IGP-M desacelera na primeira prévia de fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) atingiu 0,09% na apuração referente ao primeiro decêndio (também denominada primeira prévia) de fevereiro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado perdeu força em relação ao mesmo período de apuração do mês anterior, quando a variação foi de 0,29%.

Um dos destaques do período ficou com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou variação de -0,34%, revertendo o avanço de 0,23% apurado no mesmo período do mês de janeiro. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 1,11% para 0,80%, afetado diretamente pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 9,80% para 1,94%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou -0,20%, ante 0,28% no mês anterior, devido ao desempenho do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,07% para -0,58%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou deflação de -1,92%, ampliando o ritmo de queda ante o mês anterior, quando a taxa foi de -0,89%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se: soja em grão (de 1,05% para -7,99%), suínos (de 0,80% para -7,95%) e milho em grão (de -0,47% para -2,29%). Em sentido oposto, destaque para leite in natura (de -2,63% para 3,92%), mandioca/aipim (de 3,34% para 9,38%) e minério de ferro (de -5,85% para -4,99%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,97% no primeiro decêndio de fevereiro, ante 0,52% no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, sendo que a maior contribuição partiu do grupo Transportes (de 0,22% para 1,92%), com destaque para o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -0,29% para 5,15%.

Outros grupos que avançaram no período de pesquisa foram Habitação (de 0,51% para 1,10%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,03% para 1,50%), Despesas Diversas (de 0,16% para 1,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,33% para 0,44%) e Comunicação (de 0,28% para 0,31%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram tarifa de eletricidade residencial (de 1,54% para 3,13%), cursos formais (de 0,00% para 3,09%), cigarros (de -0,01% para 1,49%), hospitais e laboratórios (de 0,00% para 3,40%) e mensalidade para tv por assinatura (de 0,00% para 1,25%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Alimentação (de 1,01% para 0,68%) e Vestuário (de 0,85% para -0,35%), devido ao desempenho dos itens carnes bovinas (de 2,52% para -0,45%) e roupas (de 1,19% para -0,63%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, no primeiro decêndio de fevereiro, taxa de variação de 0,67%, acima do resultado do mês anterior, quando o total foi de 0,08%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,95%. No mês anterior, a taxa foi de 0,17%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou taxa de variação de 0,42%, em fevereiro. No mês anterior, este índice não registrou variação.

 

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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