A história dos judeus no mundo árabe

Por Motta Araujo

Sinagoga Eliyahu Hanavi em Alexandria, Egito

Após serem expulsos da Espanha, os judeus daquelas terras rumaram para o Oriente Médio onde foram muito bem acolhidos pelos ÁRABES e lá viveram sem nenhuma restrição por cinco séculos.

Havia grandes comunidades judaicas em Aleppo na Síria, Bagdah, no Iraque, e Alexandria, no Egito. Viveram em paz, nunca foram perseguidos ou discriminados. Aleppo era o centro comercial e financeiro da Síria, de lá são os Safra, Safdie, Duek, todas esses três famílias conhecidas em São Paulo.

Em Bagdah, uma enorme colônia judaica, grandes fortunas como os Sasson, em Alexandria os judeus chegaram a 300.000 no começo do Século XX,  de lá vieram famílias como os Ades, no Cairo os judeus eram donos dos grandes magazines, como os Cekurel, maior loja de departamentos da capital egípcia.

Tudo mudou com a criação do Estado de Israel em 1947, os judeus até então bem vindos tomaram o partido sionista e se tornaram anti-árabes, em consequência foram expulsos do mundo árabe por causa de sua nova postura política e não por outra razão, já que viveram no mundo árabe por séculos como hóspedes respeitados. Os judeus expulsos da Espanha eram conhecidos como “sefaradis”, palavra que significa “da Espanha”.

Nunca tiveram até então problema com os árabes que sempre acolheram generosamente os judeus, por séculos.

No massacre de Gaza é sempre bom recordar a História.

Redação

39 Comentários

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  1. oportuna lembrança

    Oportuna lembrança.  Apenas, uma correção. Em muitos paises do Oriente Médio, os judeus vivem em paz. ATé no Irã onde existem várias sinagogas e no Marrocos. Minha mãe, judia, nasceu no Marrocos então espanhol e tinha muitas amigas árabes. No Brasil, paz. O problema da criação de Israel pela Onu foi fomentar alguns movimentos de ódio. A solução passa pela criação de um estado palestino junto do estado de Israel  e já existem conversações pacificas nesse sentido. Tanto que o presidente da Palestina não aprova o Hamas. Mas esse movimento, mesmo sacrificando a população civil de Gaza, insiste em perturbar, em destruir os israelenses. A última provocação, que começou com o sequestro e morte de três jovens israelenses, deu neste conflito que agora pode parar com a intermidiação do Egito, que não apoia os métodos do Hamas

    1. Meu caro Alfredo >

      Meu caro Alfredo > Provavelmente nenhum outro grupo humano tenha a proporção de individuos inteligentes e cultos como entre os judeus. Conheço muito de perto a comunidade, meu pai foi por decadas diretor de uma grande empresa cujos acionistas eram todos judeus, um deles era tambem nosso vizinho e tinhamos relações de familia muito proximas, tenho amigos de frequentar casa judeus, meu médico é judeu, o pediatra de meus netos tambem, quando meus pais moraram em Manaus ao tempo da Segunda Guerra os melhores amigos eram judeus marroquinos, de grande presença em Manaus.

      Portanto conheço e respeito a comunidade. Mas o problema de Israel é geopolitico, o projeto de dois Estados esteve proximo de ser realizado com os acordos Rabin-Arafat, naufragou pelo assassinato de Rabin que já foi uma resultante da ação hegativista da DIREITA israelense lastreada nos partidos religiosos e que NUNCA DESEJOU A SOLUÇÃO DE DOIS ESTADOS e foi por causa dessa DIREITA que não faz jus à sabedoria acumulada e humanista dos judeus universalistas

      que nasceu o Hamas. Se o Hamas é radical, a Autoridade Paulista é muito mais moderada mas tampouco foi bem sucedida

      em conseguir o Estado Palestino. O Hamas não é antigo, é um movimento de reação ao fracasso da Autoridade Palestina.

      Se vc quer atribuir culpa ao Hamas pode faze-lo MAS precisa juntar na mesma bandeja a Direita alucinada de Tel Aviv.

      Todos os amigos judeus que tenho CONDENAM essa direita religiosa e acredito que a maioria da diaspora civilizada tambem condena mas infelizmente todos tem medo dos rabinos, inclusive em São Paulo e a pressão que deveria vir DE DENTRO da comunidade humanista não consegue se manifestar em grande escala porque psicologicamente se sujeitam aos religiosas que NÃO SÃO A MÉDIA DO PENSAMENTO JUDEU na questão de Israel e Palestina.

      1. Motta, desculpe a minha

        Motta, desculpe a minha ignorância, mas é que a sua afirmação sobre a diáspora civilizada ter medo dos rabinos ficou martelando na minha cabeça. Por que isso acontece? Por que se sujeitam psicologicamente aos rabinos sionistas? Em New York isso não acontece.

        1. Meu caro, em particular os

          Meu caro, em particular os judeus não religiosos, que são a maioria, falam bem mal dos religiosos, aproveitadores, vivem as custas da comunidade, não conheço judeu que fale bem deles, eles praticamente cobram um “”royalty” da ala rica da comunidade, vivem disso, viajam para lá e para cá a toda hora, são antipaticos, arrogantes e desagradaveis.

          Esses religiosos, especialmente os novaiorquinos é que constituem a base dos “”assentamentos”” instalados em terra palestina como “colonos” , atrapalhando qualquer negociação, inuteis que moram no meio de uma terra sem agua em casas com piscina, tudo construido com dinheiro vindo dos EUA, o Governo Nixon deu em 1971 UD$10 bilhões para os assentamentos.

          Essa direita do Likud e anexos JAMAIS ACEITARÁ UM ESTADO PALESTINO. Essa solução é quimérica, miragem , Tel Aviv JAMAIS aceitará um Estado, aliás não aceita nem palestino sem Estado, não falam mas o que desejam é que os palestinos sumam do mapa de Israel. Só há dois caminhos PARA A EXISTENCIA DE UM ESTADO PALESTINO:

          mudança de regime em Tel Aviv, com um governo trabalhista que escorrace os partidos religiosos, o que não se enxerga no horizonte a curto ou médio prazo OU QUE OS EUA COLOQUEM FORA DA LEI o lobby judaico da AIPAC e retire seu apoio incondicional ao Estado de Israel, o que tampouco se enxerga  no horizonte MAS a Historia anda e não fica parada, há pelo mundo uma mudança de tom na visão do problema palestino, Israel está perdendo ràpidamente o que restava de seu capital politico construido ao fim da Segunda Guerra, começa a se ver inclusive nos EUA uma certa reação ao lobby judaico, algo que era impensavel há dez anos.

          1. Obrigado pela excelente

            Obrigado pela excelente resposta, Motta. É daquelas que o Nassif deveria colocar como post. Esperemos que as premissas que você colocou para o fim do extermínio dos palestinos andem bem rapidamente na História. Mas pensei em uma que você não mencionou, o que me indica que, portanto, é impossível de se tornar realidade. Ou seja, que os judeus do mundo venham a dar um basta no poder dos religiosos. Algo do tipo intestino, que os ponham para fora da comunidade ou lhes cortem completamente as regalias e os poderes.

          2. Otimista

              Caro Motta,

               Infelizmente, a lufada de otimismo presente em seu ultimo paragrafo, não condiz com a realidade, os trabalhistas, os “pela paz” , os creem em reviver Oslo, que ainda existem na sociedade israelense, são cada vez mais fracos, praticamente alijados do debate, claro que ainda realizam incursões pela midia, aparecem para o ocidente, para os humanistas, mas em Israel são ignorados, motivo de piada; internacionalmente, em circulos especificos e restritos, até são ouvidos, respeitados ( circulos que não tem qualquer poder ), mas em Israel: São NADA, “elogiados” como derrotistas, entreguistas – no minimo.

                Alguem, no mundo, pode acreditar, que um revigoramento do “processo de paz/dois estados “, possa ser liderado por Tzipi Livni ou Amir Peretz, do Hatunah, somado aos trabalhistas desidratados, os esquerdistas evanescentes, os “parlamentares arabes-israelenses resistentes” : somando todos estes, não dá 25% do Knesset.

      2.  
        Perfeito. absolutamente

         

        Perfeito. absolutamente correto. Em meu entedimento, este é um excelente comentário. Concordo de cabo-a-rabo com sua opinião sobre os judeus,

        Especialmente, tenho grande apreço pelos judeus que tem coragem de enfretar, discordandando dos judeus e religiosos fanáticos de qualuqer denominaçãoi. Portadores do mesmo calibre reacionário e nefasto daqueles que condenaram à morte o nazareno dissidente e insubmisso, filho de José e Maria.

        Orlando

      3. Hamas é a causa da popularidade da direita israelense

         

        O hamas tem a sua origem na década de 1970 e foi fundado em 1987. 
        Se é que é verdade que o Hamas surgiu do fracasso da ANP, é fato que a direita de Israel começou a ganhar força quando os atentados do Hamas começaram a matar israelenses às dezenas e o discurso da segurança ganhou mais força política. Com ações, condenadas internacionalmente, como construção de muros, postos de controles e restrição de trabalho a palestinos em Israel e colaboração com a ANP, os atentados diminuíram. Para o cidadão israelense comum, alienado, e com visão de curto prazo, isso é o que mais importa – nem podemos condená-los tanto por isso. Por isso a direita israelense ganhou tanta força e não dá sinais de perder espaço. Também por isso é que a esquerda israelense é “ridicularizada” como você diz. Enfim, se já era ruim com o Hamas, ficou muito pior depois. Para ressurgir uma liderança de esquerda em Israel, é necessário que as coisas ou melhorem muito ou piorem muito.

    2. crianças terrotistas

      Realmente, o mundo esta preocupado com a matança de judeus pelo povo Palestino. Nao dá nem para contar nos dedos. Crianças terroristas Palestinas, tem que morrer mesmo. Os judeus tem que treinar o ‘MOSSAD, para dedter estas crianças Palestinas. Pelo menos conseguiram deter 400. Parabésn.

    1. Não apoiado
      Esta generalização é perigosa tanto por que não é verdade que todos os judeus pensem igual sobre o tema quanto por que adota a simplificação através da estigmatização de um povo no lugar da compreensão historicamente fundamentada do caráter político e ideológico da agressão israelense. E esta simplificação grosseria, que se presta tão adequadamente à manipulação midiática, é combustível de alto teor explosivo para a explosão do antissemitismo racista.

      1. Certo. Então vou modificar as

        Certo. Então vou modificar as minhas palavras. Eles são muito gratos a quem lhes deram excelente acolhida no passado. É um povo que tem muita gratidão e o coração repleto de afeto, portanto.

        Tá bom, assim?

        1. Piada sem graça
          Ah, sim … Era piada então? Agora entendi. Neste caso também devo refazer meu comentário. Não me lembro de ter lido nem escutado, em toda vida, uma piada de tanto mau gosto e tão inoportuna quanto esta.

          1. Mau gosto e inoportuna?

            Mau gosto e inoportuna? Admita que você não entendeu a piada. Aliás, não se trata de piada, é uma simples ironia.

  2. Oportuna lembrança….

    Mas, vale uma retificação. Nada ficou comprovado sobre a “ultima provocação que começou com o sequestro e morte de três jovens israelenses”…….muito menos foi o HAMAS ou qualquer palestino….Para quem conhece as intrigas do mundo, pode perfeitamente compreender a armação…..Já que, tivemos “armas químicas no Iraque”, “terror islâmico”, criação do ISIS, “simulação de abate em pleno vôo de um avião de uma empresa de um país mulçumano”……então, a realidade não é bem essa….nos tempos atuais. 

  3. Holocausto Palestino!!!

    Motta Araújo como sempre, colocando uma pá de conhecimento neste blog, o que muito agradecemos.

    Quanto aos judeus que, talvez inocentemente, se deixam manipular, também é sempre interessante despirem de preconceitos e pesquisarem mais, pois as pessoas, sejam elas de que cor forem, se deixassem as ideologias de lado, viveriam melhores umas ao lado das outras, como bem citado no artigo, quando na diáspora.

    Lembrem que a animosidade interessa aos que dela se locupletam, tal qual os sionistas estão fazendo agora, pois se ao expandirem suas agressões e apossarem das terras dos palestinos, em desrespeito total ao que determina as Resoluções da ONU, estes confrontos nunca terão fim!

    Se o Hamas não aceita a existência do Estado de Israel, Israel tampouco aceita o Estado Palestino, e isto só serve como pretesto para os extremistas de ambos os lados, continuarem suas escaramuças, onde milhares de vidas de inocentes são ceifadas! 

  4. Estado americano

    Isso só comprova que Israel é um estado americano, não israelense, israelita ou médio oriental.

    Os sionistas também vivem bem na América do Norte.

    Os muçulmanos, nem tanto.

    1. Acredito que seja o

      Acredito que seja o contrario.

      Dada a subserviencia dos partidos politicos daquele pais a Israel, em especial o Republicano, os EUA eh que se transformaram num estado Israelense.

       

  5. Apoiado
    Muito bem, André! Como sempre, estranho o seu ranço elitista e por isso sinto que acabaríamos discordando se aprofundássemos a discussão. Mas o momento é de valorização dos consensos e só posso dizer que concordo inteiramente com estas suas específicas percepções sobre a questão Palestina.

  6. E na Península Ibérica

    Tb não custa lembrar que os judeus foram expulos da Espanha pelos cristão.

    Enquanto os muçulmanos ocupavam a península ibérica, tanto cristãos foram tratados respeitosamente.

    O que tem que ser dito com todos as letras, e que está implícito no texto do André, é quem perseguiu judeus até 1947 foram países cristãos, Alemanha nazista inclusive!!!

  7. Há muitos relatos de famílias

    Há muitos relatos de famílias árabes que acolheram em suas casas extremistas judeus do Haganah que fugiam dos britânicos, para, tempos depois, serem expulsos por esses mesmos terroristas (ou “militantes”, se preferir) em sua limpeza étnica, visando um estado exclusivo para judeus (Plano Dalet).

  8. Faltou lembrar que durante as

    Faltou lembrar que durante as Cruzadas, os “soldados de cristo” insuflados pela Igreja Católica e sequiosos para conquistar riquezas no Oriente Médio passaram no fio das suas espadas milhares de muçulmanos, judeus e até cristãos que viviam na região. A agressão ocidental ao Oriente Médio não é recente, nem tampouco começou com a criação de Israel. 

  9. O anti-semitismo é uma invenção cristã.

    E os judeus asquenazitas (“da Alemanha”) só queriam, de início, ser alemães, poloneses, franceses, russos, e abraçaram o sionismo ao ver que tal aceitação seria impossível.

    No caso dos sefarditas que por séculos viveram em relativa paz no Oriente Médio, não havia grande motivo para tanto.

    É complicado portanto falar em “ingratidão” por parte dos judeus, pois eles não são homogêneos, existem inúmeras divisões: os asquenazitas, por exemplo, não tiveram esta convivência duradoura e pacífica com árabes igual os sefarditas ou mizrahim.

     

     

    1. Israel nasceu com judeus da

      Israel nasceu com judeus da Europa (ashkenazi) mas depois a maior parte da incorporação de ciadãos foi de sefaraditas, considerados menos humanistas e mais direitistas do que os de origem europeia. Na terceira onda chegaram os russos pós-URSS, geralmente considerados em Israel como de educação inferior. Na questão palestina não há hoje muita diferença entre esses grupos.

  10. “foram expulsos do mundo

    “foram expulsos do mundo árabe por causa de sua nova postura política e não por outra razão”

     

    Ah tá, então tudo bem. Mereceram…

     

     

    1. Não mereceram, nada tinham a

      Não mereceram, nada tinham a ver com as decisões do ativismo sionista de raizes europeias, assim como as pauperrimas familias de Gaza não mereciam a destruição de suas vidas,  nenhum dos dois grupos mereciam as desgraças que sofreram.

  11.  
    Também é bom recordar que o

     

    Também é bom recordar que o país do oriente médio em que os Árabes tem maior liberdade e gosam da maior cidadania, é Israel. Essa ladainha de ficar relevando a desgraça que são as teocracias islâmicas é lamentável, são uma desgraça para o povo árabe, e muitos árabes sabem disso, vivem sob o terror dessas ditaduras, e devem lamentar internamente cada vez que ouvem a comunidade internacional se aproximar de seus ditadores.

     

     

     

     

  12. O que é o sionismo?

     

    O que é que é o sionismo?

    A meio do século XVII, os calvinistas britânicos agruparam-se em torno de Oliver Cromwell e puseram em causa a fé e a hierarquia do regime. Depois de terem derrubado a monarquia anglicana, o «Lorde protector» pretendeu permitir ao povo inglês conseguir a pureza moral necessária para atravessar uma tribulação de 7 anos, acolher o retorno de Cristo, e viver pacificamente com ele durante 1.000 anos (o «Milénio»). Para conseguir realizar isto, segundo a sua interpretação da Bíblia, os israelitas deviam ser dispersos pelos confins da terra, depois reagrupados na Palestina e aí reconstruir o templo de Salomão. Nesta base, ele instaurou um regime puritano, levantou em 1656 a interdição posta aos israelitas de se instalarem em Inglaterra, e anunciou que o seu país se comprometia a criar, na Palestina, o Estado de Israel [4].

    na integra abaixo:

    http://www.voltairenet.org/article184977.html

    1.  
      Depois ficam bravos se são

       

      Depois ficam bravos se são chamados de anti-semitas. Por que não coloca o protocolo dos sábios de sião aqui também?

       

       

  13. Grande Motta Araujo!

    Sensacional o post e os comentários de Motta Araujo aqui. Mujito obrigado, extramemente esclarecedor, em tema tão importante! Quando ele acerta, estraçalha mesmo os véus que nos impedem de ver a realidade, e sem tocar um milímetro na dignidade dos demais debatedores. Muito bom! Respeito.

  14. Caro Motta ,
    Creio que há um

    Caro Motta ,

    Creio que há um engano no seu texto,pois o problema das inúmeras perseguições aos judeus de origem árabe começou após a primeira guerra mundial ,quando as grandes potências (França e Inglaterra) partilharam o oriente médio.

    Minha família e de vários outros judeus árabes ( Sefaraditas ) foram  gradualmente sendo expulsos através do cerceamento cada vez maior de suas liberdades religiosas,comerciais,serviços .

    Meus pai ,junto com dois irmãos,os três menores de idade ,tiveram que fugir do Líbano em 1925,com a ajuda das instituições de apoio aos fugitivos.

    A família de minha mãe ,logo após a primeira guerra,pelos mesmos motivos ,tiveram que fugir de Alexandria ,no Egito.

    Cerca de dois milhões de judeus sefaraditas,tiveram que fugir dos países árabes,incluindo os países do norte da África (Egito,Tunisia,Líbia,Algéria e Marrocos).

    Terras,propriedades,bens,negócios,escolas,tudo foi tomado.

    Os judeus remanescentes foram gradualmente sendo sufocados.

    A última saída em massa dos judeus ocorreu em 1956 ,onde Gamal Nasser expulsou do Egito todos os que  restavam.

    Estive no Líbano em 1974 e 1975 ,tentando localizar alguns parentes e tentar saber das pequenas propriedades que a famíla do meu pai possuia.Tudo tinha sido tomado.

    Mesmo fato ocorreu em Alexandria ,no Egito e o mesmo insucesso.

    Acredito ,que no afã de informar e pelo pouco espaço disponível, o seu texto comete esses pequenos deslizes,mas que deformam e distorcem uma realidade.

    Quanto aos seus comentários ,acho interessante que todos que comentam sobre Israel ,informam que tem amigos judeus,seus médicos são judeus,admiram muito os judeus,são muito cultos,seus vizinhos são judeus e todo esse blá blá blá ,característica de quem nutre uma inveja,antipatia ,tudo travestido de convivência pacífica.

    1. Meu caro, entre a Primeira e

      Meu caro, entre a Primeira e a Segunda Guerras, 1918 a 1939, os arabes NÃO governavam o Oriente Medio, portanto se houve expulsão de judeus foram as potencias mandatarias que controlavam de modo absoluto a região que o fizeram MAS a Historia NÃO registra expulsão de judeus nessa época por razões étnicas, politicas ou religiosas. A grande imigração deu-se APOS o fim da Segunda Guerra, no Egipto especialmente após o Governo Nasser. Tenho algumas centenas de livros sobre Historia moderna do Oriente Medio e esse periodo entre guerras o Governo do Libano e Siria era da França, o Egito. Transjordania e Iraque dominados pela Inglaterra, porque essas potencias iriam expulsar judeus, se em seus paises havia grande numero de judeus inclusive nos Governos? Em 1936 governava a Franç como Primeiro Ministro, potencia mandataria naquele momento do Libano e Siria, Leon Blum, que era judeu, iria mandar expulsar judeus do Libano e Siria? Não bate.

  15. Vá estudar……………

    Leandro custou mas acionou a desgastada  musiquinha” ” Depois ficam bravos se são chamados de anti-semitas.”

    Quem poderia ser anti-semita se os palestinos são os próprios, idiota!!!!

    Quem os está massacrando, são os sionistas, cujas origens remontam a povos asquenazes.

    Copiado e colado da wikipédia:

    “Asquenazes ou asquenazim (do hebraico אַשְׁכֲּנָזִי “ashkenazi”; plural אַשְׁכֲּנָזִים ashkenazim) é o nome dado aos judeus provenientes da Europa Central e Europa Oriental. O termo provém do termo do hebraico medieval para a Alemanha, chamada Ashkenaz (אשכנז).

    Nos dias de hoje, o termo asquenazita é utilizado para tratar das tradições religiosas dos judeus que viviam na Europa Oriental, assim como as de seus descendentes, espalhados por todo mundo após o Holocausto“.

    São em sua maioria, loiros e de olhos azuis, seu Leandro. VÁ ESTUDAR e depois venha postar!!!!! 

  16. Aliyah, Hashomer, Palestina.

      Aliyah: do hebraico ” ascenção”  –  palavra traduzida, erroneamente, por imigração – mas que significa a “volta a Jerusalem “, é um conceito chave para entender a formação do Estado de Israel, pois genéricamente os fluxos migratórios judaicos para a região, são conhecidos por “aliyahs”. 

       Realmente, os judeus sefarad foram bem recebidos nos dominos do da época Império Otomano, que dominava o Oriente Médio, Norte da Africa, e outras regiões arabes, mas sempre foram considerados cidadãos de 2a classe, delimitados e sancionados em varias areas: impostos, licenças religiosas, comportamento, posse de alguns tipos de bens ( como cavalos ), e em alguns locais “guetados” ( bairros judeus – como já ocorria no sul da Espanha, mesmo antes do Decreto de Alhambra).

        Já na Palestina, a relação dos arabes residentes, com as comunidades agricolas judaicas, a primeira instalada Petah Tikvah) em 1882, resultante da 1a Aliyah (hassidicos da Europa Central), sempre foi conflitante, mas o “primeiro combate” e consequente “retaliação”, ocorreu há mais de 100 anos – Quando:

        Com os oriundos da 2a Aliah (1909 – 1914), ou a Aliyah socialista, composta por askenazys da Europa Oriental, que criaram o primeiro kibbutz (Degania), e para protege-lo, alem deste, outros menores na mesma região (Jordão), foi montado o Hashomer ( do hebraico: Vigilantes, embrião do Haganah, atualmente IDF), que após um ataque de salteadores arabes ( beduinos, do arabe “beduyn”, ou “os que nada possuem”) a um kibbutz, retaliaram destruindo uma aldeia arabe próxima. E O PAU COMEÇOU, AINDA CONTINUA, NUNCA ACABARÁ.

  17. Estranho ,postei um texto por

    Estranho ,postei um texto por volta das 17h00 e até agora não foi publicado.

    Será censura?

    Não é primeira vez que tal fato acontece.

    Afinal o blog é ou não é democrático e pluralista?

  18. Desonestidade

    Dizer que os judeus nunca foram discriminados ou perseguidos nos países árabes antes de 1947 é no mínimo desonestidade histórica. 

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