Sobre os brasileiros presos na Bolívia

BRASILEIROS PRESOS NA BOLIVIA – O “”lider”” da America do Sul não tem peso diplomatico algum para proteger seus nacionais presos numa prisão infecta no interior da Bolivia. Que raio de “”gigante”” é esse que não tem força para trazer para casa seus cidadãos presos sem formação de culpa num pardieiro no interior de um pais de 5ª categoria?

É simplesmente inacreditavel. Prisão coletiva por presunção de culpa infringe direitos elementares, os corintianos presos não tem culpa provada, não podem ficar presos indefinidamente em um chiqueiro fétido que tem como banheiro um buraco no chão e onde a comida é pé de galinha com unha.

O Brasil não tem poder de mover uma palha para tirar de um buraco sujo esses compatriotas? São todos trabalhadores e pobres, tem familia e enderço fixo, que raio de “”potencia”” é essa que não peita uma situação de flagrante ilegalidade ? Qual a confiabilidade do sistema juridico boliviano, pais central do circuito mundial da cocaina? Um Pais que tem 36 codigos penais, invenção de Morales, um para cada tribo, que sistema juridico garante justiça a quem esta preso sem prazo?

Vivem em São Paulo 250 mil bolivianos. O Presidente Lula em gesto generoso em 2005 e 2006 legalizou grande numero de bolivianos clandestinos no Brasil, o BRASIL FOI GENEROSO COM A BOLIVIA, nesse gesto e em muitos outros, não fez qualquer protesto na expropriação dos campos de gas da Petrobras, deixou-se humilhar na nacionalização das refinarias de Cochabamba da Petrobras, invadidas por soldados e prisão dos gerentes brasileiros, que medinho que o Brasil tem da Bolivia?

Nada foi feito diplomaticamente, na linha de chá das cinco do chanceler Patriota, delicadissimo com quem ofende e ataca os interesses do Brasil. O Presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado foi à Oruro para dar alguma assisencia a esses coitados, porque o Itamaraty esqueceu deles completamente, aliás o Itamaraty nunca gostou de defender brasileiros no exterior, finge que não é com ele.

Em 2007 um playboyzinho americano criou um incidente em um bar de Florianopolis, foi detido numa delegacia, 12 horas depois um consul do Consulado Americano em São Paulo estava na delegacia para dar assistencia ao cafajeste, que merecia estar preso mas era CIDADÃO AMERICANO e tinha DIREITO a  toda a proteção do Consulado, não importe que crime tivesse cometido. O Consul pagou a fiança e soltou o traste. O que o Brasil faz com seus cidadãos em dificuldades no exterior? NADA.

E olhe que o ex-Presidente Lula se julga ser amigo desse outro traste, o nauseante Presidente da Bolivia que pelo visto não tem nenhum respeito pelo Brasil, pais que sempre tratou com o maior desprezo, aliás merecidamente, quem não se dá ao respeito não merece ser respeitado.

A situação dos corintianos presos é AVILTANTE, vergonhosa para o Brasil, não há por parte da Bolivia o MINIMO RESPEITO pelo Brasil, cospem na cara, legalizam carros roubados, não reconhecem o tratamento generoso  aos imigrantes bolivianos em São Paulo, entopm o Brasil de cocaina.

E o Presidente Lula, como é de seu feitio, ESCAFEDEU-SE do problema, finge que não é com ele, brasileiro e corintiano.

Veremos se a demarche da Comissão de Relações Exteriores do Senado consegue provocar algum sentimento de brio ferido nos acovardados do Itamaraty. Se fosse no tempo do Marechal Floriano Peixoto os bolivianos seriam jogados no Lago Titicaca para ver quem manda no pedaço.

Do Estadão

Corintianos presos na Bolívia viram um assunto diplomático

Após visita ao país vizinho, parlamentares e diplomatas afirmam que o governo brasileiro deve ‘subir o tom’ para garantir os direitos dos 12 torcedores detidos

Gonçalo Junior e Raphael Ramos

SÃO PAULO – Os 12 torcedores corintianos presos na Penitenciária San Pedro, em Oruro, na Bolívia, não foram torturados, mas correm risco de atos de violência por parte dos presos bolivianos. Além disso, a questão virou um problema diplomático entre Brasil e Bolívia.

Essas foram as principais conclusões tiradas por integrantes da Comissão de Relações Exteriores do Senado e diplomatas brasileiros que foram até o interior da Bolívia, ontem, para avaliar a situação dos corintianos que estão presos desde o dia 21 de fevereiro, acusados de envolvimento na morte do torcedor Kevin Espada, atingido por um sinalizador na partida entre San Jose e Corinthians, pela Libertadores. Já são 34 dias de cárcere.

“Conversei com cada um dos 12 presos abertamente, de maneira objetiva, e eles disseram que não houve tortura. O problema é que eles têm medo de se misturar aos outros presos, estupradores, assassinos e traficantes”, afirmou o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da comissão, que esteve em Oruro. “O governo brasileiro precisa subir o tom e encarar essa questão como um problema diplomático. Caso contrário, eles vão ficar aqui (Oruro) para sempre”, alertou o parlamentar.

A próxima providência da comissão, em conjunto com a Embaixada do Brasil em La Paz, será agendar uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ainda nesta semana, para decidir as medidas que o governo brasileiro pode tomar para agilizar o andamento do processo. Desse encontro deve participar também o presidente do Corinthians, Mario Gobbi. A assessoria do clube confirmou que no dia 2 de abril Gobbi se reunirá com Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores.

No momento, os 12 corintianos estão separados dos demais presos. Eles estão divididos em duas celas de uma ala reservada com outros 40 detentos. O maior problema são as condições de higiene. A ala possui um único banheiro, sem chuveiro e privada (há apenas um buraco no chão).

De fora da cadeia, os brasileiros recebem comida e água com frequência e têm aparelhos de som. Por causa do uso de celulares, seis deles foram punidos no início do mês e passaram três dias no calabouço – celas apertadas, sem banheiro e iluminação.

Voltar ao calabouço, inclusive, é o maior temor dos corintianos. “Tem preso boliviano que usa droga na cadeia. Meu sobrinho me disse que se eles saírem da ala reservada e ficarem misturados, esse pessoal pode querer roubar as coisas deles, arrumar confusão. Se os brasileiros revidarem, vão para o calabouço”, conta Marisa, tia de Hugo Nonato, um dos 12 presos.

DEFESA
A fim de tentar agilizar o processo, os familiares dos torcedores decidiram contratar um escritório especializado em direito internacional e a advogada Maristela Basso assumiu o caso. O grupo tomou a iniciativa porque desde que o pedido de liberdade condicional foi negado, no último dia 12, os avanços na defesa não foram significativos.

Parte do problema é a burocracia. O Ministério Público de São Paulo atendeu às solicitações da Justiça boliviana e encaminhou as fichas de antecedentes criminais dos torcedores presos e uma cópia do vídeo da entrevista que identifica o autor do disparo – um jovem de 17 anos, sócio da Gaviões da Fiel, confessou o crime ao Fantástico, da Rede Globo, e se apresentou à Justiça.

“Só estamos esperando as autoridades bolivianas assinarem os documentos. Trata-se de uma etapa burocrática, mas que concretiza o acordo de cooperação entre os dois países”, diz Thales Cézar de Oliveira, promotor responsável pelo caso. A Justiça brasileira também aguarda uma cópia do processo boliviano. “Não temos nenhuma prova aqui”, argumenta Thales.  

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador