Dez passos para combater o machismo

Sugerido por Gunter Zibell – SP

Do blog do Sakamoto

Dez passos para combater o nosso machismo ridículo

Passei tanto tempo tentando explicar a um grupo de pessoas, nesta sexta, a razão de não ser legal chamar Dilma Rousseff de “vaca” que até perdi o prumo. Não é a primeira vez que tento convencer alguém de que esse tipo de ofensa, longe de ser uma análise da honestidade, competência e dedicação da pessoa, é uma forma machista de depreciar uma mulher simplesmente por ser mulher. Eles não queriam chamá-la de corrupta, incompetente e desleixada. Disseram que “vaca” resumia tudo.
 
Sim, é fato. Resume tudo sobre eles.
 
E não pensem que isso é monopólio de pessoas de determinada preferência política, não. Acontece em todos os lugares e classes sociais. Ou vocês acham que já não reclamei o mesmo quando o grupo era diferente e o alvo a senadora Kátia Abreu?

 
Por isso, resolvi atualizar e retomar uma série de medidas que já havia publicado neste espaço que gostaria de ver transformadas em lei. Ou, melhor, cumpridas mesmo que não endossadas por parlamentos por conta da simples percepção de que mulheres deveriam ter os mesmos direitos que os homens. Vamos lá:
 
1) O currículo escolar será aprimorado para que, nas aulas de língua portuguesa, os meninos e rapazes possam compreender o real, objetivo, profundo e simples significado da palavra “não”.
 
2) As frases “Onde você acha que vai vestida assim?”, “A culpa não é minha, olha como você tá vestida!”, “Se saiu de casa assim, é porque está pedindo” a partir de agora serão banidas da boca de maridos, pais, irmãos, filhos, netos, namorados, amigos e outros barbados.
 
3) Está terminantemente proibido empregar apenas atrizes em comerciais de detergentes, desinfetantes, saches de privada, sabão em pó, rodos, vassouras, esponjas de aço, palhas de aço, aspiradores de pó, cera para chão e afins. A associação direta de mulheres e produtos de limpeza em comerciais de TV está extinta para sempre.
 
4) A partir de agora, empresas implantarão políticas para impedir que elas ganhem menos pela mesma função, não sejam preteridas em promoções para cargos de chefia pelo fato de serem mulheres, não precisem temer que a maternidade roube seu direito a ter uma carreira profissional e seja punido com demissão o assédio de gênero como crime à dignidade de suas funcionárias.
 
5) Cuidar da casa e criar os filhos passa a ser visto também como coisa de homem. Prazer e orgasmo também como coisa de mulher. E nenhuma mulher será humilhada no momento do parto, porque todos saberão que é ela a protagonista, não o médico.
 
6) Os editoriais dos veículos de comunicação não serão escritos por equipes eminentemente masculinas. Da mesma forma, as agências de publicidade se comprometem a derrubar a hegemonia XY em suas equipes de criação, contribuindo para diminuir o machismo nos comerciais de rádio TV e anúncios em jornais, revistas e na internet.
 
7) O direito da mulher a ter autonomia sobre o próprio corpo e o direito de interromper uma gravidez indesejada não precisarão ser questionados. Nem devem requerer explicação. Também não interessará a ninguém com quem uma mulher se deita. E se ela nasceu com pênis ou vagina.
 
8) Os partidos políticos investirão pesado em candidaturas de mulheres a fim de contribuir para que os parlamentos representem, realmente, a sociedade brasileira. Da mesma forma, nomeá-las como secretárias de governo, ministras, cargos de confiança e altos postos do Judiciário e do Ministério Público, na mesma proporção que homens, será ato corriqueiro.
 
9) Mulheres, em nenhuma hipótese, serão confundidas com ruminantes. Ou chamadas de “prostitutas” como xingamento genérico para qualquer comportamento em desacordo com o que se “espera” de uma “mulher de bem”. E as prostitutas serão tratadas com o mesmo respeito despendido a qualquer outra trabalhadora.
 
10) Por fim, feminismo será considerado sim assunto de homem. E meninos e rapazes, mas também meninas e moças, deverão ser devidamente educados desde cedo para que não sejam os monstrinhos hoje formados em ambientes que fomentam o machismo, como família, igrejas e escolas.
 
Em tempo: aproveito para agradecer novamente às mulheres que passaram pela minha vida e foram fundamentais para que eu não seja tão idiota quanto poderia ser.
Redação

38 Comentários

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  1. Já Estamos Providenciando

    3) Está terminantemente proibido empregar apenas atrizes em comerciais de detergentes, desinfetantes, saches de privada, sabão em pó, rodos, vassouras, esponjas de aço, palhas de aço, aspiradores de pó, cera para chão e afins. A associação direta de mulheres e produtos de limpeza em comerciais de TV está extinta para sempre.

    1. Exatamente. Esse tipo de

      Exatamente. Esse tipo de texto reducionista não leva a nada. Só aumenta a rejeição contra esse grupo politico. Deveriam lutar por direitos iguais para todas as minorias e escancarar graves violações, quando ocorrerem. O problema é que o cara quer entrar em pontos que fere a própria liberdade de expressão da pessoa, não faz sentido.

        1. A própria palavra homofobia

          A própria palavra homofobia já é preconceituosa contra quem não gosta do homossexualismo.  E ser feminista é o contrário de ser machista, ou seja, é ser preconceituoso contra os homens.  Será que a sua opinião é realmente tão imparcial assim? Ou não será você que simplesmente tem dificuldade de lidar com opiniões contrárias? A liberdade de opinião deve valer para todos, e não apenas para o que lhe convém, tentando estereotipar os outros.

          1. Bebeu ou surtou?

            A palavra homofobia nao revela preconceito nenhum (quem “nao gosta” de homossexualidade é que é preconceituoso, ora ora). E feminismo NAO É O CONTRÁRIO DE MACHISMO. E liberdade de opiniao nao significa liberdade de expressar preconceitos. Quem os expressa deve sim ser classificado como aquilo que é. 

    2. Vc nem notou as roupas femininas em 2 das 4 imagens, né?

      O machismo tá tao entranhado que vc achou que tinha visto uma exceçao ao que foi dito no tópico. Nem notou o ÓBVIO. 

  2. descrença

    Fico pasmo com a ignorância dos machistas, e também das feministas como essa aí que escreveu o texto. Antes de se debater como uma pessoa com crise existencial, necessita-se discutir ética, sociologia, e tudo o que envolve o assunto em questão. Devemos ter comentários parsimoniosos entendendo que é inadequado ou não certos comportamentos, entender porque estão aí, e como poderiam ser em um futuro. Entender que mulher é diferente de homem, apesar de nenhum ser melhor do que o outro. Entender que cada um deve ser tratado com diferenças, como o princípio de isonomia(iguais com igualdade, e desiguais com desigualdade). Exemplo? Concordo plenamente em dar 5 anos a menos de contribuição previdenciária para mulher. Mas se eu agisse com a mesma galhofa e infantilidade da escritora, diria que direitos iguais devem ser considerados inclusive neste caso. Veja Jung(anima e animus). Veja também sobre mitologia,  e arquétipos masculinos e femininos(Mãe Maria ou Inanna, Eva, Jezabel, Hereshkigal, etc). Aí talvez compreenda as diferenças, e que antes de ser machismo ou feminismo, trata-se, arquetipicamente, dos meandros da “alma” humana.

      1. É tao machista q acha q 1 discurso feminista só pode vir d mulhe

        Simplesmente presumiu que o Sakamoto seria mulher. Nem viu o que, no texto, já deixava claro que sua autoria nao era de uma mulher. 

    1. Blá, blá, blá, blá, blá

      Falou, falou, e nao disse nada de concreto. As mulheres sao diferentes dos homens, claro. Mas têm os mesmos DIREITOS. E nao sao obrigadas a se enquadrar no que os outros pensam que sao as “diferenças” em pauta. 

      Meandros da alma humana… Arre! 

  3. Sakamoto, meu anjo, você é  o

    Sakamoto, meu anjo, você é  o cara. 

    Só me pergunto porque um texto tão profundamente feminino é escrito por um homem. Será porque as mulheres jornalistas e formadoras de opinião são mais machistas do que os homens e se esquecem do que é ser uma mulher comum?

    Eu fico muito puta com esses comerciais de detergentes feito por atrizes. Deixei de consumir os produtos da Ypê quando colocaram a Suzana Vieira como garota propaganda. Agora é o sabão em pó Ariel que não consumo mais. A metidinha da Fernanda Torres e a coquete Sabrina Sato lavando roupa? Sei… E se eles precisam de garotas propagandas tão caras imagino que o produto deve ter alguma coisa de errado. Simples assim.

    Um beijo para o Sakamoto.

    1. Sakamoto é bastante ativo,

      quase toda semana tem um artigo bom dele. Mas há textos em blogs feministas também.

      Essa naturalização do trabalho doméstico como algo do gênero feminino é uma falta de visão de agências, não? Porque não Cauã Reymond ou Caio Castro anunciando isso…

      Ou as agências vão testando com o passar do tempo os ‘storyboards’ e fazendo as propagandas de acordo…

       

      1. Falta de ousadia talvez, quem

        Gunter,

        Pode ser falta de ousadia, quem sabe até do anunciante, pois é ele quem bate o martelo. Então não dá para apontar para as agências como culpadas a priori.

        No fim, as propagandas normais envolvendo trabalho doméstico ficam batidas e clichês, caindo no esquecimento, sem destacar a marca ou produto, enquanto algo como o “garoto”-propaganda da Bombril se destaca por ser o diferente e criativo.

        Se até com carros, normalmente anunciados e vendidos para o público masculino (apesar do crescimento do número de mulheres no trânsito), fizeram aquela “viagem” dos pôneis malditos, nada impediria de “chutarem o balde” nos afazeres do lar.

        Aproveitando, fiz uma busca rápida e achei essa matéria linkada abaixo (2007), que indica que o próprio mercado tratava (e provavelmente ainda trataria) o assunto como de interesse apenas feminino. O que deve ocorrer, em parte, justamente em função da realidade prática sobre quem compra e usa o produto.

        Poderíamos ter propagandas mais positvas? Certamente. Mas o que vemos é mais em função da natureza do marketing atuando no seu público-alvo e não de preconceito.

        http://www.estadao.com.br/noticias/economia,consumidor-deseja-inovacoes-em-produtos-de-limpeza,15740,0.htm

        Pesquisa intitulada “Cuidando do Novo Lar” traça perfil das consumidoras de produtos de limpeza. A enquete ouviu 502 mulheres da grande São Paulo

        1. Propaganda é publico alvo.

          Propaganda é publico alvo. Propaganda, nesta sua natureza, é amoral e inideológica. Já publicidade, não é gente?, isso é uma coisa muito mais sofisticada!

          Tanto é assim, que no interior de São Paulo e nuns pedaçinhos de Minas e entornos, a propaganda é a arma do negócio.

    2. Vera, q bom q pelo menos alguns homens sejam feministas!

      E nao é justo vc reclamar da falta de textos feministas escritos por mulheres, a maior parte deles é escrita por mulheres. 

  4. Claro que existe machismo,

    Claro que existe machismo, que aliás é de toda a sociedade, inclusive mulheres, e não apenas de homens.

    Mas não seria mais produtivo lutarem simplesmente por direitos iguais ?

    Ex: – tiro de guerra para os dois ou nenhum.

          – aumento da licença paternidade, não digo igualar mas aumentar um pouco.

          – Mesmo tempo de serviço para aposentadoria ou pelo menos algum plano de progressão para alcançar o mesmo tempo no médio prazo.

    Com a conquista dos direitos legais iguais, que devem ser de todos, homens, mulheres, a população lgbt e todas as outras minorias, naturalmente as conquistas se igualariam. Não se precisaria entrar em costumes e até na liberdade das pessoas com esse tipo de texto que tem eficácia duvidosa.

    Sinceramente eu nunca vi um caso em que uma mulher ganhasse menos que um homem exercendo a mesma função. Não dúvido que exista e claro que isso já é ilegal.

    Um caso que eu sei é que em torneios de tenis profissional, as mulheres ganham o mesmo tanto que os homens, nas premiações dos torneios, só que trabalham menos. Elas disputam melhor de 3 sets enquanto os homens disputam melhor de 5 sets. E, obviamente, para quem conhece do esporte, o tenis feminino é muito inferior ao masculino.

     

     

     

    1. Hipocrisia pouca é bobagem mesmo.

      Até acho que o mínimo etário para aposentadoria poderia ser o mesmo, mas nao o número de anos, porque sao as mulheres que passam anos fora do universo do trabalho criando filhos ou cuidando de doentes da família. E, claro, tendo horário duplo de trabalho, porque os belezinhas nao fazem a metade do serviço doméstico, e o pouco que fazem dizem que estao “ajudando”, como se a casa e os filhos nao fossem deles também. 

      Mesmo tempo de licença paternidade? É pidada, né? Homens amamentam? 

      Com tiro de guerra para ninguém eu estaria de acordo. Para ambos nao. Mulheres têm muito mais horror à violência do que os homens, e tb menos capacidade para isso. 

      1. Até acho que o mínimo etário

        Até acho que o mínimo etário para aposentadoria poderia ser o mesmo, mas nao o número de anos, porque sao as mulheres que passam anos fora do universo do trabalho criando filhos ou cuidando de doentes da família.

        Simples de resolver, bastaria descontar esses períodos de afastamento do número de anos.

        E acho um pouco contraditório criticar a jornada dupla e ao mesmo tempo achar piada que os homens possam ter uma licença-paternidade, que poderia ser usada para auxiliar em casa nos primeiros momentos de vida do filho, possibilitando um abalo do status quo doméstico. Embora admito que na maioria dos lares isso ia ficar só na teoria ou no “ajudando” por mais algumas gerações. 

        1. Quanto à licença paternidade, vc me convenceu

          Realmente, os homens que participam merecem.  E mesmo em caso contrário, seu outro argumento, em outro comentário, realmente me convenceu: se o tempo de licença fosse o mesmo, os patroes nao teriam vantagem em contratar um homem em vez de uma mulher… 

          Quanto à diferença de anos de contribuiçao, sua proposta de soluçao resolve um dos problemas, mas nao compensa a dupla jornada de trabalho por anos. 

      2. Voce não entendeu direito o

        Voce não entendeu direito o que escrevi. Eu disse: aumentar  a licença paternidade. E não igualar. Nâo acho que caiba igualar as licenças, seria muito tempo para quem não carrgou o filho na barriga e nem precisa amamentar, a meu ver. Mas pelo menos 1 mes ou 2 poderia ser né ? É algo discutível claro.

        O problema de voces é que não querem igualdade. O que aparenta quererem é revanchismo contra uma opressão machista,- que realmente existe mas na verdade é propagada também por mulheres -, mas querem revanchismo contra todos os homens, mesmo os que não são machistas.

        De resto alguns exemplos do Sakamoto são absurdos. Como se mulher nunca reclamasse das roupas que um homen usa e isso por diversos motivos. Como se uma pessoa não pudesse questionar ou comentar o tipo de roupa que a outra está usando. Como se todas as mulheres fossem razoáveis e racionais e soubessem ouvir um ” não”, e só, todos os homens não soubessem. Ora, o ser humano, todos nós, temos defeitos e virtudes. Nâo cabe esse tipo de generalização absurda e desrespeitosa que o Sakamoto faz.

        As regras e tarefas de uma casa devem ser combinadas entre homens e mulheres. Não tem como serem divididas 100% iguais, não é uma conta matemática. Sempre, um dos dois vai fazer mais do que o outro. E isso depende também do trabalho que ambos executam fora do lar. São questão complexas, aonda não cabem reducionismos. Seria a mesma coisa que pedir uma divisão igualitária entre todos os filhos de um casal. É algo que só ocorre na teoria. Na prática é muito dificil, senão impossível.

        E acredita mesmo que mulher deve se aposentar antes porque supostamente trabalha mais em casa e cuida mais de parentes ? Se ainda dissesse a questão da provável maternidade tudo bem, mas esse outro argumento eu não concordo. Se assim fosse, poderiamos dizer que a maioria dos homens cuida mais das finanças e dos reparos da casa. E daí ? Nâo quer dizer nada.

        O ideal, na minha opinião é que se busque direitos, senão iguais, o mais próximo possível de uma igualdade razoável.

        E hipocrisia e falta de respeito com a opinião do próximo é de sua parte. Que aliás não é novidade, muitos ja perceberam isso aqui vindo da sua pessoa.  Estou colocando a minha opinião, que se for diferente da sua, deve ser respeitada. Aqui é ambiente público não é a sua casa. Mais respeito para falar com membros do blogue.

        1. Fala uma porçao de bobagens, e quer ser levado a sério

          Você tem todo direito de ter as opinioes que quiser. Mas se elas sao tolas nao pode exigir que outros as respeitem… Respeito o seu direito de expressá-las, mas tb o meu de criticá-las.

          Alguém TEM DIREITO de protestar contra as roupas que o parceiro usa? Que piada, hem? Além do mais, o contexto em que o Sakamoto colocou isso é claro: homens usam esse pretexto para justificar agressoes a mulheres. Nao se trata de dizer : “nao gostei da sua camisa/saia”, é bem mais sério que isso. Que eu saiba, mulheres nao estupram homens… E dizer que homens em geral fazem a mesma quantidade de trabalho para a casa que as mulheres é muita CARA DE PAU. 

          Você fala de revanchismo, mas quem mostra um ressentimento enorme contra as mulheres é você. Já disse várias vezes aqui que nao entende como elas podem preferir outros homens, que segundo você seriam cafagestes, a um bom moço como você. Nada como ter auto-estima, né? 

          Quanto à licença paternidade, acabo de fazer outro comentário, em resposta ao Ed Doer, em que aceitei o argumento dele de igualar as licenças. Quando alguém usa um bom argumento me convence. Mas é preciso ter argumentos, nao ficar de nhem nhem nhem. 

          1. Alem de ser desrespeitosa

            Alem de ser desrespeitosa também é mentirosa.

            É isso mesmo que está dizendo ? Está dizendo que falei coisas aqui que nunca disse ?

            Não seja leviana e mentirosa.

            “Já disse várias vezes aqui que nao entende como elas podem preferir outros homens, que segundo você seriam cafagestes, a um bom moço como você. Nada como ter auto-estima, né? “

            Quando eu disse esse tipo de coisa aqui no blogue ?

            PROVE, SUA MENTIROSA.

            Eu nao admito que coloque frases como se eu tivesse escrito.

            Isso é falta de vergonha de sua parte,  é jogo baixo.

            O Nassif precisa ser alertado sobre pesoas como voce que fazem jogo baixo e rasteiro, mentindo sobre outros integrantes do blog.

            Se não me engano era um outro Daniel que falava esse tipo de coisa e faz muito tempo que ele não dá as caras no blog, talvez até ele tenha sumido por atitudes como essa sua de tentar intimidar integrantes, inventanto MENTIRAS DESLAVADAS como esta, que fez comigo. Mas isso não justifica, voce não tem o direito de usar coisas que as pessoas falam contra elas e muito menos de maneira equivocada como está fazendo.

            Tenha ao menos a decencia de assumir que está equivocada.

            Eu não tenho nada pessoal contra voce, a quem não conheço.

            Mas tenha mais cuidado ao comentar. Voce mentiu duas vezes e ainda não assumiu nenhuma.

            Na primeira resposta voce respondeu como se eu tivesse dito que seria a favor de licenças iguais para homens e mulheres coisa que eu não disse. Na segunda, inventou uma frase, que disse que eu “teria dito várias vezes aqui no blog”, é outra mentira sua. Usada ainda, no contexto, de maneira a me depreciar, como se eu tivesse baixa auto estima por dizer tais coisas. Só que na verdade eu nunca disse esse tipo de coisa, é pura mentira sua. Meus comentários estão armazenados no blog para provar a sua mentira deslavada.

            Uma das piores coisas que existem é dizer que alguem disse algo que essa pessoa não falou. Pense bem no que voce fez. Isso é uma atitude rasteira da pior espécie. Se foi sem intenção, na pressa,  tudo bem, mas estou te alertando pare ter mais cuidado. que não é um comportamento legal de se ter. Tente focar mais no argumento e menos na pessoa.

             

             

          2. Vc sabe que já disse isso. Faz muito tempo, mas disse

            Foi antes do GGN, e acho até que antes do Brasilianas, nao tenho certeza. Quem está sendo mentiroso é você. Vivia choramingando sobre as mulheres, que nao dariam bola para bons rapazes, etc. Para provar eu teria que buscar todos os seus comentários, e alguns nem estao mais disponíveis, e vc sabe disso. Deixa de cantar de galo. 

          3. E quem nao respeita os outros sou eu. Imaginem…

            Nao sou tao criativa para inventar algo do gênero se nao fosse verdade. Vc está mentindo. E ofendendo pesado. Depois reclama de falta de respeito. Realmente nao tenho respeito nenhum por você, que considero até uma boa pessoa, mas tolo da cabeça aos pés — e atençao, ausência de respeito NAO É SINÔNIMO DE DESRESPEITO. E nunca te dirigi ofensas sérias (nao vem com nhem nhem nhem, que você nao é donzela de colégio interno; ofensas mesmo nunca te dirigi, embora tenha te feito várias críticas; dizer que vc é tolo é algo infinitamente mais leve que chamar uma mulher de sem vergonha). Passe bem, tá? Vê se cresce. 

  5. Machismo?

    Brinque – pai, filhO e filhA – de boneca e casinha, para que eles aprendam que menino tb cuida de casa e “nenem”. E deixe ela brincar com os carrinhos do seu filho, opis ela também vai ser motorista.

    Lave a louça da sua casa, com a ajuda lúdica de seus filhos (na base da brincadeira).

    E coloque os dois para dormir, não deixando apenas para mãe.

    Sei que sou um pai em extinção… mas prezo muito pela educação dos meus filhos.

  6. A questão da maternidade

    A questão da maternidade (parte do item 4) se “resolve” com um período de afastamento equivalente para o pai, pois é ingenuidade achar que um afastamento de meses de uma organização não vai ter algum impacto na carreira profissional de qualquer pessoa. Ainda mais num mundo profissional tão dinâmico como o de hoje. E tal medida me parece cada vez mais viável, já que as pessoas fazem menos filhos que antigamente.

    Ainda no item 4, transformar a demissão (na esfera privada) por um crime num novo tipo de condenação penal, vai contra toda filosofia de reinserção e recuperação de criminosos pregada por boa parte da esquerda quando o assunto é segurança pública.

    E o item 8 esbarra no voto. Os partidos podem escolher candidatos X, Y ou Z. Mas se ninguém votar nos mesmos, não resolve.

    Texto bem intencionado, mas que apela para a “socialização da culpa” e outros clichês que parte da esquerda ama de paixão. Se um casal não divide as tarefas domésticas de forma equilibrada, o problema é essencialmente dos 2. E caso o problema não tenha solução, já existe algo chamado divórcio.

    Por mais que haja SIM, uma exploração da realidade, que infelizmente ainda é machista (e preconceituosa), por parte da mídia, o que envolve desde o mundo do entretenimento até a publicidade, muito do que é apontado pelo Sakamoto se resolveria se as escolas (e universidades) tivessem o foco na formação de cidadãos (ou profissionais) críticos, conscientes e que, principalmente, respeitem a pessoa próxima, independente do quem ou o que essa pessoa seja, evitando de forma definitiva, depois de algumas gerações, a necessidade de se lidar com N exemplos específicos para M minorias ou grupos ameaçados ou prejudicados de alguma forma. Problemas devem ser buscadas na raiz, mas o pessoal se acostumou tanto com “quebrar galhos”, que não percebem mais a floresta que os cerca. O resultado dessa lógica é que quebraremos galhos por um loooongo tempo.

  7. Sugestão:
    – As mulheres

    Sugestão:

    – As mulheres abandonarão o modelo de feminino criado pelos homens e criarão o seu próprio.

    – As meninas serão encorajadas a praticarem esportes em grupo como futebol, basquete, voleibol e handebol, ao invés de ficarem socadas em casa brincando de boneca.

    – Às meninas, desde mais tenra idade, será ensinado que elas podem e tem o direito de se defender. Que elas não precisam esperar que um homem as defenda. Que apesar de todos dizerem que elas não tem condições de se defenderem, isso não passa de mais uma estratégia para torná-las cidadãs de segunda classe. As mulheres de esparta recebiam a mesma educação e treinamento que os homens. Logo, a tese da infinita delicadeza das mulheres é falsa.

    1. Ótimas suas duas primeiras sugestoes, péssima a terceira

      Homens sao em média maiores e têm mais força física que mulheres. Querer mulheres “lutadoras” nao é soluçao para o assédio. Nem homens deviam ser educados para a luta e a violência, e o fato de terem mais tendência a isso é um dos motivos pelos quais morrem mais cedo que as mulheres, em média também.

      Nao se deve querer que homens e mulheres sejam iguais, e sim que tenham os mesmos DIREITOS… . E, nesse caso específico, se fosse para educar um dos gêneros de forma a aproximá-lo do outro, a mudança deveria ser na educaçao dos meninos. 

        1. Vc nao está entendendo NADA.

          Desde quando há dever, para qualquer um dos sexos, em lutar e coisas semelhantes? O próprio comentarista a quem eu respondi apresentou como direito, nao como dever. 

      1. Entendi sua argumentação, mas

        Entendi sua argumentação, mas não concordo com ela (mas nem por isso direi que ela é péssima).

        Eu poderia lhe dar inúmeros exemplos históricos em que as mulheres, na falta de homens para protegê-las, tiveram que se virar sozinhas. E o fizeram muito bem.

        Meu ponto, é que mesmo um rato quando acuado tem o instinto de se defender. O instinto de auto-preservação é inato das criaturas que vivem. E às mulheres não pode ser negado esse direito.

        O seu argumento da força não é válido. Uma cobra coral é muito mais fraca que você, mas nem você e nem nenhum homem tem coragem de dar um tapa em uma coral verdadeira.

        O seu argumento da tendência agressividade é correto.

         

         

        1. Algumas mulheres, em algumas culturas, real/ fazem isso

          Mas nao é a tendência das mulheres em geral, e nao vejo porque deveria ser. Direito a isso elas já têm, mas nao muitas condiçoes nem vontade de usá-lo. Melhor do que as mulheres aprenderem a “se defender” seria os homens aprenderem a nao atacá-las… É uma lástima que tantos deles (tb nao sao todos, e os que nao sao têm direito de nao ser…) tenham tanta tendência às agressoes, nao só contra mulheres.  

          E o argumento da cobra nao é a sério, nao? Veneno é um tipo de força, aliás muito eficaz. Mas a Biologia nao nos deu essa arma. 

  8. Quer dizer que prostituição é

    Quer dizer que prostituição é uma profissão respeitável?  E o aborto deve ser livre?  Aparentemente, a mulher deve ter não só o direito de mandar no próprio corpo, mas também de decidir sobre a vida e a morte do filho também.  Esse senso de moralismo da esquerdalha é totalmente pirado mesmo.  Populismo do mais baixo nível possível.  Mas o Sakamoto está de parabéns.  Pelo menos ele sabe como ser populista e agradar a um certo tipo de público.

    Ainda bem que a extrema esquerda não é boa de voto.  É muita palhaçada demais.  A mulher que aborta está matando o próprio filho, simplesmente isso.  Não só deveria ser proibido, como deveria ser crime também.  Pff, e ainda chamam isso de progressismo.  Só se for progresso para a barbárie.

    Ah, já sei.  Tudo que eu falei está errado.  Só gente preconceituosa e de mente fechada é que pensa assim.  Desculpem.

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