Índice de construção civil sobe 1,06% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 1,06% em maio, ficando 0,60 ponto percentual acima da taxa de abril (0,46%), segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal. Considerando o período de janeiro a maio, o resultado foi de 3,07%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses situou-se em 7,28%.

Em maio de 2013 o índice foi de -5,12%, mês que incidiu a aplicação da desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, com efeitos vigentes de 1º de abril a 3 de junho de 2013. Em 19 de julho de 2013, de acordo com a lei 12.844, voltou a incidir. Quando não considerada a desoneração da folha de pagamento o acumulado no ano ficou em 3,09%, enquanto o total em 12 meses foi de 7,38%.

O custo nacional da construção, que chegou a R$ 877,19 por metro quadrado em abril, em maio passou para R$ 886,51, sendo R$ 487,84 relativos aos materiais e R$ 398,67 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou maio em R$ 947,82, sendo R$ 488,05 relativos aos materiais e R$ 459,77 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,07%, caindo 0,31 pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,38%). A mão de obra variou 2,30%, subindo 1,75 pontos percentuais em relação a abril (0,55%). Nos cinco primeiros meses do ano, os acumulados são 2,90% (materiais) e 3,28% (mão de obra), enquanto em 12 meses ficaram em 6,03% (materiais) e 8,85% (mão de obra). Estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerada, os acumulados em 12 meses foram 6,00% (materiais) e 8,89% (mão de obra).

Com variações de 4,46% (Rio de Janeiro) e 2,65% (São Paulo), a região Sudeste foi a região com maior variação mensal em maio, com uma taxa de 2,26%. Os demais resultados foram: 0,23% (Norte), 0,36% (Nordeste), 0,12% (Sul) e 0,33% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 891,75 (Norte); R$ 829,75 (Nordeste), R$ 933,07 (Sudeste), R$ 887,87 (Sul) e R$ 881,56 (Centro-Oeste). A região Sudeste também ficou com a maior variação nos últimos 12 meses, atingindo 7,94% e com a maior taxa acumulada no ano, 4,23%. Quatro estados apresentaram aumentos significativos decorrentes da pressão exercida por reajuste salarial do acordo coletivo, sendo que o Rio de Janeiro teve a maior variação mensal (4,46%). Os demais estados foram Paraíba (3,31%), Sergipe (2,91%), e São Paulo (2,65%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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