Poupança fecha 2014 com menor captação desde 2011

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O saldo apurado entre depósitos e retiradas da caderneta de poupança ficou positivo em R$ 24,033 bilhões no ano de 2014, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central. A captação da poupança caiu 66,17% em relação ao saldo de 2013, quando fechou o ano em R$ 71,047 bilhões. A captação é a menor desde os R$ 14,186 bilhões contabilizados em 2011. Contudo, este é o nono ano consecutivo em que o saldo da poupança fica positivo – a última vez em que a aplicação ficou negativa foi em 2005.

Ao longo do mês de dezembro, a poupança ficou positiva em R$ 5,428 bilhões, ante R$ 11,201 bilhões em igual período de 2013. Apesar de positivo, o valor também é o menor para meses de dezembro desde 2011. No mês passado, os depósitos na caderneta somaram R$ 179,3 bilhões, enquanto os saques chegaram a R$ 173,8 bilhões.

O valor total nas contas ficou em R$ 662,727 bilhões em dezembro. O volume dos rendimentos creditados nas cadernetas dos investidores alcançou R$ 3,571 bilhões. Do estoque das cadernetas de poupança, R$ 522,3 bilhões pertencem ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos e R$ 140,3 bilhões à poupança rural.

Pela regra atual, quando a taxa Selic é maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR), que é variável. Essa fórmula está em vigor desde agosto do ano passado, quando a Selic foi reajustada para 9% ao ano. Quando os juros básicos da economia estão iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a TR.

A fórmula só vale para o dinheiro depositado na poupança a partir de 4 de maio de 2012. Para os depósitos anteriores, o rendimento segue a regra antiga, de 0,5% ao mês mais TR. Os demais direitos de quem aplica na caderneta foram mantidos, como isenção da taxa de administração e de impostos.

 

 

 

(Com Agência Brasil e Valor Econômico)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Parabéns a gerentes da CEF e do BB !

    Eles fazem um esforço danado, ainda que muito educadamente, para que nós – que temos grana na poupança, tiremos nossa grana de lá para fundos disso e daquilo. Até os xCAP chegam a oferecer, jurando que é melhor do que a velha e garantida caderneta de poupança.

    Deviam ser gravados tais esforços deles em esvaziar a caderneta de poupança, para quando  aparecerem tais levantamentos de “queda” nos saldos de poupança ficarmos cientes de quanto o pessoal dos bancos públicos  se esforçou para canalizar as granas para outras atividades.

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