Demanda do consumidor por crédito cai 9,6% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A quantidade de pessoas que procurou crédito durante o mês de fevereiro caiu 9,6% em relação ao visto em janeiro, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. No comparativo com 2013, o índice subiu 1% – muito por conta do deslocamento do feriado móvel do Carnaval, ocorrido em março. O total registrado no primeiro trimestre subiu 1% frente ao mesmo período do ano passado.
 
Na avaliação por camadas sociais, os consumidores de renda mais baixa puxaram o ritmo de queda no período, com um recuo da ordem de 12,4% para os consumidores com rendimento mensal de até R$ 500 e de 11,3% para aqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil mensais. Para os consumidores que recebem entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês, a queda em relação ao visto no mês anterior foi de 8,8%. Para aqueles que ganham entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, o recuo foi de 6,2% na mesma base de comparação.
 
Por outro lado, a população de renda mais elevada registrou uma redução menos expressiva: 3% para consumidores com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês e 3,2% para aqueles que ganham mais de R$ 10 mil mensais.
 
A maior queda na procura dos consumidores por crédito ocorreu no Sul, com variação de -15,5% ante o registrado em janeiro. Norte e Nordeste apresentaram recuos mensais de 14,2% e de 14% em fevereiro. As menores quedas das demandas dos consumidores por crédito no período de análise ocorreram no Sudeste (baixa de 5,9%) e no Centro-Oeste (queda de 5,2%).
 
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o resultado de fevereiro “reflete uma conjuntura de fraca demanda do consumidor por crédito, influenciada pelas taxas de juros cada vez mais altas e pela inadimplência que, embora tenha recuado ligeiramente em 2013, ainda permanece em patamar elevado”. 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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