IGP-10 registra taxa de 1,19% em abril

Atualizado às 14:04

 

Jornal GGN – O Índice Geral de Preços–10 (IGP-10) encerrou o mês de abril em alta de 1,19%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo do apurado em março, quando o total foi de 1,29%, mas superou a variação de abril de 2013 (0,18%). Com isso, a variação acumulada no ano até abril chegou a 3,40%, enquanto os dados em 12 meses apontam alta de 7,77%. 

A queda foi provocada pelos preços no atacado, que tiveram uma inflação menor em abril. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede os preços no atacado, passou de 1,65% em março para 1,42% em abril. Na avaliação dos componentes, os Bens Finais registraram taxa de variação de 2,64% em abril, ante 1,61% em março, muito por conta do avanço apresentado pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 11,22% para 15,79%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,19%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,54%. 

O índice do grupo Bens Intermediários atingiu 0,36%, bem abaixo do total de 1,15% registrado no mês anterior. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram desaceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,41% para 0,25%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, ficou em 0,35%. No mês anterior, foi registrada variação de 1,23%. 

Já o índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,28%. Em março, a taxa foi de 2,29%. Os itens que contribuíram para a desaceleração do grupo foram laranja (de 14,89% para -13,03%), soja em grão (de 2,83% para -0,26%) e café em grão (de 26,11% para 11,55%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens leite in natura (de 0,46% para 4,96%), bovinos (de 2,96% para 5,00%) e aves (de -0,27% para 2,95%). 

Por outro lado, os preços no varejo e na construção civil tiveram aumento da taxa de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou de 0,70% em março para 0,88% em abril, devido ao avanço registrado em quatro de oito classes de despesa, com destaque para o grupo Alimentação (de 1,21% para 1,71%), devido ao comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 11,62% para 15,65%. 

Os outros grupos que ganharam força no período foram Educação, Leitura e Recreação (de -0,02% para 0,71%), Vestuário (de 0,26% para 1,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,72%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: passagem aérea (-15,89% para 5,92%), roupas (0,09% para 1,34%) e medicamentos em geral (-0,05% para 0,84%), respectivamente. 

Em contrapartida, quatro classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas: Transportes (de 0,95% para 0,62%), Comunicação (de 0,29% para -0,09%), Habitação (de 0,61% para 0,56%) e Despesas Diversas (de 0,54% para 0,35%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (de 2,16% para 0,20%), tarifa de telefone residencial (de -0,01% para -0,66%), empregada doméstica mensalista (de 1,84% para 0,96%) e cigarros (de 0,52% para -0,04%), respectivamente. 

A taxa do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 0,39% em abril, acima do resultado do mês anterior, quando a variação foi de 0,31%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,64%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,61%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,15%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,04%. 

O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Redação

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