Jornal GGN – O Governo de Minas Gerais começou a implantar, na quinta-feira (1o), uma série de medidas administrativas com o objetivo de reduzir custos públicos e “racionalizar a máquina administrativa”, segundo explicou o governador Antonio Anastasia, durante coletiva realizada no Palácio da Liberdade. São ao menos 12 itens, que vão desde a extinção e fusão de secretarias até a redução do número de cargos de confiança e a proibição de viagens. Segundo o governador, as medidas devem conter R$ 365 milhões até o ano que vem.
Além das medidas administrativas, as despesas de custeio do Estado serão revistas para o ano que vem. Anastasia garante que a reformulação do plano de gastos vai cortar R$ 700 milhões, totalizando, junto com as medidas, uma redução de gastos de aproximadamente R$ 1,1 bilhão. Para este ano, o governo mineiro espera reduzir em R$ 105 milhões o volume de gastos, o equivalente a 13% do total de despesas de custeio com recursos do Tesouro Estadual previstas para o período.
Confira os pontos das medidas administrativas anunciadas em Minas Gerais:
Redução de 20% no total de cargos de confiança: economia prevista de R$ 93 milhões;
Proibição de viagens nacionais e internacionais: economia prevista de R$ 49 milhões;
Suspensão da participação em cursos, congressos e seminários: economia prevista de R$ 30 milhões;
Proibição de contratação de consultorias: economia prevista de R$ 22 milhões;
Criação de uma central de serviços compartilhados: economia prevista de R$ 15 milhões;
Restrição para utilização de veículos de representação: economia anual prevista: R$ 11 milhões;
Restrição para a realização de eventos e para outros serviços: economia prevista de R$ 4,1 milhões;
Redução de 50% no limite de uso de telefone celular corporativo: economia prevista de R$ 1,6 milhão;
Licença para servidores tratarem de interesses particulares;
Integração de estruturas regionais do Governo do Estado;
Proibição da cessão de servidores para órgãos de outros poderes;
Proibição do aumento de estagiários;
Medidas que entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2014, por meio de Projeto de Lei:
Extinção e fusão de secretarias e órgãos públicos estaduais;
Extinção de cargos de alto escalão;
Economia total anual prevista com essa alteração legislativa: R$ 33 milhões
Com informações da Agência Minas
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