Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Força, Clemilda! Força, Forrozeira!

A excelente forrozeira Clemilda, alagoana que fez estrondoso sucesso nacional nas décadas de 1980 a 1990, não está bem de saúde. Dois derrames a quebrantaram e está lutando contra a doença, cercada pelo carinho de familiares e amigos.

Clemilda Ferreira da Silva é um ícone da cultura nordestina e símbolo do Estado de Sergipe, escolhido por ela para ser seu segundo lar.

Clemilda tem mais de 40 discos gravados e fez grande sucesso em programas de televisão, sobretudo em programas de auditório. Cantora e compositora, sempre retratou a cultura e o espírito brincalhão do povo nordestino. Seus principais sucessos foram PRENDA O TADEU e FORRÓ CHEIROSO.

Aqui fica nossa homenagem à grande Clemilda, desejando-lhe pronto restabelecimento de sua saúde.

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

18 Comentários

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  1. Toda nossa torcida

    Querido Luciano, que vê-lo de volta aqui e com um post tão bonito. Estava sentido falta (em todo caso não o vi por aqui durante alguns poucos e longos dias). JNS anda sumido, também ? Melhoras a Clemilda, força à essa mulher guerreira (guerreiro não chora !!!) .

    Abraços.  

  2. Narizinho
    No momento, não posso dedicar o meu precioso tempo com você e nem com a doce Maria Luisa, porque o lazer me chama.
    Mudei a rotina pessoal e passei a viver na clandestinidade, porque temo os efeitos incapacitantes do som monocordio-cantareiro pré-eleitoral lnolizante que podem me levar à loucura e, desafortunadamente, ser submetido a procedimentos cirúrgicos similares aos aplicados ao nobre Tenor do Nariz Torcido.
    Para acelerar a recuperação emocional e sentimental, recomendo, ao Pinoquioso Blogueiro Repaginado, só capim canela e muito repouso.
    Fique atento ao cheiro do manguezal e duplique a atenção durante os passeios investigativo-crepusculares nas misteriosas margens do sinuoso Rio Coco’, porque, lá, escorregadio Don Luc, jacaré no seco anda.

    1. Dom JNS!

      Fontes fidedignas informaram à minha pessoa qye o lazer de vossência tem como principal atividade a caça. Animais maiores estáo vasqueiros e sagazes. Segundo a mesma fonte, meu inolvidável guru está se dedicando à caça de preás do mato.

      Pergunta que não quer calar:

      Dom JNS!

      Em vereda de preá, tatu caminha dentro?

      Abraço do cearense de guerra e de paz,

      luciano

       

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=5aUGRdznzm8%5D

      1. Forrozildo Guru
        Você está sofrendo, respiracionalmente, porque é dotado de imensos foles ladrões de oxigênio.
        Nesta fase de convalescença, não faça uso da auto medicação: relaxa que a cabeça passa.
        Tampouco se desespere e nem queime a sua memória – como a do meu PC – porque uma chuvinha na sua redondeza e você vai continuar fresquinho como sempre.
        Fique bem e pare de cheirar caranguejo estragado.

          1. 13PEIRO MESTRE
            Sabemos – por isso somos tão amiguinhos – que voce brinca como eu brinco, mas eu só queria saber se você já Dilmou hoje?
            MSCCC = Mulo Sem Cabeça, Cabresto ou Cabaço.
            Fui, sem estrabismo!

    2. De nariz e outros fenômenos

      Bom, não sei o que queimou de fato, se foi o PC, a erva ou os neurônios, mas deixa estar (também fugiria da balburdia da eleição), que ainda vou nessa Minas, comer no Fogo de Chão e tomar um vinho com vosmicê. Ainda vamos nos encontrar, mister Jones 😉

      1. Franguinho na Panela

         

        Doce Lu,

        Nesta quinta-feira cumpri um “sofrido” roteiro turístico, singelo e bucólico na sua essência.

        Subi as montanhas e “dei um tempo” em um terapêutico buteco que fica situado ao lado de uma belíssima igrejinha com paredes brancas e mourões de madeira pintados com a cor azul profundo.

        Curti galos, galinhas, cães e lobos-guarás sem noites e quintais, mas aprendi que até os passarinhos do lugarejo são, ecologicamente, corretos.

        Uma avezinha, um curraleiro ou noivinha, pousava a três metros de onde eu estava, sem se importar com a minha gata manhosa, e catava os copos de plásticos destroçados para fazer o seu ninho no alto de uma portentosa figueira que domina a paisagem, observada a partir da única rua da vila encravada entre os monolitos montanhosos que circundam a região.

        Bem-te-vis minúsculos, canários chapinhas e andorinhas voavam livremente e “alugavam” os fios da rede elétrica, enquanto sabiás “xonados” cantavam para celebrar a chuvarada da noite anterior.

        A dinâmica moldura, como se esculpida em ouro puro, incluía um grupo de alunos recebendo instruções para futuras apresentações da folclórica dança de fitas.

        Retornei desse “martírio” e, após um cochilo revigorante, fui “papá” um concorrido frango com quiabo e angú no Bar da Tia Creuza, que só abre na quinta-feira, nos horário entre 20:30 até a meia-noite, para atender a galera, onde a maioria, me chama de Comandante.

        Quando me preparava para voltar ao meu cafofo, com o “papo cheinho’, sentou-se do outro lado da minha mesa, um conhecido comunicador da região, envolvido com jornais e emissôras de rádio.

        A intenção dele era retornar ao nosso debate, que interrompido antes do primeiro turno da eleições, quando ele tentava convencer os úlitmos boêmios, daquele bar, que o PT era o “fim da picada”.

        Aí cê deixa: rebati aquela vasta argumentação, repleta de dados e estatísticas, e, tenho certeza, vencí aquele debate butecoral.

        Só não deixei o bacana, definitivamente, “na lona outra vez”, porque ele não conduziu o assunto para a MPB das antigas.

        Como ele não correu o risco, não pude trucá-lo com o seguinte desafio:

        – Só discuto com você, se você provar que é seguidor do blog do Meu Parça, o Luciano Hortencio.

        Dei um tchau prá êle, bati continência e disse:

        – Fui!

  3. Melhoras “Cremilda”

    Apesar de saber que o seu nome artístico “Clemilda” era na verdade uma variante do seu próprio nome (Cremilda Ferreira da Silva), sempre a chamei de “Cremilda”, pois achava que soava mais forte e tinha mais sonoridade. A música dela que eu mais gostava, principalmente na época de adolescente (por motivos óbvios), era a “Prende o Tadeu”. Melhoras guerreira “Cremilda”!

    1. A Madame do Xaxado!

       

      Talvez Cremilda Ferreira da Silva, nossa Guerreira Alagoana, tenho optado por usar o nome artístisco Clemilda para não atrapalhar sua conterrânea e também forrozeira, Cremilda Pereira, conhecida como a Madame do Xaxado.

      A Madame do Xaxado passou por grandes percalços e morreu pobre e quase cega, infelizmente!

       

      Madame do Xaxado sofria com diabetes e estava quase cega.Madame do Xaxado sofria com diabetes e estava quase cega.

      Morre em Maceió a cantora e forrozeira Clemilda Pereira. Madame do Xaxado como era conhecida, Clemilda Pereira começou sua carreira como cantora de forró juntamente com seu ex marido Nouzinho do Xaxado, ainda foi artista de circo, radialista e locutora. Gravou dois discos e deixou um legado de lealdade para com os amigos e a alegria que sempre se via em seus lábios.

       

      A Madame do Xaxado sofria com diabetes e estava quase cega. Fez duas cirurgias nos olhos mas não conseguiu êxito.

       

      O seu sepultamento será nesta quarta (15/03), em horário a ser definido, no cemitério novo, em Delmiro Gouveia. Recentemente o site delmiroja.com.br publicou uma matéria sobre a vida desta artista delmirense, confira na matéria abaixo.

       

       

      A cantora

       

       

      Cremilda Pereira do Nascimento nasceu na cidade de Delmiro Gouveia, em 18 de dezembro de 1949, no sertão de Alagoas, começou sua carreira com 17 anos, quando foi tentar a sorte em São Paulo, levado pelo marido e Empresário musical Nouzinho do Xaxado. Seu sonho era ser Atriz, mas chegando a cidade grande, encontrou outra realidade: teve que cantar e dançar para sobreviver, pois o marido a obrigava fazer shows nos palcos de Circo e casas noturnas. Não conseguindo o tão sonhado sucesso, volta para sua cidade natal, grávida de sua segunda filha.

       

      Anos mais tarde, consegue emprego na única indústria do município e trabalha por três vezes na então Companhia Agro Fabril Mercantil, com carteira assinada, mas, o sangue de Artista que corre em suas veias faz pulsar o sentimento e a capacidade de realizar seu sonho faz com que Cremilda Pereira procure novos horizontes onde possa mostrar seu talento, viaja para Caruaru em Pernambuco, lá chegando, também encontra dificuldades, e, consegue emprego numa fábrica de roupas que mais tarde fecha suas portas, e lá, deixa parte de seus documentos inclusive C.T.P.S. Nossa peregrina ainda trabalhou na Fundação de Cultura do Recife, cantou em Circos, Clubes Sociais, Cinemas, Churrascarias, foi conselheira do Sindicato de Artes Cênicas de Pernambuco e trabalhou também na Fundação Cultural de Recife.

       

      Tempos depois, com sua voz poderosíssima trabalha como Locutora e Apresentadora em Emissoras de Rádios (Rádio São Francisco) na cidade de Penedo, em Alagoas; trabalhou também na extinta Rádio Poty, em Paulo Afonso-Ba; Rádio Central FM e Rádio Cidade, em Delmiro Gouveia-AL.

       

      Compositora, Cremilda Pereira, compôs uma infinidade de Músicas de forró, gravou dois discos (apenas participações) denominados: Pau de Sebo. Em 1983 consegue gravar seu disco de vinil pelo selo Grupo Editorial Fermata com repertório próprio: Cremilda Pereira, a Madame do Xaxado, vol. 1. Depois de peregrinar por várias cidades do Brasil sem fazer o sucesso que tanto esperava, em 2001, Cremilda Pereira volta em definitivo para Delmiro Gouveia. Quase cega por causa de cataratas e Diabetes, a compositora, Cantora e Artista Popular vive no anonimato amargando os dissabores da vida. Recentemente fez duas cirurgias custeadas pelo seu amigo de infância e prefeito de Delmiro Gouveia, Luiz Carlos Costa. Mas, ainda não recuperou sua visão. Sem perspectivas, desempregada, sem nenhuma fonte de renda e doente, a Madame do Xaxado espera das autoridades locais o reconhecimento não de seu trabalho pela Cultura, mas, do ser Humano que ela é. “Gostaria de ter minha casa e meu salário para viver o resto dos meus dias sossegada sem ter que pedir nada a ninguém”, desabafou Pereira.

      http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Interior&vCod=119767

       

       

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