Jornal GGN – O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deve aumentar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano, em reunião que vai ocorrer amanhã (19) e quarta-feira (20), segundo informações do relatório Focus, divulgado semanalmente pela autoridade monetária. Atualmente, a taxa está em 14,25% ao ano.
Para o fim de 2016, a estimativa mediana para a Selic é 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,88% ao ano. Na semana passada, essa mesma previsão ficou em 12,75% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Para este ano, a expectativa das instituições financeiras é que a inflação fique acima do teto da meta, de 6,5%. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi ajustada pela terceira vez seguida, ao passar de 6,93% para 7%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,40%. A previsão anterior era 5,20%. O teto da meta de inflação para 2017 é 6%. O centro da meta é 4,5%, tanto para este ano quanto para 2017.
As instituições financeiras também projetam retração da economia, em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) permanece em 2,99%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 1%. A estimativa anterior de expansão era 0,86%.
A produção industrial deve apresentar retração de 3,47% este ano, contra 3,45%, previstos na semana passada. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi ajustada de 1,98% para 1,80%.
A estimativa dos agentes para o déficit em conta corrente segue em -US$ 38 bilhões, e a variação para 2017 está deficitária em -US$ 32 bilhões. Quanto à dívida líquida do setor público, os números para 2016 passaram de 39,30% do PIB para 39,75%, ao passo que os números para 2017 foram mantidos em 41,40% pela segunda semana consecutiva.
A estimativa dos analistas para a cotação do dólar segue em R$ 4,25, ao final de 2016, e foi alterada de R$ 4,23 para R$ 4,30, no fim de 2017. O volume de investimento estrangeiro efetuado foi mantido em US$ 55 bilhões pela quinta semana consecutiva, e em US$ 60 bilhões para 2017.
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Frustrei
Tenho fé que ainda dá para arredondar para 15,0 %, até vou perder, pois estou em 0,25% ( 14, 50% ), caso vá mesmo a 0,50% terei que compor na margem, vender futuro.
Este governo até quando ajuda, atrapalha.
O céu é o limite
O que já foi um dos mais populares governos do mundo fazendo uma força para ser uma unanimidade da taxa de rejeição do seu povo.
Eu gostaria de saber quem foi
Eu gostaria de saber quem foi a Mãe Dinah que escreveu isto.