Custos industriais avançaram 5% em 2014, segundo CNI

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os custos da indústria registraram um crescimento de 3% no último trimestre de 2014 ante os três meses anteriores, o que levou o indicador a avançar 5% em 2014 frente a 2013, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na avaliação dos dados trimestrais, o aumento foi puxado pela expansão de 4,9% no custo tributário e pela expansão de 2,5% no custo com produção no mesmo período. O aumento do custo com energia se destaca entre as variações dos componentes do custo com produção: 4% no quarto trimestre de 2014 em relação ao terceiro trimestre do mesmo ano. “A expansão de 3% nos custos industriais frente ao aumento de apenas 1,6% no preço doméstico dos produtos manufaturados indica compressão das margens de lucro no quarto trimestre de 2014”, avaliou, em nota, a CNI.

O crescimento apurado em 2014 foi puxado pela alta de 6,3% no custo com produção e de 20,8% no custo com capital de giro. O custo tributário se reduziu em 0,8% no período. Os componentes do custo com produção que mais se destacam são o custo com pessoal, cujo aumento totalizou 7,9% no ano, e o custo com energia, com aumento de 12,6%.

Ao se comparar a média do ano de 2014 com a média de 2013, verifica-se que o custo com energia se expandiu em 12,6%. Esse aumento foi resultado de uma expansão de 11,4% no custo com energia elétrica e de 16,5% no custo com óleo combustível.

O custo de produção, por sua vez, avançou 6,3%, principalmente por causa da energia elétrica, que subiu 12,6% em 2014. Os outros dois componentes do custo de produção também tiveram altas, mas menores. O custo de pessoal aumentou 7,9% em 2014 e os bens intermediários tiveram uma alta de 5,6% nos preços.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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