Jornal GGN – O setor de serviços no Brasil fechou o mês de setembro com queda de 0,6% na série com ajuste sazonal ante o visto em agosto, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, o total acumulado no ano atingiu 11,4%, e a variação em 12 meses chegou a 6,8%, maior taxa da série iniciada em dezembro de 2012.
Segundo a pesquisa, a queda foi vista em quatro das cinco atividades apuradas, com destaque para os transportes (-1,9%) – que apresentou sua maior perda desde abril de 2020 (-19,0%).
Os demais recuos vieram de outros serviços (-4,7%), de informação e comunicação (-0,9%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%).
O único resultado positivo ficou com os serviços prestados às famílias (1,3%), que chegou ao seu sexto avanço consecutivo e acumula um crescimento de 52,5%.
Na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços avançou 11,4% em relação a 2020, chegando à sua sétima taxa positiva seguida.
Apenas um setor avançou no mês
De acordo com o IBGE, o resultado mensal do setor de serviços avançou em quatro das cinco atividades e contou com um crescimento em 74,7% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, os destaques ficaram com transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,7%) e o de serviços de informação e comunicação (10,1%).
Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (9,6%) e de prestados às famílias (32,2%).
Por fim, a única taxa negativa foi vista em outros serviços (-1,5%) devido a menor receita auferida pelas empresas que administram fundos por contrato ou comissão.
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