Testando a tolerância do suposto progressismo, por Gunter Zibell

Por Gunter Zibell

Interessante este post: http://www.jornalggn.com.br/noticia/sobre-inercia-e-intolerancia-pos-eleitoral

Interessante porque começa com a citação do poema de Niemoler.

Eu gosto muito de referências no gênero, por isso faz mais de ano montei um post não com um, mas com 5 poemas do gênero mais várias frases:

2013 10 09 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/frases-e-poemas-para-alem-da-omissao

Interessante, também, porque eu vejo sim muita patrulha nas redes sociais. Até ódio.

Só isso explica que pessoas escrevam no meu mural de facebook:

“Marina é louca”, “eleitor de Marina é idiota”, “não quero amizade com eleitores de Aécio”, “você é sionista”, “espíritas são isso ou aquilo”. Alguém lembra de já ter lido algo parecido em redes sociais? Pois é…

Ou, que eu já tenha lido mais de uma vez as seguintes expressões associadas ao meu nome ou à minha participação no blog:

– fascista! – espião da Mossad! – reaça! – assalariado do Millenium! (até “nazista” já teve.)

Pulo o sem número de ‘coxinhas’ que li porque hoje eu já considero ‘coxinha’ elogio, uma denominação para quem tem senso crítico. Para quem não segue ditames messiânicos, quase autoritários, modismos em redes sociais do que seria o certo e o errado.

Se ser coxinha é combater preconceitos, reducionismos e mentiras, sou coxinha sim!

Também pulo menções a “tucano” porque, embora hoje eu prefira PSB/PV/Rede/PPS (“Bloquinho” me representa!), não considero ver em ser eleitor de políticos tucanos demérito algum, antes é “o que tem pra hoje”. E em geral são mais apoiados pelos políticos social-liberais e/ou inclusivos e/ou ambientalistas do “Bloquinho” que outras alternativas.

E pulo, por óbvio, as sugestões sobre “ingenuidade” e “analfabetismo político”, porque muito dificilmente é o caso, antes é o contrário.

Ainda vou atualizar o post a seguir com o último ano, mas quem quiser conhecer meu modo de pensar, tem 4 anos e indicação para 200 posts…

2013 10 30 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/de-poeta-e-louco-todos-tem-um-pouco

Acho difícil maior transparência, não? Se eu ainda fosse do tipo “troll” ou “fake”… Mas nem isso. Eu tenho consciência de meus esforços para mostrar polidez e tolerância em redes sociais. Sou tão “politicamente correto” ao vivo como quando escevo.

E tais menções surgem tão somente por algumas dessas coisas tão típicas da democracia e do Estado de Direito:

– combater o antissemitismo de ocasião (um disfarce para antiamericanismo tosco.) E também a homofobia de ocasião, claro, frequentemente resultado de “cavalos de Troia” populistas;

– comentar o que já deveria ser claro a todos: a quantidade de sofismas e falácias que com frequência circulam na blogosfera, com intenções tão questionáveis como, por exemplo, dar suporte a regimes autocráticos (como o atual da Rússia);

– expor críticas à política de Direitos Humanos do governo. Assunto que me é muito caro e que eu considero que antecede escolhas ideológicas (reais ou travestidas);

– expor críticas à teoria do (neo)desenvolvimentismo e seus resultados frequentemente inferiores aos do social-liberalismo de outros países latinoamericanos;

– comentar, como qualquer cidadão pode (ou deveria poder sem ser desqualificado por isso), seu voto. O que implica em dizer que votei ou poderia votar em nomes como Eduardo Campos, Eduardo Jorge, Marina Silva, Aécio Neves, Geraldo Alckmin (nenhum deles me parece algo próximo a “filhote da Ditadura”, diga-se.) O que me parece, aliás, bastante consistente com os itens expostos.

Procedimentos antes tão elogiados na “classe média” dos anos 1970, como buscar informação, debater, conscientizar-se, criticar, ser coerente, opor-se, etc, passaram a ser condenados por aqueles que antes os elogiavam.

2013 03 23 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/acorda-alice

Criou-se no Brasil, ao que parece, especialmente em redes sociais ou grupos de discussão com grande frequência de profissionais de humanidades, a noção de que é “pecado” ou que é errado ser oposição. Pior ainda: votar em A em um ano e não votar no mesmo A quatro anos depois tornou-se uma espécie de apostasia.

Há um patrulhamento intenso em redes sociais. Em relação a ser minoria sexual quase que não mais. Mas quando se é de minoria religiosa ou minoria política, não só há como anda crescente.

Até quando a minoria chega a ser algo como 48,4%…

Se eu parei de me interessar ou comentar sobre política brasileira? Claro que não. Como praticamente ficou impossível fazê-lo em público sem ser criticado por amigos (como se franqueza e reflexão fossem algo criticável, mas enfim…) eu encontrei (na verdade fui convidado para, o que agradeço muito) um grupo de discussão de facebook. É meio “clandestina” a coisa 😉 , mas pelo menos lá, com menos de 100 pessoas, há liberdade e respeito.

Lá é possível, inclusive, dar o nome aos bois a certas coisas que acontecem no Brasil contemporâneo. Como a perceptível construção de “espantalhos” com fins de propaganda de autovitimização.

O Brasil virou o “Reino do Pega Ladrão!”, do “Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”.

Essa estória de comentários contra nordestinos, etc. Já se passaram 2 semanas das eleições, eu tenho quase 300 amigos que “curtem” Aécio (não todos, mas boa parte pode ter votado nele, né?) e não recebi nenhum desses supostos comentários racistas ou reacionários. Já os progressistas ficam o tempo todo pisando e repisando em torno de 1500 pessoas que se reuniram na Av. Paulista. E alguém lá dá importância a eles? Menos, non?

Progressistas estes que não dão muita importância ao genocídio indígena ou à Amazônia, mas enfim…

A quem interessa superestimar o reacionarismo como se fosse algo majoritário (o que não é)? 

De fato, usando frase título no mencionado post,

Não dá pra ficar calado!

Alguém está curioso para saber por quem eu torço em 2018?

Redação

63 Comentários

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  1. Pô… eu fiz a letra de um hino de protesto com versos de…

    …pelos menos oito letras de músicas diferentes e não fui choramingar… tudo bem que ficou um Frankenstein… mas antipetista!

  2. Para ficar em 3, pois é muita autoreferência p/pouca referência

    “Alguém lembra de já ter lido algo parecido em redes sociais?”

    Eu tenho um facebook aberto por minha filha, que sequer uso. Ainda assim, 90% do que aparece nele é muuuuito pior do que isso, contra PT, Lula, Dilma.

    “- expor críticas à política de Direitos Humanos do governo”

    Críticas quase sempre farsescas e só a este governo (há os legistativos, estados e municipios) não é crítica respeitável: é mera desconstrução anti-militante.

    “Alguém está curioso para saber por quem eu torço em 2018?” 

    Eu, nem um pouco!

    De resto, chega, que é muita areia pra pouco caminhão.

    Ou o contrário, tanto faz.

     

    1. Como eu tenho q corrigir a concordância…

      Já que comecei no plural e terminei no singular (“não são criticas respeitáveis, são”…), vão mais três:

      “- comentar, como qualquer cidadão pode (ou deveria poder sem ser desqualificado por isso)”

      O sr. desqualifica toda um coletivo de comentaristas aqui no blog (e fora) e ainda acha que é (só) o contrário… sofre de siachismo maximus?

      “resultados frequentemente inferiores aos do social-liberalismo de outros países latinoamericanos”

      Ora meu caro, resultados “contábil-financeiros” não devem ser mais relevantes do que os resultados humanos em qualquer país que se preze. No passado, o Brasil já teve todo tipo de sucesso e fracasso numérico, mas sua gente continuou lá … na rabeira mundial dos índices humanos. Quem já foi executivo de empresa grande (ou não) sabe que há anos piores e melhores. Agora os neoliberais (que o sr. disfarça como “social-liberais”, isso aí é muito o PT) que dançam com numeros melhores ou piores, sempre “pinçados” como “exemplos” seletivos, não têm, NENHUM, o reconhecimento mundial do esforço de mitigação da miséria, da fome e outros indices (ainda ruins) que o Brasil tem tido. Gente! Ainda assim, a pura comparação numérica com os “social-liberais” (de sua lavra) é francamente favorável aos verdadeiros social-trabalhistas-liberais. 

      “1500 pessoas que se reuniram na Av. Paulista. E alguém lá dá importância a eles?”

      Sim, a mesma míRdia de oposição, alinhada nas mesmas trincheiras que as suas, embora possam ser em diferentes campos.

      Finalmente um bônus, sobre seu “O Brasil virou o “Reino do Pega Ladrão!”

      Virou, cara-pálida? Ou vc não percebeu que é assim há mais de 5 séculos?

      E quem agora está gritando isso são exatamente eles (os seculares)? 

    2. Pois é. Criticar a política de direitos humanos do governo Dilma

      Mas amenizar a gravidade do que ocorreu em Pinheirinho nao dá, né? Muita cegueira voluntária. 

  3. Tranquilo. Vc não foi o único

    Tranquilo. Vc não foi o único que foi maltratado nestes tempos no FB. Não tenho nada contra seu posicionamento politico ou orientação sexual. O que me incomoda é esse seu ar de superioridade quando expõe seus pontos de vista. Abraços

    1. Kkkkkkkkkkk…
      -Vossa

      Kkkkkkkkkkk…

      -Vossa excelencia, senhor rato…

        -Estimado jumento…

      -Valoroso quadrupede…

        -Honrado cavalo…

      etc…

      Eu tambem vou patrulhar:

      Gunter, voce eh feio!  E bobo!  E tenho dito!

  4. Gunter, PSOL, Frei Betto, Gilberto e Marta

    Bem, vamos lá.

    O Gunter é o melhor analista aqui do portal. O acompanho desde 2009 mais ou menos e em 95% ele disse o que os petistas/governistas/etc queriam ouvir. Que Dilma venceria, que a popularidade de Lula era alta e porque a aprovação de Dilma até um certo momento era alta. 

    Os ventos mudaram. Veio junho de 2013, veio a eleiução, o acidente de Eduardo Campos e a candidatura Marina. Pessoalmente não comprei a candidartura Marina por falta de constencia da mesma, no entanto o que vi nas redes sociais está totalmente em linha com o ponto de vista do Gunter: desconstrução e ódio cego, com rótulos de “vendida”, “traíra” e outras infantildades. 

    Deasenvolvendo um pouco este assunto, noto que este movimento de agressão e desconstrução veio desde a eleição de Dilma. Quem ousasse discordar das posições de Dilma recebia seu rótulo. Não posso negar que também enveredei muitas vezes por este caminho, mas tomei um tapa com luva de pelica dos Deputados Jean Willys e Marcelo Freixo, os quais eu sempre critiquei e hoje, depois de uma grande autocrítica, reconheço que estava completamente equivocado, mas quando vim aqui ao blog discordar das N besteiras feitas por Dilma, fui chamado até de troll. Imagino também que minhas críticas com relação à Marina são programáticas e entendo perfeitamente os que nela votaram. Afinal, verdade seja dita, o governo Dilma tem mais buracos que um queijo suíço.

    E agora, quando imaginava-se que este processo eleitoral trouxesse alguma lição aos petistas em geral, me aparecem críticas aos posicionamentos críticos de gente históricamente ligada ao PT. Personagens históricos como o Frei Betto, Gilberto Carvalho e a própria Marta Suplicy não escaparam do mini linchamento  reservado sempre para os não alinhados.

    E assim seguimos. Lamento pelo Gunter e lamento pela nossa maturidade política. Nesta eleição saímos piores do que entramos, infelizmente.

     

     

     

     

     

     

     

     

  5. Gunter: quem iniciou tudo

    Gunter: quem iniciou tudo isso? A corrupta e golpista mídia. Em qual país ouvirias rádios chamando o presidente do seu próprio país de assassino? De molusco? De maneta? De nordestino de m… e etc.? E nós, que somos os mais calados, controlados (até agora nenhum psdbista foi assassinado por petistas, como aconteceu ao contrário) temos  que ficar calidinhos?Com o fhc, algum jornalistizinho fazia isso? Ouvias, na época do psdb, a globo fazer o que faz com petistas? Viste em alguma campanha pré- eleitoral   o PT  enfiando na campanha dos adversários, promotores públicos armando contra eles? Agora, chamar de analfabeto político quem segue o candidato que a mídia escolhe para eles,, não é ofensa, é fato. Mas, como o eleitor “sonhático” (desculpe, mas és) que acha que política é coisa ruim, não dá para argumentar mesmo, por isso, saber de toda a história do próprio país, desde seu descobrimento até os tempos atuais, é obrigação de todo cidadão que tem respeito por si mesmo. Ha coisa mais velha do que seguir os que tudo tem e nada deixam de importante para o país senão o atraso? Pergunto: quais os projetos aprovados em favor do BRASIL de senadores como o ávaro dias, Aécio e tanots outros dessa politica velha? Claro que te quero aqui trazendo tuas idéias, mas temos que convir que os teus ídolos (marina, roberto freire, e tais) nunca foram leais com ninguém. Como posso querer esse tipo de gente governando o meu país?

  6. Grande Gunther.
    Como de

    Grande Gunther.

    Como de costume, a razoabilidade e racionalidade costumeiras, temperadas por uma educação sutil e decidida.

    Concordo plenamente. Há muito abandonei o campo dos “progressistas”. Nestas eleições, em que “troquei de lado”, sofri na pele a avassaladora força do patrulhamento “progressista”.

    Você está absolutamente correto. Há, no meio destas pessoas, a noção de que existe o “certo” (eles, é claro) e o “resto”. Há os bons, detentores da virtude, e os maus, que devem ser tratados como inimigos e varridos do espectro político.

    Como sabemos, o intento dos “progressistas” é se tornar hegemônico, como ficou claro na sincera nota política do PT na semana passada.

    Os progressistas dizem que os “outros” são fascistas, agressivos e tudo mais. Mas nao conseguem, de maneira alguma, tratar os oponentes como… oponentes. São inimigos numa guerra que só serve ao propósito “progressista”.

    Diante deste cenário, vesti a carapuça. Sou coxinha sim. Sou oposição sim. Prefiro a linha Aécio/Marina sim.

    E não sou fascista. Não sou intolerante. Não sou insensível aos pobres (moro num bairro pobre, aliás). Não sou xenófobo (sou filho de nordestinos).

    Sou classe média sim. E com orgulho. Meus pais abdicaram da vida para dar a mim e meu irmão educação para avançar e eu avancei. E vou avançar enquanto puder. E não sou egoísta ou fascista (sempre isso) por conta disso.

    E sou liberal sim. Não por que acredite no “São Mercado”, mas por que acredito nas pessoas. Acho que o cidadão é a pessoa mais adequada para saber o que é melhor para si – e não o papai Estado ou a “Dilmãe”. Sou liberal por que acredito na liberdade – nao apenas a liberdade econômica, mas de costumes.

    Sou liberal por que não acredito na boa vontade do Estado brasileiro, pois sei que o Estado que dá bolsa-família, bolsa-bndes e quetais é o MESMO que invade casas sem mandado na favela. É o mesmo que tributa e não devolve.

    É o mesmo Estado cujo agente se acha Deus – e ai de quem reclamar.

    Eu vi, nestas eleições, que o progressismo se tornou uma religião com tantos adeptos radicais quanto qualquer outra seita “maligna”.

    Por isso, abandonei o barco. Mudei de lado. E sinto uma leveza que há muito não sinto.

    Neste sentido, estou feliz de ter perdido. Estou feliz de não ter tantas certezas assim – afinal “não sei ainda” qual é o certo. Ainda.

    Estou, sobretudo, feliz de não ter que jogar todo e qualquer resquício de moral e de valores fora para defender um Governo e um Partido corruptos e com evidentes aspirações hegemônicas, totalitárias e autoritárias, que se vale da triste miséria do nosso povo para se perpetuar no Poder, em mais um caso (espero que o último) de populismo personalista latinoamericano.

    Enfim. Gunther, meu caro, faço coro com você e engrosso as fileiras da boa oposição (por que também existe a má).

    E nem por isso chamo ninguém de fascista.

    1. Nusga!

      Esses aqui também não seriam fascistas, são “liberais”, gente da classe média tradicional que apoiou Aécio. Dê uma olhada e veja se você é um deles. Aliás, noto nos aecistas a mesma tática dele na campanha: agridem e então se fazem de vítimas…

      Acompanha o vídeo esclarecedores comentários do filósofo Zizek acerca de ideologia.

      [video:http://vimeo.com/110715167%5D

      1. isso é meio falácia de espantalho

        A cada vez que surgir um aecista que não se goste, vai se tentar essa técnica de comunicação para dizer que todos são assim ou assado?

        Eu votei em Aécio no dia 16/out.

        Alguém vai me chamar de fascista?

        Então deixa de lado essa coisa de ficar puxando videos (nem vi aliás), exemplos pinçados aqui e ali só para favorecer uma autoconvicçao.

        Há oposição, é grande, nenhum governismo é eterno.

        Não adianta fugir disso. 

        1. Gunter,

          Em algum lugar escrevi que você é fascista? Ou que todos os que apoiaram Aécio o são? Como você pode notar pelo vídeo, Gunter, essa gente aí apoiaria o fascismo, sim, são de uma agressividade, ignorância e intolerância (já que o tema é este) que pude comprovar, ao vivo, nas ruas de BH. É o mesmo tipo de gente que detesta gays e outras minorias, como os índios, e odeia os pobres, etc. Gente movida pelo ódio, pela arrogância e ignorância. Infelizmente, são muitos deles entre os que apoiam a oposição. E você sabe o quanto meu “governismo” é crítico. No mais, viva a democracia!

          E você nem comentou meu vídeo musical de saudação! É de um grande cantor inglês, militante gay, e de esquerda: Jimmy Somerville.

           

          1. Claro que não escreveu, Jair

            Eu falei outra coisa.

            Se você sabe que essa gente aí é absoluta minoria da minoria da minoria, que só junta, quando muito, 1500 pessoas, pra que ficar nisso?

            Alguém dá mesmo importância a Bolsonaro, Levy Fidélix, TFP, etc? Conseguem quantos votos? Meio milhão, um milhão?

            Aécio teve 50 milhões. Eu não tenho nada a ver com esse milhão que votou no Aécio por gravidade.

            Assim como em 2010, quando votei em Dilma, eu também não tinha nada a ver com extrema esquerda (outro meio milhão) que votou nela por gravidade. Claro que extrema esquerda é democrática, mas não tenho nenhuma relação com planejamento central, por exemplo.

            É assim a falácia do espantalho:

            Olavo de Carvalho é homofóbico. Olavo de Carvalho vota em Aécio. Logo, as pessoas não devem votar em Aécio por ele ser apoiado por homofóbicos.

            Cola? Claro que não. Senão diríamos que não devemos votar em Dilma por ser apoiada por Katia Abreu. Ou por em 2010 ter sido apoiada por Feliciano.

            Não cola também porque tirando os eleitores de João Campos, dizer que tucano não gosta de gay soa ridículo. Pelo menos em SP as relações são boas (leia com atenção porque tem ironias e elogios sinceros ao mesmo tempo. Na verdade não há isso de “tanta gente fala mal”.)

            https://br.noticias.yahoo.com/blogs/guy-franco/carta-aberta-ao-governador-geraldo-alckmin-122539971.html

            Não são “muitos não”. Eu tenho uns 300 faceamigos que curtiram a página de Aécio. Nunca vi nenhum deles falar algo homofóbico ou antissemita. Na verdade também nunca vi reclamarem de bolsa-família.

            O que tem é muita gente que apoia a redução da maioridade penal, infelizmente. Mas no campo governista também tem.

            Aí eu deixo pra você me explicar porque eu vejo, entre faceamigos que declaram voto em Dilma, coisas que fogem completamente da racionalidade. Fui desadicionado por uns 10 só por declarar voto. Isso não é intolerância?

            Então, resumindo, todas essas menções excessivas a eleitores tucanos reacionários, a tucanos agressivos, etc etc etc são vistos como um “espantalho”. Mais ou menos quando dizem que há eleitores comunistas dentre os que votam no PT, é outro “espantalho”.

            Qual o tamanho de cada espantalho na vida real?

            E não confundamos nossa própria rede de faceamigos com trolls de internet.

            Um troll de ultradireita pode ter uma visibilidade muito grande, mas não é representativo.

             

             

             

        2. Quer Parabéns por votar junto
          Quer Parabéns por votar junto com bolsonaro, malafaia, feliciano, etc.?
          Gunther, seja feliz com suas contradições. Não acho que o blog seja divã.

        3. Não Gunter, você não é um

          Não Gunter, você não é um fascista.

          Tampouco é um progressista.

          Conforme-se com este fato.

          Não dá pra votar no candidato da direita e ficar cobrando que a gente te considere um progressista.

          ******

          Há oposição, de fato. Nem toda ela é fascista (creio que só uma pequena minoria). Mas em sua imensa maioria, é de direita, liberal ou conservadora, ou liberal-conservadora, e não é progressista, nem “social-democrata”, nem “nova política”, nem ecológica, nem focada na defesa das minorias ou dos direitos humanos. Também disso não adianta fugir.

          Penso que o perigo que vivemos agora é um possível sequestro do PSDB por posições de extrema-direita – como já aconteceu com o Partido Republicano nos Estados Unidos. Há alguns sinais animadores de que a maioria tucana pode reagir contra isso, e algumas dificuldades muito grandes para quem possa pretender operar esse processo. A primeira delas é a própria falta de paciência da ultra-direita brasileira. A extrema-direita americana chantageia os republicanos mainstream, deixando de votar neles se não se pautam pela agenda dela, sem medo de que isso possibilite vitórias aos democratas. A extrema-direita brasileira tem medo/ódio demais do PT para fazer isso de forma convincente.

          Mas essa luta ainda não começou para valer. Vamos nos próximos meses verificar para onde vai o PSDB, se se mantém como um partido civilizado de centro-direita, ou se descamba para a irracionalidade. Torço pela primeira hipótese. Mas vai requerer luta, e a capacidade de dizer a alguns imbecis que não, eles não são liberais. Ou que, não, eles não são conservadores. Que são apenas o que são: neo-integralistas, viúvas da ditadura militar, TFPistas, ultramontanos, agraristas, “masculinistas” e outros quejandos. E que não têm lugar em partidos liberais ou conservadores dignos desses nomes. Vai exigir também o fim do discurso duplo, que (por exemplo) combate o Bolsa-Família (bolsa esmola) quando convém estimular o anti-petismo, e promete mantê-lo (foi uma invenção de Fernando Henrique) quando é preciso ganhar votos.

          Talvez você possa ajudar nisso. Boa sorte, você vai precisar.

  7. Gunter, ninguém tem obrigação

    Gunter, ninguém tem obrigação de ser progressista. Quem quiser pode ser conservador, centrista, liberal, libertariano, reacionário. Ou nada disso, ou muito pelo contrário.

    O que não dá é pra não ser progressista mas querer que ninguém mencione esse fato.

    Veja, por exemplo: eu não sou liberal. Quem quiser pode dizer isso: o Donadio não é liberal. Qual o problema?

    Agora imagina se eu ficasse invocado cada vez que alguém aponta essa declaração, querendo proibir os liberais de dizer que eu não sou um deles? Ou dizendo que eles é que não são liberais por que me excluem do clubinho deles?

    O que os liberais diriam de mim se eu fizesse isso? Respondo eu mesmo: eu não sei, mas eu seria provavelmente obrigado a dar razão a eles.

    Que é uma coisa que eu muito raramente faço…

    1. Donadio,
      O problema nao é

      Donadio,

      O problema nao é esse. A questao é quando os “progressistas” não toleram quem nao o é – ou nao o é da forma como eles determinam.

      Eu, por exemplo, sou liberal. E nada tenho contra você, que me parece ser uma pessoa tranquila, com quem eu conviveria normalmente – sabendo que você discorda de mim.

      A questão é que ninguém se tolera.

      Talvez você diga que é culpa da “direita”, mas foi o PT que divulgou uma nota dizendo que é necessário construir uma hegemonia – veja bem, hegemonia.

      Fica complicado nao concordar com o Gunther num contexto desse.

      O que você acharia se fosse o inverso? Tipo o Instituto Milenium dizendo que é necessário construir hegemonia no país?

      Nao ficaria preocupado? Pois bem.

      1. Um pouco de conhecimento.

        Talvez você nunca tenha lido Gramsci, mas nessa perspectiva da ciência política hegemonia não se confunde a dominação. Pelo contrário, a construção de uma hegemonia se dá contra uma dominação política. Por exemplo, a mídia corporativa, essa mesma que se tornou o maior “partido” de oposição do Brasil, que professa o antipetismo, e apoiou Aécio tá dominada e visa à dominação, na construção de seu campo hegemônico, de direita. Outras forças políticas visam à construção de alternativas que sejam hegemônicas, por sua vez. Hegemonia, no sentido gramsciano, tem a ver com cultura e ideologia, mas vai além delas, e é continuamente recriada, através de negociações, avanços e recuos numa rede complexa de relações. Ao se falar em hegemonia, é preciso pensar também nos conceitos de contra-hegemonia e hegemonia altenativa.

        1. Me desculpe, meu caro, mas

          Me desculpe, meu caro, mas hegemonia é hegemonia.

          É ocupar todos os espaços, do ponto de vista cultural – isso é tipicamente gramsciano.

          O PT quer isso: ocupar todos os espaços, reduzir ao máximo qualquer oposição, apenas para implementar o tal “projeto”.

          Eu entendo a birra de vocês com a mídia tradicional. Ela é um partido de oposição sim.

          Daí entendo vocês quererem o espaço de vocês. Ótimo.

          O problema é que vocês nao querem apenas isso. Querem o espaço de vocês E acabar com o espaço dos outros.

          O gramsciano nao quer conviver. Quem ocupar. Tudo.

          Isso é hegemonia. O resto é palavrório.

          1. Usei argumentos e

            Usei argumentos e fundamentei-os. Já você diz brilhantemente que “hegemonia é hegemonia”. Tá… E ainda reforça a mentira de que o PT é totalitário, na base do petismo = comunismo… Isso é papo de direitista, que busca “argumentos” na Veja e nas redes ditas sociais. Dá pra desconfiar disso aqui que escreveu, abaixo: “Há muito abandonei o campo dos “progressistas”. Nestas eleições, em que “troquei de lado”, sofri na pele a avassaladora força do patrulhamento “progressista”.

            Esse papo é manjado… E não sou do PT, a que dou apoio crítico, sou amigo do Gunter, e bem antigo aqui no blogue do Nassif. Mas acho que você deveria aceitar a derrota, como bom democrata que deve ser.

          2. Esse seu discurso, amigo, é

            Esse seu discurso, amigo, é profundamente intolerante.

            Você quer ditar o que é hegemonia e o que não é, e nos dizer que quando dizemos uma coisa, queremos dizer outra, que não guarda relação alguma com o que dizemos nem com o que queremos dizer.

            Em resumo, você nos entende melhor do que nós mesmos nos entendemos!

            Ninguém quer acabar com o seu espaço. Queremos reconstruir o espaço público; nele os discursos alternativos sempre terão vez e voz, mas a vez e a voz não têm de ser ditadas pelo dinheiro, pela ancestralidade, por redes de lealdades ocultas, por “saberes” passados em cartório.

            Entre Gramsci e Goebbels, vai toda uma diferença.

      2. Qual é exatamente o problema

        Qual é exatamente o problema com a palavra “hegemonia”?

        Vocês, liberais, têm a hegemonia. O discurso de vocês é o senso comum, é o que todo mundo pensa quando não está pensando.

        Então eu não estou preocupado com o Instituto Millenium querer construir a sua hegemonia no país. Eles já construiram essa hegemonia, e continuam a construi-la todos os dias, incansavelmente.

        Queremos construir outra hegemonia: queremos que as pessoas pensem diferente, que tenham outra perspectiva das coisas e da vida.

        O que tem de mais nisso?

        Que significado misterioso você acha que a palavra “hegemonia” tem, que eu deveria ficar em pânico por que o liberalismo é hegemônico neste país (e no mundo)?

  8. Gunter os ditos “

    Gunter os ditos ” progressistas ” são na verdde estelionatarios da demogracia.

    Eles falam que representam o povo e a vontade dele, só nao explicam que ” povo ” é o que o Partido Deus deles venha a definir como tal

    Se voce obedece os dogmas do Partido vc é povo e como tal deve ser respeitado nas suas opinioes ( desde que sejam as mesmas né?) se ousar discordar do partido voce deixa de ser povo e passa a ser inimigo dele…rs

    Logo pode ser tratado de idiota para baixo…

      1. Até onde sei voce nao é dona

        Até onde sei voce nao é dona do blog é mais uma como eu que escreve nele.

        Entao qeu tal se colocar nesse lugar e para de tentar dizer quem ou o que possa ser dito aqui?

        rs

  9. Se eu fosse Gunter não citaria eleições por um bom tempo

    Existem outras coisas para serem tratadas.

    Gunter mesmo falou em espiritismo, em sionismo… De repente esses tópicos podem ser boas opções.

    Esse rapaz sofreu um trauma muito grande com sua candidata de terceira via que nada mais era que um apêndice da segunda via, ou no máximo mais uma candidatura anti-primeira via.

    Patético…

    Ainda me recordo daquele sábado em que Gunter fez um post todo pomposo explicando o porquê era adepto da candidatura de Marina Silva. Coerência. Acho que era mais ou menos isso, mas seu post não durou nem o sábado inteiro; no mesmo dia Malafaia o destruiu.

    Gunter, por conta de sua malfadada opção política, passou a campanha eleitoral sumido. Quando se apresentava era para se justificar, parecia até que ele é que era o candidato pastel de vento. Não era, claro, no máximo poderia ser um eleitor pão de queijo com vento.

    Mas isso aí já é outra história…

  10. Gunther, 
    Eu, que pouco posto

    Gunther, 

    Eu, que pouco posto aqui e menos ainda no facebook, o mínimo que fui chamado é de “petralha comunista”, isso sem contar alusões à minha falecida mãe e outras coisas. Fica triste não, tem idiota em todos os lados. 

  11. Não vou citar nada muito

    Não vou citar nada muito menos misturar, sei que o Gunter não

    é o lobão, acredito nisso.Optou , não vai perder amigos, aliás

    vai até ganhar novos vindos ate´de “Esparta e blogs outros.

    O rapaz pode ter se equivocado mas deve ter um bom detector

    de “neo-áulicos”..neo -baba-ovos e neo -puxa sacos.

    Música maestro!

    (desculpas maestro! Só no debito.)

    [video:http://youtu.be/VPYPX4mM9q8%5D

    1. Menos, Nilva.

      Você é pró-Dilma, o 13 ainda está no avatar. Ganhou a eleição, o programa que você julga o melhor será aplicado.

      Tem que ter melhor humor, não?

      Pessoas perceberem que outros caminhos podem ser melhores é normal. E é saudável.

      É da dinâmica dessa discussão que o país evolui.

      A oposição trabalhará melhor daqui pra frente, a situação se esforçará para recuperar eleitores. Também trabalhará melhor para isso.

      Os amigos petistas apresentarão links sobre os porquês de acharem o progressismo/desenvolvimentismo melhor.

      Os amigos que pensam diferente contarão porque acham o social-liberalismo sustentável melhor.

      Não é bom?

      Caso o Rede seja montado eu vou tentar acompanhar as propostas e críticas e sugerir para discussão.

      x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

      Enquanto isso, já viu esse?

      BBAA

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=Uq6GXwZuBBM%5D

  12. Um texto reaça, coxinha,

    Um texto reaça, coxinha, neoliberal (pra vc é elogio, certo?) de alguém que, certamente, só lê a Veja, só assiste à Globo, é fã do Diogo Mainardi (é direito seu pensar e se conduzir assim, nada contra – esse direito.) e agora tá se fazendo de vítima “intelectual”… 

    Como se os 52% não estivessem sofrendo nenhum tipo de represália. Mtas vezes me olham como se eu tivesse apertado um detonador ao confirmar o 13.

    Me cobram até (sério!) explicação sobre o aumento da gasolina. Mas eu tenho resposta, aí ficam loucos!

    Gasolina em 94: 1real / litro; em 2002: 2,25 / litro = aumento em 8 anos de 125% – média de aumento/ano: 15,62%

    Gasolina em 2014: 3,00 (na minha cidade, juiz de fora – MG) = aumento em DOZE anos de 33% – média de aumento/ano: 2,7% – melhor mudar de assunto…

    Meu facebook é um inferno de pessoas que usam a corrupção e o bolsa família para camuflar sua essência reacionária. “Os lucros são mais importantes que o bem estar social”.

    NÃO sou PTista! Acho todo extremismo burro!

    NENHUM amigo meu pensa como eu (eles, empresários: neoliberais/estado mínimo; eu, estudante: estado forte e democrático), mas tomo cerveja com eles todo fim de semana e continuam sendo grandes pessoas e grandes amigos… viva a democracia!

    1. Caro Maoli

      Você foi muito bem até dizer: “NÃO sou PTista! Acho todo extremismo burro!”

      Só para você saber…

      Os petistas extremistas já deixaram o partido há tempos. Mas você poderá encontrá-los no PCO, no PSTU, no PSOL e até no tal de rede.

      Mesmo com esse errinho conceitual não te acho nada burro, pelo contrário, achei seu comentário bastante inteligente, e tanto, que se você não tivesse dito com todas as letras que não é petista, facilmente eu o teria confundido com um.

      Extremoso abraço.

       

      1. Agradeço o elogio, amigo. Mas

        Agradeço o elogio, amigo. Mas acho q vc interpretou mal ou eu me expressei mal. 

        Sendo assim, corrijo: DE FORMA ALGUMA eu quis dizer que ser PTista é ser extremista. Talvez por estar no mesmo parágrafo tenha dado esse entendimento. Me referi à extrema direita e à extrema esquerda… 

        Não sou PTista, mas se defender a política atual e prezar por um país democrático é sê-lo, pode me chamar de PTista, não me importo. O ideal político do partido converge com o meu, por isso tem meu voto.

        Abraço.

  13. minha opinião…

    quem se lamenta e ao mesmo tempo se explica, nada diferencia, muda ou acrescenta

    não é nada diferente do todo que segue apontando defeitos uns dos outros

    1. já cansei de ver por aí…

      os tais ””’eu acho isso porque sou assim ou assado””‘

      tollices

      ou, no meu entender, apenas um desejo inconsciente de materializar os defeitos dos outros

      e só nos outros

    2. Oi peregrino

      O post é resposta a este

      http://www.jornalggn.com.br/noticia/sobre-inercia-e-intolerancia-pos-eleitoral

      e, por analogia, a mais uns 10 na mesma linha.

      Eu tenho uns 300 amigos no facebook que curtem Aécio, 200 marina e 500 Dilma. É claro que há muita sobreposição.

      Essa necessidade de lamentar os posts falando do resultado eleitoral dividido, dos casos (eu nunca vi um de primeira mão) criticando eleitores nordestinos, da manif na Av. Paulista, etc. virou atávica entre os últimos.

      No blog houve uns 10 ou 15 posts do assunto, não?

      Os outros 500 eu diria que quase não estão nem aí. 

      Aqui e ali há um ou outro comentário na linha “mas já vai aumentar os juros? a gasolina?”

      Então pode pensar mais sobre aonde há o que se explicar ou acrescentar…

      abraços

       

  14. Facebook

    Tenho comentado no UOL, Folha e Estadão. Já fui xingado de todos os nomes(não respondo). Lembrando que nunca escrevo palavrões e uso termos pejorativos contra o PSDB. A meu ver Gunter a oposição é muito mais violenta que o PT. Veja bem, eu admito que tem um pessoal que pega pesado com os eleitores tucanos, mas não vi eles dizendo para castrarem os tucanos! No meu entender o que você vê tem haver com seu meio social. Intelectuais, artistas você vive nesse meio. Pois é, esse pessoal costuma ser petista, você deve estar sofrendo. 

     

    PS: O caso Pinheirinho, como você avalia o governo Alckmin nesse caso? A algum caso semelhante de governos petistas? Só por isso eu nunca votarei no Alckmin.

    1. Oi Franklin.

      Não estou encanado com as coisas que dizem não.

      Foi uma tentativa de fazer as pessoas pensarem se não estão se isolando demais nas suas próprias verdades.

      Foram tantos posts, na blogosfera e facebook, com essa autovitimização, que um lado esqueceu que faz o mesmo que critica e, provavelmente mais.

      O governismo é muito defensivo (usando ataques para a defesa, claro), mas será que essa mensagem chega?

      A menção a “espantalho” é muito usual na oposição. Vi várias pessoas usando, dizendo: “ah, isso é espantalho que o PT está construindo”.

      Quase ninguém que eu conheço que tenha votado em Marina ou Aécio e depois nulo ou Aécio está muito preocupado não.

      “A meu ver Gunter a oposição é muito mais violenta que o PT. “

      Então, acho que não é. Mas também nem preocupada com a situação parece ser.

      E não confundamos redes pessoais (o que seus amigos dizem) com cometários soltos, em geral feitos por trolls, em portais ou grupos de discussão. Há uma diferença muito grande.

      Fica uma dica para um TCC de TI: alguém bolar um “vitimômetro” ou “ofendômetro” em redes sociais.

      Podem surgir surpresas daí.

      xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

      Sempre falam “não posso votar no Alckmin por causa de Pinheirinho”.

      Bom, se isso fosse explorável politicamente Skaf ou Padilha o teriam feito.

      O que houve é uma reintegração de posse determinada por justiça federal, não foi isso? A Sec. Seg. Pública de SP não pode negar-se a cumprir.

      Não sei se teria sido possível para o Min. da Justiça ou algum outro ter decretado uma desapropriação para permitir que Pinheirinho continuasse.

      Uma outra crítica comum a Alckmin é a truculência da polícia. Mas, comparando com outros estados é a pior? Pelo que vejo nos jornais acho que não.

      A votação de Alckmin foi muito expressiva, 57% dos válidos em 1º turno. Deve ter perdido só para o novo governador de PE.

      Não é fácil para as oposições daqui gerarem uma rejeição ao nome dele.

      Eu gosto mais dele que de Aécio, acho que pode vir a ser candidato em 2018, mas é muito cedo ainda.

      Simulações com presidenciáveis só começam a ser feitas dois anos antes, ou seja, no final de 2016.

      Abs.

      1. Justificando a ação violenta

        Justificando a ação violenta da polícia no Pinheirinho!

        Você não é coxinha. Você é reacionário de extrema direita mesmo. Você é o inimigo.

         

      2. Quer dizer q Alckmin nao teve nada com isso? Q feio, Gunter…

        Inclusive com a expulsao violenta e com o passar por cima dos barracos, porque o governo federal estava arranjando um acordo e quiseram deixar terra arrasada, fato consumado? As pessoas nem puderam pegar seus pertences! E você viu os filmes no Portal, sabe disso… 

        1. Essa veio do Post “Picadinhas: Política Nada Imparcial”

          “Se você é neutro em uma situação de injustiça, escolhe o lado do opressor.”

          (Desmond Tutu)

          1. É isso aí. E me dói particularmente ver o Gunter nessa

            Gunter nunca foi de esquerda, mas nao era de direita. O antipetismo dele o levou a isso. Porque uma coisa é até achar que neoliberalismo nao faz mal (um erro,  claro, mas há pessoas que crêem nisso) , que o PSDB é mais tolerante com homossexuais do que o PT (outro erro, mas até aí OK, diferença de opiniao). Agora, amenizar a violência ocorrida em Pinheirinho? Isso já é da ordem do moral, e me dói muito que o Gunter, que é alguém que eu respeito fora do debate estritamente político, chegue a tanto. Isso ultrapassa a mera cegueira. 

            Aliás, perdoar o 171 eleitoral do Alckmin já é dose… 

      3. Não concordo Gunter.

        O caso Pinheirinho e a falta d´agua em São Paulo são inaceitáveis Gunter!  Se Alckmin sair candidato em 2018 vai perder também, o Brasil não é tão tolerante como São Paulo.  Não aceito esse tipo de atitude de nenhum governo, se um petista fizesse algo assim, também nunca mais receberia meu voto. A razão é a melhor escolha. Um abraço amigo.

  15. Gunter, cheguei tarde no seu

    Gunter, cheguei tarde no seu post, mas faço questão de comentar. Peço que você continue a repartir conosco seus pensamentos. São de grande valia para a formação de nossa inteligência coletiva, aqui no blog do Nassif. Discordo de você em muitos aspectos, concordo em muitos outros. É assim mesmo que a coisa rola. Abstraia das críticas negativas e até mesmo das eventuais ofensas. Publicado um pensamento, dificilmente haverá unanimidade e nem sempre as críticas ficarão meramente no plano das ideias. Posso falar por mim: não te conheço pessoalmente, mas te respeito como ser humano a partir do que você expõe. Aprecio suas opiniões, mesmo quando não concordo com elas. Tenho certeza que muitos outros pensam exatamente como eu. Fique firme, você é valioso. Abraços.

  16. Deve ser a água de lá.

    Lembrando Roberto Campos: “A incoerência é prerrogativa das mulheres bonitas e dos homens inteligentes”.

    Mas vá ser inteligente assim em Higenópolis.

  17. Gunter, procure entender amigo…

    poucos escrevem tão bem como você

    poucos têm opiniões próprias, sinceras, livres

    e muitos dos que também escreviam tão bem como vovê ficaram pelo caminho,

    procurando se explicar como pessoa, independente de igual, melhor ou pior

     

    free walker tem razão! tua alma não é pequena! é grande, Gunter!

    mas, como dizem os mais entendidos do assunto, o importante não é ela ser grande ou pequena;

    o mais importante é não comparar, porque assim fica muito difícil não se deixar elevar até o ponto de se tornar invisível

     

    muita paz, luz, saúde e sucesso no teu caminhar pela vida………………….só queremos o teu bem

    teu e dos teus

  18. Só queria que me fosse demonstrado um caso.

    Eu gostaria que o Gunter, tão preocupado com as ofensas dirigidas a ele me mostrasse um caso, apenas um caso, de alguém que foi fisicamente agredido por estar usando uma roupa amarela, carregar bandeira do PSDB ou do PSB ou por fazer campanha para a Marina ou para o Aécio. Veja bem, não estou falando de ofensas verbais proferidas por desconhecidos na internet, estou falando de agressão física. Aguardo ansiosamente por essa informação e acho que o Gunter não vai defender que os ‘progressistas’ devem ser ‘tolerantes’ com o uso da agressão física como arma politica.

  19. Pra começo de conversa: dois

    Pra começo de conversa: dois termos equívocos já estão no título que resume o post: “tolerância” e “progressismo”. Eu detestaria (e detesto) ser “tolerado” por algo ou por alguém; tolerância significa, sem eufemismo, algo como: “eu te detesto, mas vou suportar tua existência, sem explicitar o ódio ou desprezo que sinto por ti”. Quanto a “progresso” e termos congêneres como “progressista” ou “progressismo” são palavras que revelam uma crença ingênua na ideia de evolução social, linear e homogênea, de algo “primitivo” e “atrasado” para algo “avançado” e hierarquicamente superior. O “progresso” (avanço e melhoria) em alguns setores da vida pode significar retrocesso e piora para outros setores. E mesmo em um mesmo e qualquer setor, internamente, um “progresso” pode ser também retrocesso, em outros aspectos. 

    Com isso não quero reafirmar a crítica imbecil ao “politicamente correto” (expressão inventada pela direita americana para atacar movimentos afirmativos de minorias ou maiorias oprimidas), porque defendo que não se deve ofender, ou agredir, alguém por pensar ou agir de modo diferente dos meus modos. Mas não se pense que vai ficar sem resposta alguém que ofenda ou agrida…

    1. Concordo conceitualmente, Jair

      Intolerância é em relação a coisas sem problemas, tolerância se usa para coisas equivocadas, muito melhor é “não-intolerância” como antônimo. Mas não é assim que as pessoas costumam usar na nossa língua..

      Mas o post é resposta a um outro citado na primeira linha. Esse post fala de “intolerância” no título.

      E a maioria dos que estão escrevendo, quase em série, reclamando de intolerância a PT, etc costumam se autodenominar “progressistas”.

      Então minha ideia foi apenas fazer o espelho: será que são assim tolerantes? (aqui como antônimo de intolerante.)

      Vendo os comentários neste post o que você acha, “progressistas” são não-intolerantes com os que pensam diferente deles?

      Quanto à palavra  ‘progressista’ eu não uso, nunca me denomino assim. Já vi tanta gente se autodenominando progressista e depois defendendo coisas que me assustam, principalmente de 2011 para cá, que não vejo a menor possibilidade de um dia eu querer ser um.

      Acho que no sentido dado nos EUA pode até ser. 

      Penso o mesmo sobre politicamente correto.

      2013 05 13 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-que-e-o-politicamente-correto

  20. Enfim teremos 4 anos  pela

    Enfim teremos 4 anos  pela frente com muitos graficos, mudanças

    de roupas e sapatos, atritos , sumiços estratégicos, cantilenas e etc.

    2018  a saga de Geraldo Alckmim e Marina Silva brigando pelo segundo

    turno, “talmud + orixas, Jaques Wagner presidente! Mas ..a hora

    é de consolo.

     

     

  21.  “sou coxinha sim!”
    Bem vindo

     “sou coxinha sim!”

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