Primeira prévia do IGP-M perde força e atinge 0,29%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,29% na avaliação do primeiro decêndio de janeiro (período que compreende os dias 21 e 31 de dezembro), conforme cálculos divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,63%.

No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,23%, bem abaixo dos 0,71% apurados no mesmo período do mês de dezembro. A variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,77% para 1,11%, devido ao movimento do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa disparou de 0,82% para 9,80%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,28%, ante 0,95% no mês anterior, por conta do recuo do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,06% para 0,07%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas apresentou deflação de -0,89%. No mês anterior, a taxa foi de 0,33%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se milho em grão (de 9,56% para -0,47%), bovinos (de 3,03% para 0,19%) e laranja (de 3,69% para -5,58%). Em sentido oposto, as principais variações ficaram com os itens: suínos (de -8,26% para 0,80%), cacau (de -1,93% para 8,20%) e mandioca/aipim (de 2,39% para 3,34%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,52% no primeiro decêndio de janeiro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,51%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice elevaram suas taxas de variação, sendo que a maior contribuição partiu do grupo Alimentação (de 0,47% para 1,01%), muito por conta do comportamento do item laticínios, cuja taxa passou de -2,41% para -0,43%.

Os outros grupos que elevaram suas taxas de variação no período foram Vestuário (de 0,34% para 0,85%); Habitação (de 0,50% para 0,51%); Comunicação (de 0,19% para 0,28%); e Despesas Diversas (de 0,11% para 0,16%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram roupas (de 0,38% para 1,19%), equipamentos eletrônicos (de -1,62% para 0,54%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,04% para 0,53%) e acesso à internet em loja (de 0,00% para 1,03%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que reduziram suas taxas de variação foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,88% para -0,03%), Transportes (de 0,63% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,33%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens passagem aérea (de 20,34% para -5,78%), gasolina (de 2,31% para -0,26%) e medicamentos em geral (de 0,24% para -0,08%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,08% no primeiro decêndio de janeiro, ficando abaixo do resultado do mês anterior, quando o total foi de 0,41%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços foi de 0,17%. No mês anterior, a taxa foi de 0,35%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação em janeiro. No mês anterior, o índice registrou taxa de 0,47%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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