IGP-M encerra janeiro em alta de 0,76%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de janeiro em alta de 0,76%, ficando acima do registrado em dezembro de 2014 (0,62%) e do apurado em janeiro do ano passado (0,48%), segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, o índice usado como referência nos ajustes de contratos de aluguel registrou alta de 3,98%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) atingiu 0,56%, ficando abaixo dos 0,63% apurados no mês anterior. O índice relativo aos Bens Finais subiu de 1,05% em dezembro para 1,57%, puxado pelo desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 3,69% para 11,74%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,59%. Em dezembro, a taxa foi de 0,73%.

Já o índice referente ao grupo Bens Intermediários desacelerou de 0,69% em dezembro para 0,51%, devido ao movimento do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,56% para 0,32%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,48%, ante 0,52%, em dezembro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou -0,60% em janeiro, revertendo a inflação de 0,05% registrada em dezembro. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram milho em grão (de 9,75% para -0,49%), soja em grão (de 1,69% para -0,74%) e bovinos (de 3,59% para 1%). Em sentido oposto, destacam-se mandioca/aipim (de 0,45% para 12,67%), suínos (de -9,41% para 0,21%) e leite in natura (de -5,10% para -2,52%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou de 0,76% em dezembro para 1,35%, em janeiro, por conta do avanço registrado em seis das oito classes de despesa componentes do índice. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que avançou de 0,85% para 1,66%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,59% para 13,68%.

Os outros grupos que avançaram no período de pesquisa foram Habitação (de 0,79% para 1,59%), Transportes (de 0,73% para 1,48%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,23% para 2,35%), Despesas Diversas (de 0,19% para 1,26%) e Comunicação (de 0,53% para 0,55%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 3,33% para 7,29%), tarifa de ônibus urbano (de -0,04% para 5,38%), cursos formais (de 0,00% para 5,62%), cigarros (de -0,08% para 1,96%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,52% para 1,74%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,31%) e Vestuário (de 0,59% para 0,00%), com destaque para os itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,24% para -0,40%) e roupas (de 0,83% para -0,13%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,70% em janeiro, acima do resultado de 0,25% visto em dezembro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,62%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,27%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,77%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,24%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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