Custo da cesta básica subiu em 13 capitais em dezembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Porto Alegre tem maior custo no mês, segundo Dieese; itens como feijão, batata e arroz agulhinha puxaram crescimento

Foto de nrd na Unsplash

O valor da cesta básica no mês de dezembro subiu em 13 cidades na comparação com o mês anterior, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) para o cálculo.

Os principais avanços foram registrados em Brasília (4,67%), Porto Alegre (3,70%), Campo Grande (3,39%) e Goiânia (3,20%). As diminuições ocorreram em Recife (-2,35%), Natal (-1,98%), Fortaleza (-1,49%) e João Pessoa (-1,10%). 

O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 766,53), depois em São Paulo (R$ 761,01), Florianópolis (R$ 758,50) e Rio de Janeiro (R$ 738,61).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde são pesquisados 12 produtos, Aracaju (R$ 517,26), Recife (R$ 538,08) e João Pessoa (R$ 542,30) registraram os menores valores médios.

Com base no valor da cesta mais cara (Porto Alegre), o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.439,62 ou 4,88 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2022, ficou em R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 1.212,00. 

Segundo o Dieese, o feijão apresentou aumentos em todas as capitais, tanto do tipo preto como no tipo carioca, por conta da redução da oferta devido ao fim do período de colheita.

O mesmo ocorreu com a batata: as chuvas e o final da safra explicaram os aumentos entre novembro e dezembro. O percentual oscilou de 12,39%, em Vitória, a 45,40%, em Brasília.

Já o quilo do arroz agulhinha teve acréscimo nas 17 cidades pesquisadas, oscilando entre 1,47%, em Salvador, e 10,26%, em Aracaju, puxado pela maior demanda, externa e interna, e a instabilidade climática.

Na outra ponta, o preço do leite integral caiu em 12 capitais, oscilando entre -5,37%, em Vitória, e -0,32%, em São Paulo; manteve-se estável no Rio de Janeiro e em Natal e aumentou em Porto Alegre (0,69%), João Pessoa (0,63%) e Curitiba (0,39%).

A menor oferta, causada pela instabilidade climática, foi compensada pela importação de leite e derivados, o que manteve o preço em queda.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador