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Conhecido como o maior seresteiro do Brasil, o músico pernambucano Expedito Baracho faleceu, na manhã deste sábado (27), aos 82 anos, em Olinda. “Foi um mal súbito, ele foi internado de urgência antes de ontem. Foi para o hospital, teve uma parada cardíaca, foi ressuscitado, tava esperando esperando para fazer os exames”, conta o cantor Paulo da Hora, filho de Claudionor Germano, amigo e parceiro de décadas de Baracho, que teria passado mal em função da taxa de glicose alta.
Em 1949, ainda adolescente, Expedito Baracho começou a carreira acompanhando programas de calouros de rádio e foi convidado a integrar a Jazz Band Acadêmica, a orquestra fundada por Capiba , formada exclusivamente por estudantes. Em 1954 passou a integrar o grupo Os Cancioneiros, com o qual gravou diversos discos, e foi contratado pela Rádio Jornal do Commercio.
FREVOS
Sua vida foi marcada por sucessos precoces. Em 1957, gravou de Capiba o frevo-canção “Modelos de verão”. Em 1958, gravou de Genival Macedo o frevo-canção “Casado não pode”, e de Capiba o frevo-canção “A procura de alguém”. Em 1960, gravou os frevos-canções “A própria natureza”, de Capiba e “Você”, de Fernando Castelão, os ´primeiros de vários clássicos. Em 1980, gravou de Capiba o frevo-canção “E eu durmo?” no LP “Capital do frevo 80”. Em 1982, participou do LP “Capiba ontem, hoje e sempre”, interpretando de Capiba e Carlos Pena Filho o sambacanção “A mesma rosa amarela”, a canção “A uma dama transitória”, de Capiba e Assenso Ferreira, o samba “Cais do porto” e a valsa “Campina cidade rainha”.
Em 1999, a Polydisc, dentro da série “Histórias do carnaval”, Baracho lançaria dois CDs com coletâneas das composições “Sonhei que estava em Pernambuco”, “Touradas em Madri”, “Mamãe, eu quero”, “Soldado de Israel”, “Já fui bom nisso” e “Morena da Sapucaia”. Um de seus maiores sucessos foi o frevo “Trombone de prata”, de Capiba.
Nos anos 1990 passou a morar na cidade de Olinda, onde passaria a cantar na noite e a acompanhar as serestas da cidade.
Do JC Online
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A mais bela voz de Pernambuco
Claudionor Germano, cantor maior do frevo, assim falou do amigo que se vai:
“”Perdemos um grande amigo, um grande profissional. A voz mais bonita que Pernambuco já teve foi-se embora””.
Não há exagero. Escutem “A uma dama transitória” de Capiba e Ariano Suassuna, salvo em pesquisa de Luciano Hortêncio
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Descanse em paz, EXPEDITO BARACHO!
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Expedito Baracho!!!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=lGAb0PQua1I%5D
Expedito Baracho!!!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=7QmV1bpu8Qk%5D
Maria Betânia
Tu és para mim
A senhora do engenho
Em sonhos te vejo
Maria Betânia és tudo que eu tenho
Quanta tristeza sinto no peito
Só em pensar
Que o meu sonho está desfeito
Maria Betânia
Te lembras ainda
Daquele São João
As minhas palavras
Caíram bem dentro do teu coração
Tu me olhavas com emoção
E sem querer
Pus minha mão em tua mão
Maria Bethânia
Tu sentes saudade
De tudo, bem sei
Porém também sinto
Que nunca te dei
Beijo que vive com esplendor
Nos lábios meus
Para aumentar a minha dor
Saudade do beijo
Maria Betânia
Eu nunca pensei
Acabar tudo assim
Maria Betânia
Por Deus eu te peço
Tem pena de mim
Hoje confesso com dissabor
Que não sabia
Nem conhecia o amor
Expedito Baracho!!!
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coveiro geral
é isso, Urariano, é essa sua vocação. Registrar o sumiço dos corpos, na terra, no crematório, na iminente dissolução. E a voz? e o talento? e a saudade? como registrar tudo isso?
O problema é seu Urariano, coveiro de imortais. De um pernambucano. fabiano.