Nível de emprego na indústria recua 0,5% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O pessoal ocupado na indústria recuou durante o mês de junho recuou -0,5% em relação a maio (-0,5%), na série com ajuste sazonal, acumulando quedas no ano (-2,3%) e nos últimos 12 meses (-1,9%). Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O pessoal ocupado assalariado na indústria registrou seu terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando perda de 1,6%. A média móvel trimestral recuou 0,6% e permanece em queda desde abril de 2013. Ainda na série com ajuste sazonal, em relação ao trimestre imediatamente anterior, o emprego na indústria recuou 0,9%, sexta taxa negativa consecutiva neste confronto, com ritmo de queda mais intenso que no último trimestre de 2013 (-0,6%) e no primeiro de 2014 (-0,3%).

Em relação a junho de 2013, o emprego industrial recuou 3,1%, trigésimo terceiro resultado negativo consecutivo nesse confronto e o mais intenso desde novembro de 2009 (-3,7%). Nas comparações contra iguais períodos do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou tanto no segundo trimestre de 2014 (-2,7%), como no acumulado do ano (-2,3%). O acumulado nos últimos doze meses (-1,9%) manteve a trajetória descendente iniciada em setembro do ano passado (-1%).

Ainda no confronto com junho de 2013, o emprego industrial perdeu força em todos os quatorze locais pesquisados. O principal impacto negativo veio de São Paulo (-4,2%), pressionado pela redução no pessoal ocupado em quatorze das dezoito atividades, com destaque para produtos de metal (-10,9%), produtos têxteis (-13,2%) e meios de transporte (-5,9%). Outras regiões em que os dados foram menores foram no Paraná (-5%), Rio Grande do Sul (-4%), Região Nordeste (-2%), Minas Gerais (-1,7%) e Rio de Janeiro (-3,3%).

Setorialmente, o índice mensal de junho mostra que o pessoal ocupado recuou em quinze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as quedas em meios de transporte (-5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,9%), produtos de metal (-6,4%), calçados e couro (-7,4%), máquinas e equipamentos (-4,5%), produtos têxteis (-6,3%), vestuário (-3,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,1%). Por outro lado, os impactos positivos vieram de produtos químicos (1,9%) e de minerais não-metálicos (1,5%).

No acumulado do ano, o emprego industrial recuou 2,3%, com quedas em treze dos quatorze locais e em quatorze dos dezoito setores. De São Paulo (-3,5%) veio o principal impacto negativo, com Rio Grande do Sul (-4%), Paraná (-3,5%), Minas Gerais (-1,7%), Região Nordeste (-1,0%) e Rio de Janeiro (-1,8%) a seguir. Já Pernambuco (1,6%) teve a única alta.

As contribuições negativas mais relevantes vieram de produtos de metal (-6,6%), máquinas e equipamentos (-4,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,6%), calçados e couro (-7,6%), meios de transporte (-3,2%), produtos têxteis (-5,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,4%). Os principais impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (0,8%) e produtos químicos (2%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  1. Coisa sazonal, a mão de obras

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