Confiança da construção tem melhora discreta

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Os números ligados à confiança do setor de construção mantiveram o patamar negativo, mas registraram sua primeira evolução favorável desde janeiro: o Índice de Confiança da Construção (ICST) atingiu -6,6% no trimestre fechado em abril, contra -7,9% em março. Segundo levantamento elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o resultado sinaliza uma possível acomodação do nível de atividade econômica do setor após um longo período de desaceleração.

 

As áreas que favoreceram a melhora do indicador foram Preparação de Terreno, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de -14,8% em março para -12,1%, em abril; e Construção de Edifícios e Obras de Engenharia, que passou de -7,7% para -5,7%, respectivamente. Por outro lado, houve piora nos segmento de Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (de -0,5% para -6,2%); e em Obras de Acabamento (de -7,3% para -10,8%).

 

Na análise por indicadores, a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -9,9% em março para -9,1%, enquanto a variação do Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -6,3% para -4,5%, respectivamente.

 

O quesito situação atual dos negócios foi influenciou positivamente o ISA-CST no trimestre findo em abril. De acordo com a FGV, a variação interanual do indicador trimestral deste item avançou de -9,7% em março, para -8,8% em abril. Das 701 empresas consultadas para a formulação do índice, 25,1% avaliaram que a situação atual como boa no trimestre findo em abril, contra 32,1% no mesmo período de 2012; ao passo que para 14,2%, a consideraram como ruim (contra 9,7%, em abril de 2012).

 

O quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses puxou a melhora do IE-CST. A variação interanual trimestral passou de -5,5% em março para -3,6%, em abril. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em abril foi de 34,1%, ante 38,1% há um ano, enquanto a parcela das que esperam redução foi de 5,6%, contra 4,7% em abril de 2012.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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