Nove locais registram menor produção industrial em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o cálculo da produção industrial apresentaram variações negativas entre junho e julho, acompanhando a redução no ritmo de produção, na série sazonalmente ajustada.
 
As quedas mais acentuadas no período foram vistas em São Paulo (-4,1%) e Pernambuco (-2,3%). Santa Catarina (-1,1%), Amazonas (-0,9%), Espírito Santo (-0,9%), Minas Gerais (-0,7%), Rio Grande do Sul (-0,4%), Região Nordeste (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas, mas que foram menos intensas do que a média nacional (-2%). Por outro lado, Pará mostrou o avanço mais intenso nesse mês, com um crescimento de 3%. Os demais resultados positivos foram observados no Paraná (1,9%), Ceará (1,5%), Goiás (1,3%) e Bahia (0,5%).
 
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria caiu 0,7% no trimestre encerrado em julho frente ao nível do mês anterior, e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em dezembro último. Em termos regionais, quatro dos 14 locais registraram taxas negativas em relação ao movimento do indicador na margem, com destaque para as perdas assinaladas por São Paulo (-1,6%) e Amazonas (-0,7%). Por outro lado, Pará (3,0%), Rio Grande do Sul (1,4%) e Bahia (1,4%) mostraram as expansões mais acentuadas nesse mês.
 
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial nacional avançou 2% em julho de 2013, sendo que 12 dos 14 locais pesquisados apontaram expansão na produção. De acordo com o IBGE, julho de 2013 (23 dias) teve um dia útil a mais que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, as taxas positivas mais intensas foram assinaladas por Rio Grande do Sul (13,8%), Bahia (13,4%), Goiás (10,6%) e Amazonas (10,2%). Com resultados acima da média nacional figuraram também Paraná (9,8%), Região Nordeste (5,6%), Ceará (5,5%), Santa Catarina (3,9%), Pernambuco (3,8%) e Rio de Janeiro (2,1%), enquanto Pará (0,4%) e São Paulo (0,2%) mostraram crescimento mais moderado nesse mês. Por outro lado, Espírito Santo (-4,6%) e Minas Gerais (-1,3%) apontaram os resultados negativos no índice mensal de julho de 2013.
 
No indicador acumulado para o período janeiro-julho de 2013, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram expansão na produção, com oito avançando acima da média nacional (2%): Bahia (7%), Rio Grande do Sul (6%), Amazonas (3,3%), Goiás (3,2%), Paraná (2,6%), São Paulo (2,5%), Região Nordeste (2,4%) e Ceará (2,2%). Rio de Janeiro (1,6%), Pernambuco (1%) e Santa Catarina (0,9%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nos sete primeiros meses de 2013. 
 
De acordo com a pesquisa, o maior dinamismo registrado nesses locais foi influenciado por fatores relacionados ao aumento na fabricação de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da maior produção vinda dos setores de refino de petróleo e produção de álcool, produtos têxteis, calçados e artigos de couro e alimentos. Por outro lado, Espírito Santo (-8,7%) e Pará (-8,6%) assinalaram as perdas mais acentuadas por conta da menor produção de metalurgia básica e alimentos e bebidas, no primeiro local, e de indústrias extrativas e metalurgia básica, no segundo. Minas Gerais, com ligeira variação negativa de 0,2%, também mostrou redução na produção no índice acumulado no ano.
 
A expansão acumulada em 12 meses mostrou uma expansão de 0,6% em julho de 2013, mantendo a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado (-2,6%) e assinalou o resultado positivo mais elevado desde novembro de 2011 (0,7%). Em termos regionais, somente sete dos 14 locais pesquisados apontaram taxas positivas em julho desse ano, mas 13 assinalaram maior dinamismo frente ao índice de junho último, com destaque para Goiás, que passou de 0,5% para 2,5%, Amazonas (de -3,1% para -1,2%), Rio Grande do Sul (de -1,1% para 0,7%), Paraná (de -5,8% para -4,4%) e Bahia (de 5,9% para 7%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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