Brasil, o país dos cartéis, por Luis Nassif

A cada dia que passa mata-se a possibilidade do pequeno empreendedorismo, gerador de empregos e laboratório para futuras grandes empresas

Há uma longa luta pela frente, para dotar a economia de um mínimo de legitimidade social. O episódio das Americanas trouxe à tona os malefícios da concentração econômica das últimas décadas. O padrão Americanas – de fazer capital de giro em cima de atraso de pagamentos para fornecedores – é uma constante na economia, especialmente em setores cartelizados. Acontece com grandes hospitais, com planos de saúde.

No começo da abertura econômica, pelo menos até início dos anos 2000, antes se viam grandes empresas procurando levar princípios de gestão a seus fornecedores, especialmente pequenos e médios. Mesmo o governo Collor teve iniciativas louváveis como a Câmara da Indústrias Automobilística, juntando montadoras, centrais sindicais, fornecedores, trabalhando em cima de um mesmo objetivo, de fortalecer a cadeia produtiva do setor.

Com o tempo, essas boas práticas se esboroaram. O padrão vencedor passou a ser o da 3G, com sua tática de ver as empresas apenas como geradoras de valores imediatos, matando seu futuro, sua manutenção em troca de resultados de curto prazo.

Foi isso que levou ao assalto ao Estado brasileiro a partir do impeachment. O mesmo padrão dos biliardários russos e ucranianos, aproveitando momentos de trauma político para saquearem o Estado, adquirindo estatais por preços subavaliados e passando a exercer monopólios privados.

No Brasil de hoje, a cada dia que passa mata-se a possibilidade do pequeno empreendedorismo, o pequeno comércio, gerador de empregos e laboratório para futuras grandes empresas.

Matou-se a farmácia individual com o avanço das grandes redes de drogarias. E, em cima da cegueira cúmplice do CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico), desde os escândalos da formação da Ambev, quando funcionários públicos irresponsáveis, como Gesner de Oliveira e Milton Seligman aprovaram a operação, permitindo o esmagamento da rede de distribuidores da Antárctica.

Haverá a necessidade de fortalecer o papel dos órgãos que atuam no setor – como o Sebrae – e de uma ampla limpeza nas agências reguladoras. O CADE continua um escândalo. É só ver sua total anomia em relação ao pacto de grandes fabricantes e grandes redes de supermercados, que articulam suas promoções e espaços em gôndolas, matando qualquer possibilidade de competição das médias empresas.

Na outra ponta, cometeu o ato escandaloso de “obrigar” a Petrobras a vender suas refinarias, a pretexto de instituir a competição no comércio de derivados. É um dado falso, já que cada refinaria é monopolista em sua área de atuação, pelos custos de transporte para viabilizar competição com outras refinarias. Mesmo assim, aceitou-se.

Um dos pontos a serem aprimorados é no nível de conhecimento do Supremo Tribunal Federal em relação a temas econômicos. Recentemente, a insuspeita Ministra Rosa Weber votou a favor da manutenção dos incentivos fiscais em Manaus para concentrados de guaraná. É um subsídio indecente, porque o fabricante não apenas não paga o IPI, mas fica com crédito para compensar na etapa seguinte, quando a produção é em outro estado.

A Ministra aprovou a manutenção do IPI sob o argumento de que a Zona Franca é uma prioridade nacional, para ajudar a desenvolver a região. Os concentrados de guaraná representam menos de 0,9% da força de trabalho. Mas o incentivo – somado ao sobrepreço praticado – permitiram à Coca Cola e à Ambev esmagar a concorrência das empresas menores. Na conta total nacional, ajudaram a desempregar pessoas, quebrar empresas e não pagar impostos.

Julgamentos com tais desdobramentos não podem ser efetuados sem audiencias públicas. O próprio STF aprovou a venda de subsidiárias da Petrobras, sem a necessidade de autorização do Congresso. Quem votou de boa fé nessa proposta não tinha a menor ideia sobre a lógica das empresas petrolíferas, na qual a integração de atividade é essencial.

Nem se fale de temas mais simples, como o homeschooling (a permissão para famílias educarem os filhos em casa). Pai da votação no STF, o ministro Luís Roberto Barroso não tinha a menor ideia sobre os abusos que são cometidos em famílias e o fato da escola ser a única forma de defesa dos filhos abusados. Na ignorância crassa que tomou conta de muitas cabeças, no período do impeachment, passou a tratar o ultraliberalismo como medida para todas as decisões. A esta altura, já deve ter se dado conta de que apenas repetia os princípios da ultradireita americana, importados pelo olavismo e bolsonarismo.

O grande nó é que as informações sobre temas complexos chegam aos Ministros pela porta da grande mídia – que padece de enormes dificuldades para entender temas complexos e trata todos os temas com a visão primário de que toda sorte de liberalismo e desregulação é virtuoso.

Em suma, para o Brasil começar a ter níveis mínimos de civilidade, há que se abrir uma discussão muito mais ampla do que o bolsonarismo explícito de Roberto Campos Neto.

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Luis Nassif

39 Comentários

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  1. É preciso cortar GASTO público com juros financeiros para se INVESTIR no salario mínimo,a MULHER q disser o contrário é pq com seis meses de governo irá dar uma facada nas costas(o número dois de Guedes q ondiga)Obs.Na economia com o mínimo seria a mesma lógica da Petrobrás,tudo no entorno se desenvolve da melhor forma com as condições mínimas dadas Obs2.Chega de falácias, ilusões,o resultado do golpe e das “reformas”tá aí,tudo andou pra trás tipo era medieval,as empresas atualmente não lucram nem metade do que antes,fora prometido o céu e entregaram o inferno,igual na Lava-jato,destruindo tudo e os ZUMBIS(kkkk)aplaudindo,sem mais(escreveria um livro)!!!

  2. Não sei se o mundo vai acabar com um suspiro ou uma explosão, em chamas ou num dilúvio. Mas sei que o fim do Capitalismo será selvageria pura.
    A questão é: quando não houver mais o que devorar, o que farão os lemmans, sicupiras, e telles de ocasião?
    Talvez estejam em algum foguete do Elon Musk, em busca de novos planetas para explorar, sugar, e jogar fora o bagaço. Talvez se façam enterrar em pirâmides. De design futurista, claro. Ou estejam nos altares dos templos do Deus Algoritmo. Seja como for, estarão nos lugares mais altos. De onde, creio eu, nem será possível avistar as vítimas de suas fraudes e golpes. Gente abençoada!
    No fabuloso “Chinatown”, de Roman Polanski, um atônito Jack Nicholson pergunta ao ricaço John Huston o que ainda pode haver nesse mundo que ele já não tenha adquirido. E o velho responde: “O futuro, Sr. Gittes. O futuro!”
    Bom, o filme é ambientado nos anos 30, se não me engano, e pode ser que, quase cem anos atrás, as pessoas ainda pensassem no futuro como algo não apenas promissor, mas aprazível.
    Mas o que os lemmans, sicupiras, e telles, de hoje, responderiam, diante de semelhante pergunta? Porque tudo que é possível ter, adquirir, ou conquistar (poupo o leitor do GGN de verbos como roubar, fraudar, e semelhantes, que todos já estamos de saco cheio de constatar como é a vida desses bilionários, e como eles se tornam o que são), esses depravados já possuem, adquiriram, ou conquistaram; em que futuro esse tipo de gente pensa, ou imagina?
    Já não se trata de explorar apenas a força de trabalho. O Capitalismo, de há muito, também explora os frutos do trabalho dos outros. E faz isso sem que nenhum desses desgraçados (inclusive eu) sequer tenha chegado a entender que o salário que recebem é pago por eles mesmos, e não por seus patrões. Eis o verdadeiro Admirável Mundo Novo: O Mundo do Capitalismo, em que o trabalhador se exaure para enriquecer o patrão e é pago – com uma merreca – pelo seu próprio esforço. Indizivelmente extraordinário.
    O fim do Capitalismo, disse eu? Porra nenhuma! O fim do trabalhador será pura selvageria. Ou autofagia.
    Não há fraude no sistema financeiro; o sistema financeiro é, em si, uma fraude.
    E debaixo dela vivemos, e debaixo dela morreremos. Somos Distopia.

  3. Perfeito. Só aquele gráfico é que poderia ser completado com outros setores além da alimentação. Um gráfico, por exemplo, mostrando da área de educação, outro, da de química industrial (fertilizantes, defensivos agrícolas etc.), um terceiro sobre Internet e tecnologia da Informação, ainda mais um sobre telefonia e comunicações em massa… Os cartéis – explícitos e tácitos – não são difíceis de serem mapeados.

  4. Nassif. Nada mais correto q seus comentários.
    Hj grandes empresas exigem fazer seus pagamentos em 60 até 90 dias.
    Imagine a pequena empresa prestadora de serviços cuja receita é para pagar as despesas do mês.salarios, impostos, etc…
    É a pequena empresa financiando o.capital de giro da grande.

  5. Isso é público e notório desde que o livro “A Ditadura dos Cartéis” foi recolhido nas bancas pela censura do regime militar de 64.

  6. Quem tem Jesus tem tudo, dizem os crentes. Quem tem dinheiro tem Jesus, Maomé, Buda, e todas as divindades passadas e futuras, porque o dinheiro compra tudo. Dinheiro é o poder de deus, é poder dos homens, é poder político e religioso. Fazer dinheiro do nada oferecendo-se para cuidar do que não é seu e depois tomar tudo dos incautos; acumular o que é dos outros em favor próprio, cultivar a impiedade e o estrito nazismo; dar importância aos seus, estabelecer rígidos controles de fortuna em linhas genéticas tanto quanto os nobres visíveis, os reis do dinheiro sempre foram os donos do mundo. O parasitismo é a tônica, e é bíblico tanto quanto a parábola dos 10 talentos e a máxima : “Ao que tem mais será dado, e ao que não tem, do pouco que tiver será tirado.” Quem tem dinheiro compra a inteligência, a força, a justiça, as consciências, menos a felicidade, é claro, porque essa é o brinde automático do rico. Sempre que vejo essa figura que ilustra a matéria, sei que o Nassif apenas soprou a fina camada de areia do grande deserto que o capitalismo deixa por onde passa. Não podemos condenar os ministros dos tribunais que viajam às expensas do capital das grandes farmacêuticas, que fazem palestras para montadoras ou grandes bancos e conglomerados. Nada podemos esperar de um congresso eleito pelo capital, muito menos ainda das demais instituições de governos. Para o capital, todos e tudo tem seu preço: o que não puder ser comprado é de ser destruído – coisas ou pessoas. Até os valores de todos os bens naturais da terra já foram calculados para os capitalistas, e nós, humanos, só temos a permissão de viver na terra para explorá-los em favor dos nossos senhores donos do dinheiro. Mas, e os cartéis? Da desigualdade e da pobreza surge o incentivo para o ter tanto quanto o outro, depois mais que o outro, depois para exibir, do exibir para ter sempre, daí a ganância de acumular e tomar do outro. Há que se desfazer primeiro o tecido ético e humanista das populações, quebrar a solidariedade, promover o egoísmo, a competição e o individualismo. Daí a naturalização da vantagem sobre o outro, do ganhar sempre sem esforço nenhum, incentivar o outro a explorar o próximo, ou o distante; explorar a natureza e os esforços alheios para proveito imediato e sem misericórdia. Para isso é imprescindível uma sociedade machista, misógina, preconceituosa, individualista, tecnológica, insatisfeita, infeliz e confusa, onde só tem valor aquele que não tem valor humano.

  7. Há por trás de tudo isso, uma responsabilidade, que é a renuncia do País por parte daqueles que deveriam ter condições de defende-lo. A opção imediatista alimentada por preconceitos ideológicos e de classes, que orientou muitas decisões e apoios contrários ao interesse nacional. Ou o progresso do Brasil e toda a sua sociedade não representa interesse nacional. Optou-se por uma sociedade sem incentivo ao progresso dos indivíduos, preferindo manter todo um País prisioneiro de uma ignorância em relação ao mundo e a si mesmo. Um mercado interno que deveria ser constituído por uma população equivalente às populações somadas da Alemanha, da França e da Itália, mesmo que possam existir assimetrias sociais, caso estivesse em desenvolvimento, haveria muito mais soluções do que problemas para ser resolvidos. O Brasil cruzou os braços e alimentou-se de preconceitos permitindo todo tipo de abuso , ao adotar e aprovar medidas contrárias ao seu interesse coletivo. Ter desenvolvimento é de direita, de esquerda ou somente uma questão de vontade assumida.

  8. O grande problema é que o pequeno comerciante quem tem uma portinha de loja no interior sonha em ser um desses grandes barões ursurpadores, no final ele e 99 % dos empreendedores acabam fracassando e defendendo essa casta e seu sistema.

  9. O problema apontado existe, mas a causa e solução proposta é equivocada e ridícula. O Estado com suas reguladoras e emaranhado de leis criam monopólios, prejudicando empreendimentos novos e pequenos dando regalias a megaempresas aliadas, e a solução para isso seria o Estado intervir mais? Ora, quanta estupidez. O ideal seria o estado sumir, elikinar todas as leis, regras e reguladoras e suas fiscalizações tão cegas quanto a justiça desse país, onde quem paga mais consegue ludibriar resultados. Pior ainda ao comentar sobre homescholling, única forma de educação decente no país, longe do péssimo ensino e grade curricular estatal, usando como desculpa crimes que supostamente seriam cometidos. Que puna os criminosos e seus crimes, e não uma população inteira privada de benefícios por conta de abusos de outros. Isso se encaixa tbm na questão do armamento, que reduz sempre a taxa de criminalidade, mas proíbem a posse da mesma pq alguns a usam para o mal. Punindo duplamente a pessoa, tirando sua liberdade de defesa e dando essa certeza de fragilidade ao criminoso. Aqui quem é correto é prejudicado por quem é errado, e quem é errado ainda é visto como vítima e sempre recebe afago. Nesse país o poste sempre mija no cachorro. Deturparam tanto a realidade que é necessário defender o óbvio!

  10. “Um dos pontos a serem aprimorados é no nível de conhecimento do Supremo Tribunal Federal em relação a temas econômicos.”
    Será só uma questão de desconhecimento?
    Não sei por que me lembrei de certa entrevista lida num livro do Jessé…

  11. Nassif, ainda no passado, o livre mercado regula o próprio mercado, as agências reguladoras, são cabides de empregos de apaniguados, logo deveriam serem extintas, onde o governo se mete da retrocesso, quem gera riqueza não é o governo, é sim a livre iniciativa, que vai do comércio a indústria e serviços.

  12. Agora você vejam bem, dá para acreditar, e engolir, que ministros da suprema corte compram barato, vindas das mídias, teses que beneficiam grandes conglomerados? Na boa, dito assim, não os coloca num que beira a idiotia, pois seriam ingênuos e manipulados? Votam no interesse de quem manda mais, no caso de Brasil, dos grandes conglomerados, isso que sim!

  13. É o Estado que garante o direito de propriedade, a validade dos contratos, o valor da moeda… Beneficiando preponderantemente aqueles que têm mais propriedades, mais contratos assinados, mais moedas acumuladas/investidas… Consequentemente são também os principais controladores do Estado e do tal “mercado”. Já preservação dos ambientes natural e humano é coisa que não dá lucro, então…

  14. Trabalhei na AmBev.
    Sempre desconfiei da gestao desse vagabundo do Lemman. Só não tinha ideia do que eles faziam era dar “pino”.
    Famoso “crime de colarinho branco”.
    Pra mim é caso de penitenciária.
    Brilhante texto Nassif.
    Sou de Manaus e digo que a senhora Rosa “Viber” não sabe a diferença de um detergente de lavar louças para um limpa alumínio.

  15. Eis que de tempos em tempos vemos a Gaia se manifestando (Turquia e Síria recentemente) e que nos fazem ver que nunca existiu o “Éden” religioso. Aqueles que exploram o povo com a sua ganância desmedida sabem bem disso. O homo sapiens explorador, insatisfeito, destruidor de recursos, o “ser divino”, com algum nível de consciência, sabe que para a Gaia ele tem o mesmo valor de um inseto ou de um pé de capim. No final, o predador de deus, terá o mesmo fim daqueles seres vivos que transitam na biosfera.

  16. É simples todos estes cartéis vem de uma única origem, todos , repito, todos os governos tinham interesse em manter grupos econômicos dominando o país, para serem doadores de campanhas políticas. Sabiam que 80% do açúcar exportado pelo Brasil vem de 4 companhias? Compram commodities com até 5 anos de antecipação? Simples assim, se existe tem alguém que permitiu.

  17. Excelente sua análise. Ainda mais perfeita seria se sua bisão fosse mais profunda sobre as agências reguladoras, que nada regulam a não ser defender o interesse espúrios dos Cartéis. Se elas funcionassem a favor do mercado, o Reino das Teles estaria desfeito e o consumidor hoje, por certo teria melhores serviços com preços mais justos.

  18. Mas este senhor não passa de um desonesto. Sempre gostou do capitalismo e ganhou muito com ele e agora quer retirar o time de campo. Como não passa de um desonesto esquerdopata, agora quer dizer que tudo deve ser estatal, mas garanto que este merda gosta mesmo é de um bom capitalismo de onde se alimenta para fazer o mal e enganar trouxas de suas leituras. Houve erros enormes no caso Americanas, deve ser investigado e as pessoa serem processadas. Agora este desonesto misturou o caso de fraude contábil com o banco central e seu presidente e Bolsonaro, Aí este desonesto perdeu a razão pois não queria falar da americanas e sim atacar um presidente que já saiu e lacrar para um cidadão sem classe que está na presidência. Errou seu desonesto, só trouxa não percebe, visto que os comentaristas são um bando de esquerdopatas, mas que apreciam um bom capitalismo e querem que a população viva na merda.

  19. Excelente reflexão! A única coisa que discordo é achar que as decisões de STF e etc serem tomadas por ignorância. Acho muito mais provável serem tomadas com essa intenção mesmo. O mundo, e não só o Brasil, é controlado por esses mega empresários e isso dificilmente irá mudar, infelizmente.

  20. Todo mundo quer dinheiro independente do regime político. Na china o partido comunista controla o dinheiro sem transparência e ponto final. Na Rússia nem se fala. Um bando de amiguinhos do Putin roubando o povo na cara dura. O mundo já era.

  21. Lamentavelmente o Brasil está sendo gerido por políticos de visão e concepções estreitas, que afugenta os investidores e gera um ambiente de incertezas e insegurança em relação ao futuro. P ideal teria sido a continuidade da ABERTURA ECONÔMICA, com o mínimo de regras possíveis, gerando um ambiente positivo para investidores e empreendedores. A consequência natural seria a geração de empregos e postos de trabalho. Quanto ao trio da 3G, o próprio Mercado dispõe de regras para banir esse tipo de gente.

  22. Empresas existem para atender necessidades da sociedade e com isso ter lucro, gerando empregos e renda reinvestem e ampliam suas atividades. Terra, planeta dos cartéis.

  23. Um belo texto, mas, quando chega no bolsonarismoo…blá-blá-blá, papo furado de universitário conunista. A visão das coisas coisas não pode passar por prima do idealismo ou causas políticas, é preciso vivecitude senão, vx se torna monopolista de ideias e derruba todo o seu discurso. Estava bom demais pra ser verdade. O câncer econômico é muito mais antigo.

  24. Sr. Nassif, seu comentário traz verdades sobre os cartéis mas nomeá-los disso ou daquilo, responsabilizando o Bolsonarismo, a ultra direita, aí você enfiou os pés pelas mãos. Deixando claro o seu vieis esquerdista. A isenção partidária é que dá crédito ao comentário.

  25. Tenho uma ideia pro Haddad, também estudei só dois meses de economia. Isentar os impostos de toda microempresa. Isso as tornariam competitivas junto as grandes e estás teriam um incentivo a menos de se aglomerarem.

  26. Desde já informo que só estou vomitando minha opinião, um leigo, apartidario, defensor da liberdade (um quase anarquista).
    Deixe as empresas que se comprem, comprem umas as outras… mas, a partir do momento que se estabilizaram, firmaram, os incentivos fiscais se tornam cada vez menos justificáveis.

    A zona franca está aí à quanto tempo? Os interessados que financiem a manutenção e novos investimentos na região e que o governo olhe para uma outra região necessitada desses incentivos.

  27. Lendo os demais comentários vale a pena ressaltar que empresas de médio porte já negociam com os bancos a antecipação dos valores a receber de notas fiscais com vencimentos de 60 a 90 dias.
    A base da pirâmide ficam no arrocho enquanto a do meio pra cima lucram nesse período.

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