Historiadora brasileira é a primeira mulher e do continente no Prêmio Internacional de História

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Historiadora brasileira Laura de Mello e Souza é a primeira mulher e do continente americano que recebeu a premiação

Foto: Nina Jacobi/Fapesp

A pesquisadora paulista Laura de Mello e Souza venceu o Prêmio Internacional de História, concedido pelo Comitê Internacional de Ciências Históricas. A brasileira é a primeira mulher e a única do continente americano que recebeu a premiação.

Laura de Mello e Souza iniciou a carreira na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH-USP), primeiro como aluna na década de 70 e tornando-se docente em 1983, desenvolvendo-se até vice-coordenadora do Programa de História Social em 2004.

De 2014 até o ano passado, era professora da cátedra de História do Brasil na Universidade Sorbonne, em Paris, de 2014 a 2022, a historiadora também tem amplo currículo pelas Universidades do Texas (EUA), Nova de Lisboa (Portugal) e Nacional do México.

Até hoje, o prêmio só foi entregue a três historiadores homens: o francês Serge Gruzinski, o húngaro Gábor Klaniczay e o indiano Sanjay Subrahmanyam. Laura foi a quarta historiadora homenageada, a primeira mulher e a primeira da América Latina.

Nas redes sociais, a ministra Marina Silva elogiou a entrega do prêmio: “Parabéns pela premiação, Laura. O Brasil agradece por todo o conhecimento compartilhado”.

“A historiadora paulista Laura de Mello e Souza é a primeira mulher do mundo e a primeira pessoa do continente americano a receber o Prêmio Internacional de História, concedido pelo Comitê Internacional de Ciências Históricas. A honraria reconhece aqueles que contribuíram para a promoção do conhecimento.”

À Fapesp, a historiadora dedicou o prêmio à toda a comunidade de historiadores brasileiros: “Do ponto de vista pessoal, além da surpresa, o prêmio é uma grande honra. Mas gostaria de frisar a importância dele para a comunidade de historiadores brasileiros, que é numerosa e competente, e tem sua visibilidade reforçada por um fato como esse.”

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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