IGP-M sobe 0,65% na segunda prévia de dezembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,65% no segundo decêndio de dezembro, ficando abaixo do total de 0,72% visto no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,71%, abaixo do total de 0,93% registrado em novembro. Ao se avaliar por categorias, a taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,41% para 1,07%, afetado pelo avanço registrado no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,29% para 1,69%. A taxa de variação do grupo Bens Intermediários desacelerou de 0,93%, em novembro, para 0,80%, em dezembro, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,22% para 0,63%.

Já o índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,17%, bem abaixo da variação de 1,56% apurada no mês anterior. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de 5,09% para 1,21%), suínos (de 7,03% para -9,57%) e laranja (de 14,29% para 1,75%). Em sentido oposto, destacam-se café em grão (de -4,23% para 2,69%), milho em grão (de 8,50% para 9,51%) e mandioca/aipim (de -0,78% para 1,19%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,66%, ante 0,43% no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice aumentaram suas taxas de variação, sendo que a principal contribuição partiu do grupo Transportes (de 0,31% para 0,76%), com destaque para o item gasolina, cuja taxa passou de 0,19% para 2,06%.

Os outros grupos que ampliaram suas taxas de variação foram Alimentação (de 0,40% para 0,64%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,41% para 1,19%), Habitação (de 0,53% para 0,67%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,45% para 0,52%) e Comunicação (de 0,31% para 0,44%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens carnes bovinas (de 1,35% para 4,03%), passagem aérea (de 3,33% para 27,33%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,13% para 2,54%), salão de beleza (de 0,56% para 1,33%) e tarifa de telefone móvel (de 0,27% para 1,06%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Vestuário (de 0,73% para 0,42%) e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,15%). Na primeira classe de despesa destaca-se o item calçados (1,42% para 0,50%), e na segunda, clínica veterinária (1,05% para 0,50%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou para 0,28% no segundo decêndio de dezembro. No mês anterior, a taxa foi de 0,14%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa foi de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,28%. No mês anterior, este índice não registrou variação.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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