Não é um sofisticado jogo de xadrez, é sim uma política deliberada de destruição do Brasil

Desde o fim de 2014, há cinco anos e mais alguma coisa, antes do golpe contra a Dilma, antes dos processos contra Lula, antes de muitas conclusões pesadas que Nassif chega com seu artigo sobre a Destruição do Estado Nacional, fui das poucas pessoas que estava me dando conta que o objetivo das forças do Império, não era mais a dominação econômica dos países do terceiro mundo, mas sim a sua DESTRUIÇÃO como países civilizados e com possibilidade de se desenvolver.

Comecei nos meus dois artigos iniciais (Eles escolheram a barbárie. em 26/12/2014 e Eles escolheram a Barbárie II. em 09/02/2015.) dizendo o porquê da NECESSIDADE das forças Imperiais em IMPERDIR o desenvolvimento de qualquer país fora dos tradicionais países imperialistas, que com o tempo comerão o pé um do outro.

No terceiro artigo da série O Neo-Escravagismo como visão de mundo. em 24/08/2015 expliquei através do atraso mental da burguesia escravagista brasileira como a mesma serviria ao Império como Capitães do Mato, as forças do Império, mesmo que com isto o país retroceda, pois no fundo ele sonha com uma casa em Miami, para gozar a aposentadoria de um feitor de escravos (só esquece que Brizola já disse, Miami é muito pequena para toda a burguesia brasileira!).

Como os artigos talvez não tenham ficado muito claros fiz um resumo melhorado em Eles escolheram a Barbárie (DEFINITIVO) em 12/03/2016, já naquele artigo citei Churchill como o grande idealizador da ideia de transformar a Alemanha numa grande fazenda, o que voltei a repetir no último artigo que citarei no fim deste trocando Churchill pelos norte-americanos (e na verdade não sei exatamente quais dos grandes que propuseram isto).

Já no artigo Por que da necessidade do fim do Estado Nacional. em 08/12/2016 adiantei parcialmente em dois anos o que Nassif escreveu a partir das conclusões que ele tira das ações de Bolsonaro baseando em fatos não em hipóteses, que levam a mesma conclusão do artigo de 2016

O próximo artigo (aqui em 03/01/2017) é praticamente uma repetição dos anteriores, já no seguinte que era uma continuação do anterior, O Império não quer mais sócios, quer servos II, retomo a linha de pensamento agregando mais informações e deixando claro que ao Imperialismo internacional, a quebra das fábricas, a retirada de sua presença nos mercado nacional, não interessa mais pois o seu objetivo é a DESTRUIÇÃO, inclusive adjetivo o Imperialismo em Imperialismo de Destruição, que na verdade retoma o conceito do fim do século XIX e início do século XX das colônias serem meras produtoras de comodities e não sonhos tais como as teorias da Teoria da Dependência ou Teoria do sistema-mundo, dois lixos que tem a pecha de se intitularem pós-marxista (sem ficarem vermelhos de vergonha).

No artigo seguinte A destruição dos Estados como objetivo principal, em 22/11/2017, retomo o assunto complementando-o com a análise de um conhecido articulista francês de descendência magrebina Thierry Meyssan,  Le projet militaire des États-Unis pour le monde.

Até este ponto não dei ênfase ao atual ocupante da cadeira da presidência da república porque na realidade os artistas principais da implementação da destruição do país são Paulo Guedes e Moro, sendo o ocupante da cadeira sendo mais um bobo da corte que talvez se for necessário pelo Império ele terá o fim do ditador Manuel Noriega do Panamá, que morreu numa cadeia norte-americana quando perdeu a validade e queimaram o arquivo. Mas mesmo assim escrevi um artigo sobre o papel do mesmo, O que Bolsonaro pretende é tornar o país ingovernável (versão II) em 26/03/2019, quando as pessoas achavam que ele tinha algum plano incrível e miraculoso para assumir como ditador do Brasil e não era um simples bufão que cumpre uma função de distrair a corte enquanto o Rei e a Rainha exploram e deixam o povo em situação de miséria.

Para fechar o ciclo, voltei ao passado, lembrando que no pós 64 o brilhante e no momento amargurado economista Celso Furtado fez uma suposição para aquela época, que acho válida para os dias atuais da “Pastorização” da Economia Brasileira (aqui), mas verificando o que está acontecendo no agronegócio brasileiro, talvez vamos ficar como reserva de caça ou de safaris fotográficos para o deleite dos bem nascidos do hemisfério norte, ou mesmo o maior prostíbulo da história da humanidade.

Redação

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