Para entender a redução do interesse pelo campo de Libra

É evidente a pressa do governo em deflagrar o processo de concessões. Muitas vezes esses arroubos têm produzido problemas.
 
Mas há um exagero evidente em atribuir o aparente baixo interesse na licitação do campo de Libra – 11 candidatos contra uma expectativa de 40 – ao modelo de exploração ou a suposto intervencionismo estatal.
 
O que existe é um quadro internacional pouco claro. Este foi o verdadeiro motivo da desistência das grandes petroleiros, como antecipou na semana passada o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo, da Firjan (Federaçao das Indústrias do Rio de Janeiro) Bruno Musso em Seminário Brasilianas sobre a Cadeia Produtiva do Petróleo.
 
O investimento na exploração depende da equação custo de produção versus preços internacionais. É o que irá balizar o retorno do investimento.
 
Nos custos, enfrentam-se  reservas a 300 km da costa, demandando  desafios tecnológicos relevantes na logística, aproveitamento de gás etc. Além disso, há uma curva de aprendizado e desenvolvimento tecnológico em curso, que trará redução de custos, mas a um ritmo impossível de prever.
 
Na outra ponta, tem-se o mercado internacional  atualmente imerso em indagações relevantes.
 
O fato novo são os  Estados Unidos, com o movimento matador de extração de óleo de  xisto.  Apenas no último ano a produção de petróleo aumentou em 10%. É uma variável fundamental, cujo ritmo ainda não está definido e que precisa ser acompanhada por todos os grandes players. Se os EUA saírem do mercado internacional, como grande comprador que é, afetará inevitavelmente as cotações de petróleo.
 
Há argumentos de que a China entrará como compradora, de certo modo compensando o afastamento dos EUA e trazendo certa estabilidade aos preços.
 
De qualquer modo, são três variáveis essenciais não definidas:
 
1. A curva de redução de custo da exploração.
 
2. Os efeitos do óleo de xisto sobre as importações norte-americanas.
 
3. O fôlego da China, como importadora de petróleo.
 
 No momento o petróleo spot está cotado a 107 dólares o barril, mas influenciado pela expectativa de guerra com a Síria. Para contratos futuros, de 2020, está abaixo de 80 dólares.
 
Esta é a indeterminação principal, que afastou os grandes players do mercado.
Luis Nassif

59 Comentários

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    1. A guerra

      Exatamente!! O preço de extração de óleo de xisto é muito alto. Os americanos que estão com uma economia em frangalhos estão apostando neste tipo de negócio para dar uma alavancada na indústria local. Se acaso a Arábia Saudita (maior produtor de petróleo e regulador do preço internacional) resolver duplicar sua produção, o preço do barril vai cair bastante. Aí a extração do óleo de xisto passa a ser deficitária na concorrencia com o petroleo importado do Oriente Médio. Esta pressa americana em dar “apoio” à Líbia é pura balela. É uma forma de pressionar a Arabia Saudita com armamentos bem próximos de sua cozinha!

      1. Economia em frangalhos dos

        Economia em frangalhos dos EUA.: em setembro de 2008 o valor da compnhais listadas na Bolsa de Nova York era de US 11,3 trilhões e hoje valem US$15,8 trilhões.

        A General Motors valia US$7,8 bilhões, hoje vale US$51,2 bilhões. O Citigroup valia US$97,8 bilhões, hoje vale US$155,3 bilhões.

        A recuperação de 2008 para 2013 foi impressionante, está em frangalhos ? Está ano vai crescer mais que o Brasil.

        1. Claro que a economia

          Claro que a economia americana está se recuperando. Para qualquer pessoa que entenda um pouco de tecnologia, e do papel que ela desempenha no mundo contemporâneo, é inevitável que os EUA voltem em breve a ser o motor do nundo, pois há mais de um século o país tem sido a fonte da maioria das grandes inovações do mundo, fato que se intensificou após a Segunda Guerra. O Transistor (a mais impactante invenção do século 20), o laser, as telecomunicações por satélite e depois por fibras ópticas, os PCs e seus sucedâneos, a engenharia genética, a maior parte da nanotecnologia, etc.,etc., etc., são obra dos “idiotas” do norte. Há que se lembrar que recursos naturais são em grande parte um conceito cultural. Isso porque a viabilidade econômica do seu uso depende principalmente de tecnologia. A energia originária do xisto quase certamente se tornará competitiva com as de outras fontes, dada a quase inacreditável capacidade que os americanos tem de desenvolver tecnologia. Não se pode descartar a possibiidade de que os americanos e ingleses tenham se retirado de Libra exatamente para retardar o desenvolvimento da tecnologia do presal e colocar o xisto na frente.

          Curiosamente, a recuperação da economia americana é fato positivo para todo o mundo. Mas mas em parte da America Latina e do Oriente Médio isso é visto como negativo.  

        2. Pequena dúvida sobre a capacidade de recuperação dos USA

          Se eles estivessem recuperando mesmo o FED não continuaria a imprimir Dólares como se não houvesse amanhã, não é o caso e não será nos próximos anos, pois o ajuste deflacionário obrigatório para corrigir a economia de lá foi sabotado.

          Neste argumento de números relativos, Dólar inflacionando e os anos correndo, melhor seria se em vêz de 85 Bilhões por mês o FED imprimisse 850 Bilhões, quem sabe o citi não valeria um pouco mais?

        3. Economia para o povo é como

          Economia para o povo é como aqui. Em menos de um ano não poderia comprar ações das empresas do Eike, agora qualquer um que recebe bolsa famíla pode e  fazer o seu pé de meia.

  1. Petroleo

    Dado importante:  A partir que preço por barril de petroleo a extração do xisto americano passa a ser viável? Vejam que isso pode forçar os EUA a manter conflito permanente no oriente medio, para evitar a queda do preço do barril…

    1. Petróleo

      Muito boa a questão dos custos.Um barril no pré-sal fica em torno de 40 dólares, das tar sands

      americanas, se observados os custos de minimização de danos ambientais, algo como um 60

      dólares, nas áreas terrestres do oriente médio, do Iraque e da Líbia, não mais do que 6 dólares.

      Fica claro onde estão as frotas norte-americanas e o forte apoio bélico dos europeus.

      Vamos aos preços, que quase nada tem a ver com os custos. Em torno de 100 dólares, viabilizam

      o pré-sal, em torno de 150 dólares as tar sands, 20 dólares faz a fortuna de qualquer campo

      terrestre nas áreas citadas. Esta é uma das razões da anglo-americanas não investirem num

      país onde é problemática uma campanha bélica, como fazem, a toda hora, no Oriente Médio.

      1. Miriam de araque

        André deste jeito você rouba o título de Miriam de Urubuzeira oficial hehehehe…

        Vai agourar em outras bandas, segundo minhas previsões não vejo os problemas do pré-sal de Libra serem montantes como indicas, muito pelo contrário, tudo parece conspirar para que o Brasil faça barba, cabelo e bigode nesta aqui.

        Ps. O blog está mais civilizado, não pegam mais no pé dos erros crassos de português, deste geito (hehehe) não têm graça.

  2. Americanos e ingleses se foram de Libra
    petro

    Americanos e ingleses se foram de Libra. Vamos perder a chance de que fiquem fora?

    20 de setembro de 2013 | 02:16

    Desculpem os amigos se corro o risco de me repetir, mas é tanto, tanto dinheiro envolvido – e dinheiro tão importante para o Brasil – que acho importante esclarecer o quanto possa, e a quantos possa, sobre tudo o que está acontecendo nesta preparação do leilão de Libra.

    Em primeiro lugar, um acréscimo que só confirma o que disse antes: a Chevron, outra gigante americana, juntou-se à Exxon, a British Petroleum e a British Gás na sua retirada. Americanos e ingleses agiram coordenadamente, numa atitude claramente política.

    Governo americano e petroleiras vivem em tamanho mutualismo que é impensável que esta ação em bloco não tenha o beneplácito – senão a inspiração – dos dirigentes dos EUA.

    Segundo, que todo mundo sabe que há um esqueleto de acordo firmado entre a Petrobras e os chineses para entrarem juntas no leilão como força virtualmente imbatível. Porque os chineses querem “remuneração” em vendas firmes de petróleo bruto ao seu país.

    Então isso seria ruim para o Brasil? Não seria muito melhor refinar o petróleo e vender derivados refinados? Em alguns momentos – e essa é uma tendência mundial pela insuficiência global de parques de refino – sim.

    Mas a questão é que, pelo investimento e prazo de implantação de refinarias, se tudo correr bem,chegaremos a 2020 com uma capacidade de refino de cerca de 3,6 milhoes de barris/dia, apenas o suficiente para suprir o mercado interno de derivados. Mas a produção de petróleo já terá chegado perto de 6 milhões de barris diários, o que produz um excedente de perto de 2 milhões diários de petróleo bruto, que terá de ser exportado em cru.

    Mas não deveríamos, então, investir mais em refinarias? Sim, mas de volta o problema: é caro e demorado fisicamente e o retorno econômico do investimento é lentíssimo, de uma década ou mais. Justamente por isso, no mundo, há um déficit de refinarias e, não por acaso, fazer refinaria não está sequer nos planos das petroleiras estrangeiras para o Brasil.

    Além disso, um refinaria não opera com qualquer tipo de petróleo, ela só pode utilizar óleo com determinada densidade. Antes do pré-sal, 85% do petróleo que hoje produzimos é pesado. O do pré-sal, que vai corresponder ao aumento de produção, é leve.

    A inconveniência do leilão de Libra está no valor do bonus iniciial – de R$ 15 bilhões – que vai obrigar a uma descapitalização lesiva à Petrobras, que só pelos seus 30% obrigatórios na nova lei, terá um desembolso de R$ 4,5 bilhões. Se, como tudo indica, a participação da brasileira for de 60% ou pouco mais que isso, o desembolso será em torno de R$ 9 a 11 bilhões. Dinheiro que sai da sua capacidade de investir  para formarmos o tal – e mau – superavit fiscal.

    Mas, frente à conjunção política que se formou, isso acaba sendo aceitável, se nos garante o controle majoritário do maior campo de petróleo do mundo, hoje.

    Escrevo no início da madrugada, ainda sem ver as manchetes desta sexta.

    Mas já deu para ver com que espanto e indignação a nossa mídia trata a saída de americanos e ingleses do leilão, falando em “fracasso” e “esvaziamento”.

    E pergunto aos setores nacionalistas que ainda advogam o adiamento do leilão: não era isso o que o país desejava, sobretudo depois da revelação da espionagem americana sobre a Petrobras?

    Vamos perder, por puerilidade, a oportunidade histórica de controlar hegemonicamente o maior campo de petróleo deste país e, hoje, do mundo? Tudo dentro da lei, das regras por ela lixada, com tal solidez que balizará o desenvolvimento exploratório do enorme tesouro do pré-sal ainda por ser descoberto ou delimitado?

    A resposta a isso só pode ser um não!

    Por: Fernando Brito

     

    1. Telefonema da Dilma para o Obama

      Dilma deve falado o seguinte: olha Obama, como vcs espionaram a Petrobras eu não vou mais fazer a visita. Se vc quiser q eu vá, tira suas petroleiras do Leilão de Libra q irei numa outra data. Simples assim…hehehe

    2. licitação do pré-sal

      A petroleira que mais conhece o petróleo do pré-sal nas águas ultraprofundas do Brasil é a Petrobras. A Petrobras produz mais de 300mil bpd nos campos de Lula, Saipnhoa e  Parque das Baleias, e está maturando estas experiências já a alguns anos. Nunca foi desconhecida a preferência das antigas majors pelas áreas concedidas em relação às licitações por partilha. As Asiáticas entretanto que ocupam hoje a liderança de mercado estão carentes de fornecimentos estáveis. Existe no horizonte algumas incertezas que trazem impacto negativo a licitação de Libra: aumento da produção interna nos EUA, instabilidade política no Oriente Médio e duração da crise econômica nos principais consumidores EUA e Europa. Não é de se estranhar em nada a redução de possiveis interessados na licitação de Libra. A exclusão de companhias americanas e inglesas podem realmente trazer a preocupação de um comportamento coordenado, mas não é o fim do mundo que vai chegar no dia 22 de outubro. Com o sucesso deste leilão o Brasil terá mais recursos para atender suas maiores carências.

       

  3. Libra: começou o jogo bruto, preparem-se
    war

    Libra: começou o jogo bruto, preparem-se

    19 de setembro de 2013 | 18:47

    A partir de hoje, a pressão pelo adiamento do leilão de Libra vai subir, e muito.

    Os jornais vão começar a falar em “fracasso anunciado” com a saída das empresas americanas (e assemelhadas) da disputa.

    As três, é claro, não saíram juntinhas por acaso.

    Houve conversa com seus “bons amigos” da Secretaria de Estado americana.

    Recordem que é “war for oil”, muito mais do que esse “came out, guys!”

    Saíram juntas porque isso foi combinado.

    Resta a Chevron, sobre a qual não se sabe muito e ainda está “pendurada” por um campo operado diretamente – Frade – justamente o que vazou e a deixou “bem na fita” por aqui.

    Talvez entre para fazer fachada. Os R$ 2 milhões da inscrição, para ela, são troco.

    A jogada é colocar pressão política sobre o “fracasso anunciado” do leilão.

    Fracasso só para eles, que sabiam que iam perder, para a Petrobras, com o reforço dos chineses e de mais duas ou três petroleiras, com ela no leme do navio.

    Também não é fracasso para o Brasil.

    Explico:

    O lance de R$ 15 bilhões é fixo, não varia.

    O que varia é a parcela de petróleo oferecida ao Governo, que é o dono da Petrobras.

    Que, por sua vez, está pronta a dar a parcela máxima que não comprometa a viabilidade econômica da exploração.

    Os chineses também não estão de olho no lucro fácil, querem é o fornecimento seguro.

    Topam.

    Galp, Repsol e Statoil dizem: ôba, os “miricano” estão fora, que bom pra nós.

    Índia e Japão, “amigos de 2ª classe” dos americanos, talvez não lhes tenham tanta solidariedade assim.

    O jogo é esse, meus amigos, é geopolítica de poder mundial, não uns pocinhos que não fazem cócegas nas gigantes do petróleo. Até porque todo mundo – muito mais os espiões americanos – sabem que há mais, muito mais por ali e em outras partes.

    Quem botar o pezinho nessa, está dentro. Quem não botar, vai ter de esperar uma sonhada “retucanização” do país.

    Abram o olho, meus sinceros amigos que – como eu próprio – desejam que todo o petróleo brasileiro seja do Brasil. Vamos deixar de ser um “produtor interno” e entrar na briga de cachorro grande.

    Vamos perder os nossos complexos de vira-latas e saber que temos um país e uma petroleira que é capaz de liderar, defender e desenvolver a exploração do pré-sal.

    E lembrar que o ótimo, muito frequentemente, é o inimigo do bom.

    E, portanto, às vezes, um aliado do mal.

     

    Por: Fernando Brito

     

  4. Nassif,
    Minha conta, que

    Nassif,

    Minha conta, que estava bloqueada, finalmente está desbloqueada.

    Mas todos os meus comentários nesses últimos 5 ou 6 anos desapareceram…

    É possível recuperá-los, ou já era???

  5. Redução do interesse pelo campo de Libra. Será?

    Jornalistas da grande mídia revelam-se analfabetos econômicos ou oposicionistas às medidas do Estado para garantir nossa soberania. Dão notícias e fazem interpretações às avessas, afim demonizar  aos olhos da população o grande projeto do governo quanto as garantias das reservas pelo sistema de partilha, exploração e redistribuição, know-how tecnológico e comercialização. Tem sido uma aberração ao mínimo nacionalismo que um cidadão deva perseverar em seus quesitos de ética e moralidade ante seu povo. São no mínimo entreguista, salvo algumas excessões.

    O chamado “desinteresse” vai além dessa análise “simplista” da mídia. É uma jogada internacional, principalmente os EUA na tentativa de reverter o processo em benefício próprio – chatagem internacional. Se talvez o governo estivesse hoje nas mãos do tucanato, todas nossas revervas já estariam nas mãos dos americanos…

  6. Campo de Libra

    Jornalistas da grande mídia revelam-se analfabetos econômicos ou oposicionistas às medidas do Estado para garantir nossa soberania. Dão notícias e fazem interpretações às avessas, afim demonizar  aos olhos da população o grande projeto do governo quanto as garantias das reservas pelo sistema de partilha, exploração e redistribuição, know-how tecnológico e comercialização. Tem sido uma aberração ao mínimo nacionalismo que um cidadão deva perseverar em seus quesitos de ética e moralidade ante seu povo. São no mínimo entreguista, salvo algumas excessões.

    O chamado “desinteresse” vai além dessa análise “simplista” da mídia. É uma jogada internacional, principalmente os EUA na tentativa de reverter o processo em benefício próprio – chatagem internacional. Se talvez o governo estivesse hoje nas mãos do tucanato, todas nossas revervas já estariam nas mãos dos americanos…

  7. E a questão dos leilões?

     Libra é um dos maiores, se não o maior, campo de pré-sal. A Petrobrás terá assegurada 30% de participação, o restante será de consórcios participantes. Mas se, por exemplo, a estatal chinesa abocanhar os 60% como fica a situação? Em volta do pré-sal também conta o desenvolvimento de toda a indústria de tecnologia, equipamentos, navios. Caso a China obtenha 60% do campo, com certeza a indústria da logisitca, eqptos e estaleiros, será chinesa. O custo da fabricação de petroleiros na China é bem menor do que no Brasil e aí os estaleiros aqui irão pra cucuia. Há uma outra questão, a Petrobrás sozinha não tem recursos para explorar exclusivamente Libra, é o que dizem os analistas. Outra questão é o fator tempo, até quando o petróleo será necessário visto que, novas alternativas de energia são cada vez mais desenvolvidas e descobertas. É uma sinuca de bico! Eu sou contra os leilões e vejo que o governo Dilma deveria, nesse caso romper ou pelo menos endurecer mais com o modelo neoliberal, que cá entre nós, ainda não foi enfrentado como deveria

    1. BOA ANALISE JOÃO, E ACREDITO

      BOA ANALISE JOÃO, E ACREDITO QUE  DEVERIA – SE CHAMAR A SOCIEDADE E ESCLARECER, POIS ESTÃO SAIDO CONVERSAS ATRAVESSADAS, FALANDO QUE ESTÃO PRIVATIZANDO,ETC… E DO JEITO COMO VOCÊ ANALISOU E EXPÔS É COMO SE A GENTE ENTREGASSEM PARA A CHINA ,EU TAMBÉM SOU CONTRA QUALQUER FORMA DE TERCEIRIZAÇÃO, EXPLORAÇÃO, PÓREM COMO VOCÊ SABE TUDO QUE PODE SER ENTRE ASPAS SER MELHORIAS,NO BRASIL ISSO É DISTORCIDO. CONCORDO PLENAMENTE QUE DEVEMOS DISTANCIAR MAIS DESSE RANSO NEOLIBERAL OU ROMPER DE VEZ  COM ELE, MAIS TENHO CONCIENCIA QUE ISSO POR ENQUANTO É IMPOSSIVEL.

      UM ABRAÇO!

      CÉLIA

  8. Vai ser divrtido ver o

    Vai ser divrtido ver o desfile de TEORIAS CONSPIRATIVAS que tem uma grande legião de admiradores aqui no blog.

    Verdades simples:

    1.Sairam algumas majors, outras não, como a Royal Dutch Shell.

    2.Cada empresa faz sua equação em determinado momento, que depende de seu plno de negocios.

    3.Cada uma avalia o risco de uma forma, inclusive o risco politico.

    4.Atitudes e ambiente de negocios afetam o interesse. A Chevron foi aqui apedrejada por um vazamento de 3.000 barris, ameaçaram de prisãos seus executivos, a Petrobras dois meses depois vazou muito mais e nem se tocou no assunto. A Chevron todavia é muito bem recebida na Venezuela, onde é a 2ª empresa exploradora, depois da PDVSA.

    5.O nivel de insegurança juridica no Brasil aumentou em relação a cinco anos atras, é a percepção geral, isso afeta os calculos de risco.

    6.Chineses são considerados o ultimo quebra galho, o estilo chinês de negocios em projetos de engenharia tem um rosario de problemas na Africa, a Sinopec tinha ganho o contrato do Gasene aqui no Brasil e o contrato teve que ser cancelado pela Petrobras, tal o volume de problemas. Chineses no pre-sal vai ser o maior pesadelo que alguem pode comprar mas para a esquerda brasileira serão sempre maravilhosos, em nome da nostalgia de Mao.

    1. Há negócios e negócios.

      André, depois me passa em off o endereço para que eu possa comprar um bola de cristal = a sua.

      Por outro lado, bem vindo ao clube dos adivinhos do blog.

    2. Mais duas pérolas do AA…

       

      Só para registrar…

      Mais duas pérolas do AA…

      O AA é um sujeito que disse, entre várias outras pérolas:

      22) Que “A Chevron foi aqui apedrejada por um vazamento de 3.000 barris, ameaçaram de prisãos seus executivos, a Petrobras dois meses depois vazou muito mais e nem se tocou no assunto”, quando na verdade o vazamento da Chevron, só em Novembro de 2011, foi de cerca 3.700 barris com uma produção diária no Brasil de cerca de 80.000 barris, enquanto os vazamentos da Petrobrás em todo o ano de 2011 foram de cerca de 1.400 barris, para uma produção 30 vezes maior de 2.600.000 barris por dia.

      agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-13/chevron-vai-pagar-r-95-milhoes-para-compensar-danos-ambientais-de-vazamentos-no-campo-de-frade

      http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/09/chevron-assina-tac-com-mpf-apos-vazamentos-de-petroleo-no-rj.html

      http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/07/chevron-poderia-ter-evitado-vazamento-diz-relatorio-da-anp.html

      http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/03/17/vazamentos-resposta-ao-jornal-o-globo/

       

      21) Que “Vai ser divrtido ver o desfile de TEORIAS CONSPIRATIVAS que tem uma grande legião de admiradores aqui no blog”, depois de todas as revelações de espionagem patrocinadas pelo governo dos EUA, através de sua NSA, bisbilhotando inclusive a Petrobrás e a própria Dilma.

       

      20) Que “Não foi a receita neoliberal que levou a Europa à crise financeira e sim o seu oposto, excesso de gastos publicos de alguns paises. Os mais neoliberais paises da Europa são exatamente os que estão em melhor situação, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suecia, Finlandia, Polonia, Noruega.”  Citando a resposta do Corinthiano:

      Dinamarca, Suécia e Noruega neoliberais?? Justamente os países que nem adotaram o euro… onde se paga de 50% a 70% de impostos na fonte, onde praticamente inexistem escolas ou hospitais da iniciativa privada… Esse Andre Araujo pensa que todo mundo aqui nasceu ontem.

       

      19) Que “Desde a independencia em 1898 até o regime castrista, Cuba tinha a maior renda per capital da America Latina…”  Citando a resposta do Almeida:

      De onde você retirou esse absurdo? Com a internet, “chutes” não colam mais, os desmentidos rolam em tempo real. Em 1960, a renda per capita de Cuba era menor do que a brasileira; era bastante inferior a países, como a Venezuela, Argentina, Chile, Uruguai, México, Porto Rico e mais outros; não figurava sequer, entre os quinze países de maiores rendas per capita na América Latina.

      O dados de renda per capita, PIB e população dos países ao longo da história podem ser obtidos, nos arquivos do professor Angus Maddison. A planilha com os dados pode ser baixada aqui.

       

      18) Que “O que eles iriam fazer? Suspender o embargo da ONU?” e também que “Há uma resolução que impõe o embargo a partir de 1º de julho de 2012, portanto há um embargo legal, ainda não em vigor.”, sendo que o que existe até o momento é o embargo dos EUA, que também será adotado pela UE e alguns outros países, mas não um embargo da ONU…

       

       

      http://www.portugues.rfi.fr/europa/20120123-uniao-europeia-adota-novas-sancoes-contra-o-ira

      http://blogs.estadao.com.br/jt-radar/ira-ameaca-cortar-petroleo-antes-do-embargo-da-ue/

       

      http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201201122247_RTR_SPE80B0CN

       

      17) Que “O artigo tem muita retorica e nenhuma realidade. O Irã é um exportador médio de petroleo, produz 4,2 milhões de barris, consome internamente 1,8 milhões e exporta 2,4 milhões de barris/dia. Seus principais mercados são: China, 16,2%, India 12,6%, Japão 9,9%, Coreia do Sul 5,7% e Italia 5,3%. A Italia importa  cerca de 125 mil barris/dia do Irã. É só isso.  Não tem outro cliente europeu.”, sendo que o Irã exporta 450 mil barris diários para a Europa, dos quais 180 mil vão para a Itália, 160 mil para a Espanha e 100 mil para a Grécia.

       

      http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/01/23/paises-da-uniao-europeia-chegam-a-acordo-para-vetar-importacoes-de-petroleo-iraniano.htm

       

      e

       

      http://mobile.bloomberg.com/news/2012-01-25/iran-embargo-may-speed-europe-refinery-closures-after-petroplus-failure?category=%2Fnews%2Fuk-ireland%2F

       

      16) Que “Pode retirar a qualquer momento”, sobre a possibilidade de se retirar assinaturas após o requerimento de CPI ter sido protocolado, sendo que, segundo o artigo 102, § 4º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, NÃO É POSSÍVEL inserir ou retirar qualquer assinatura depois de protocolado o pedido na mesa diretora.

       

      http://www.camara.gov.br/internet/legislacao/regimento_interno/RIpdf/RegInterno.pdf

       

      Confiram também a seguinte decisão da MESA

       

      http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_imp;jsessionid=1AA36A16380A8B2D8F5C29FD5FB7F24E.node2?idProposicao=511299&ord=1&tp=completa

       

      15) Que “As duas comadres esqueceram de relatar que no meu livro MARXISTAS NO PODER, pag.98, editado em 1995, portanto há 16 anos, está dito que o PT acabaria se aliando ao PSDB”, sendo que, nas eleições presidenciais de 1998, 2002, 2006 e 2010, o PT e o PSDB se consolidaram como os principais partidos adversários no Brasil.  

       

      14) Que “Talvez porque naquela epoca os personagens estavam no Governo ou tinham mandatos, os fatos estavam no tempo presente,  os personagens deste livro do Amaury não tem mandato e não estão no Governo, os fatos são passados há bem mais de dez anos”, como se um dos personagens centrais do livro, Serra, não tivesse acabado de sair da sua segunda eleição presidencial e ainda fizesse parte da vida política nacional, sempre com os mesmos modus operandi.

       

      13) Que “Para a Russia o Irã troca oelo cru por gasolina porque tiveram a capacidade de destruir a outrora maior refinaria de petroleo do mundo, na ilha de Abadan”, sendo que, na verdade, a refinaria de Abadan foi destruida pelo Iraque durante a guerra Irã-Iraque.

       

      (http://en.wikipedia.org/wiki/Abadan_Refinery)

       

      12) Que “Jim O´Neil está para Joseph Nye assim como o copeiro do Palacio da Alvorada está para a Dilma. O Neil não é nada, é um economista de banco”, sendo que o Jim O´Neil é, desde 2010, simplesmente o Chairman do Goldman Sachs Asset Management, o fundo do maior banco de investimentos do mundo…

       

      (http://en.wikipedia.org/wiki/Jim_O'Neill_(economist)http://www2.goldmansachs.com/)

       

      11) Que, sobre a Chevron, “De fato não tem tcnologia nenhuma, porisso, sendo a unica concessionaria do petroleo da Arabia Saudita”, como se perfurar no deserto comprovasse ter alta tecnologia.

       

      10) Que “Castells é um palestrante profissional sobre midias, não entende nada de economia ou de geopolitica economica, pegou um tema da moda para chutar, tem a profundidade de uma massa fina de pizza.” e, logo depois, pressionado pela sua evidente falta de conhecimento econômico disse “Nada a ver. Não há charlatanismo em questões de OPINIÃO. Eu dou a minha opinião e voce dá a sua.  Ninguem está enganando ninguem.”

       

      9) Que “Bem feito para a Chevron, assim aprendem que o Brasil daqui para a frente é só para chineses”, como se não existisse a Petrobrás.

       

      8) Que “A Petrobras não constroi plataformas e nem as compra. Aluga, faz leasing. é o sistema do mercado”, sendo que em 2008, apenas 10% das plataformas da petrobrás eram arrendadas, o resto era de plataformas compradas pela Petrobrás…

       

      (http://www.leasingabel.org.br/site/Site/php/conteudo.php?CodMateria=1)

       

      7) Que, sobre as empresas privatizadas por Menen, “os Kirchners inteligentemente mantiveram todas as privatizadas”,  sendo que a Previdência da Argentina, a Aerolineas, a maior empresa de aviação, e a transmissão de futebol foram todas estatizadas recentemente.

       

      (http://economia.uol.com.br/ultnot/2008/10/21/ult29u63985.jhtm)

       

      (http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u424778.shtml)

       

      (http://noticias.bol.uol.com.br/esporte/2011/02/25/argentina-aumenta-programa-de-estatizacao-do-futebol-na-tv.jhtm)

       

      6) Que, sobre a economia da Argentina, “Menem conseguiu devolver o crescimento e uma relativa organização à essa economia, depois afundou por outros motivos”

       

      5) Que “A Veja dos Eua é TIME, o que é essa Fox Nation?”

       

      4) Que agora o Ministério da Defesa não tem mais nada a ver com a aviação civil, esquecendo-se que o controle aéreo ainda é feito pelos militares.

       

      3) Que o debate sobre a atitude do Aécio era bobagem, como se fosse sobre o direito de beber, e não sobre o dever em ser responsável no trânsito.

       

      2) Que não houve golpe em Honduras (até mesmo a Hilary tendo reconhecido que houve).

       

      1) Que o BNDES está tendo um desempenho com o PT muito pior do que com o PSDB.

       

      Evolução do lucro líquido do BNDES

       

      R$ milhões

       

      Grafico com evolução do desempenho operacional do BNDES

       

      Evolução do desembolso do BNDES

       

      R$ bilhões
      Grafico com evolução do desempenho operacional do BNDES

      1. Foi do Script

        Foi CTRL-C do script do call-center onde esse troll profissional trabalha. Se é que se pode chamar uma atividade tão aviltante de trabalho.

    1. É o obvio, xingam os

      É o obvio, xingam os americanos dia e noite, ameaçaram prender os executivos da Chevron, retiveram os passaportes deles, o vazamento foi MINIMO, a Petrobras vazou muito mais dois meses depois, para multar a Chevron em bilhões entraram na corrida agencias ambientais municipais, estaduais e municipais, todo mundo quis achacar,

      a Chevron acabou fazendo um acordo para encerrar a questão por um alto valor (acho que 300 milhões), querem o que agora? Francamente, espera o chinês poluir e vão cabrar multa ambiental deles, vai ser de morrer de rir, vão mandar uma bandeja de pastel para o IBAMA.

  9. jornal nacional e seus comentaristas (interesses inconfessáveis)

    Se for preciso parceria que venham os chineses, é melhor tê~los, nos prevenir contra  

    possíveis arroubos da QUARTA FROTA NOREAMERICANA..

    O jornalnacional da TV GLOBO chamou os comentaristas de sempre David Zimbert.. e AdranoPires, no dia que uum desses disser algo a favor do povo brasileiro desconfiem!!!

     

    1. A IV Frota fica na Florida, é

      A IV Frota fica na Florida, é uma coletanea de navios antigos de patrulha, não tem um unico submarino ou parta-aviões.

      Os chineses são os sucateiros do capitalismo mundial, na China não existe conceito de dano ambiental, eles nem sabem o que é isso, cobrar uma multa

      ambiental de chines vai ser muito engraçado. A BP causou dano ambiental no Golfo do Mexico, pagou Á VISTA US$25 bilhões para um fundo de indenizações para

      os danos que ainda nem foram mensurados.

      1. André, você se faz de tolo

        André, você se faz de tolo sem se-lo. PAGOU À VISTA  perante o poder judiciário dos EUA, duvido que por aqui houvesse pagamento desta monta para dano correspondente. Vide multa da Chevron!

        Você deveria estar mais feliz pois a Shell está no páreo ainda, embora os chineses estejam correndo com mais cavalos …

  10. Um País com um sentimento

    Um País com um sentimento democrático aflorado e pujante É UM LOCAL PERIGOSO PARA AS GRANDES PETROLÍFERAS.

    ESSAS EMPRESAS FIZERAM FORTUNA  COM A CUMPLICIDADE AOS DITADORES E COM A PAUPERIZAÇÃO DOS POVOS ONDE EXPLORAM ( VALENDO AQUÍ  OS DOIS SENTIDOS DO TERMO EXPLORAR).

  11. Claro que a economia

    Claro que a economia americana está se recuperando. Para qualquer pessoa que entenda um pouco de tecnologia, e do papel que ela desempenha no mundo contemporâneo, é inevitável que os EUA voltem em breve a ser o motor do nundo, pois há mais de um século o país tem sido a fonte da maioria das grandes inovações do mundo, fato que se intensificou após a Segunda Guerra. O Transistor (a mais impactante invenção do século 20), o laser, as telecomunicações por satélite e depois por fibras ópticas, os PCs e seus sucedâneos, a engenharia genética, a maior parte da nanotecnologia, etc.,etc., etc., são obra dos “idiotas” do norte. Há que se lembrar que recursos naturais são em grande parte um conceito cultural. Isso porque a viabilidade econômica do seu uso depende principalmente de tecnologia. A energia originária do xisto quase certamente se tornará competitiva com as de outras fontes, dada a quase inacreditável capacidade que os americanos tem de desenvolver tecnologia. Não se pode descartar a possibiidade de que os americanos e ingleses tenham se retirado de Libra exatamente para retardar o desenvolvimento da tecnologia do presal e colocar o xisto na frente.

    Curiosamente, a recuperação da economia americana é fato positivo para todo o mundo. Mas mas em parte da America Latina e do Oriente Médio isso é visto como negativo. 

  12. Pode ser, Nassif, mas existe

    Pode ser, Nassif, mas existe um detalhe: se os custos de produção estão elevados e o preço do petróleo está em queda, por outro lado, os EUA ainda não têm produção que compense compras internacionais. Além disso, o custo de produção no Brasil está elevado, mas poderia ser menor dados os riscos que o país apresenta. A questão é de confiança.

  13. Cagões do mundo

    A ciência da economia precisa se atualizar!

    1 – Onde quer que entre, a produção passa por uma máquina on line que o capitalismo americano faz uso para apropriação de todas as aplicações das passividades que irão aparecer, em larga escala, corporizadas como meio de alavancagem do capital especulativo. 

    2 – A origem da privatização = passividades das atividades do trabalho, as quais surgem, com a redação das atitudes passivas do governo federal, em relação ao valor das finalidades de oposição às tecnologias de dimensões da riqueza pública. 

    Por que o Estado Nacional não tem essa relação possível de mostrar-se como força social?

  14. E o Azenha como fica?
    E agora

    E o Azenha como fica?

    E agora Azenha?

    Cuidado com sua credibilidade….

     

    Tenho que dizer isso aqui porque lá este tipo de comentário nunca é liberado.

  15. Sem cacife, inglêses dizem que as uvas estão verdes rsrsrsrsrsrs

    Libra: começou o jogo bruto, preparem-se

    19 de setembro de 2013 | 18:47

    A partir de hoje, a pressão pelo adiamento do leilão de Libra vai subir,
    e muito.

    Os jornais vão começar a falar em “fracasso anunciado” com a saída das
    empresas americanas (e assemelhadas) da disputa.

    As três, é claro, não saíram juntinhas por acaso.

    Houve conversa com seus “bons amigos” da Secretaria de Estado americana.

    Recordem que é “war for oil”, muito mais do que esse “came out, guys!”

    Saíram juntas porque isso foi combinado.

    Resta a Chevron, sobre a qual não se sabe muito e ainda está “pendurada”
    por um campo operado diretamente – Frade – justamente o que vazou e a
    deixou “bem na fita” por aqui.

    Talvez entre para fazer fachada. Os R$ 2 milhões da inscrição, para ela,
    são troco.

    A jogada é colocar pressão política sobre o “fracasso anunciado” do leilão.

    Fracasso só para eles, que sabiam que iam perder, para a Petrobras, com
    o reforço dos chineses e de mais duas ou três petroleiras, com ela no
    leme do navio.

    Também não é fracasso para o Brasil.

    Explico:

    O lance de R$ 15 bilhões é fixo, não varia.

    O que varia é a parcela de petróleo oferecida ao Governo, que é o dono
    da Petrobras.

    Que, por sua vez, está pronta a dar a parcela máxima que não comprometa
    a viabilidade econômica da exploração.

    Os chineses também não estão de olho no lucro fácil, querem é o
    fornecimento seguro.

    Topam.

    Galp, Repsol e Statoil dizem: ôba, os “miricano” estão fora, que bom pra
    nós.

    Índia e Japão, “amigos de 2ª classe” dos americanos, talvez não lhes
    tenham tanta solidariedade assim.

    O jogo é esse, meus amigos, é geopolítica de poder mundial, não uns
    pocinhos que não fazem cócegas nas gigantes do petróleo. Até porque todo
    mundo – muito mais os espiões americanos – sabem que há mais, muito mais
    por ali e em outras partes.

    Quem botar o pezinho nessa, está dentro. Quem não botar, vai ter de
    esperar uma sonhada “retucanização” do país.

    Abram o olho, meus sinceros amigos que – como eu próprio – desejam que
    todo o petróleo brasileiro seja do Brasil. Vamos deixar de ser um
    “produtor interno” e entrar na briga de cachorro grande.

    Vamos perder os nossos complexos de vira-latas e saber que temos um país
    e uma petroleira que é capaz de liderar, defender e desenvolver a
    exploração do pré-sal.

    E lembrar que o ótimo, muito frequentemente, é o inimigo do bom.

    E, portanto, às vezes, um aliado do mal.

    /Por: Fernando Brito

  16. O RISCO É ELEVADO !!!!!

    Dinheiro não tem pátria, e vai para onde pode tiver chance de retornar maior.

    Este modelo de concessão é muito arriscado ao investidor. Requer investimentos bilionários, apoiados em estudos técnicos realizados pela Petrobrás. Já deu errado com a OGX, e pode voltar a ocorrer. Investir baseado em parecer de terceiros é para aventureiros, seja qual for sua área de atuação. 

    Quem não é do ramo, parte do pressuposto que esse leilão oferece blocos com risco ZERO. E isto está longe de ser verdade. A falta de produtividade dos poços da OGX está aí para mostrar isso. 

    Somente alguns bancos no mundo são suficientemente loucos (ou politicamente orientados) para disponibilizar verba para investimento nessas condições. Alguns deles: Banco do Brasil e BNDES. 

     

    Trocando em miúdos: a avaliação dos blocos não é confiável a ponto de justificar essa magnitude de investimentos. É como comprar um carro por foto. O carro pode até existir, mas se ele funciona, é outra conversa….

    1. Caro Geólogo

      Caro Geólogo.

      Em Libra o risco exploratório é zero mesmo. O campo já está descoberto, falta delimitar. O governo ainda está devendo uma explicação porque não o entrega para partilha só com a Petrobras, sem exigir bônus. A Graça Foster garantiu ontem que a estatal tem condições de tocá-lo sozinha, só não tem 15 bi em caixa para bancar o bônus.

      Acredito que você não deve atuar na área do petróleo pois não desconheceria que uma empresa petrolífera não entra num leilão exploratório (ou delimitatório, como o de Libra) baseada em “parecer de terceiros”. O que cada empresa vai oferecer no leilão será baseado em suas próprias avaliações, e não nas da Petrobras das quais elas nem tem acesso (só o Obama).

      A ANP disponibilizou um conjunto de dados e a partir deles cada empresa faz suas interpretações e avaliações. São levantamentos sísmicos, gravimétricos, magnetométricos, todo o acervo dos dados dos poços (perfis, amostragens, testes, testemunhagens,…) do bloco e circunvizinhanças, estudos geológicos e geoquímicos, realizados por universidades e prestadoras de serviço. http://www.brasil-rounds.gov.br/round_p1/portugues_p1/pacote_dados.asp

      Quanto à OGX, não sei detalhes, mas não conheço outro caso de uma empresa montar um caríssimo sistema de produção offshore sem ter segurança de como vai ser a performance de produção dos poços. É muita incompetência e/ou irresponsabilidade.

  17. Huehuehue… maurobrasil

    Não resisti. Dobrei de rir com o maurobrasil… a tabela é um anexo do departamento de defesa americano elaborado em 1960. A renda per capita de Cuba, em 1958, só foi inferior a uruguaia e a venezuelana (a maior da América Latina na época). Onde o professor holandês realizou a arqueologia estatística? Qual foi o deflator de moeda que ele utilizou?

    Cinco maiores rendas per capita em 1958, na América Latina:

    Venezuela: US$ 1,017.00

    Uruguai: US$ 559.00

    Cuba: US$ 397.00

    Chile: US$ 389.00

    México: US$ 282.00

    ASD / ISA – Assistant Secretary of Defense – International Security Affairs – Latin America and United States Military Assistance – 20/06/1960 – Tabela III, página 264.

    Não creio que utilizassem dados incorretos em relatórios sobre assuntos de interesse da segurança nacional americana.

    Quantos aos demais indicadores sociais como analfabetismo, desnutrição, mortalidade infantil, etc. o quê você me diz da situação anterior a ditaduta Castro comparando Cuba com os demais países latino-americanos?

     

     

     

  18. Quem não entrou

    Vi notícia sobre o assunto em jornal impresso, de Londrina, dizendo que entraram as petrolíferas estatais que estão procurando garantir fornecimento, e que as grandes que exploram para lucrar na comercialização ficaram de fora.

    É consistente com as colocações do Nassif.

    Sorte da China.

     

  19. Mega-Petroleiras e o campo de Libra

    Nassif: acabo de ler em alguns sites que a razão da não participação das mega-petroleiras no leilão se deve primordialmente ao fato de que o governo do México tirou da Pelmex o monopólio de exploração do pre-sal no Golfo, área próxima aos Estados Unidos e onde se calcula há reserbvas muito próximas às brasileiras. Seria por logística e economia, a razão básica da fuga dessas empresas. Elas preferem gastar menos perto de casa que muito, longe. Se não é verdsade, soa como tal…

  20. Extrair petróleo do Pré-Sal é

    Extrair petróleo do Pré-Sal é caro. Mais que o óleo de xisto. E a tendência é o custo desse último baixar.

    Corre-se o risco de o pré-sal virar lenda, como o biodiesel da mamona (lembram?).

  21. Segundo executivos do setor

    Segundo executivos do setor ouvidos pela Folha, a ausência das norte-americanas ExxonMobil e Chevron e das britânicas BP e BG reforça a tese de que o leilão, marcado para o dia 21 de outubro, despertou muito mais interesse em estatais que visam assegurar reservas, e não em empresas que querem lucrar com a venda de petróleo.

    Na lista final, seis são estatais –duas da China. Outra chinesa está associada à espanhola Repsol e, na Petrogal, à portuguesa Galp. Entre as grandes privadas, só figuram Shell (Reino Unido-Holanda) e Total (França).

    …………………………………………………………………………………………………………

    No campo regulatório, a incerteza maior é em relação à entrega do óleo à nova estatal do pré-sal (a PPSA), que vai cuidar de todos os contratos de partilha de produção, definindo o que pode ser abatido como custo operacional do óleo e ser entregue a ela.

    ……………………………………………………………………………………………………………

    Para David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da ANP, o pré-sal perdeu atratividade por outros motivos, como o menor grau de dependência de países como os EUA –que descobriram grande reservas de gás de xisto e serão autossuficientes em poucos anos. “O petróleo já não é tão estratégico com o era há dez anos.”

     

  22. A lei é ruim!

    O contrato da partilha prevê que:

    1.1      O Comitê Operacional, instância administrativa e decisória do Consórcio, será formado por representantes da Gestora, do Operador e dos demais Consorciados.

    1.1.1     O Comitê Operacional será presidido pelo representante da Gestora.

    (obs. a gestora é a PPSA e a operadora é a Petrobras)

    1.16      Cada Consorciado terá direito a 1 (um) voto, exercido pelo seu representante, no Comitê Operacional.

    1.17      O voto do representante da Gestora terá peso de 50% da decisão, sendo os 50% restantes dividido entre os demais presentes na reunião, na proporção da participação de cada sociedade empresária adimplente presente no Consórcio.

    (ou seja, se a Petrobras entrar com o percentual mínimo de 30%, o governo terá 80% no CO e os consorciados restantes apenas 20%. Na hora de pagar as contas, no entanto, tem de comparecer com 70% pois a PPSA nao entra na partilha dos custos).

    Não são muitas as empresas que estão dispostas a desembolsar quantias vultuosas sem terem praticamente nenhum poder de decisão. Como explicar para seus acionistas que vão ter que comprar plataformas mais caras para incentivarem a indústria naval brasileira. Ou que não vão cumprir o programa de paradas de manutenção destas caríssimas plataformas porque é ano de eleição e o presidente-candidato precisa anunciar a autosuficiência ao país?

    Esta nova lei do petróleo já atrasou o desenvolvimento da indústria do petróleo no Brasil por cinco anos mas ainda vai continuar fazendo muitos estragos.

  23. PRÉ-SAL e ESPIOANAGEM

    PRÉ-SAL e ESPIOANAGEM

    Ameaçadas de espionagem as grandes petrolíferas

    recuaram. Essa a versão oficial que serve como pretexto para um possível adiamento do leilão.

    Como já era previsto só deu estatais e chinesas – como sócias não operadoras – para garantir fornecimento de petróleo no futuro distante. No curto prazo as grandes petrolíferas estão mais interessadas no gas que é mais promissor, especialmente o “shale gas”, nos EUA cuja exploração está mais avançada.

    Ainda é possível à Petrobras importar gasolina e etanol por preço baixo, mas, mais dia menos dia, os estímulos à economia americana cessarão e os investimentos retornam ao lugar de origem e porto seguro. As consequências para a Petrobras serão danosas. Há ainda o risco de queda no preço do barril

  24. PRE-SAL E ESPIONAGEM

    PRÉ-SAL e ESPIOANAGEM

    Ameaçadas de espionagem as grandes petrolíferas

    recuaram. Essa a versão oficial que serve como pretexto para um possível adiamento do leilão.

    Como já era previsto só deu estatais e chinesas – como sócias não operadoras – para garantir fornecimento de petróleo no futuro distante. No curto prazo as grandes petrolíferas estão mais interessadas no gas que é mais promissor, especialmente o “shale gas”, nos EUA cuja exploração está mais avançada.

    Ainda é possível à Petrobras importar gasolina e etanol por preço baixo, mas, mais dia menos dia, os estímulos à economia americana cessarão e os investimentos retornam ao lugar de origem e porto seguro. As consequências para a Petrobras serão danosas. Há ainda o risco de queda no preço do barril

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