Presidente do Equador declara “conflito armado interno” contra facções

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
[email protected]

Em meio a crise, emissora e universidade foram invadidas por criminosos. Segundo a a imprensa equatoriana, oito mortes foram confirmadas na cidade de Guayaquil

Homens do Exercícito andado pelas ruas do Equador. | Imagem: Captura de tela/X

O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou nesta terça-feira (9) “conflito interno armado” no país, após novas fugas de criminosos, sequestros e invasões. 

Ontem (8), foi publicado o decreto 110, que instaurou o estado de exceção no país, justificado pela fuga do narcotraficante conhecido como Fito, líder da gangue Los Choneros, uma das maiores facções do Equador. 

Contudo, nas últimas horas, o caos aumentou com invasões, explosões e sequestros. Segundo o jornal “El Universo”, ao menos oito pessoas foram mortas e duas ficaram feridas em decorrência dos ataques, na cidade portuária de Guayaquil.

Segundo o governo de Noboa, o novo decreto, que reconhece “a existência de um conflito interno armado”, é uma tentativa de controlar a situação, uma vez que as Forças Armadas são autorizadas a deflagrar operações militares para “neutralizar” ao 22 grupos criminosos identificados.

FUGA DE MAIS UM LÍDER DE FACÇÃO, INVASÃO DE EMISSORA E MAIS

Em meio à crise, as autoridades equatorianas relataram a fuga de mais criminosos. Entre eles a de Fabrício Colón Pico, um dos líderes da facção “Los Lobos”, que reivindicou na 5ª feira a autoria do assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, morto em agosto passado.

Em Guayaquil, a TV estatal TC Televisión foi invadida por homens armados e os funcionários que estavam ao vivo em um telejornal foram rendidos. 

Os criminosos também invadiram uma universidade de Guayaquil, que suspendeu as aulas.

Penitenciárias de todo país sofrem tentativas de rebelião, com sequestro de guardas. Ao menos sete policiais foram sequestrados, nas cidades de Machala e Quito.

Leia também:

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Esse presidente do Equador é um banana. Ataca os efeitos ao mesmo tempo em que fortalece as causas. Porque essa anta não distribui melhor a renda e a riqueza, em vez de concentrá-las ainda mais?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador