Estimativas para inflação seguem praticamente estáveis

Jornal GGN – A estimativa traçada pelas instituições financeiras para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2014 ficou praticamente estável, ao passar de 6,01% para 6,02%, em seu terceiro reajuste consecutivo, segundo o relatório Focus elaborado semanalmente pelo Banco Central.

A variação segue dentro da faixa tolerada pela autoridade monetária, embora ainda esteja longe do centro da meta – 4,50%, com dois pontos percentuais de tolerância, seja para alta (6,50%) ou para a baixa (2,50%).

Quanto aos dados mensais, o fechamento de janeiro ficou estável em 0,75%, enquanto a estimativa para fevereiro seguiu em 0,65%. Os números suavizados para os próximos 12 meses avançaram de 5,98% para 5,99%. Para 2015, houve alta pela segunda semana seguida, com a previsão passando de 5,60% para 5,70%.

Os outros dados de inflação que compõem a pesquisa também não apresentaram mudanças: a variação para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) para este ano foi mantida em 5,90%. Na avaliação mensal, os dados de janeiro subiram de 0,48% para 0,49%, enquanto o total para fevereiro foi mantido em 0,45%.

A estimativa suavizada para os próximos 12 meses subiu pela segunda semana, de 5,92% para 5,93%. Os dados para 2015 seguiram em 5,50% pela nona semana seguida.

Quanto ao IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), os números para 2014 ficaram em 5,96%.Na avaliação mensal, os dados de janeiro perderam força pela terceira semana consecutiva, de 0,54% para 0,53%, e os dados de fevereiro seguiram em 0,48%.

O fechamento suavizado para os próximos 12 meses foi mantido estável em 5,96%. Os dados para 2015 ficaram em 5,50% pela segunda semana consecutiva.

Segundo o levantamento, o prognóstico estimado para o fechamento do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,45% para 5,50%, este ano. Na avaliação mensal, estabilidade tanto para o fechamento de janeiro (0,69%) como de fevereiro (0,44%).

Por outro lado, o total suavizado para os próximos 12 meses foi ajustado para baixo pela quinta semana seguida, de 5,26% para 5,25%. Para 2015, permanece a estimativa de 5,50%.

Os agentes também avaliaram os números para a taxa básica de juros: para as instituições financeiras, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) seguirá aumentando a taxa básica. A previsão é que a Selic esteja em 11% ao ano, no final de 2014, ante 10,75% estimados na semana passada. A média do período também subiu pela segunda semana consecutiva, de 10,69% para 10,75%.

Para 2015, a projeção continua 11,5% ao ano pela segunda semana seguida, ao passo que a média avançou de 11,42% para 11,50%.

Também não houve alteração na estimativa para os preços administrados: 4% este ano (quinta semana de manutenção) e 5% em 2015 (terceira semana de estabilidade).