Uma avaliação geral das manifestações no último ano e do empoderamento de grupos sociais
O país nunca mais foi o mesmo, desde as manifestações de junho de 2013. Os frutos da “revolta dos vinténs” do novo século continuam a crescer nas ruas do Brasil, onde rapidamente grupos de diferentes tendências políticas e sociais se articularam promovendo ações diretas quase que diariamente para chamar a atenção da sociedade e do poder público às suas demandas.
Para fazer um balanço dos movimentos sociais em 2015, incluindo a importância da internet como meio de comunicação facilitador de articulação política, e o perceptível aumento da visibilidade de grupos historicamente marginalizados, como das transexuais e mulheres negras, Luis Nassif entrevista a filosofa negra e pesquisadora da Unifesp, Djamila Ribeiro, a filósofo livre docente da USP, lecionando na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Alessandro Soares da Silva, e o militante do Movimento Juntos, doutorando em sociologia, Thiago Aguiar. Não perca! Será nesta segunda (18), às 23h, na TV Brasil.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Qual o motivo de dizer
Qual o motivo de dizer “filósofa negra”? Devo dizer que sou um “comentarista branco”, ou “comentarista mulato”?
A situação está chegando ao ponto que eu temia: a “racialização” da população. A cor ou “raça” vai passar a fazer parte da identificação do cidadão, não bastará dizer “sou brasileiro!”.