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Os senadores aprovaram, nesta terça-feira (4), a indicação de Gabriel Galípolo para a Diretoria de Política Monetária do Banco Central. Ailton Santos também ganhou a chancela do Congresso e chefiará a Diretoria da Fiscalização do órgão.
Em um quórum de 52 votantes, Galípolo conquistou a aprovação de 39 parlamentares, 12 rejeições e uma abstenção. Ailton Santos teve um resultado parecido: 42 votos a favor, 10 votos contra e uma abstenção.
No início da tarde, ambos os inicados do governo ganharam o aval dos senadores que participaram da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que a Casa agora fará a devida comunicação à Presidência da República.
Selic
Ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Galípolo foi indicado por Fernando Haddad em maio ao BC com a missão de integrar governo e o Banco Central.
“Nós estamos nos reunindo permanentemente com as equipes do Banco Central. E eu entendo que esse movimento vai fortalecer ainda mais a aproximação nessa direção, de buscar a convergência da política econômica, para oferecer ao país as condições de crescer com inflação baixa”, afirmou Haddad, na época.
Uma das principais frustrações do governo em relação à gestão de Roberto Campos Neto no BC é a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% desde o ano passado.
Perfis
Ex-presidente do Banco Fator, consultor financeiro e conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Galípolo participou como comentarista de Economia para a TV GGN, com Luis Nassif, no Youtube.
Com Galípolo na Diretoria de Política Monetária, a expectativa do jornalista Luís Nassif é aceleração do processo de conquista da maioria do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável pela definição da Selic.
O economista também o amplo conhecimento do mercado de PPPs (Parcerias Público Privadas) e de parcerias entre crédito público e fundos de investimento.
Ailton Santos será o primeiro negro a ocupar uma diretoria do Banco Central desde 1964. Atua como auditor chefe na instituição há 25 anos, é formado em Ciências Contábeis e Direito e tem especializações em direito público, engenharia econômica de negócios e contabilidade internacional.
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Incrível como só entra nessa confraria oriundos do sistema financeiro! Será que acadêmicos são proibidos pelo código capitalista selvagem?