Rasputin, the russian love machine

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por jns

Catarina II, A GRANDE

MANCADA foi não ter sido contemporânea de Rasputin que era muito chegado em uma surubinha básica.

Acreditava-se que o grupo religioso de Rasputin praticava sexo em grupo até a exaustão.

A voracidade sexual do garanhão russo atingiu tamanha conceituação no imaginário popular que um museu da antiga União Soviética guarda, zelosamente, a foto do seu invejado pênis.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. Bem lembrado essa associação

    Bem lembrado essa associação “sexual” de Rasputin com Catarina. A diferença foi que enquanto a Imperatriz expandiu o poder da Rússia,  Rasputin levou o Império e os Romanov ao fim.

    1. Rasputin Rock Brabo

      Um é pouco, dois é bom e três é demais…

      Gene Simmons do Kiss diz que transou com cerca de 4.600 mulheres.

       

      John Allen Paulos, matemático, fez as seguintes considerações:

      . Gene Simmons está com 60 anos, aproximadamente.

      . Vamos supor que ele foi sexualmente ativo por, pelo menos, 40 anos.

      . Considerando-se o seu alardeado desempenho, se dividirmos 4.600 encontros ao longo de 40 anos, teremos 115 mulheres por ano.

      . A média de 115 mulheres por ano durante esse tempo, ou cerca de duas por semana, parece ser, fisicamente, factível.

      . Mesmo se o cálculo for ajustado em relação ao tempo que Simmons se entreteve em relações monogâmicas, deve-se levar em consideração as infinitas oportunidades para o sexo grupal que são oferecidas diariamente às grandes estrelas de rock.

      Prá matar a gente de inveja, essa bestial reportagem foi publicada na Esquire no dia 7 de dezembro de 2009.

      Vamo pro rock e arrasar o império, porque todo o dia é dia pro dia nascer feliz!

    2. “Bem lembrado essa associação

      “Bem lembrado essa associação “sexual” de Rasputin com Catarina”:

      Nicolai mandou uns gorilas pra dar uma surra nele por causa desse rumor que ELE, Rasputin, espalhou.  Fonte:  “Nicholas and Alexandra”:

      http://en.wikipedia.org/wiki/Nicholas_and_Alexandra_(book)

      Autor altamente suspeito porque tem filho hemofiliaco e pinta tudinho de cor de rosa, especialmente o relacionamento doentio que a Tzarina tinha com Rasputin, porque ele se ve nessa situacao.

      Mas nao faz sentido que ele inventasse um rumor desses com o tipo de pesquisa que ele demonstra no livro.  Ate prova em contrario, quem inventou esse rumor foi o proprio Rasputin.

  2. Os ingleses mataram Rasputin?

    O pecado contra o pecado

    Nascido Grigori Yefimovich Novik, em uma aldeia remota da Sibéria em 22 de janeiro 1869, adotou o nome Rasputin (debochado), apelido que ele ganhou por sua reputação como mulherengo envolvido em grandes bebedeiras.

    Ele se defendia alegando que estava neutralizando o pecado com o pecado.

    Quando jovem Rasputin fez peregrinações para a Grécia e Jerusalém, às vezes andando dias a fio sem comida ou água e usando algemas para amplificar a dor.

    Ele praticava a autoflagelação como um meio de purificação.

    Em 1903, Rasputin chegou em São Petersburgo precedido pela reputação de homem santo.

    Convocado pela Família Real, Rasputin conteve o sangramento do filho mais novo do czar, o herdeiro do trono, Alexei (hemofílico).

    Assim, ao criar um vínculo com o casal real, o czar rejeitava as fofocas e os relatos de embriaguez e promiscuidade de Rasputin.

    Por outro lado, Rasputin foi, certamente, vítima de rumores maliciosos.

    Charges em jornais retrataram-no como diabólico e a nobreza procurou todas as oportunidades para desacreditá-lo.

    Os escândalos relacionados com seu comportamento debochado seriam considerados normais tivesse sido Rasputin um aristocrata.

    A sua simpatia pelos judeus da Rússia também contribui para a irritação da nobreza anti-semita.

    Eles percebiam que Rasputin tinha muita influência nos assuntos da realeza, especialmente, durante o afastamento do czar Nicholas que se encontrava na frente de batalha.

    O czarina nomeava e demitia ministros de forma desconcertante e regular, baseada inteiramente em recomendações de Rasputin.

    Mas a influência de Rasputin não foi total porque ele tentou convencer o czar não ir para a guerra e deter os massacres regulares instaurados contra os judeus, sem sucesso.

    O envolvimento britânico

    A história sobre o assassinato de Rasputin, aceita como verdade por quase um século, tem estado sob crescente escrutínio.

    O Moika Palace, ao longo do rio Moika, onde Rasputin foi supostamente atraído e morto.

    A versão conhecida dependia inteiramente do testemunho de Felix Yusupov, que fez questão de levar a glória por ter matado Rasputin.

    Felix Yusupov, casado com a princesa Irina da Rússia, sobrinha do Czar, durante um tempo, o homem mais rico da Rússia, era bissexual e se apresentava travestido como cantor de cabarés.

    Yusupov publicou vários relatos sobre o assassinato de Rasputin, revelando que, apesar de ter sido envenenado, baleado quatro vezes e espancado com uma barra de ferro, ele se recusou a morrer e teve que ser amarrado e atirado no gelado Rio Neva.

    Felix Yusupov e a esposa, a princesa Irina Alexandrovna da Rússia, em 1913.

    No entanto, as evidências mais recentes apontam, cada vez mais, para o envolvimento do espião britânico Oswald Rayner.

    Rayner e Yusupov se conheceram em Oxford, onde o russo viveu e estudou por três anos.

    Como as relações anglo-russas ficariam seriamente prejudicadas se o envolvimento britânico no crime tivesse vindo à luz, o assassinato tinha de ser visto como um trabalho dos russos empenhados em defender os interesses da Rússia.

    Rasputin virou alvo dos ingleses por terem ficados alarmados por relatos que ele estava tentando usar a sua influência para convencer a Imperatriz Alexandra Feodorovna retirar as tropas russas da guerra.

    http://images5.fanpop.com/image/photos/30500000/Alexandra-Feodorovna-Romanova-and-nicholas-ii-of-russia-celebrities-who-died-young-30556716-250-400.jpg

    Nicholas II e Alexandra Feodorovna Romanova

    O afastamento da Rússia teria, como consequência, permitido que a Alemanha transferisse 350 mil combatentes e equipamentos da Frente Oriental para a Frente Ocidental, reforçando significativamente as suas forças contra os Aliados em uma perspectiva alarmante para os britânicos e os franceses.

    Rayner, trabalhando para o Bureau Secreto de Inteligência, estava presente no palácio de Yusupov no dia 29 de dezembro, quando o príncipe atraiu Rasputin com a promessa de mulheres e sexo.

    Rasputin foi violentamente torturado pelos seus algozes, para revelar as suspeitas de ligações com a Alemanha, e teve os testículos esmagados.

    Yusupov tentou envenenar e atirou em Rasputin mas foi Rayner, acredita-se agora, quem disparou o tiro fatal.

    Dos quatro projéteis encontrados no corpo de Rasputin, um era significativamente diferente.

    Revelou-se que ele partiu de um revólver que era do mesmo padrão usado em armas britânicas.

    Fotografia post mortem de Rasputin mostrando o buraco de bala na testa.

    A bala que teria matado Rasputin instantaneamente, disparada no centro da sua testa, foi o trabalho de um assassino profissional.

    Rayner revelou que o planejamento do assassinato não ocorreu satisfatoriamente, sugerindo, em uma carta que escreveu para Alley Escala, oito dias após o assassinato: “Embora as questões aqui não tenham passado inteiramente de acordo com plano, o nosso objetivo foi claramente alcançado (…) Algumas perguntas difíceis já foram feitas sobre (a possibilidade do) envolvimento mais amplo. Rayner está participando de pontas soltas e sem dúvida em breve você (também estará)”.

    Em seu retorno à Inglaterra, Oswald Rayner não apenas confidenciou a seu primo, Rose Jones, que estava presente do assassinato de Rasputin, mas também mostrou aos membros da sua família uma bala que ele alegou ter retirado da cena do crime [ carece de fontes ].

       Oswald Rayner

    As evidências definitivas e conclusivas, no entanto, jamais serão coletadas porque Rayner queimou todos os seus documentos antes de morrer, em 1961, e o seu único filho também morreu quatro anos depois.

    Esta história é narrada em um livro de 2010 por Richard Cullen, ‘Rasputin: O Papel do Serviço Secreto da Grã-Bretanha em sua tortura e assassinato’.

    Ressurgindo das cinzas

    Depois de seu assassinato, em dezembro de 1916, a czarina Alexandra, perturbada, enterrou Rasputin nas terras de Tsarskoye Selo, a residência real, ao sul de Petrogrado.

    Em 1917, após a derrubada do czar, trabalhadores de Petrogrado removeram o corpo de Rasputin para ser queimado em uma floresta próxima .

    Quando cumpriam a tarefa macabra, os trabalhadores fugiram em pânico ao verem o corpo de Rasputin sentar no meio das chamas.

    Os tendões,não rompidos pelos encarregados pela queima do corpo, contrairam-se com o aquecimento provocando a torção dos membros e curvando o tronco na região da cintura.

    O episódio pode ter tido uma razão lógica, mas é claro que os trabalhadores não sabiam e ajudaram a consolidar a reputação demoníaca de Grigori Rasputin.

    Durante o governo de Stalin os documentos sobre a autópsia de Rasputin desapareceram, assegurando-se que tudo associado a ele desaparecesse também.

    Mais:

    http://whenthekidstakeoverthekingdom.wordpress.com/2010/05/17/gregori-raputin/

    1. Pedofilia

      A despeito dos relatos frequentes a respeito da voracidade sexual do “homem santo’, não creio que Rasputin fosse pedófilo. Pelo contrário, tinha respeito por crianças e não era tão insano a tal ponto. Já li bastante coisa a respeito da vida de Rasputin e e acredito que Isso seja questionável.

  3. Espionagem, prostituiçao e assassinatos

    Espionagem inglesa ordenou o assassinato de Rasputin

    MAIL Online | Annabel Venning | 22 de julho de 2010

    Mansfield Cumming, reestruturou e fortaleceu o Serviço Secreto de Inteligência britânico, espalhando uma rede de funcionários e agentes em todo o mundo. 

    Eles promoviam os interesses da Grã-Bretanha por qualquer meio necessário, incluindo assassinatos.

    Mansfield Cumming, ou ‘C’, como ficou conhecido pela a inicial com a qual ele imprimiu sua inicial famosa na cor verde todos os documentos que manuseava, recebeu inicialmente um orçamento modesto e um pequeno escritório. 

    No entanto, ele começou o recrutamento de oficiais de altas patentes, incluindo os escritores Somerset Maugham e Compton Mackenzie. 

    Seus agentes usavam disfarces elaborados e andavam armados com uma bengala que revelava um florete quando era acionada.

    Cumming e seus funcionários logo descobriram que o dinheiro e o sexo eram os incentivos mais eficazes para obter informações. 

    Primeira Guerra Mundial

    Conflito: O Serviço Secreto de Inteligência realizou operações clandestinas durante a Primeira Guerra Mundial contra personalidades russas e alemãs

    No início da guerra com Alemanha, um agente de codinome Walter Christmas espionou os estaleiros navais e informou sobre a construção de submarinos, as manobras dos novos encouraçados alemães e a velocidade notável atingida por um novo barco torpedeiro.

    Christmas insistia sempre que os dados confidenciais deviam ser recolhidos por jovens mulheres – provavelmente prostitutas pagas pelo serviço secreto – que iriam encontrá-lo em quartos de hotéis para a troca de informações. 

    A parceria entre as duas profissões – espionagem e prostituição – perduraria ao longo da história do Serviço Secreto Inglês. 

    Quando a guerra eclodiu, em agosto de 1914, Cumming movimentou-se rapidamente para expandir a sua rede de agentes em toda a Europa e Rússia. 

    Era imperativo saber onde as tropas alemãs estavam indo e o que elas estavam desenvolvendo em termos de  armamentos. 

    Muitos civis na Bélgica e no norte da França arriscaram suas vidas para fornecer detalhes sobre os movimentos de tropas inimigas, observando os trens em que elas se deslocavam para a frente de batalha. 

    Durante a guerra, um dos agentes mais bem sucedidos de Cumming foi um sacerdote jesuíta franco-irlandês chamado O’Caffrey. 

    Em junho de 1915, foram localizados dois dirigíveis Zeppelin, alojados em galpões perto de Bruxelas, que, dias antes, lançaram bombas em Londres, matando sete pessoas e ferindo 35. 

    A Inglaterra bombardeou e destruiu os Zepelins na Bélgica com base em informação secretas sobre o local onde estavam estacionados. 

    À medida que a guerra arrastava, os britânicos começaram a ficar preocupados com a possibilidade da retirada da Rússia dos campos de batalha, o que facilitaria para a Alemanha enviar 70 divisões para a Frente Ocidental. 

    O Czar Nicholas II comandava as tropas russas e o país era governado pela czarina que estava totalmente envolvida com o ‘santo homem’ Grigori Rasputin, apontado com promíscuo, beberrão e obcecado pelo poder. 

    Temia-se que ele iria convencer a imperatriz a fazer a paz com a Alemanha, sua terra natal.

    Assim, em dezembro de 1916, em um dos atos mais violentos realizados pelo Serviço até aquela data, três agentes de Cumming partiram para eliminar Rasputin.

    Rasputin     Mansfield Cumming

    Rasputin: Influente monge russo (à esquerda) foi morto por agentes que trabalhavam sob o comando de Mansfield Cumming

    Um dos agentes britânicos, Oswald Rayner, juntamente com alguns membros da nobreza russa atraíram Rasputin ao palácio, em Petrogrado, com a promessa de sexo.

    Após a ingestão de bebidas, ele foi torturado para esclarecer as suspeitas sobre as suas ligações com a Alemanha. 

    Tudo o que ele contou não foi o suficiente para livrá-lo da morte e o seu corpo foi encontrado flutuando em um rio congelado.

    A autópsia mostrou que Rasputin tinha sido violentamente espancado com um pesado cassetete de borracha ​​e os seus testículos foram esmagados. 

    Ele foi baleado várias vezes e o agente Rayner, provavelmente, disparou a bala fatal.

    Menos de um ano depois do seu assassinato, os bolcheviques tomaram o poder. 

    Cumming enviou um de seus oficiais experientes, o escritor Somerset Maugham, que já havia espionado em Genebra, para chefiar a missão visando manter as forças russas na guerra.

    Maugham não queira aceitar o que parecia exigir capacidade acima da que achava possuir: “Não é necessário informar que eu falhei neste intento, lamentavelmente. O novo governo bolchevique assinou um armistício com a Alemanha e uma semana depois começaram as negociações de paz.”

    Mas Cumming, inconformado com as autoridades russas em relaçao à guerra, não desistiu facilmente do novo ordenamento político russo e ordenou que um de seus agentes assassinasse Stalin que era a favor da paz. 

    Josef Stalin

    Josef Stalin: Um agente foi instruído para eliminar o Secretário Geral do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética que era a favor de estabelecer a paz com a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial

    O agente se recusou e a Rússia saiu da guerra no final do mês de dezembro de 1917. 

    Um dos recrutas mais arrojados de Cumming foi Paul Dukes, descrito por um colega como inteligente, corajoso e de boa aparência, entre outras qualidades.

    Ele tornou-se amante de uma confidente de Lenin e recolheu ricas informações sobre o novo governo bolchevique.

    Dukes também foi pioneiro em criar novas formas de esconder provas incriminatórias que nunca haviam ocorrido a ninguém.

    Muitos dos oficiais de Cumming eram felizes ao transitar entre a linha do dever e do prazer.

    Norman Dewhurst, que dirigia agentes ingleses em Salônica, na Grécia, durante a guerra, lembrou que um ponto de encontro favorito dos agentes era o bordel local de Madame Fannie: “Era uma casa muito seleta e as meninas eram muito bonitas. Toda vez que havia uma combinação de negócios com prazer, eu sempre saia com alguma informação útil após a minha visita.”

    Às vezes, porém, os agentes ultrapassavam os limites. 

    Um agente radicado na Rússia se envolveu em uma ‘Liga da Morte’ na Suécia que usava ‘femme fatales’ para atrair bolcheviques a uma casa famosa pelas orgias à beira de um lago, antes de torturá-los e assassiná-los brutalmente.

    Quando o agente foi capturado, os britânicos rapidamente ‘lavaram as mãos’. 

    Na verdade, um manual de treinamento do SIS alertava: “Nunca confie em mulheres , nunca dê uma foto a ninguém, especialmente a pessoas do sexo feminino, e cultive a impressão de que você é um idiota e sem cérebro. Nunca vá se embebedar. Se você for obrigado a beber muito, tome duas colheradas de azeite de antemão. Você não vai ficar bêbado, mas pode fingir que está assim’.

    Outro recruta vital da organização de Cumming foi o físico Thomas Merton, o agente ‘Q’, que compartilhava a sua busca por inovações tecnológicas para serem usadas na área de inteligência. 

    Um dos seus primeiros triunfos foi a de criar uma tinta invisível para escrever relatórios secretos. 

    Anteriormente, os agentes usavam sêmen que, embora eficaz, não agradava a todos. 

    O agente ‘Q’ também inventou métodos de ocultação de relatórios para facilitar o transporte através das linhas inimigas, em chaves ocas, fundos falsos de latas, cabos de cestas, em papel de seda costurado em envelopes do correio, em dentes ocos e em caixas de chocolates. 

    A bengala com lâmina retrátil (swordsticks), introduzida por Cumming, provou ser útil quando um oficial, George Hill, foi atacado por dois agentes alemães na cidade russa de Minsk durante a guerra.

    Hill deu uma estocada fatal no primeiro atacante e o segundo correu para evitar o mesmo destino.

    Vladimir Lenin

    Vladimir Lenin: Um dos espiões do serviço secreto inglês se tornou amante de uma confidente do líder russo, estabelecendo uma ligação que forneceu informações relevantes para o esforço de guerra da Inglaterra.

    No outono de 1916, Cumming teve mais de mil funcionários, com milhares de agentes espalhados por todo o mundo. 

    Embora desejasse participar das missões novamente, por acreditar na espionagem como ‘esporte capital’ – ele se tornou importante demais para arriscar a própria vida em ação. 

    No entanto sua presença sombria permeou o serviço e a inicial ‘C’ passou a ser invocada para justificar tudo, observou um de seus oficiais, o escritor Compton Mackenzie: ‘Mas quem C era, onde estava C era, por que C e o que C era, nunca fomos informados.’

    Até o final da guerra, apesar de algumas falhas, o serviço embrionário arquitetado pelo diretor Cumming marcou triunfos notáveis. 

    Dois agentes infiltrados impediram uma trama anarquista para assassinar líderes aliados, incluindo o Secretário de Guerra britânico, Lord Kitchener, o ministro das Relações Exteriores, o rei da Itália e o presidente francês. 

    Na América, os homens de Cummingd desativaramuma célula de espionagem alemã que usava estivadores irlandeses para plantar bombas nos porões dos navios que transportavam munições vitais para a Grã-Bretanha. 

    A ação revelou-se muito perigosa quando o corpo de um agente que estava observando os embarques foi crivados de balas nas docas de Nova Iorque. 

    Cumming morreu em 1923, poucos meses antes de se aposentar, mas o seu espírito continua vivo, no entanto, não só no uso de sua marca de tinta verde durante todo o tempo de serviço, bem como na manutenção do hábito de se referir ao chefe do serviço secreto como ‘C’, que perdura hoje.

    Seu trabalho realizado ainda está sob estrito sigilo e os feitos heroicos de seus membros na defesa dos interesses da Inglaterra permanecem desconhecidos e sem registros.

    O livro de Michael Smith é ‘uma homenagem a um homem para quem nenhum sacrifício era grande demais e nenhuma dor muito insuportável e, por isso, serviu ao bem maior’. 

    SIX: A History Of Britain’s Secret Intelligence Service, by Michael Smith 

    Nota:

    Foram recolhidas informações gerais e o texto acima não explora a tradução literal da matéria publicada no Daily Mail.

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