Além de decisivo para a tetracampeão Alemanha, que pode ser eliminada, o duelo contra a Costa Rica, que também pode se classificar, desta quinta-feira (1º) é histórico. É a primeira vez que um trio de arbitragem interamente feminino comanda uma partida de Copa do Mundo masculina, em 92 anos de existência do torneio.
A árbitra central é a francesa Stéphanie Frappart. A mexicana Karen Diaz Medina e a brasileira Neuza Inês Back são as assistentes.
Quem é Inês Back
Back é considerada uma das principais bandeirinhas do futebol brasileira pela CBF. Ela já atuou em mais de 100 jogos entre Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. Também esteve presente no Mundial de Clubes de 2020, também disputado no Catar e que contou com a participação do clube brasileiro Palmeiras.
Ainda, a juíza apitou as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, além dos jogos de Tóquio 2020. A Seleção Brasileira venceu a medalha de ouro nas duas ocasiões.
Formada em educação física, Neuza Inês Back nasceu em Santa Catarina, mas atualmente mora no interior de São Paulo.
Mulheres nesta Copa
Além de Frappart, Medina e Back, outras três árbitras foram escaladas pela FIFA no mundial deste ano. São elas: Salima Mukansanga, de Rwanda, Yoshimi Yamashita, do Japão, e Kathryn Nesbitt, dos Estados Unidos.
Vale lembrar que o Catar possui legislação formada com base em interpretação radical do islamismo. Na lei, a população feminina é impedida de execer determinados direitos. Um deles é justamente o de assistir a partidas de futebol nos estádios, o que foi revogado para os jogos de 2022.
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