Jornal GGN – E mais uma vez o governo Jair Bolsonaro age contra os trabalhadores, ao usar a pandemia de coronavírus para editar uma Medida Provisória que autoriza o corte de salários e jornadas dos trabalhadores em qualquer percentual, podendo chegar em 100%.
E para compensar essa medida, os trabalhadores afetados irão receber uma compensação do governo equivalente a uma parte do que receberiam de seguro-desemprego em caso de demissão. E a complementação tem regras diferentes conforme o porte da empresa.
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a medida já recebeu aval do presidente Bolsonaro e será editada até esta quinta-feira (2). Por se tratar de uma Medida Provisória, ela vai entrar em vigor após sua publicação e poderá ser adotada pelos empregadores – caberá ao Congresso validar o texto.
Se a empresa optar pela suspensão de contrato, as regras para os patrões mudam dependendo do faturamento. No caso de uma companhia dentro do Simples (faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões), o empregador não precisa dar compensação ao trabalhador durante os dois meses e o governo vai bancar 100% do valor do seguro-desemprego.
Quando o faturamento superar esse patamar, o patrão deverá arcar com 30% do salário do empregado. O governo entra com 70% do valor do seguro-desemprego.
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É impressionante como o governo não consegue pensar o Brasil…
O Mandetta, que tem agido melhor que bolsonaro, mas para estar neste governo deve ter tido posições anti-SUS!
Alguma coisa contra o SUS ele fez…
E não consegue pensar fora da caixa…
Reclama que os EUA compraram todo estoque de material médico, ora bolas, com a capacidade ociosa de muitas escolas poderiam estar produzindo aqui todo este material essencial!
Ser melhor do que Bozo não é elogio pra ninguém.
Mandetta é médico (já foi tenente médico), é do DEM, fez calorosos posicionamentos no Congresso contra o Mais Médicos, foi presidente da Unimed, com histórico corporativista, é de família de políticos de MT. foi secretário municipal de saúde e sofreu acusações de corrupção.
Apesar de tudo, correntemente pelo menos não se submeteu a Bozo, mas as críticas podem ser as seguintes:
Em vez de estar imerso no equacionamento dos imensos problemas da crise pandêmica, fica dando entrevistas que um ou mais porta-vozes poderiam dar. A apresentação de dados pode ser feita de até por um bom estagiário.
Por esta perda de tempo e energia, descobre que estão faltando recursos, que perdeu a concorrência na “inimiga” China contra o amigo EEUU. Está também tentando surrupiar os respiradores que estados e municípios compraram antes dele, pois percebe que não terá para distribuir federativamente.
De resto, o isolamento e as providencias de mais leitos e hospitais de campanha foram feitos pelos estados e municípios.
Em sua defesa, tem um chefe “aberração” (® The NYTimes) e não se intimida com suas besteiras para-criminosas. Como médico, mantém-se alinhado à ciência.
Menos pior.
É inacreditável a incompetência geral do (des)governo e sua desfaçatez com seu povo.
O presidente (?), com uma missão de guerra, fica fazendo passeinhos e mantendo conversas de botequim com apresentadores de programas de crime ou de baixa-diversão popular, como Datenas e Ratinhos.
Em vez de unir, divide e causa desinformação e, ele sim, medo, com conversas de violência doméstica, desabastecimento, paralisação de caminhoneiros, etc. Comportamento criminoso!
O da Saúde gasta um tempo enorme em coletivas e depois descobre que é o último a saber em reuniões, em compras feitas com o inimigo e surrupiadas pelo amigo, por prefeitos que compram respiradores antes dele e coisas do tipo.
O da Economia parece em estado de choque, é conduzido gentilmente pelo Congresso como um bêbado, não sabe onde estão as fontes (talvez em Roma?), inventa PEC’s desnecessárias nas costas do Legislativo, tem medo de ser processado e sei lá mais o que.
E a pandemia comendo …
E o trabalhador, óóó…
Pura canalhice. Neoliberalismo imbecil.