Setor de serviços reduz valor de salário em 10 anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Média de pagamento a trabalhadores caiu de 2,5 salários mínimos em 2011 para 2,2 salários mínimos em 2020, segundo dados do IBGE

Photo by Petr Macháček on Unsplash

O setor de serviços reduziu o valor médio pago aos trabalhadores do setor nos últimos 10 anos, segundo levantamento do setor elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O salário médio mensal recuou de 2,5 salários mínimos (s.m.), em 2011, para 2,2 s.m. em 2020.

O segmento de serviços de informação e comunicação continuou com a maior remuneração do setor, em 4,5 salários mínimos, mas foi o que apresentou o maior corte (1 salário mínimo a menos) por conta da atividade de telecomunicações, que reduziu 2,1 salários em 10 anos.

Outros setores que continuaram a pagar acima da média do setor foram outras atividades de serviços (3,4 s.m.) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,6 s.m.). Por outro lado, serviços prestados principalmente às famílias tiveram a média salarial mais baixa (1,4 s.m.).

Entre 2011 e 2020, a média de ocupação do setor de serviços caiu de dez para nove pessoas por empresa. Das quatro atividades de empresas com maior porte, três estão no segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que tinha a maior média de ocupação: 15 trabalhadores por empresa.

Segundo a pesquisa, a atividade de transportes aéreo foi a que apresentou a maior variação negativa em termos absolutos (-41 pessoas).

“Em dez anos, o porte das empresas mudou pouco, passando de uma média de dez para nove pessoas ocupadas, com pouca variação, a não ser de serviços profissionais, administrativos e complementares e de outras atividades de serviços que caíram de 14 para 11 e de 13 para 10”, disse o analista da pesquisa, Marcelo Miranda.

“Em relação aos salários, há queda em todos os segmentos, à exceção de outras atividades de serviços. O destaque é o segmento de serviços de informação e comunicação que paga o maior salário, mas também caiu”, ressaltou.

Leia Também

O fim do superministério, por Paulo Kliass

Bolso – a parte mais sensível do corpo humano, por Paulo Nogueira Batista Jr.

Comércio fechou 4% de suas vagas no primeiro ano da pandemia

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador