Atividade econômica recua 0,4% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O ritmo de atividade da economia brasileira apresentou uma retração de 0,4% em agosto (descontados os efeitos sazonais), repetindo a queda já registrada em julho, de acordo com o índice de atividade econômica mensurado pela consultoria Serasa Experian. Em relação a agosto de 2014, a atividade recuou 3,7%. Com este resultado, a retração acumulada na economia brasileira de janeiro a agosto de 2015 atingiu 2,4% perante idêntico período de 2014.

Pelo lado da oferta agregada, o setor agropecuário registrou queda de 0,8% em sua atividade produtiva em agosto, mas acumula alta de 2,4% no ano até agosto. Já a indústria aprofundou sua queda, retraindo-se 0,4% em agosto/15 e ampliando sua queda acumulada no ano para 5,2%. O setor de serviços também se retraiu 0,2%, acumulando baixa de 1,3% no ano até agosto.

Do ponto de vista da demanda agregada, com exceção do consumo do governo que se manteve estável em agosto, todos os demais componentes acusaram quedas: consumo das famílias (-0,9%); investimentos (-3,8%); exportações (-7,8%) e importações (-8,2%). No acumulado do ano, com exceção das exportações, que avançaram 3,4% por conta do câmbio mais depreciado, todos os demais componentes da demanda agregada estão em queda: consumo das famílias (-2,4%); consumo do governo (-1,3%); investimentos (-11,3%) e importações (-10,8%).

De acordo com os economistas da consultoria, a piora da atividade econômica em agosto, seguida da de julho, “praticamente elimina qualquer possibilidade do terceiro trimestre de 2015 fechar com uma variação do PIB que não seja negativa, prolongando a recessão brasileira por mais um trimestre”. Fatores como deterioração dos níveis de confiança de consumidores e empresários, crédito escasso e caro, fragilidade fiscal, turbulências políticas e depreciação cambial são elementos que explicam o atual cenário de retração da atividade econômica.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador