Metade dos comerciantes da Paulista aprova fechar a via para pedestres

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Pesquisas realizadas pela Rede Minha São Paulo e SampaPé com 107 estabelecimentos comerciais na região da Avenida Paulista, no último domingo (30), mostra que o fechamento da via para o lazer de pedestres, cuja periodiciadade está em estudo pelo prefeito Fernando Haddad (PT), é aprovado pela metade dos que participaram das entrevistas. 

“Questionados se eram favoráveis à abertura da Paulista para pedestres, 50% disseram que sim, 25% se mostraram indiferentes e 25% afirmaram ser contrários”, publicou o Estadão nesta quarta-feira (2).

Em relação às vendas, 46% apontaram impacto positivo, 25% indiferente e 29% negativo. O jornal ressaltou que a questão financeira, no entanto, é de difícil de mensurar, porque Haddad só fechou a Paulista duas vezes.

Além disso, os institutos apontaram que alguns comerciantes tinham dificuldade em separar a opinião pessoal da profissional, ou seja, alguns não tiveram prejuízo algum ou até registraram aumento das vendas para um domingo, mas não concordam com a política pública do prefeito petista.

Também há 15% de entrevistados que se recusaram a responder sobre essa questão comercial. “Os motivos para a recusa variavam dependendo do porte do estabelecimento. Em lojas de grandes redes, pela dificuldade em fornecer a opinião institucional. Nos estabelecimentos menores, por falta de interesse ou ausência de um responsável pelo negócio.”

Apesar de 50% apoiarem o fechamento da Paulista por Haddad, o Estadão só informou esse dado no oitavo parágrafo da reportagem. O jornal preferiu destacar a opinião dos 25% que estão em desacordo com o projeto do Paço.

Instituições que representam grupos comerciais – como restaurantes ou shoppings – ainda vão se debruçar sobre o tema.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Em NY as ruas que foram fechadas aumentou o comércio.

    Se as prefeituras não fizerem calçadões, a grande besteira urbana de décadas atras, o mero fechamento das ruas incrementa o comércio e transformam estas regiões em ambientes agradáveis de lazer e compras. Isto já é uma experiência internacional, não há contra-exemplos.

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