Inadimplência do consumidor sobe 5,6% no primeiro semestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A inadimplência do consumidor perdeu força e encerrou o primeiro semestre do ano com crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Serasa Experian. Esta é a menor variação para o período desde 2011, quando a inadimplência subiu 21,6%. Na variação dos dados de junho com maio, o índice foi reduzido em 4%, ao passo que a análise ante junho de 2012 aponta queda de 3%.

Segundo os economistas da Serasa, o consumidor apresenta mais cautela com relação à sua situação financeira neste primeiro semestre, uma vez que a inflação comprometeu o poder aquisitivo e o ciclo de alta dos juros tem afetado quem usa o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito.

“Diante deste cenário, o consumidor evita novas compras a prazo e prioriza o pagamento e a renegociação das dívidas”, dizem os agentes, ressaltando que a inadimplência como um todo está perdendo fôlego em decorrência de um conjunto de fatores desfavoráveis ao consumidor, com menos renda e mais juros.

As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) foram as principais responsáveis pelo crescimento do indicador no primeiro semestre do ano, com variação positiva de 12,6% e contribuição de 5,8 ponto percentual.

Já o endividamento dos cidadãos junto aos bancos cresceu 1,3% e contribuiu com 0,6 ponto percentual, enquanto os cheques sem fundos apresentaram queda de 9,4% e contribuição negativa de 0,7 ponto. Os títulos protestados caíram 1,4%, mas apresentaram contribuição nula no indicador semestral.

O valor médio da inadimplência não bancária apresentou queda de 10,9% no primeiro semestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 357,68 para R$ 318,69. Os títulos protestados também caíram 2,2%, de R$ 1.412,21 para R$ 1.381,46. Já as dívidas com os bancos e os cheques sem fundos registraram alta de 5,4% (de R$ 1.294,59 para R$ 1.365,07) e de 10,4% (de R$ 1.468,90 para R$ 1.621,14), respectivamente.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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