuar…

    ofensas racistas – brutais bestiais dos ancestrais habitus fundiários casa grande & senzala – ainda fazem parte do cotidiano dramático das terras brasilis…

    … da roda de conversa com a camareira/copeira negra do pequeno agradável hotel pousada no guarujá, aqui agora 2016, vem o testemunho cotidiano dissimulado da vida bestial de brasileiros sabe com quem está falando… na temporada das férias escolares:

    … já teve hóspede que se recusou a se servir no café da manhã do hotel porque viu que era preparado na cozinha e montado no bufê por mãos negras.

    … o dono do hotel permite que eu (camareira/copeira negra) vez ou outra de calor traga minha filha pequena para brincar e se refrescar na piscina do hotel: no entanto, teve hóspede pater família com crianças que se recusou a usar a mesma piscina e foi reclamar na gerência.

    … sumiu a carteira do quarto de um hóspede do hotel e ele, prontamente injuriado aos gritos, foi reclamar e acusar, para o dono do hotel, que fora a camareira (negra) que furtara sua carteira na limpeza do quarto… o dono foi até o quarto e fez uma vistoria pente fino: encontrou a carteira com todos seus pertences mocozeada lá no alto e fundos do armário: o hóspede confessou que fora ele mesmo que lá a escondera, mas que, se esquecera da sua atitude suspeita… no check-out, o hóspede racista pediu desculpas à gerência e à camareira (negra) e, num gesto altivo da boa alma superior, quis escorregar uma nota de vinte reais à camareira a título de reparação por danos morais… o dono do hotel e a camareira delicadamente declinaram da caridade cristã casa grande & senzala e se despediram elegantemente do hóspede racista iletrado sem-noção…

    mas, com muito dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender.

    FELIZ ANO VELHO

     

     

  6. O fascismo perdeu a vergonha!

    Ser fascista, racista, intolerante, odioso e agressivo contra quem pensa, age ou se comporta diferentemente tornou-se comportamento corriqueiro de pessoas desequilibradas e antissociais mas que, ultimamente, perderam a vergonha de expor comportamento tão abjeto. 

    Temos de voltar aos anos 30 do século XX quando fascistas desavergonhados apanhavam com boi ladrão em praça pública!

  7. A cena

    Quem a postou há alguns minutos atrás, diz que o cantor fez uma “covardia em nome de uma política vitimista, estúpida e autoritária que se instalou neste país”, em seu comentário de apresentação do vídeo. Vê se logo, pelo discurso, onde prolifera a intolerância racista. Ao buscar no canal do aprendiz de fascista, sedescobre que ele é admirador do picareta parafascista silas malafaia.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=6-eoU_uDhZE%5D

    1. Voce

      viu o video ou voce é cego, o proprio ben jor diz que o cara estava assabiando, ele é chamado ao palco, onde logo no inicio vesse a agressão de ben jor ao puxar o cabelo do rapaz. Não se escuta o que os dois dizem e no final apenas apenas o cantor fica no palco dando sua desculpa pelo ocorrido dizendo que foi ofendido e não temos como saber o que houve com o rapaz.

      Não da para negar que quem foi agressivo foi cantor e percebece que o rapaz não entende nada o que esta acontecendo.

      1. Vi o vídeo.

        Enquanto você fica lendo páginas para atenuar episódios de racismo. Um artista no palco é um homem em seu ofício, é como um professor em sala de aula, um balconista atendendo um cliente, um motorista na direção de um ônibus, um pedreiro assentando tijolos, um enfermeiro medicando um paciente. Atrapalhar propositalmente quem está em serviço, importunar quem está trabalhando é um ato ofensivo. Alguém usar apito ou assobios, para prejudicar o andamento de um show musical, é um ato desrespeitoso e agressivo aos artistas que desempenham; você acha isso… normal. O cantor deixou claro que além disso, ouviu do sujeito xingamentos racistas “aí embaixo”; o sujeito parecia bêbado ou doidão de alguma coisa, estava inconveniente e prejudicava o espetáculo, por isso foi retirado.

  8. E ……………….

    Para mim isto não passa de uma grande armação. SEnão vejamos. Agora, é mais do que nunca comum, os cantores, atores, atrizes que estão em decadência, usarem os chavões, machistas, racistas, facistas, e outros istas, pra se indignarem, e voltarem às páginas dos jornais!

    Não me surpreenderia em nada, se o dito cujo, para arrumar uma graninha, ter feito o que  fêz!

    E aí…………………………. 

    1. “Agora, é mais do que nunca

      “Agora, é mais do que nunca comum, os cantores, atores, atrizes que estão em decadência, usarem os chavões, machistas, racistas, facistas, “

      Wendel, na boa, nessa você pisou na bola. 

      Percebe-se que você não conhece nada da carreira do Jorge Benjor.

      O Jorge Bem, prefiro assim, não está na mídia há muito tempo, aliás, ele nunca foi um cantor de muita mídia, e sempre teve sua vida particular muito preservada. Até hoje sabe-se muito pouca da vida pessoal do artista.

      Mas, mesmo fora da mídia, acontece algo interessante com o Jorge Bem. Os shows do artista bomba, estão sempre lotados, com a galera cantando e dançando as suas músicas.

      E mais, o público é 100% jovem.

      Ano passado a convite do meu filho, ele sabe que gosto do Jorge Bem, fui ver o show na Fundição Progresso, na Lapa, reduto boêmio no RJ.

      Caraca ! Era um fervo só, a turma alegre, cantava e dançava todas as música do cantor.

      Eu quase sessentão, era talvez o mais velho, ou um dos mais velho, assistindo o show.

      Para quem já assistiu os show do Jorge Bem nos anos 70,80,90, e no inicio dos anos 2000, posso te garantir, o que mudou foi apenas o público. A banda do zé pretinho continua arrebentando.

      Para quem gravou sua primeira música em 1965, e seu último grande sucesso de mídia foi a música W BRasil, continuar lotando casas de show até hoje, é algo a ser respeitado.

      Com certeza o Jorge Bem não pode entrar na sua lista de cantor decadente.

       

    2. Está longe da decadência.

      Ainda é um artista muito requisitado, só a velha guarda lhe dá garantia de plateia, mas ele tem público grande em gerações mais jovens, por todo brasil, a juventude predomina em seus shows. É um artista internacional, há cinquenta anos sua “Mas que nada” disputa com Garota de Ipanema, o título de melodia brasileira mais executada no mundo, com incontáveis interpretações e gravações. 

      Jorge Benjor dispensa “armações”, isso é papo de que quer atenuar episódios de intolerância e racismo.

  9. Racismo e Homofobia. Gil (1974) e Simone (1980)

    Dois outros casos, um de racismo (Gil/1974) e homofobia (Simone/1980)

    1974 – Araçatuba (SP) – Gilberto Gil está fazendo um show no precário teatro da Associação cultural Nipo-Brasileira, pelo famoso Circuito Universitário. Chamar o teatro de precário é um elogio, Gil está num banquinho, violão, uma luz solitária de 100 V sobre ele e mais nada. Esqueça mesa de som, iluminação, refletores, amplificadores, etc. Muitos anos depois, esse tipo de show seria conhecido como “acústico”, só que no caso era improvisação mesmo.

    Havia poucas pessoas, metade do pequeno teatro, os janelões laterais estavam abertos por causa do famoso calor de Araçatuba. Um bando de moleques do lado de fora botavam a cabeça na janela e dirigiam os insultos: “negro”, “preto”, “meia-noite”. Ninguém para coibir, ninguém da suposta organização do show. A certa altura, o zen-budista Gilberto Gil perdeu as estribeiras, e passou a devolver os impropérios, ao ponto de dizer, com todas as letras, após interromper o show: “…quem está debaixo da luz aqui sou eu, eu que sou o artista”, e mais os moleques insistiam nos insultos, mais ele revidava.

    O show vai para o intervalo. Duas fileiras na minha frente, alguém assiste aquelas cenas de barbárie profundamente chocado, e decide intervir. É o jornalista e colunista social da Folha da Região Jorge Napoleão Xavier, o Napo, já falecido. [ não era um colunista social frívolo, pelo contrário, era um dos maiores incentivadores e promotores da cultura na cidade, daí o inconformismo]. Ele sobe até o palco, pede para ligar os microfones e começa um discurso com uma frase inesquecível: “Nem só de boi vive o homem”, e descascou para cima da imagem da cidade, de tudo girar em torno do boi, a Praça do Boi, etc, em detrimento da cultura. Na época, logo na entrada da cidade havia uma placa em concreto, mandada fazer pelo Lions ou Rotary, com os seguintes dizeres, que explicavam tudo: “Bem vindo a capital do boi gordo”. Abaixo, em inglês: “Welcome to the fat bull capital”. Essa placa, felizmente demolida, foi motivo de vergonha por muitos anos por uma parte – a que pensava – dos araçatubenses.

    Ano passado, numa madrugada ao pé da churrasqueira, relembrei essa história com meu irmão mais novo, que não tinha ido ao show e não sabia do acontecido. Ele diz: “VC sabe porque que chamaram o Gil de meia-noite? Ora, porque é preto, não é? Nada disso, responde ele, Meia-Noite era um famoso personagem da cidade, homossexual e negro, que circulava pela zona do meretrício, uma espécie de Madame Satã local. Foi por isso que chamaram ele de Meia-Noite.

    Semana Santa de 1980 – Salvador (BA) – A baiana de Salvador Simone entra no palco do Teatro Castro Alves, completamente lotado pela elite branca do circuito Barra-Graça-Vitória, na cidade mais negra do Brasil,  para apresentar o show de divulgação do LP “Pedaços”, lançado em 1979. Simone tira o paletó do terninho branco, seu uniforme na época, pendura num cabide ao lado do microfone, e abre o show com a primeira música do LP, o grande sucesso “Começar de Novo”. Eu e o colega cearense de Pacajus, vindos de Ubatã para passar a semana santa em Salvador, estamos sentados no chão, como vários, bem embaixo do palco, porém no canto. Na parte central do chão embaixo do palco, um bando de nativos começa a provocação. A poucos metros de distância, começam os insultos, absolutamente gratuitos, todos relacionados à condição homossexual de Simone. O insulto mais fraquinho, repetido com insistência, era “sapatão”.

    Simone termina a primeira música, e começa a segunda, “Sob medida”, debaixo de insultos, vindos de uma distância de 3 ou 4 metros. Estavam em bando, todos homens, claro. Na metade da música, Simone se afasta do microfone, retira o terninho do cabide, veste calmamente e sai do palco caminhando lentamente. A banda continua tocando, a primeira impressão é a de que ela deve voltar, e continuam tocando como se nada tivesse acontecido, silêncio total na plateia, sabem a merda que fizeram. Depois de uns 10 minutos intermináveis, a banda finalmente para de tocar, os músicos se retiram. Dali a pouco as luzes se acendem, fim do show.

    O Ceará olhava para a minha cara perplexo, simplesmente não acreditávamos que aquilo estivesse acontecendo. Na saída, descendo as escadas do imponente teatro, escuto uma madame toda emperiquitada dizer para a amiga: “O show não chama “Pedaços”? Então, vimos um pedaço do show”. E caiu na risada, tudo não passou de uma grande diversão.

    Mais tarde, diante de uma cerveja naquele boteco que fica no meio da ladeira que leva até ao Porto da Barra, com uma magnífica visão da Baía de Todos os Santos, o Ceará, ainda inconformado, ruminava: “Sabe, macho, lá no Ceará a gente não faz isso com os artistas não, a gente tem respeito”. 

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=__9IP8lc4hQ%5D

    1. Até onde dá pra generalizar?

      Não sei se esses casos muito pontuais chegam a constituir uma tendência amplamente generalizável. São, sim, manifestações características de ambientes sociais característicos.

      Ou seja, o que eles parecem tornar evidente é o ambiente em que ocorreram. E é claro que existem redutos particularmente duros da boçalidade nacional.

      Posso dizer, sem dúvida, que o interior de São Paulo, com seu autoritarismo visceral e capilarizado, é um desses redutos, porque o conheço intimamente. Outros grotões o acompanham.

      Racismo e homofobia são traços salientes dessa boçalidade intolerante, cevada no contexto de uma sociedade oligárquica, movida pela lógica do privilégio e de uma pretensa “hierarquia natural” como princípio de ordenamento da sociabilidade.

      O que se quer hoje em dia, na pauta de uma certa retórica pós-moderna da reificação dos particularismos, é inflacionar os traços, como se eles é que fossem os determinantes, quando, na verdade, são alocados e determinados por um contexto (que os pós-modernos não querem ver, simplesmente porque eles têm urticária diante de qualquer coisa que insinue ser “estrutural” — ou estruturante).

      O determinante, na história social brasileira, é a lógica do privilégio, e não o racismo ou a homofobia. Esses são traços especificados, e variam de contexto para contexto.

      Outros traços circunstanciais podem ser também eventualmente mobilizados, mas eles só funcionam porque o molde é a lógica do privilégio e, por extensão, da exclusão… e, por extensão, da estigmatização da diferença… diferença diante do padrão ideal dos privilegiados.

      De qualquer maneira, é sempre bom ouvir de novo a Simone legendária dos anos 70. É impressionante, aliás, como ela virou outra bem diferente nos anos 80, amargando uma lamentável decadência artística (acompanhada de um enorme sucesso comercial).

      1. O Homem (ser humano) é intrinsecamente mau

        Essa conversa de que o Homem nasce puro e é transformado pelo meio é conversa pra boi dormir. Teorias filosóficas e sociológicas à parte, o Homem é mau. O que leva pessoas irem a um show com o único propósito de insultar uma pessoa? É monstruoso. 

        1. Nem tanto ao mar insondável…

          Meu questionamento não tem nada a ver com algum argumento a respeito da “natureza humana”. Muito pelo contrário! Esse argumento é ocioso quando o contexto pode ser bem mais que mera abstração.

          O questionamento é de economia do pensamento: qual o limite prudente da generalização, de modo a assegurar a objetividade. Generalizar até o limite abstrato de uma “natureza humana” pode ser apenas uma imprudência estéril e inservível. Isso não quer dizer que algumas regularidades não possam ser encontradas nos limites possíveis dos contextos.

          Apenas isso.

  10. Outra versão

    Quem foi ao Show contou uma história um pouco diferente. Algumas pessoas estavam tocando um apito durante a apresentação e isso incomodou o artista. Ninguém ouviu o xingamento.

    Seria bom apurar melhor o ocorrido.

  11. Uma pessoa me contou que

    Uma pessoa me contou que houve um episódio de racismo explícito no Fleury, quando um homem se negou a ser atendido por uma enfermeira negra. Disse que a moça se recolheu aos prantos e a coordenadora da unidade ainda paparicou o racista, pois “não podem perder clientes”

  12. Ben Jor pediu desculpas.

    Quem foi ao Show sabia que o Jorge Ben estava errado.

    Jorge Ben Jor (veja o texto abaixo que ele me enviou) pede desculpas ao rapaz que ele identificou no sábado passado como o autor de injúrias racistas no Circo Voador. Há tempos Ben Jor vem sendo perseguido, em várias regiões do país, por elementos que, em meio ao show, apitam ou assobiam da plateia. Quando o cantor olha na direção deles, é atingido pelas infâmias do preconceito, seja por mímica ou xingamentos “gestuais” com os lábios. No sábado, após novo episódio de provocação, Jorge perguntou à platéia quem estava assobiando. O público em volta e o próprio rapaz, que apenas assobiava por entusiasmo, acabou levantando a mão e se identificando como o autor, levando o cantor ao infeliz e precipitado engano. Ben Jor localizou o rapaz pelas redes sociais e marcou um encontro, onde se desculpou. Suas palavras emocionadas e corajosas vão a seguir, assim como a foto com Lucas.

    ERRARE HUMANUM EST 
    “Eu vou torcer pela paz
    Pela alegria e pelo amor…”

    A maior benção que um artista pode receber é a ver a propagação natural da filosofia que permeia seu trabalho, sua aplicação mais prática.

    Ter um fã é ter um amigo e multiplicador que atravessa o tempo e a essa contingência que é ser. E Ser é esse desafio de forças.

    Nunca é tarde para mais uma lição, para mais uma surpresa: Por vezes a vida é tão maravilhosa que temos a chance de aprender de um episódio traumático que sim, errar é humano, mas o amor é ainda mais.

    E foi a partir de um engano meu que me chegou a benção do seu perdão, Lucas.

    Abraçar você e sua família, me trouxe a paz que há meses eu vinha perdendo durante os shows a cada episódio de provocação gestual e velada, a cada ofensa sussurrada após longos assobios, sempre do mesmo lado do palco, sempre na mesma canção.

    Sim, você assobiou, mas foi para me trazer de volta pra energia que move minha vida: O amor.

    E é essa força inquebrantável que me fará agora, sob nova perspectiva, encarar cada ato racista como antítese ao que fazemos juntos a cada show, sim, eu e você, sim, o público, meus fãs e meus grandes amigos, meus fiéis escudeiros.

    Salve Simpatia, ou como diria o Lucas,
    “O amor sempre vence”.

    Respeitosa e humildemente,
    Jorge

     

  13. NAO HOUVE RACISMO

    Ridículo é o cara fazer uma matéria sem apurar direito. Não houve racismo, quem esteve lá sabe. Sujeira é o que o Jorge tá fazendo.  E ainda vem um monte de gente que não sabe o que aconteceu dar lição de moral. E ainda dizem que quem defende o cara ( QUE É INOCENTE) está sendo complacente com o racismo. Me perdoe, mas vocês que são estúpidos.

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