Biden: é “pouco provável” que míssil que matou duas pessoas na Polônia tenha vindo da Rússia

Johnny Negreiros
Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.
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Chefe da OTAN também disse que investigação não aponta nessa direção

Foto: Reprodução/ONU

Após um míssil ter matado dois poloneses em cidade que faz fronteira com a Ucrânia, a tensão tomou conta do Ocidente. A Polônia integra a OTAN, que deve ser acionada para defender qualquer membro, caso ele seja atacado por força externa.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que investigação aponta ser “improvável” que o artefato tenha sido disparado pelo Kremlin.

Existe uma informação preliminar que contesta isso. Eu não quero afirmar isso antes de a investigação ser concluída, mas pela trajetória do míssil é pouco provável que ele tenha sido disparado da Rússia.

declarou o mandatário em reunião de emergência

Na mesma linha, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que o míssil deve ter sido disparado pelo sistema de defesa da Ucrânia.

Nossa análise preliminar sugere que o incidente provavelmente foi causado pelo míssil de defesa aérea ucraniano disparado para defender o território ucraniano contra ataques de mísseis de cruzeiro russos. Mas deixe-me ser claro, isso não é culpa da Ucrânia

Até o momento, as lideranças das nações que fazem parte da OTAN adotam discurso cauteloso, em acusar Vladimir Putin pelo ocorrido.

Ucrânia e Rússia se acusam

Antes de apuração da origem do míssel, o presidente da Ucrânia, Voldymyr Zelensky convocou a Otan a agir.

Mísseis russos atingiram hoje a Polônia, o território de um país aliado. Pessoas morreram. Por favor, aceitem nossas condolências. Disparar mísseis contra o território da Otan é um ataque russo à segurança coletiva. É uma escalada muito significativa. Devemos agir.

disse ele

Por outro lado, o Ministério da Defesa da Rússia negou a autoria do ataque. Em nota, o órgão disse que se trata de “provocação deliberada com intuito de escalar a situação” e que o país não realizou ações próximas da fronteira entre Polônia e Ucrânia.

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Johnny Negreiros

Estudante de Jornalismo na ESPM. Estagiário desde abril de 2022.

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