O BRD à venda – Capítulo 7, por Rui Daher
Claro que o tema sobre a venda do BRD não sobreviverá aos 20 capítulos prometidos. Ontem à noite mesmo, sozinho na Redação, Nestor sumido, Pestana incumbido de reportar a Greve Geral contra as reformas nas leis trabalhistas e previdenciárias, inspiradas naquelas em que o gentil Luciano Huck oferece aos sábados à tarde, na TV Globo, às casas de brasileiros pobres, surpresos com a bondade divina, pus-me a pensar de que valem seriedade ou galhofa na minha escrita?
Nem mesmo precisei perguntar ao Sr. Liu ou ao Líder Supremo da Coreia. Concluí por mim mesmo. Mal-educados, responderiam fuck-you!
A quem ando pretendendo enganar. Aos quase 72 anos de idade? Aos 42 de diabetes? Onze de coração que para ser atingido os sentimentos precisam cruzar três pinguelas? Algo mais recente? Que força para manifestar-me contra os crimes inumanos que estão sendo praticados contra o país se uma vacina para me poupar da gripe, em dois dias, me empurrou para o inferno dela?
Como fazer voltar a força das décadas de 1960 e 1970 para quebrar vidraças imperialistas, passar a noite em assembleias no CRUSP, beirar Ibiúna com amigos mais tarde torturados e mortos, discursar e beber num centro acadêmico da Avenida Nove de Julho, xingar um professor dândi de filho da puta e ser jubilado?
Até mesmo nos anos 1980, ia que ia às ruas pelas Diretas-Já, às praças ou salas de espetáculos dos shows de protesto, a caça aos filmes russos ou de Alain Resnais, o Teatro de Arena, as livrarias de esquerda, a “Hora e a Vez de Augusto Matraga”.
Sem forças, sem, sem coragem para a forca, sem, sem forquilha para o estilingue, sem forget para o passado, sem fogueira para incendiar o presente.
Hoje, 28 de abril de 2017, associações de trabalhadores, organizações profissionais, cidadãos, tentarão desmobilizar o Brasil para imobilizar a Federação de Corporações e seus tentáculos dourados que pedem mais brilho.
O povo brasileiro, como eu, já fizemos isso outras vezes. Quando tínhamos mais força e coragem.
A mim, nesta Redação vazia, restam apenas palavras, pouco percebidas e nada reconhecidas. Queria, como o velhinho que me inspira, Professor Ludovico, sair às ruas armado. Na mão esquerda, a pistola-bengala; na direita o rifle-guarda-chuva. No rosto a gargalhada da vitória.
Toca o celular. 850-2-número desconhecido. Já aprendi: Pyongyang. Desligo.
https://www.youtube.com/watch?v=jdi9ARfsPdA
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Amigos leitores e leitoras,
Desculpem o desajeito, mas no texto de hoje foi impossível a galhofa, tal a desilusão que, como num samba-canção, me invade. Uma greve geral bolero. Apesar da série e do título, quis escrever sério. Nem sempre o consigo. Lutem!
o….
Desilusão ou desânimo coloquemos na conta da gripe. A vida é eterna. Não tem filhos ou netos? Vivem num país muito melhor que dos anos 60. Numa realidade que eles podem construir. E não na ilusão de Salvadores da Patria. Ideologias que resolverão todos problemas. Descobrimos que “as virgens” são “prostitutas”. (ou prostitutos) Alguns ainda lutam pelas virtudes e bom nome das tais. A maior parte da nação já constastou a verdade. “Mas outras também são ou foram…” Grande argumento?! Chacina em Colniza? Talvez ruralistas? O que são ruralistas? O que o Brasil levou até Colniza fora chacinas? O Paraíso na Terra. Nós temos. Não precisamos produzir nem inventar. É nosso e não sabemos nem usurfluí-lo. Isto sim é a barbárie. É como o petróleo. É nosso. Ou a Floresta Amazônica? Ou as maiores hidrelétricas do mundo, da energia mais limpa e mais barata que existe? A maior rede e rios do planeta? Ou 8.000Km de litoral? Ou o Pantanal? Ou as maiores reservas minerais do globo? Não dispomos. Culpa de quem? Onde está este tal fantasma, que de tão invisivel nunca foi revelado? Mas a Costa Rica, mas a Guatemala, mas o Paraguai…Metade dos latino americanos são brasileiros. Quase um século de cabrestos ideológicos colocados no imaginário tupiniquim. Se possível só olhar para a frente, não quer dizer que não existam outros horizontes. Jogue fora o cabresto e verá. Conhaque com limão cura gripe mais que vacina. Ás ruas, que a greve geral e protestos estão mostrando que não aceitamos mais rumos impostos e não diretamente escolhidos. Saia deste sofá. Ás ruas….abs.
Renascer a cada dia
Caro Rui, Aqui vai um tipo muito especial de bengalas e guarda-chuvas pra alma, de grandes humanistas e companheir@s-líderes de trincheira contra a esterilização da alma e da esperança. De Zygmunt Bauman, em reportagem do El País, de 24/04/2017, em que é mencionado elogio ao Papa Francisco, autor da frase: “Não deixeis que vos roubem a Esperança devido à precariedade”. ” É a advertência final do pensador polonês: “Devemos nos preparar para um longo período que será marcado por mais perguntas do que respostas e por mais problemas do que soluções. (…) Estamos (mais do que nunca antes na história) em uma situação de verdadeiro dilema: ou damos as mãos ou nos juntamos ao cortejo fúnebre do nosso próprio enterro em uma mesma e colossal vala comum”. ” (http://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/17/cultura/1492423945_605390.html) A nossa atual e mais urgente utopia é acreditar que utopias ainda são possíveis e necessárias. E nesse itinerário pelo deserto, precisamos de água e refúgio, que os grandes artistas oferecem em suas epifanias criativas. De Chico Buarque, Artista para o qual adjetivos são insuficientes: Gênio, lindo (galã imperecível, nosso “homem de Atenas”), inspirador, erudito e popular onde a fronteira é desnecessária, Cidadão, artesão da sensibilidade, dotado de senso de humor contagiante (ok, não convivo com ele, infelizmente, mas já desfrutei de suas gargalhadas em vídeo em que magistralmente reporta a estupidez de haters e a humildade que só a grandeza verdadeira permite), brasileiro darcyribeiramente, uma de nossas utopias realizadas. [video:https://www.youtube.com/watch?v=o4_UkwRE7NA%5D [video:https://www.youtube.com/watch?v=frT67CJbVcI%5D E para lembrarmos do que somos e do que podemos – nossos artistas são nossos avatares arquetípicos -, Brasil e América Latina, “Volver a los 17”: no palco, descendentes de índios, negros e europeus, a mistura virtuosa incompreendida por almas cinzentas de homogenia. A próxima greve geral poderia reunir a nossa América Latina sob ataque, por que não? E se reunir com outras manifestações mundo afora, já que somos uma aldeia global desgovernada pela Federação das Corporações. [video:https://www.youtube.com/watch?v=krEMw8E5ZAg%5D (Certamente este é o aniversário mais feliz da minha vida: Greve geral no Brasil, ministro Celso Amorim no Democracy Now da Amy Goodman, internet livre onde podemos “volver a lo 17” com nossos artistas apóstolos da sempre boa nova, a Esperança Compartilhada: Senhor, obrigada!). [video:https://www.youtube.com/watch?v=_Yy3_NCZZXY%5D SP, 28/04/2017 – 13:16
“A boa música nunca se engana” Stendhal
Como saudade pouca é bobagem mas sem querer transformar a caixinha de comentários em um canal pessoal de vídeos de estimação (me antecipo aos mal humorados), seguem apenas 3 vídeos do programa Chico & Caetano de 1987 – veiculado pela G.Lobo.Empeledecordeiro.Con, produção cuja qualidade e ousadia deve constranger os atuais diretores e mandatários em sua desenfreada, malévola e inorgânica fagocitose cultural, que antigamente vestia mais sofisticada forma de apropriação (de uma espécie de mutualismo brando passando ao parasitismo agudo que chega ao predatismo e ao esclavagismo), o que terá o mérito de facilitar a dissolução de seu monopólio sóciocultural e a abertura para um sistema de comunicação democrático e plural (afinal, ela é a principal liderança porque representa o sistema falido de comunicação gestado na ditadura mas não está sozinha, SBT, Band e congêneres seguem seu receituário de abandono de qualquer veleidade de qualidade comunicativa, jornalística e artística, pra virarem equivalentes culturais da agiotagem do sistema financeiro).
1 – Milton Nascimento e Mercedes Sosa, em “San Vicente”, música como a quintessência da oração
[video:https://www.youtube.com/watch?v=hdwPuMArE5s%5D
2 – Milton Nascimento e Chico Buarque, em “O que será (À flor da pele)”, o amor primordial de que estamos tão carentes, nos olhares, abraços, beijos, sorrisos e cantos dos Artistas
[video:https://www.youtube.com/watch?v=lLjjPtMqDGg%5D
3 – Mercedes Sosa, em “Un Son para Portinari”, Argentina e Brasil na irmandade que tão pouco exercitamos
[video:https://www.youtube.com/watch?v=43iYJ03pS8A&list=RD43iYJ03pS8A%5D
SP, 29/04/2017 – 14:00
Cristiane,
vez ou outra me doi reconhecer isso na Globo, embora já não seja mais a excelência que poderia ter sido. Mesmo assim, está a léguas das demais, sobretudo sábados e domingos matinais. Quanto ao gênio Stendhal, lembro que pós-golpe 1964, um comandante no III Exército, no Rio Grande do Sul, mandou queimar exemplares de “O Vermelho e o Negro”. Teremos melhorado? Abraços
Cristiane,
felicitá-la pelo seu aniversário e companhias seria pouco. Mas, também. Seus textos, no entanto, fazem-me aniversariar antes do tempo e revigorar anseios e paixões. Como com os Bauman, Franciscos – Bergoglio e Buarque -, e Celso Amorim. Traríamos aqui Darcy e Samuel Pinheiro e te oferecíamos uma taça de vinho com a mesma qualidade de seus textos. Abraço e parabéns, pela vida toda, faça dela o que quiser.
Devaneios em um feriado estendido
Caro amigo Rui,
Perdão, longe de mim tecer críticas a tão querido e chegado amigo, mas você está muito down hoje. Então cumpre te dar uma sacudida. Pare de pensar na inevitabilidade do sucateamento do corpo humano, nas dores ciáticas e no diabetes (e a próstata? tudo encima?). Afinal, em tempos de viagra, mais do que nunca, vale a máxima: a idade está na mente e não na data da certidão de nascimento.
Quanto às questões nacionais, com essa experiência toda, já passou da hora de ligar o foda-se. Faça como eu, estou a contemplar o dolce far niente, gozando do feriado de quatro dias concedido pelo Exmo. Sr. Presidente da República e por seus apaniguados com patrocínio da CNI, da Febraban, da CNA e da CTA. Que culpa temos pela incompetência política dessa pessoa e de sua turma de voaralhos alucinados? É de domínio público que a prepotência e a arrogância são irmãs siamesas da ignorância e, juntas, ad tempus, cedo ou tarde, acabam com qualquer festa. Ad summam, essa suruba tem data certa para acabar, então, carpe diem. Cínico? Alienado? Talvez. Mas, prefiro se adjetivado de outra forma, vivido.
Hoje, tenho tempo, nada a fazer e o espírito carregado de altruísmo, eivado com eflúvios de boa vontade e de imensurável ânimo para auxiliar ao próximo. Vou te dar mais uma ajuda com o Liu, mas é a última, aproveita. Você está pensando pequeno, fica aí, se lamuriando, com uma oportunidade de ouro na frente do nariz. Vou te ajudar e amarrar o cavalo encilhado na tua porta. Entonces, mete o pé no estribo, boleia a perna, finca espora no matungo y se va a la cria, campo afora chacoalhando essa carcaça.
Pois bem, here we go, into the Liu’s case. Usei meus contatos e o feedback trouxe notícias interessantes. Primeiro, o contato com Lui é muito mais amplo e importante do que você parece pensar. O Diário do Povo é subordinado diretamente ao Comitê Permanente do Politburo, o Bureau Político do Comitê Central do PCC (國共產黨中央政治局) que, de fato, controla o Comitê Central do Partido Comunista da China (中國共產黨中央委員會) e coordena a projeção da influência chinesa ao redor do globo. Em 2010, nesse eixo de ação, encarregou Shan Chengbiao, um Noblat chinês, de produzir uma edição online para o Brasil, em português, é claro. Foi um tiro n’água, deu em nada, e pelo que sei, o Shan caiu em desgraça e sumiu. Dizem, fontes próximas a Xi Jinping, que ele está descascando arroz na unha em um campo de reeducação da Manchúria. Agora a missão de conquistar corações e mentes no Brasil está em mãos do Liu e o BRD é a cabeça-de-ponte dessa invasão chinesa. Aguardam-lhe, ao Liu, duas opções, ser conduzido, em caso de sucesso, com honras ao panteão da glória destinada aos heróis do Povo ou, se fracassando, ser levado com baraço e pregão a fazer companhia ao Shan.
Segundo, fontes em Washington acabam de informar que a missão de Lui está sendo acompanhada, par-a-passo, pelas principais agências de inteligência dos USA, a CIA, a NSA e o FBI. Imaginavam que o Brasil estava sob controle absoluto e dormiram no ponto. A notícia da blitzkrieg chinesa sobre o BRD botou esse povo todo em polvorosa. Ficaram perdendo tempo com a Coréia do Norte, por meia dúzia de rojões atômicos que todo mundo sabe que vão dar xabú, e esqueceram de nós. Trump ficou mais doido do que de hábito, entrou no modo “loco de atá e de dá com pau”. Orange than ever, acordou McMaster no meio da madrugada e mandou ele se coçar. Chegou perto de reconvocar o Bannon para o Conselho de Segurança Nacional. A última notícia é que autorizou o saque do que for necessário dos recursos do fundo secreto para Covert Ops e que seja posto à disposição de Rupert Murdoch, encarregado da missão de bloquear o avanço chinês na mídia brasileira.
Olha só onde você está metido. No desenrolar previsível dessa situação, você irá ser procurado por um emissário do Murdoch, em nome da News Corporation, e ouvirá “I will make you an offer you can’t refuse!” Pronto, tá com o burro na sombra. Abre para lance e deixa o chinês e o americano brigarem para ver quem paga mais para vencer essa batalha comercial na disputa pelo controle do mundo.
Todavia, se você tiver uma visão mais ampla, enxergará a oportunidade dentro da oportunidade. Pense grande! Pense gigante! Boeotorum te dá aaaaaaaaasas.
Situa-se, a batalha entre forças chinesas e norte-americanas pelo BRD, dentro de um contexto macro, no cenário da guerra pela supremacia global. O BRD, alvo imediato, como citei, é apenas o primeiro passo para preparar o terreno para conquista do Brasil e, na sequência, de toda a América Latina. Você está enxergando apenas a ação tática, de se lançar uma cabeça-de-ponte constituída pela acquisition do BRD, enquanto se perde em devaneios sobre o Líder Supremo Kim Jong-un e acerca de alternativas de venda para aquele gorducho cabeça-de-osso-pra-sopa, mais quebrado que arroz prá quirera. Tenha foco. Pense. Em vez de vender o BRD, dá para vender o País todo, inteirinho, com território, povo, governo e o escambau.
Minha família, os Boeotorum Brasiliensis, ao longo de sucessivas degenerações atingiu um nível de sofisticação tamanha em sua característica essencial, a beocidade, quando, de tão beócios, até passamos por gênios (os menos beócios) e por seres dotados de alguma inteligência (os demais). Em verdade somos portadores de um gene recessivo que destrói toda e qualquer capacidade de articulação intelectual. Você vai de Einstein a Bolsonaro em pouquíssimas gerações. Pesquisas genealógicas identificaram que havia, quando da vinda de Martin Afonso de Souza para estas plagas, em meio à tripulação de uma das naus portuguesas, um Boeotorum Lusitanus, quem por aqui ficou e criou prole. Em decorrência, o gene recessivo da beocidade está presente e disseminado em toda a população. De acordo com um geneticista que se debruçou sobre o tema, os efeitos manifestos dessa carga genética atingiram o ponto máximo de influência nas funções cerebrais do brasileiro em meados de 2016.
As evidências são inúmeras. Por exemplo, tomamos como racionalmente aceitável quando nos dizem: a) que Temer e sua turma, capitaneada por Eduardo Cunha (ora ocupado por outras prioridades), Padilha, Jucá e Geddel (ora em férias) são solução e não parte do problema; b) que a PEC dos Gastos, combinada com juros estratosféricos, iria retornar a confiança perdida e promover crescimento econômico, emprego e renda até o fim de 2016; c) que, não deu certo, mas que daria até o primeiro trimestre de 2017; d) que não deu certo novamente, está demorando um pouco mais, mas não passa do fim do ano ou, no máximo, do primeiro trimestre de 2018; e) que saímos da recessão em fevereiro, embora o arrecadação de tributos federais de março tenha desabado e o número de desempregados continue crescendo, passado dos 13 milhões ; f) que a terceirização e o fim da CLT sejam para modernizar as relações de trabalho e criar empregos g) que a reforma previdenciária traz benefícios a todos e que, senão, em pouco tempo não tem para ninguém, e; h) que a corrupção foi invenção do PT. Quer mais? Não, né? A santa padroeira dessa Beociolandia deveria ser Santa Velhinha de Taubaté.
Pois, então, assume a premissa que somos presa fácil de manipulações e de influências alienígenas. Adiciona que, no imaginário, muitos já vivem na Terra de Marlboro, outros na Big Apple, Frisco ou Miami. Sonham o American dream desde suas camas nos Jardins, Morumbi, Ipanema, Leblon, sem esquecer dos dreamers de Bossoroca RS, Afogados da Ingazeira PE, Trombudo Central SC e, claro, Paranacity PR, dentre outros tantos pelos rincões. Incorpora nessa equação o fato de que são fervorosos adeptos do American way of life. Quão difícil seria emplacar nessas mentes beócia a sedutora ideia de se transformarem, em um passe de mágica, em American citizens? Bem, a ideia não é bem essa, mas, transformar o Brasil em um protetorado norte-americano, em um Estado Livre Associado do Brasil, um Puerto Rico verde e amarelo. Sonho de consumo nacional, com a vantagem de estar alinhado com a política do Itamarati tucano. Do lado do Tio Sam, a ameaçadora presença chinesa à hegemonia recém reconquistada, vai, com certeza, fazer os irmãos do Norte tremerem. Usar o Liu para criar um forte sentido de ameaça na Casa Branca o que, provavelmente, não teria efeito com o Obama, mas, fazer isso entrar na mente do Trump é mamão com açúcar. O BRD terá papel vital na execução do plano ao se constituir na organização de mídia que funcionaria como ponto focal para lançamento, promoção e divulgação da ideia, bem como, central de coordenação e integração com as outras mídias (jornal, televisão e rádio).
Quando o Rupert vier acerta os detalhes da acquisition, combina os detalhes de incorporação do Brasil e fecha o negócio com ele.
Manda o Liu para casa: Liu, you’re fired! E lá se vai o Liu para a Manchúria descascar arroz na unha, junto com o Shan, enquanto por aqui, nessa república tabajara, todo os nosso probrema se acabaru.
Você além de milionário, vai dar nome à praças, avenidas e ruas e ganhar uma estátua ao lado do Monumento do Ipiranga onde, pelos séculos vindouros, os pombos defecarão em sua nobre cabeça.
Abraços and good speed, dear friend.
Beócio
Brasiliensis,
não sei se conseguirei vender ou não o BRD. Nem a 1ª edição do Dominó de Botequim consegui esgotar ainda. Mas seu texto, junto a uma de Salinas, sambas de Cartola e um charuto nicaraguense, que bala para os cubanos só têm tucanos e o Fernando Morais, amigo dos companheiros, acabou por curar minha gripe.
Sua sugestão é ótima, mas, para uma decisão, vou esperar aonde irá parar e causar o míssil que a Coreia do Norte acaba de lançar.
Vixe! O que foi esse zunido alto, forte, diferente, que passou sobre a minha casa? As cachorras ganem, a energia caiu, o Doriana Júnior encapuçou-se de cashmere, todas as árvores da rua caíram.
Darcy, serve mais duas doses, por favor.
Em tempo: seus textos são ótimos. Siga em frente!
Abraços
Amigo Rui,
Folgo em saber que
Amigo Rui,
Folgo em saber que está de volta ao mundo dos vivos. Estou contente de ver que no fue por ahora que La Huesuda te atrapó.
Mais feliz ainda ao saber que você aceita numa boa meu humor doentio, se dando ao trabalho de ler meus comentários que, além de más cumpridos do que charla de padre, não merecem o adjetivo de bons, quanto mais de ótimos. Todavia, agradeço pelo elogio assim mesmo.
Embora eu seja ligeiramente menos velho e, pelas fotos que vi, muito mais bonito, me identifico com você. Muito, talvez, por aquilo que leio, porque compartilhamos experiências semelhantes. Dividimos vivências parecidas como estudantes nos tempos de científico (99% dos que lerem isso não saberão do que falo) nos reunimos no Grêmio Estudantil. Da faculdade recordamos das tertúlias no Centro Acadêmico quando, juntos mas separados, sonhamos o futuro do Brasil. Pichamos muros e paredes com “Abaixo a Ditadura” e corremos da polícia. E, na mesma área de formação percorremos trajetos de carreira similares. Vemos a situação atual com os mesmos olhos, com um sentimento misto de surpresa – porque pensamos em nunca voltar ver o que ora ocorre – e de raiva surda, quase incontida, contra esse modelo cruel que tentam nos impor. Sequer nos insurgimos por interesse próprio, mas por essa juventude que não o merece. Gostamos da familia, dos amigos e de um bom papo com gente interessante, de preferência acompanhado de um trago e de boa música (embora, esses momentos sejam mais raros e esporádicos do que deixamos transparecer). Seus textos refletem meus pensamentos, dão voz às minhas frustrações e esperanças. Assim, Rui, explica-se porque o chamo de “amigo chegado” sem nunca tê-lo encontrado, a não ser por aqui. O que não impede de sentir-me grato pela sua companhia.
Abraços do amigo,
Beócio
Ps.: Você insiste nesse negócio de me chamar de Brasiliensis, o que mostra que não leu minha réplica ao seu comentário no artigo “Martírio” que chamei de “Um adendo e um pedido”. Leia o pedido, por favor. Segue o link https://jornalggn.com.br/blog/rui-daher/martirio-um-documentario-para-a-historia-por-rui-daher
Caro Beócio (ai, doeu),
mas você pediu. Realmente, não tinha lido o adendo, que ainda mais identifica a proximidade de nossas posições. Abraço, Beócio, mas depois não reclame.
Sensacional !
Curto ironia e
Sensacional !
Curto ironia e tiração de sarro com categoria.
Parabéns
Obrigado Anarquista Sério,
bom saber que, apesar da seriedade, algum sarro ainda cabe. Pior quando for só o que nos sobrar. Abraço
Seus textos revelam
Seus textos revelam humanidade, um Brasil melhor que existiu e que tenta sobreviver. Num mundo pós-humanidade, está se tornando artigo raro.
Pois é, WG
Apenas gostaria que mais pessoas percebessem para aonde estão levando a pós-humanidade, usando pós-verdades. Abs.