Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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A lógica cruel do Boletim Focus, por André Araújo

A lógica cruel do Boletim Focus

por André Araújo

O Banco Central do Brasil é, em larga medida, guiado por um questionário enviado aos economistas de mercado que sabem que suas respostas irão influenciar quem pergunta, o próprio Banco Central. São 120 os respondentes, na esmagadora maioria instituições financeiras, porque se exige aos participantes que tenham equipes próprias de projeções macroeconômicas, coisa que normalmente só bancos tem.

Com isso quase não há participação da economia produtiva no Boletim desde sua criação e, seu principal alvo, é dar cobertura “técnica” à política de juros altos demandados pelo mercado financeiro, com ou sem inflação, com ou sem recessão.

O Boletim existe a partir da implantação do modelo de metas de inflação em 1999 e funciona como alimentador desse modelo, justificando metas e, por conseguinte, política de juros. Portanto, NÃO É UM QUESTIONÁRIO NEUTRO, suas respostas tornam a profecia autorrealizável: se eu respondo que a taxa de juros deve subir, estou ajudando a faze-la subir através de minha resposta e isto me beneficia, já que o Banco Central toma meu palpite como indicação, o que na realidade passa a ser também um desejo do respondente.

Ora, o Banco Central é a AUTORIDADE MONETÁRIA, o poder que controla a moeda no País, essa autoridade deve LIDERAR E NÃO SER LIDERADA pelo mercado.

Alan Greenspan, lendário Chairman do Fed, costumava telefonar todo dia a fabricantes de telhados, de sapatos, de geladeiras, para saber como iam as vendas. Preocupava-se com a economia produtiva e tinha a sensibilidade da economia real. Não telefonava para executivos de bancos, não tinha muito a obter deles porque o Fed já tinha todas as informações diárias dos bancos, como o BC também tem, então porque perguntar o que eles acham da economia?

Quando todo o mercado mundial fica na expectativa respeitosa de saber o que o Federal Reserve vai fazer com os juros, é porque o Fed NÃO pergunta ao mercado, ele decide e pronto, o mercado que se adapte à linha de política econômica que o FED entende correta.

No Brasil fazemos o contrário: o BC é que se ajusta ao que o mercado quer através do Boletim FOCUS, uma espécie de projeção do que o mercado vê como a melhor no cenário.

O Banco Central, como o poder sobre a moeda que é, deveria ter vergonha de se atrelar a esse boletim, que nem deveria existir. Que o Departamento de Economia do BC pesquise e obtenha dados e projeções sobre a economia para ter informações como base de suas decisões, o que não pode é ele mesmo ser o perguntador e o guiado pelas respostas, avalizando com seu logotipo a direção que o mercado quer dar para a economia.

Publicado toda segunda-feira o Boletim Focus guia a economia para onde o mercado aponta, não há rendição tão humilhante em um País que se dá ao respeito. É pelo Boletim FOCUS que o mercado manda na mídia econômica e ao fim manda nas decisões do Banco Central. 

Dizem seus criadores que o FOCUS é necessário para o modelo de metas de inflação. Pior ainda, uma bobagem ajudando uma besteira e os dois afundando a economia. O Governo deveria mandar o BC acabar com esse instrumento de flagelação da economia e de desmoralização do Banco Central. O FOCUS virou uma espécie de ultimato que o mercado dá ao Banco Central: “faça como projetamos porque é o que nós queremos”.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

21 Comentários

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  1. Debatedores bom dia. Nassif e

    Debatedores bom dia. Nassif e equipe bom dia.

    Caro André, bom dia.

    Concordo, “em partes”, com o seu texto. De qualquer forma, foi bom V.Sa trazer a baila essa questão do “focus”.

    Vejamos algumas indagações:

    O boletim  FOCUS veio  de quem? De  Médicos? Jurístas? Psicólogos? Ou “economistas” ou ainda aqueles de alguma forma,  assumiram um  “papel” de economistas? 

    Resposta: Economistas ou quem faça o seu papel.

    Ora, uma instituição como o Bacen, que aparentemente “controla” a POLÍTICA MONETÁRIA é uma instituição devidamente criada para tratar do fundamento econômico, a moeda. Senão vejamos.

    O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964. (Portanto, na DITADURA civil-econômica!)

    É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos:

    zelar pela adequada liquidez da economia;manter as reservas internacionais em nível adequado;estimular a formação de poupança;zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.(grifei)

    Notemos bem!

    O Banco central, EM TESE, é uma AUTARQUIA que EXECUTA normas criadas por um ente “superior”!

    Curiosidade: alguns “economistas de escol e de meia tigela! defendem a proclamação da independência ou morte do Bacen. Trata-se de uma espécie de anedota para mentecaptos pseudo cidadãos.

    Prossigo.

    Quem, EM TESE, orienta ( quem manda,vai ) é o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL.

    Por fim, o mais importante é saber que nossas INSTITUIÇÕES  sólidas estão aí  “garantindo” nossa “democracia de araque”!

     

    Saudações 

     

    1. O CONSELHO MONETARIO NACIONAL

      O CONSELHO MONETARIO NACIONAL na pratica não existe mais porque sua estrutura foi inteiramente alterada no Governo Fernando Henrique Cardoso, na sua versão original o Conselho era im colegiado amplo e  tinha representantes da economia produtiva, Abilio Diniz e Claudio Bardella fizeram parte representando o comercio e a industria, MAS a composição foi alterada completamente, hoje quem são?

      APENAS TRES, o Ministro da Fazenda, o Ministro do Planejamento e o Presidente do Banco Central, quer dizer, o pai, a mãe e o filho que executam a politica economica ELES FISCALIZAM A ELES MESMOS, então o Conselho hoje é uma FICÇÃO.

      Já escrevi aqui tres artigos sobre essa mudança do Conselho Monetario Nacional, hoje apenas uma reliquia de museu.

      1. Pois é Dr. André…
        Eis as

        Pois é Dr. André…

        Eis as nossas “instituições sólidas” as quais garantem nossa “democracia de araque”. E a cada dia  que passa fico com mais ódio de mim mesmo( problema do narciso!)  por ter acreditado nela! 

        Vale lembrar – você  sabe disso –  que estamos num Estado que se diz democrático e de direito. 

        Ora,ora, ora,  nesse sentido,  o que consta da lei não pode ser uma ficção, conquanto posso concordar  que “na prática” ( que prática?) seja uma “ficção”.

        Enfim, caberia mais uma indagação:

        Nosso estado democrático de direito onde tanto o CMN como o BACEN estão contidos, não passa de uma mera ficção também?

        Aí está o meu ódio!

        Ou estamos ou não estamos numa m… de estado democrático.

        O que V.sa disse à respeito do relatório Focus não me parece NADA democrático! 

        Certo?

         

         

  2. Sporro News

    SPORRO NEWS

     

    Um jornal a serviço do Vazio!

    Breaking News!

     

    – Os americanos criaramo o troféu Mother of the Year. As seguintes autoridades brasileiras serão laureadas pelos inestimáveis prestados à prosperidade do povo, americano:

    – O sino brasileiro Mi Xeo Temer

    – Aesso Snow vulgo Aesso Neves

    -Joseph  Chevron Hill vulgo Zé Cerra

    – Fernando BP Charmoso.

    -Pedro TexMex Parente.

    Essas homenagens serão prestadas no Thanksgiven Day ( Dia de “Ações de graças”)importante data comemorada no  bolsa de valores de New York.

    Muemba! Muemba!  

    -O nome do submarino nuclear construido pela marinha para proteger o pré-sal se chamará “Salsichão o Globomarino Espião”

    – O congresso americano propõe pela primeira vez uma modificação na sua centenária bandeira. Explico. Eles adicionarão mais um estrelinha às 56 dos estados existentes só que essa estrela não será azul e sim verde amarela.

    – O ministro das relações posteriores brasileiro Joseph Chevron Hill conseguiu o impossível. O governo americano criou exclusivamente para os parlamentares brasileiros o “Yellow green card” em cujo visto se lerá:É Só falar que é golpista e pode entrar.

    – Muemba! A volta do Repórter Esso. Apresentador: Merval Cegueira. O novo repórter Esso trará a seguinte nova vinheta: “AESSIO É Isso Gente como você trabalhando para o precipicio”

     

    SPOORO NEWS: Um jornal a serviço do Vazio.

    Nós sofre mais nóis sporra Mano!

    1. Bancos centrais são entidades

      Bancos centrais são entidades privadas – como o FED – ou entidades controlados pela banca privada, a despeito de sua natureza jurídica – o BACEN é uma autarquia do governo federal, mas, como se sabe, é controlada pela banca privada.

      O presidente do BACEN é acionista do Itaú. Precisa dizer mais?

  3. A meu ver essa conjuntura e

    A meu ver essa conjuntura e muito mais suja e oculta que podemos imaginar, penso eu que nenhum gestor público/governante por mais bem intencionado consiga mudar essas regras do Banco Central, como a maioria estão focados apenas nos seus cargos políticos a coisa só tende a piorar.  Essa situação e no mínimo caso de poliicia, mas como não dá para confiar na PF/MPF do Brasil só nos resta sermos dominados por essa quadrilha criminosa monetária.

  4. Caro André,
    Parabéns,

    Caro André,

    Parabéns, concordo com suas opiniões.

    Fico aflito pois vejo que poucas pessoas se interessam pelas questões relacionadas a produção de bens materiais.

    No fim estes são os elementos o que geram renda e emprego. Estamos dominados pela agenda jurídica já há dois anos.

    Gostaria de uma agenda para fortalecer a produção de imóvies, de infra-estrutura, da indústria, da exploração de recursos naturais e da agricultura.

    Ficamos nesta discussão maluca de ajuste de 20 anos, juros nas alturas, na ciranda entre a tesouraria dos bancos e as finanças das empresas, inflação de mais ou menos 1%, enquadrando empresários, com prisões e investigações sem fim, sem sigilo e sem finalidade clara. O país parou. E mais e mais jovens, chefes de família (mulheres e homens) e profissionais ficam desempregados.

    Enquanto isso o resto da América Latina e a Ásia avança e vamos ficando para trás.

    M.

  5. A lógica cruel do Boletim Focus, por André Araújo

    Apenas a verdade e nada mais que a verdade.

    No Focus, isto é, no foco.

    Claramente o BC está aí para defender os interesses do dinheiro improdutivo com as enormes e criminosas transferências de recursos públicos atraves da Selic – não um ponto fora da curva mas uma curva fora da curva – e das entradas e saídas de dólares pela jogatina na arbitragem de juros internos/externos.

    A conversa de combate à inflação serve para enganar os bobos, os incautos e os ingênuos servidos diariamente pela mídia.

    Lembro e tu tambem deves lembrar de frases famosas:

    – Brizola: o Banco Central é o Sindicato dos Bancos

    – Delfim Netto: o Brasil é o último peru de natal.

    Não é à toa  que ainda hoje fazemos parte do “quintal”. Com essa turma de baba-ovo só pode resultar nisso. E, ainda pior, os governos petistas não souberam/quiseram mexer no vespeiro. Espero que, ao menos, tenham aprendido.

      1. ”devidamente” por que? por

        ”devidamente” por que? por acaso existe alguma legitimizadade moral-ética para saquear o orçamento público com a finalidade de contracentrar as riquezas nas de pouquissímas pessoas?! Enquanto isso, o Governo Golpista que limitar o teto da saúde e educação por 20 anos, com o falso discurso de ”responsabilidade fiscal”, devidamente séria a prisão desses bandidos.

        1. Ainda bem, Gustavo, que vc

          Ainda bem, Gustavo, que vc colocou aspas no “devidamente”, o que eu não fiz em meu comentário. A elite financeira mundial não perdoa dissidentes, quem tenta fugir desse colossal esquema de enriquecimento de poucos pela sangria de recursos governamentais. Ditadores não foram trucidados porque eram ditadores, mas pq em alguma medida ousaram promover mudanças não toleradas. Os países que na atualidade,  e com cautela, buscam implantar modelo alternativo estão cercados por todos os lados pela máquina de guerra mais poderosa do planeta, mesmo sendo nações que possuem arsenal bélico nada desprezível, incluindo armas nucleares.

          Enfim, os bancos centrais estão fora do alcance das políticas nacionais. Desafiar esse modelo é para quem pode, se é que existe no mundo uma força tão poderosa capaz de desafiar tudo isso e vencer tal confronto. A humanidade está em apuros na terra.

  6. André Araújo foi certeiro.

    Prezados,

    Concordo com a análise e argumentação expostas por André Araújo neste artigo. O que fica claro a partir da leitura é a submissão do BACEN (portanto do governo, da política econômica e monetária) ao dito “mercado”, ou seja, à banca financeira e aos rentistas. E se a economia real e produtiva vai mal, a banca financeira e os rentistas vão muito bem; basta ver os balanços dos trimestrais ou semestrais dos maiores bancos que atuam no País. Se os bancos e os rentistas estão tendo alto e fácil lucro, por que vão querer mudar a rota da política econômica e monetária?

  7. Não sei se é exagero comparar

    Não sei se é exagero comparar essa taxa de juros pornográfica que o Brasil tem hoje – combinada com inflação alta, o que é mais doido ainda – com a praga que afeta países com grande desingualdade social que possuem em escala cavalar um recurso natural de muito valor – como é o caso da Venezuela e o petróleo. No Brasil a elite da elite da elite da elite ganha dinheiro especulando com dinheiro, sem gerar um parafuso  – enquanto quem investe em parafuso está com risco de fechar a fábrica. JK foi fundamental para mostrar que o Brasil não podia se contentar em ser um exportador de comida, mas também ter um parque industrial desenvolvido. Imagino que ele esteja revirando no túmulo vendo essa turma que está tomando a economia e que quer transformar o país num imenso banco que paga juros infernais – mesmo que isso custe exterminar com tudo o que produza coisas que possam ser embrulhadas. E o pior é que não vejo no raquítico quadro político um novo JK. Como diz o Nassif, talvez só o Senhor Crise pra fazer que o rumo pro abismo seja desviado. 

     

     

  8. Relatório Focus – malandragem genuinamente brasileira

    Dizer que o relatório Focus do Banco Central do Brasil é de inspiração advinda de consagradas e seculares instituições monetárias anglo-saxã é chacotar o bom senso de qualquer cidadão. O Focus nada mais é do que um verniz de institucionalidade para que determinado segmento da sociedade (no caso, o setor financeiro) paute os interesses de forma fluída e fluente. Trata-se, o Focus, nada mais que uma correia transportadora que leva os interesses do mercado financeiro para a sede do Bacen em Brasília. Poder comparado, talvez, aos donos da grande imprensa brasileira, que conseguiram introduzir o artigo 222 na CF/88.  Ou vocês acham que a CNT (Confederação Nacional do Transporte) tem, junto à Petrobrás, um Focus para “tabelar” o preço do diesel?

     

  9. Caro André, agradecemos por

    Caro André, agradecemos por mais uma aula. Com relação ao artigo de ontem, apenas uma dúvida, o governo deve ele fixar as taxas de juros dos seus títulos, como vc demonstou (não há alternatias e os bancos sabem disso). A dúvida é, como faríamos para impedir (ou não) que o governo se endividasse cada vez mais, visto que o custo da dívida seria sempre o mesmo, fixado por ele governo? 

  10. Realidade Brasil

    Quando lemos as manchetes dos jornais de um lado com a  louvação do aumento dos juros e de outro lado com a condenação da recessão, fica claro que a relação entre os dois fatos não é estabelecida. O aumento da taxa de juros para valores muito altos não tem justificativa economica saudável, pois sua justificativa é atrair investidores para financiar o défict público, porém o défict aumenta pelo pagamento de juros,

       A cobrança da elevação das taxas de juros tem justificativa economica saudável quando decorre da contenção do aumento exagerado da demanda agregada, que gera inflação se há, ao mesmo tempo, pouca oferta  agregada; do contrário apenas serve para financiar e alimentar o défict publico. Não há, na economia, senão dois caminhos básicos: políticas fiscais e políticas monetárias, que não precisam ser excludentes.

       A adoção de um política exclusivamente monetária, aumento dos juros, gera prejuízos à política fiscal de aumento da arrrecadação. O artigo deixa claríssimo o que pode levar esta exacerbação dos juros, sem lógica econômica. A solução é espartana: corte de gastos  estatais improdutivos e redução concomitante dos juros. Caso impossível a redução dos gastos públicos improdutivos, ao menos a manutenção dos juros, em suma  a elevação dos juros é contraproducente e deteriora as contas públicas porque produz recessão e queda da arrecadação. 

    Se o negocio é tão evidente assim, por qual cargas dágua os egrégios condutores da politica econômica não são defenestrados pela opinião publica? Que forças invisíveis são estas que periodicamente vem assombrar a intelectualidade brasileira e nada as detem?

    Que maldição é esta? Que atravanca com a prosperidade de uma Nação e nada se lhes consegue impedir a marcha destrutiva?

    O destino do Brasil depende dos brasileiros ou só nos resta rezar? E aceitar o triste destino de uma Nação que sofre de inação e gigantismo patológico.

    Foi Ignácio Rangel quem anteviu para o Brasil um novo estágio de desenvolvimento, não mais comandado pelo capital industrial, e sim pelo capital financeiro. Ousou defender que, para a soberania nacional, a estruturação de um mercado interno de capitais era então da mesma importância estratégica quanto fora no passado a criação de nosso parque industrial.

  11. Alan Greenspan?! Desculpe-me

    Alan Greenspan?! Desculpe-me o termo André mas você está de sacanagem. Foi durante a sua “breve” presidência no FED (1987-2006, quase 20 anos!) que essa monstruosa Hidra financeira, que agora ameaça a devorar a todos, protegida e encubada durante suas gestão, nasceu, cresceu, se desenvolveu e deu no que deu, isto é, na maior crise econômica desde a Crise de 29. Ativos tóxicos, fraudes e esquemas bilionários, desregulação, bolhas especulativas, gestões temerárias, crises e quebras, esse foram alguns de seus legados. Se o FED e o BCE são o que são, quanto ao nosso Bacen, bom, deixa para lá.

     

    Ver o texto a respeito do Mago Greenspan

    http://www.elblogsalmon.com/protagonistas/alan-greenspan-no-entiende-por-que-le-echan-la-culpa-a-el-de-la-crisis

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