China convoca embaixador dos EUA para protestar contra denúncias de espionagem

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

O governo chinês convocou o embaixador norte-americano em Pequim, Max Baucus, para manifestar “oposição solene” à decisão dos Estados Unidos de apresentar acusações contra cinco militares chineses por atos de ciberespionagem.

Segundo comunicado divulgado hoje (20), o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Zheng Zeguang, convocou o diplomata norte-americano nessa segunda-feira à noite, depois de o Departamento de Justiça dos Estados Unidos ter anunciado a acusação contra cinco membros do Exército Popular de Libertação chinês de espionagem industrial em grande escala. Os militares são acusados de ter roubado segredos comerciais e industriais de empresas dos setores energético, do alumínio e do aço.

A acusação, “baseada em fatos fabricados, viola grosseiramente as normas básicas que regem as relações internacionais e coloca em risco a cooperação entre a China e os Estados Unidos e a mútua confiança”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, no comunicado.

Pequim pediu a Washington para “corrigir imediatamente o erro e retirar a acusação”, informou o porta-voz, acrescentando que a “acusação norte-americana contra os chineses é infundada e absurda”.

Qin Gang disse ainda que a China vai suspender as atividades de um grupo de trabalho bilateral sobre matérias relacionadas à internet devido à “falta de sinceridade por parte dos Estados Unidos”.

A Justiça norte-americana acusou os cinco oficiais do Exército chinês de “pirataria informática” e “espionagem econômica”, anunciou o secretário de Estado norte-americano da Justiça, Eric Holder.

Os cinco oficiais – Wang Dong, Sun Kailiang, Wen Xinyu, Huang Zhenyu e Gu Chunhui -, são acusados de ter roubado, entre 2006 e 2014, informações comerciais confidenciais de empresas norte-americanas especializadas em energia nuclear ou solar e do setor metalúrgico. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, as informações confidenciais das companhias norte-americanas teriam sido utilizadas para beneficiar estatais chinesas.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

17 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Clima pesado, mas o blog está em denial

    Duvido que se discuta qualquer coisa séria aqui no blog, o PT está em clima de denial, o negócio é fazer a Dilma presidente por WO. Todos os outros candidatos vão desistir por falta de apoio político.

    Em São Vicente – SP foi assim, o governo perdeu logo no primeiro turno.

      1. Tá…. entendi…

        Você patrulha contra quem escreve o que você não quer KKKKKKK!!!!!!!

        Agora, no assunto nada.

        Acorda, meu!

  2. Já começou……

    Já era de esperar que o império se voltasse contra a China,ainda mais agora que Moscou e Pequim estão se aproximando, e pela China tem passado a primeira potencia economica, a frente do império.

    Isto não irá ficar assim, pois a agonia da águia, a tornará cada vez mais desesperada, e tudo fará para não perder o pódio. 

  3. USA USA

    Nassif,

    Tio Sam não consegue mesmo ser diferente.

    Pinta o sete, espiona a todos durante as 25 horas do dia, conforme declarou o traidor ” ESnowden”, agora passou a matar aos quilos com os seus drones humanitários e resolve formalizar acusação de espionagem por parte do governo chinês.

    ESnowden provou os atos de espionagem do governo americano, que Tio Sam faça o mesmo, que prove ter sido alvo de espionagem por parte dos tais oficiais hineses. China não é Venezuela.

     

  4. Russia e China prestes a anunciar o fim da era do dólar ?

     
    Rússia e China prestes a anunciar o fim
    da era do dólar americano?

    Semana que vem, o mundo talvez já seja
    TOTALMENTE OUTRO!

    http://www.youtube.com/watch?v=8qrap5MSus8#t=12  Putin: “Las relaciones con China son la prioridad de la política exterior rusa”  

     
    18/5/2014, Jeffrey
    Berwick,*The
    Daily Bell, trad.mberublue

    http://www.thedailybell.com/editorials/35309/Jeffrey-Berwick-Are-Russia-and-China-About-to-Announce-the-End-of-the-US-Dollar-Era/

    Por todo o mundo estão acontecendo reuniões de
    países, com uma meta comum que tem muito a ver com você, seja você ou não
    cidadão dos EUA: abandonar o dólar americano. Desde o início da crise da
    Ucrânia, o fim do dólar americano está cada vez mais perto. Movimento após
    movimento, Rússia e China estreitaram relações e tornaram-se aliadas mais
    próximas. Exemplos abundam. Para encurtar, aí vão dois exemplos recentes que
    chamam a atenção.

    A Gazprom (maior empresa russa, décima maior do mundo e a maior exportadora
    mundial de gás natural – controlada pelo Estado, embora tenha ações no mercado
    [NT]) acaba de lançar títulos na moeda chinesa, o yuan. Rússia e China
    assinaram um acordo para a venda de gás. 40 bancos centrais começam a apostar
    que no futuro, a moeda de reserva será o yuan.

    Até o início de 2014, as histórias sobre o colapso do dólar soavam ainda como
    maluquices conspiratórias, e pouco efeito tinham sobre a geopolítica. Este ano,
    tudo mudou. Parece que as nações-estados pelo mundo afora estão se movendo na
    direção de um mundo pós-dólar americano. Já não é uma questão de “se”, mas de
    “quando”. E se você não é capaz de entender o passo-a-passo do que virá, há
    alto risco de acabar chocado e… assombrado.

    Já não cabe dúvida de que, tão logo a Rússia, juntamente com seus numerosos
    aliados, faça o movimento fatal, será seguida por muitas outras nações (várias
    delas já estão, mesmo, tentando). Por quê?

    Porque os EUA são a força mais destrutiva do planeta; e seu calcanhar de
    Aquiles é o “privilégio exorbitante”, que a maioria conhece como ‘dólar
    americano’; e que o Federal Reserve Note[1]chama de ‘só contaram p’rá mim’.

    O significado será hiperinflação, caos social, guerra civil, dentre outras
    desarticulações. Parece-lhes que exagero? Pois, não, não há exagero algum. Para
    que se tenha ideia de o quanto tudo isso pode ser ruim, péssimo, pense no que
    já se vê acontecendo em qualquer república socialista “de bananas”; em seguida
    imagine que piore muito, muito! Por que pioraria ‘muito-muito’? Porque essas
    repúblicas ‘de bananas’ não emitem a moeda usada como moeda planetária de
    reserva.

    Os Estados Unidos nada produzem, a não ser o dólar americano – coisa facílima,
    aliás, de produzir, como se comprovou no Canadá, com o suor de um único
    canadense. Operação muito, muito simples: o tal canadense emitiu milhões de
    dólares americanos e os colocou em circulação. Mais: o Canadá preferiu não
    extraditá-lo; o sujeito vive lá, como homem livre.

    Agora, grandes nações-estados pretendem sair juntas do sistema do dólar
    americano. Um mundo “desdolarizado” – como a Rússia já diz com frequência –,
    pode vir a afetar a vida de milhões de norte americanos.

    A Ascensão da Rússia & China

    De acordo com A Voz da Rússia, o Ministro russo das Finanças pretende um
    aumento significativo do papel do rublo russo nas operações de exportação,
    reduzindo dessa forma as transações fechadas em dólar, no comércio exterior da
    Rússia. Acredita-se na Rússia que o setor bancário do país está “pronto para
    lidar com um maior número de transações assinadas em rublo”.

    A agência Prime News relata que em abril de 2014 o governo realizou uma
    reunião que foi integralmente dedicada a encontrar soluções para tirar o dólar
    das operações russas de exportação. Especialistas de ponta de bancos, governo e
    setor energético elaboraram nestas reuniões uma série de propostas,
    perfeitamente efetivas, para responder às tais sanções aplicadas pelos Estados
    Unidos contra a Rússia.

    A reunião de “desdolarização” foi presidida pelo vice-primeiro-ministro da
    Federação Russa, Igor Shuvalov: é sinal de que o movimento russo para descartar
    o dólar é, sim senhor, coisa séria. Depois houve outra reunião, quando se
    discutiram procedimentos para elevar o número de operações recebíveis em rublo,
    dessa vez presidida pelo vice-ministro das Finanças, Alexey Moiseev. Segundo
    Moiseev, nenhum dos especialistas e representantes de bancos viu qualquer
    problema nos planos governamentais para incrementar o comércio com pagamento em
    rublos. Afinal… o dólar já vem em queda livre desde a invocação do Federal
    Reserve e a lei relativa ao imposto sobre a renda, em 1913.

    Agora, parece que até o pouco que ainda sobra já está por um fio.

    A Rússia não está só.

    Se não tivesse apoio, a Rússia não estaria tão audaciosa. Outras nações pelo
    mundo também têm interesse em aderir a um movimento de desdolarização. China e
    Irã, por exemplo, têm manifestado crescente interesse em levar avante esse
    plano. Líderes de outros países também já se manifestaram nesse sentido; em
    todos os casos, bateram de cara contra as conhecidas sanções-‘mísseis’ dos EUA.

    Hoje, a especulação que corre o planeta fala da próxima visita de Putin à
    China, amanhã, dia 20/5: serão assinados contratos gigantes de petróleo e
    gás… e talvez sejam assinados com pagamentos previstos em rublos e yuans, não
    mais em dólares americanos.  Implica dizer que dentro de uma semana,
    talvez já estejamos vivendo em mundo muito, muito, muito diferente do que temos
    hoje [mesmo que o ‘jornalismo’, os ‘jornais’ e os ‘jornalistas’ absolutamente
    naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada noticiem dessas notícias radicalmente
    importantes (NTs)].

    Com russófobos controlando a política externa dos Estados Unidos, o ocidente
    está sem qualquer controle, andando a passos largos em direção ao buraco. Consequência
    disso é que os EUA prosseguirão, hostilizando cada vez mais a Rússia e outras
    nações. Com mais hostilidade, mais se fortalecerá a tendência de Rússia, China
    e inúmeros outros países, pelo mundo, a se separarem do dólar.

    O mundo já trabalha hoje para criar uma nova infraestrutura econômica e
    financeira a qual, simplesmente, ignorará os Estados Unidos.

    E, em reação e resposta, o que fazem os EUA? Bombardeiam mais civis. Matam mais
    gente. Provocam mais guerras.

    Verdade é que já não tenho muita certeza de que os EUA consigam manter esse
    ‘padrão’ hoje, com o mesmo ‘sucesso’ com que o mantiveram há, apenas, uma
    década.

    Bem ou mal, a humanidade começa a despertar para esse estado de coisas. Já
    aconteceu até de a opinião pública no mundo conseguir impedir que os EUA
    fizessem mais uma guerra – e a Síria foi salva. A oposição popular certamente
    impedirá que os EUA façam mais guerras.

    Há evidência que todos já veem com clareza e que comprometem hoje terrivelmente
    as posições que os EUA têm adotado: Rússia e a China jogam xadrez e pensam no
    bem do mundo. Obama joga damas, bolinha de gude, sabe-se lá o que joga; e não
    pensa no bem do mundo.

    A China já queria nova moeda de reserva, desde 2013
    Japão e Índia já têm um acordo para
    moeda de reserva própria, desde 2011.
    No Golfo Pérsico os árabes, junto com
    China, Japão, Rússia e França, já planejam pôr fim aos negócios de petróleo
    feitos pelo dólar americano; e trabalham para pôr no lugar desse dólar uma
    cesta de moedas que pode incluir o iene japonês, o yuan chinês, ouro, euros e
    uma nova moeda unificada especialmente pensada para uso das nações do Conselho
    de Cooperação do Golfo (o que incluiria nessa negociação/nova cesta de moedas,
    também Arábia Saudita, Abu Dhabi, Kuaite e Qatar).

    O fim do sistema monetário como o conhecemos

    Estamos na iminência de uma mudança massiva nos parâmetros do sistema monetário
    mundial… todos os especialistas sabem disso (é absolutamente claro que
    sabem!), mas o ‘noticiário’ prossegue como se nada estivesse já acontecendo.
    Empresários norte-americanos ou gastam ou mentem que gastam como se os EUA
    estivéssemos em plena recuperação econômica. Cidadãos dos Estados Unidos
    continuam gastando dinheiro ou mentindo que gastam e em todos os casos
    continuam poupando pouco, talvez com a mesma expectativa que os empresários. Os
    investidores continuam a investir ou a mentir que continuam a investis como se
    tudo estivesse às mil maravilhas.

    Parece que todos esses atores têm dificuldade para contextualizar e apreender a
    verdade sobre a economia dos EUA. E essa verdade é a seguinte: os EUA devem
    tanto, tanto, tanto, que a mente humana não tem meios para compreender a sua
    real extensão desse endividamento. E a imprensa-empresa comercial, que existe
    para desinformar, desinforma o mais que pode e completa o serviço de ensinar a
    des-compreender (seja o que for).

    O capital exposto ao risco de ser queimado, virar fumaça, é da ordem de
    trilhões de dólares. O mundo ocidental corre o risco de entrar numa era
    sombria, que o futuro conhecerá, durante séculos, como o “Grande Colapso”. Bem
    contados, não chega a 1% dos cidadãos o número dos norte-americanos e
    norte-americanas que se pode acreditar que saibam disso e compreendam com
    clareza o movimento.

    Essa minoria, sim, entende o que está acontecendo; mas tem ativos em bens
    tangíveis e internacionalizados [metais preciosos fora do sistema financeiro] e
    terão boa chance de sobreviver bem às mudanças que certamente virão.

    Nunca foi mais importante, necessário, prioritário, vitalmente decisivo,
    desligar a televisão e não tomar conhecimento do que a imprensa-empresa
    comercial ‘informe’ ou ‘noticie’. Cada um terá de fazer as próprias contas e
    assumir o controle da própria situação financeira. ATENÇÃO: Desligue a TV. Não
    leia jornais. Demita todos os jornalistas que vc ajuda a sustentar cada vez que
    paga para ler material produzido pela imprensa-empresa comercial, seja pelo
    rádio, seja impressa, seja pela internet ou pela televisão. E NÃO ESQUEÇA: AQUI
    VOCÊ TERÁ COBERTURA DESJORNALÍSTICA, EM TEMPO REAL!

    ________________________________

    *Define-se como anarcocapitalista
    libertarista. Lutador [luta-livre] contra o que considera dois dos maiores
    inimigos da humanidade: o Estado e os Bancos Centrais. Fundador do site The
    Dollar Vigilante, CEO da TDV Mídia e Serviços. Mais sobre o articulista, em http://www.thedaylybell.com/editorials/35309-Jeffrey-Bervick.
    [1]Em explicação muito resumida: o
    dinheiro (divisa) americano não é emitido pelo governo americano, mas pelo
    Federal Reserve Note (que o empresta ao governo dos EUA) e que na realidade é
    um banco PRIVADO, propriedade de um poderosíssimo grupo de banqueiros internacionais
    que o manejam conforme seus interesses.  Para entender melhor acesse
     http://resistir.info/eua/divida_eua.html%5BNTs%5D.

    http://www.youtube.com/watch?v=8qrap5MSus8#t=12

     
    Rusia y China firmarán ocho proyectos
    estratégicos de cooperación
    Lunes 19 de Mayo de 2014, 06:18 am/ Telesur
     
    Viceprimer ministro ruso,
    Dmitri Rogozin, detalló algunos de los acuerdos que serán suscritos (Foto:
    Archivo)
         
    El viceprimer ministro ruso, Dmitri Rogozin, anunció este lunes que los
    gobiernos de Moscú y Pekín trabajan conjuntamente en la conformación de un
    cuerpo especial para la supervisión de la ejecución de ocho proyectos
    estratégicos, relacionados con el espacio y la creación de una infraestructura
    fronteriza mutua. “En Pekín, junto con el
    viceprimer ministro chino, Wang Yang, firmamos un protocolo sobre el
    establecimiento del grupo de supervisión de los ocho proyectos
    estratégicos”, infirmó Rogozin, a través de su cuenta en la red social
    Twitter.

    En ese sentido, explicó que
    entre los proyectos destacan la cooperación en el espacio y en el mercado de la
    navegación espacial, en la ingeniería de aviones y helicópteros, y en la
    construcción de una infraestructura fronteriza y de transporte común.

    Una vez más, el Viceprimer
    Ministro resaltó que “el diálogo ruso-chino se desarrolla muy intensamente”,
    tomando en consideración que “entre ambos países hay muchos temas que requieren
    discusiones prácticas detalladas”.
    Previamente, Rogozin reveló
    que Rusia y China tienen como objetivo alcanzar un volumen de comercio
    bilateral de 100 mil millones de dólares, para el año 2015.

    Al respecto, el presidente
    ruso, Vladimir Putin, días atrás, aseguró que “ampliar nuestros lazos con
    China, nuestro amigo de confianza, es definitivamente una prioridad de la
    política exterior rusa. Actualmente la cooperación bilateral está entrando en
    una nueva etapa de amplia asociación y cooperación estratégica”.
    Putin se reunirá con su
    homólogo chino, Xi Jinping, este martes 20 de mayoen la nación asiática, para
    tratar asuntos en materia de cooperación que fortalecerán sus relaciones
    comerciales
     
    Rússia e China fortalecem cooperação político-militar
     
    Voz da Russia Vladimir Fedorov
     
    As manobras russo-chinesas Interação
    Marítima 2014 serão inauguradas, pela primeira vez na história, pelos
    dirigentes dos dois países. Deverão ter início no espaço aquático setentrional
    do mar da China Oriental no primeiro dia da visita oficial à China do
    presidente da Rússia, Vladimir Putin.
     
    Deste modo, o líder russo e o
    presidente da República Popular da China, Xi Jinping, dão a entender estarem
    tutelando pessoalmente a estratégia de interação nos mares. Em fevereiro, na
    cidade olímpica de Sochi, eles supervisionaram, em regime de videoconferência,
    os primeiros exercícios navais russo-chineses no mar Mediterrâneo. Naquela
    altura, as manobras decorreram no âmbito do programa de retirada das armas
    químicas da Síria. Agora, o início dos exercícios anuais com a participação de
    12 vasos de guerra e a aviação militar se enquadra na agenda da atual cúpula.
     
    As
    manobras em curso têm vindo a refletir uma nova realidade e a conjuntura
    geopolítica surgida após a crise ucraniana, sustenta Vladimir Evseev, diretor
    do Centro de Pesquisas Político-Sociais:
    “Este
    evento programado constitui um sinal para o Ocidente e, antes de mais, para os
    EUA, sobre a formação de novas relações político-militares. A Rússia e a China
    vão reforçando a colaboração nessa esfera. A realização das manobras aponta
    para uma eventual celebração, nos próximos tempos, de novos acordos
    político-militares sérios. Os EUA deverão “captar” este sinal. Eles não têm
    recursos suficientes para enfrentar tal reforço da cooperação russo-chinesa na
    região asiática do Pacífico. Nessas condições, será igualmente afetada, em
    certa medida, a imagem dos EUA”.
     
    Face à
    posição do Ocidente e aos EUA assumida na crise ucraniana, Moscou decidiu
    intensificar a colaboração com os Estados asiáticos. E os atuais exercícios
    militares são mais uma prova disso, considera o perito militar, Igor
    Korotchenko:
    “A
    Rússia encara a China como o principal parceiro estratégico. Antigamente, tal
    papel pertencia aos EUA e à OTAN. Mas, à luz da sua posição hostil em torno dos
    acontecimentos na Ucrânia, a Rússia se vira cada vez mais para a região
    asiática do Pacífico. E a primeira visita de Putin ao exterior após estes
    eventos dramáticos se realiza à China. Em igual medida, pretendemos edificar
    relações com outros países influentes dessa região. Por isso, as manobras são
    uma resposta da Rússia e da China à expansão dos EUA e do Ocidente. Devem ser
    vistas, sem dúvida, no contexto do atual quadro político-militar”.
     
    Os
    exercícios Interação Marítima serão efetuados no espaço aquático do mar de
    China Oriental em que os EUA costumam realizar manobras regulares conjuntas que
    exercem uma forte pressão psicológica sobre a China e a Coreia do Norte,
    realçou a propósito o vice-presidente da Acadêmia de Problemas Geopolíticos,
    Konstantin Sokolov. Por isso, Moscou e Pequim decidiram treinar as ações
    conjuntas de suas frotas, adianta o perito:
    “A
    Rússia e a China vão realizando as manobras do gênero pela terceira vez. Mas
    acontece que essa mesma zona tem sido palco de exercícios militares conjuntos
    dos EUA e da Coreia do Sul que se realizam duas ou três vezes por ano. Claro
    que essas manobras são uma reação às manobras realizadas pelos EUA e seus
    aliados. Essa região tem sido muito importante para a China que tem tido
    disputas territoriais com o Japão. Tóquio tem recebido de apoio de Washington,
    razão pela qual as atuais manobras podem ser encaradas como um gesto de
    solidariedade com Pequim”.
     
    Um traço específico dos exercícios
    militares que se iniciam em 20 de maio é um elevado patamar de coordenação
    entre navios participantes. Pela primeira vez, os marinheiros russos e chineses
    irão atuar, fazendo parte dos destacamentos mistos, encarregados de assestar
    golpes aos alvos marítimos de superfície e subaquáticos 

    1. Fim de jogo

      Se você pensar que o aumento real do salário mínimo foi a grande conquista do governo Lula-Dilma, então não sobrou nada.

      O Estado de S. Paulo

       Terça feira, 20 de maio de 2014

      Maus sinais para o emprego 

      Já estamos no meio do ano. A Copa chegou e as eleições se aproximam. E, junto com elas, acumulam-se fatos preocupantes para o emprego neste e no próximo ano. Detesto ser pessimista por se tratar de uma profissão que sempre teve pouco futuro no Brasil. Mas sou obrigado a olhar para o que acontece hoje a fim de visualizar o que pode ocorrer amanhã com o emprego, a renda e o bem-estar dos brasileiros.

      No acumulado, os dados disponíveis antecipam dias difíceis. No primeiro trimestre deste ano, as vendas no setor imobiliário despencaram mais de 50%. Os corretores me dizem que, de repente, os negócios nesse setor pararam por completo. Isso é ruim, pois a construção civil é fonte de muitos empregos. A diminuição das vendas é igualmente preocupante no setor de veículos que envolve muitos empregos diretos e indiretos. Só em março a queda foi de 15%, o que provocou a redução de 21% da produção em abril. As empresas suspenderam turnos de trabalho, deram férias coletivas, entraram em lay off e demitiram empregados. O quadro é grave e assim continua. Os dados de maio indicam que as vendas recuaram 10% em comparação com maio de 2013.

      No setor do comércio, a apreensão é idêntica. As vendas do varejo ampliado (que inclui veículos, autopeças e materiais de construção) do mês de março baixaram quase 6% em relação a março de 2013. Em particular, preocupa o recuo de vendas nos supermercados, alimentos e bebidas que, em março de 2014, foram 2,3% menores do que no mesmo mês do ano passado, assim como tecidos, vestuário e calçados, que caíram mais de 7%. A confiança dos consumidores para os próximos meses – medida pela Fecomércio de São Paulo, em abril de 2014 – caiu 4% e, para o Brasil, medida pela Fundação Getúlio Vargas, caiu 3%.

      Com exceção dos bons ventos da agricultura, o clima geral é de incerteza. O índice de confiança dos produtores brasileiros nos pequenos e médios negócios para os próximos meses caiu 8%. A confiança dos CEOs mundiais em relação ao Brasil, medida pelo YPO Global Pulse, recuou 35% em relação ao que foi em outubro de 2010 – quando o País era considerado a bola da vez.

      Boa parte da desconfiança reinante reflete situações objetivas, pois o País cresce pouco, a inflação é alta, a infraestrutura está em frangalhos, a produtividade é baixíssima, o cipoal trabalhista só aumenta e os salários, contribuições e impostos não param de subir.

      É a partir dessas reflexões que visualizo o quadro do mercado de trabalho no futuro próximo. Apesar de o Brasil manter uma taxa de desemprego baixa e invejada por muitos países, começam a surgir sinais preocupantes. O emprego industrial, que já não vinha bem, caiu mais 2% no primeiro trimestre de 2014. A geração de emprego continua fraca tendo sido, em março de 2014, 88% menor da ocorrida em março de 2013. Se levarmos em conta os fatos que estão por acontecer, a preocupação é redobrada. Listo aqui o “tarifaço” dos preços públicos agendado para 2015. Adiciono a ameaça de racionamento de água e de energia. Lembro o medo que se espalha nas cidades com depredações de prédios públicos, lojas e bancos. Destaco o desrespeito ao direito de propriedade praticado por invasores em bens públicos e privados nas barbas de autoridades que se mantêm indiferentes.

      A conjugação desses fatos conspira contra um bom ambiente de negócios e inibe os investimentos e a geração de empregos de boa qualidade. Tudo indica que o modelo de consumo que até aqui respondeu por boa parte dos empregos atuais entrou em fase terminal. Isso pode trazer efeitos dramáticos na área social com provável elevação do desemprego logo após as eleições e, com grande probabilidade, ao longo de 2015. Os fatos alinhados não me levam a pessimismo quanto ao futuro do País, mas me tiram o sono quando penso nos próximos 12 meses.

      *José Pastore é professor de Relações do Trabalho da FEA-USP, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomércio-SP e membro da Academia Paulista de Letras.

      1. Ucrânia cria um arco do caos

        Ukraine creates arc of chaos

        By Francesco Sisci 

        As if on a romantic double date, Europe is strolling nonchalantly toward what in reality is a risky pair of electoral appointments: the vote for the European Union parliament in Brussels and the presidential election in Ukraine, both scheduled for May 25. The combination of the two could multiply the many hazards each separately entails. 

        The most obviously precarious is the Ukrainian election. Here a thousand things can go wrong, so much so that either side (the anti- and pro-Russian factions in the country) could claim the elections were disrupted. 

        In some ways Russian President Vladimir Putin tried to cool the tension by urging pro-Russian factions to call off a local referendum on secession in eastern Ukraine on May 11. However, he turned up in Crimea on May 9, in an apparent sign of support for pro-Russian faction in Ukraine. So pro-Russian groups didn’t heed the call to stop the referendum. 

        Moreover, Americans claim Moscow has troops at the border ready to intervene, something that – Putin’s words notwithstanding – could further encourage secessionists. Their presence could also prevent the intervention of pro-Kiev forces that might be too eager to intervene to gain more prestige and badges of honor in the West. 

        It is not completely clear what is in play there. Are the pro-Russians really loyal to their Moscow leader or do they have their own agendas and are trying to force Putin’s hand? Or vice versa they could be being played by the grand puppeteer – Putin. 

        Certainly, the main parties – Putin on the one hand and the EU and the US on the other – seem to have all realized they have gone too far in Ukraine, but it is very hard to move back from the brink of the abyss. Nobody there seems eager to go to war over splinters of Ukraine and the respective short-term objectives (and their consequences) have all been achieved. 

        To make up for the Western threat of not buying Russian oil (by far Moscow’s largest export), Putin was willing to make unprecedented concessions to China (See Ukraine crisis forces Eurasian evolution, Asia Times Online, Apr 30, ’14). 

        A deal should be signed in Beijing during Putin’s visit on May 20. This is something that might be costly in the long term to Russia as it could reawaken the old Russian fear of Chinese encroachment in Siberia. In the short and medium term, it can help Russia play Europe against China or vice versa. 

        In any case, the strengthening of the economic bond between Russia and China creates a whole new geopolitical dynamic in the world that could de facto unravel Richard Nixon and Henry Kissinger’s great gambit in the 1970s. 

        It could be in the interests of both Russia and America to de-escalate the Ukrainian tensions. If Ukraine flares, Russia could be hooked and too dependent on China, which is a far tougher customer than the EU. If that occurs, the US could be squeezed out of Eurasia, as this new Sino-Russian detente could dominate the continent. 

        In either case, China would risk being drawn totally inland, and 30 years of development along the coast and projection into the world would be at stake. This could be especially true as China is finding more problems with its sea neighbors, including Japan, the Philippines, and Vietnam. 

        That is: none of the main actors, America, Russia and China, has to gain a lot in pushing further with Ukraine. 

        Still, the Ukrainian genie is out of the bottle. Extremists of both sides lead the dance on the ground, working for bloodshed that might bring them to the fore and make them the indispensable hero for their own side. Therefore one would need a concerted effort to re-bottle this genie. 

        At the moment, the main component of this effort is missing: trust between the parties, something that will be hard to regain in a short time. In fact, Europeans and Americans blame Putin for the escalation of the crisis with his carving out of Crimea. To calm all of this, some kind of miracle would be required. This is perhaps what Vatican Secretary of State Pietro Parolin might have hinted at in a recent interview, when he said that Pope Francis could be willing to intervene in critical places and times to advance peace. [1] 

        But then perhaps a double miracle should happen – the ultimate proof for sainthood in the Catholic Church. 

        There is a second jeopardy in the old continent: the European elections, where anti-European forces for the first time could gain a large percentage of the parliament. The biggest danger comes from France and Italy, the countries that after Germany are the two main pillars of the euro zone. The French and italian economies are underperforming, which will blow fresh anti-euro winds in the sails of the EU election 

        In France, ultra-right Marine Le Pen could get 20% of the national vote; in Italy, out-of-the-box Beppe Grillo could even reach 25% of the vote. Their parties, on different sides of the political spectrum, represent a growing dissatisfaction with Europe in the heart of the European systemâ not at its periphery, as in Greece with its crisis. 

        Moreover, this takes place just as Europe could de facto be forced to adopt a greater role in what will be left of Ukraine after Moscow takes in Crimea and the eastern part opts out. 

        At a time when voices against the euro are growing louder in the euro zone of the EU, most likely the majority of Ukraine on May 25 will vote in a president vowing closer ties with Brussels. Then, the results in Ukraine, plus Le Pen and Grillo, could make the EU much weaker at a time when it actually needs to be much stronger. 

        This will not bring an end to Europe, but if in the coming months the economy meets unexpected difficulties. This could bring further problems in Italy, possibly now the weakest link of the euro area. No matter how much Le Pen wins, the French president will not fall in the next few months because of her success. 

        But in Italy things are different. Too big too fail yet with a political system too rotten to fix quickly, Italy is walking a narrow tightrope. Prime Minister Matteo Renzi governs with a very unstable majority, supported by a weaker yet essential Berlusconi and threatened by Grillo, who is gaining strength. This election could become a vote of confidence for the government. 

        Paradoxically, through a very strange and unpredictable chain of events, the vote in Italy could weaken the EU, and thus impact Ukraine, Russia, America’s standing and, for the first time in history, its consequences will have an impact all the way to the East China Sea. 

        Francesco Sisci is a Senior Researcher associated with the Center for European Studies at the People’s University in Beijing. The opinions expressed in this article are his own and do not represent in any way those of the Center. 

        (Copyright 2014 Francesco Sisci) 

        1. China firma acordo de pagamentos em nõ-dólares com banco Russo

          China Signs Non-Dollar Settlement Deal With Russia’s Largest Bank

           Tyler Durden's pictureSubmitted by Tyler Durden on 05/20/2014 08:50 -0400

          Slowly – but surely – the USD’s hegemony is being chipped away whether by foreign policy faux pas, crossed red-lines, or economic fragility. However, on Day 1 of Vladimir Putin’s trip to China it is clear that the two nations are as close as ever. VTB – among Russia’s largest banks – has signed a deal with Bank of China to pay each other in domestic currencies, bypassing the need for US Dollars for “investment banking, inter-bank lending, trade finance and capital-markets transactions.” Kirill Dmitriyev the head of Russia’s Direct Investment Fund notes, “together it’ll be possible to discuss investment in various projects much more efficiently and clearly,” as Russia’s pivot to Asia continues to gather steam.

           

          As RT reports, Day 1 for Putin is going well…

            

          VTB, Russia’s second biggest lender, has signed a deal with Bank of China, which includes an agreement to pay each other in domestic currencies.

           

          “Under the agreement, the banks plan to develop their partnership in a number of areas, including cooperation on ruble and renminbi settlements, investment banking, inter-bank lending, trade finance and capital-markets transactions,” says the official VTB statement.

           

          The deal underlines VTB Group’s growing interest in Asian markets and will help grow trade between Russia and China that are already close trading partners, said VTB Bank Management Board Vasily Titov.

          But it’s not just the banking relationships…

            

          In the first day of a two-day trip to China Russia’s President Vladimir Putin said the two countries will be increasing their bilateral trade to reach a new level.

           

          “Our countries have done a huge job to reach a new historic landmark…. China has firmly settled in a position of our key trade partner,” Putin said.

           

          Putin also said that trade turnover between Russia and China grew almost 2 percent during 2013 to reach about $90 billion.

           

          “If we sustain this pace the level of bilateral trade of $100 billion will be reached by 2015 and we’ll confidently move on,” Putin said.

           

          Increasing investment cooperation is crucial, Putin added.

           

           

          “Together it’ll be possible to discuss investment in various projects much more efficiently and clearly,” as Interfax quotes Kirill Dmitriyev the head of Russia’s Direct Investment Fund.

          Nothing lasts forever… remember…

           

           

          1. Palhaçada bancária, Modelagem Mística e o porque Paul Krugman

             

            Banking Buffoonery, Modeling Mysticism And Why Paul Krugman Should Be Sweatin’ Bullets

             Tyler Durden's pictureSubmitted by Tyler Durden on 05/20/2014 18:11 -0400

            Submitted by F.F.Wiley via Cyniconomics blog,

            old lady and krugman

            We have a few things to say about the recent debunking of established monetary theories.

            In case you missed it, the Bank of England issued a report in March explaining that standard textbooks get money and banking all wrong.

            The authors point out that banks don’t wait for deposits before making loans, as often claimed by academics. It’s the other way around. Banks create new deposits when loans are made, for this is how loan proceeds are delivered to the ultimate recipients. The fact that deposits then slosh around from bank to bank has no bearing on future loan issuance, which is always matched with newly-created, not old, deposits.

            Moreover, the role of bank reserves is badly botched by academics. Central banks don’t use the monetary base (currency plus reserves) as a tool to constrain lending, contrary to textbook descriptions of the so-called money multiplier. Rather, bank reserves are supplied by central banks “on demand”. The authors explain that policymakers normally don’t “fix the amount of money in circulation, nor is central bank money ‘multiplied up’ into more loans and deposits.”

            The media conveyed these points with unusual excitement for such a bland topic. But the bigger story goes beyond banking fallacies to a between-the-lines message about economic modeling.

            Effectively, the BoE joined forces with the rebels in economics who’ve long argued that standard models are bunk. To see the connection, you only need to recognize that bank lending isn’t pure financial intermediation as assumed by modelers (leading them to ignore banks entirely), but a direct stimulant to spending because it creates purchasing power without prior savings.

            Moreover, the BoE’s report discredits many well-known pundits, some more so than others. We’ll pick on one from the “more so” category: Paul Krugman.

            Krugman is an obvious choice, for two reasons. First, we don’t expect his favorite methods to survive the BoE’s truthiness, as we’ll argue in a moment. Second, he’s surely one of the nameless “commentators and bloggers” referenced in the report, and whom the authors would like to set straight.

            A fight that Krugman wishes he’d never picked

            Consider the brouhaha that followed Krugman’s claim, in a 2010 paper co-written with Gauti Eggertsson, that he had built a model channeling the late Hyman Minsky. Apparently, Krugman had never read Minsky, or maybe he did but didn’t quite comprehend what he was reading. Minsky rejected the fallacies that Krugman embraces.

            Here are a few telling pieces of the long exchange triggered by Krugman’s paper, beginning with the prominent Minskyite, Australian economist Steve Keen:

              

            Keen:  [N]eoclassicals like Krugman read Minsky, and then proceed to build equilibrium models without banks, and think they’re modelling Minsky. … No they’re not: they’re creating an equilibrium-obsessed Walrasian hand puppet and calling it Minsky. … One key component of Minsky’s thought is the capacity for the banking sector to create spending power “out of nothing”—to quote Schumpeter.

             

            KRUGMAN:  I guess I don’t get that at all. If I decide to cut back on my spending and stash the funds in a bank, which lends them out to someone else, this doesn’t have to represent a net increase in demand … Banks don’t create demand out ofthin air any more than anyone does by choosing to spend more; and banks are just one channel linking lenders to borrowers.

             

            Keen:  [T]he empirical evidence overwhelmingly supports the case Krugman is trying to dismiss out of hand, that banks can and do “create credit out of thin air”, with the supposed regulatory controls over their capacity to do so being largely ineffective.

             

            KRUGMAN:  I often see the view that banks can create credit out of thin air. There are vehement denials of the proposition that banks’ lending is limited by their deposits, or that the monetary base plays any important role; … This is all wrong … any individual bank does, in fact, have to lend out the money it receives in deposits.

             

            Commenter Dan Nile:  I have worked in bank lending. Bank loan investors can in fact write checks out of thin air … they are different from other financial intermediaries in having the privilege of issuing credit (fungible with currency) at will.

             

            Commenter Ron T:  Ms Kaminska from FT Alphaville laughs at one chap who “just discovered” that banks create money ex nihilo. She says this could have been “news” in 1913. Apparently, it is still news to Swedish Bank prize laureates 100 years later… Bankers know this full well, the street knows this, time for the ivory tower to catch up.

             

            Commenter Neil Wilson:  I strongly suggest you spend some time at a bank and understand how they actually conduct operations … There is no reserve limit … Failure to understand the buffering nature of banks *will* lead you to the wrong economic model. This is why you missed the great crash.

             

            Commenter hangemhi:  Paul – no shouting, and you’ve been rebutted, quite convincingly, about 20 times in 29 comments. What’s your reply?

             

            KRUGMAN (replying to commenters):  It’s obvious that many commenters don’t get the distinction between the proposition that banks create money — which every economics textbook, mine included, says they do (that’s what the money multiplier is all about) — and the proposition that their ability to create money is not constrained by the monetary base. Sigh.

             

            Scott Fullwiler:  Krugman demonstrates that he has a very good grasp of banking as it is presented in a traditional money and banking textbook. Unfortunately for him, though, there’s virtually nothing in that description of banking that is actually correct.

            We doubt that Krugman recognized how silly he looked when he called his adversaries “banking mystics” – the title of his second post excerpted above. Maybe he does now, though, considering that the mystics are backed by the authority of none other than the Old Lady of Threadneedle Street.

            Modeling mystics

            Once again, though, the bigger issue has to do with the way that banking feeds into models. Krugman’s challenge is that he hitched himself to the model that defined macroeconomics for three decades after World War 2 – the IS-LM model.

            His more mathematical peers can hide behind the jumbles of equations known as DSGE models, which rule academia today. DSGE modelers can tweak assumptions and equations at will to deflect criticisms, even as none of their formulations actually work.

            But Krugman swears by a framework that looks just as it did when introduced by Sir John Hicks in 1936, and one that’s easily explained to a layperson.

            In Hicks’s IS-LM model, central banks are assumed to control the money supply, private banks are treated as mere intermediaries in the credit markets, and these two sides of the economy are thought to be separate and distinct. With these assumptions, IS-LMers can claim to find a happy equilibrium that brings together the presumably independent markets for money and credit.

            If you believe in the model, you also have to believe textbook concepts such as:

            “Banks are just one channel linking lenders to borrowers.”“Banks don’t create demand out of thin air any more than anyone does by choosing to spend more”“Banks’ lending is limited by their deposits.”“Money is constrained by the monetary base.”

            Conversely, if you understand that textbooks aren’t valid and money and credit markets are anything but independent, it’s ridiculous to put any faith in IS-LM. And while the model isn’t mentioned anywhere in the BoE’s report, it’s easy to make the connection.

            The Old Lady will get her way

            Make no mistake, the report got Krugman’s attention, notwithstanding his cool-as-a-catresponse (which skirts the issues at hand and ignores the contradictions between his well-documented positions and the BoE’s reality check).

            As possibly the profession’s loudest IS-LM advocate, he knows the stakes.

            Even without the BoE, he was fighting a losing battle, considering the increasing attention on banks after the Global Financial Crisis. This was one takeaway from the early 2012 debate excerpted above. While most people interested in the economy are busy searching for the reality that lurks behind failed theories, Krugman defends the same old, same old, based on the inaccurate claim that bank lending is no different than other forms of credit creation.

            With the BoE’s report, we expect economists to leave Krugman’s side more rapidly than they otherwise would. It’s uncomfortable to take a position on monetary matters that contradicts the world’s second oldest central bank and the first with a monopoly on currency issuance. Old-time Keynesians and Monetarists using IS-LM can easily ignore private bankers who point out that their assumptions aren’t valid, but the BoE is a different story.

            What’s more, misconceptions about banking aren’t the only problems with the way that economists use IS-LM. The model was unhelpful from the start, as more or less agreed by Hicks when he called it nothing more than a classroom gadget. In time, we expect the rest of the profession to join Hicks in condemning the notion that IS-LM has any practical value. It may take awhile to weed out the stubborn holdouts, but if we’re right in expecting the demise of Krugman’s economics, it’ll be well worth the wait.

            (Click here for an appendix with more discussion of the IS-LM model. Also, for empirical analysis of the differences between bank lending and other types of credit, see our earlier post, “3 Underappreciated Indicators to Guide You Through a Debt-Saturated Economy,” and the accompanying “technical notes.”)

          2. A visão do Bill deste enrosco

            Tens of Millions Will Lose Their Jobs

            by Bill Bonner, Chairman, Bonner & Partners

            Bill Bonner

            Baltimore, Maryland

            Tuesday, 20 May 2014

            Not much action in stocks… or gold… yesterday. So, let’s go back and see what we’ve figured out recently. For one thing: The middle class can no longer afford a middle-class lifestyle.

            We’ve also confronted an awkward truth: America is more of an oligarchy than a democracy. A recent university study found that Washington often snubs the will of the democratic majority to serve the desires of the dirty dealing special interest groups.

            And we coined a new word – “poligarchs” – for the teeming masses who enable it.

            Former World Bank economist and author Richard Duncan came to visit yesterday. You may recall Duncan has developed an interesting theory about how excess liquidity affects asset markets:

            “Milton Friedman said it was the supply of money that mattered. But he based that view on his analysis of the Great Depression. He was right. But about 40 years ago, credit money started to replace real money. Now, it’s not the supply of currency that matters. It’s the supply of credit.” And here, we simplify Duncan’s conclusion: As long as credit is increasing at a healthy rate, markets and GDP go up. When they don’t increase, expect recession and bear markets.

             

            Cheap Beer and Cable TV

            Credit expansion began when Ike Eisenhower was still on the golf course. It has been expanding ever since, with more than 50 times as much today as back then. And today, finance and industry – not to mention asset prices – depend on it as though it were cheap beer and cable TV. Cut it off, and the economy goes into a gloomy funk. Says Duncan:

            “The Fed knows credit must expand, or we have a depression. And today, debt levels are so high that a depression would be catastrophic. The disaster would be worldwide, not just in the US. And people would die.

            “Because a depression in the US would mean tens of millions… maybe hundreds of millions… of people in China and Southeast Asia would lose their jobs. Businesses would go broke. Governments would go broke. People living at the margin – with no savings – would soon be desperate. I don’t think our civilization would survive.

            “That’s why the Fed will not allow a real credit contraction.”

            For the moment, the sun still shines and credit is still expanding. Asset prices are still going up. But all that is set to change. Duncan:

            “In the third quarter, excess liquidity will fall sharply. We should see much more volatility in asset prices. My guess is that before the end of the year we’ll see a disturbing drop in the stock market. The Fed will pause… interrupting its “taper” program. Then, depending on how markets react, it will probably hint at another QE program for 2015. That should send markets back up.”

             

            Pilfering and Squandering

            Duncan sees the situation much as we do. Up to a point. He sees the dependence on ever-expanding debt. He sees the catastrophe that comes when debt expansion stops. He expects, as we do, that the Fed will respond with more QE.

            All right so far. But he lacks our deep cynicism and insensitivity. He sees the tunnel, but he thinks he sees a flicker of light at the end of it.

            “Governments can still borrow… and still expand credit. One way or another, they are going to try to keep the credit expansion going. So, instead of throwing money away, they might as well invest in things that might expand future output – new technology, new infrastructure, and new industries.”

            Ah… but that ignores the oligarchs, poligarchs and the nature of government. Government’s primary concern is not to protect its citizens or their economy. Instead, it aims to transfer more power, status, and wealth to the elite who control it (the oligarchs).

            And to do that, it must keep the masses (the poligarchs) sedated. As Charles Hugh Smith, chief writer at OfTwoMinds.com, explains:
             

            The State has two core mandates: enforce quasi-monopolies and cartels for private capital, and satisfy enough of the citizenry’s demands for more benefits to maintain social stability. If the State fails to maintain monopolistic cartels, profit margins plummet and capital is unable to maintain its spending on investment and labor. Simply put, the economy tanks as profits, investment and growth all stagnate. If the State fails to satisfy enough of the citizenry’s demands, it risks social instability.

            The feds will be the borrowers of last resort. But the money won’t be invested in a brighter future. It will be pilfered and squandered.

            And then what?

            Tune in tomorrow…

            Regards,

  5.  
    Os falcões que dirigem o

     

    Os falcões que dirigem o estado terrorista norte americano, sabem muito bem quantos paus são necessários para se construir uma jangada. Bater num Iraque, exaurido por crimonoso bloqueio econômico, ou, bombardear covardemente com ajuda de seus capangas da otan para destruir a Líbia. Ai, foi fácil. Aliás, mesmo assim, não podem gargantear vitória, nem nestes dois casos.  

    Até com a minúscula Coreia do Norte cujo poder de dissuasão se limita a algumas poucas libras de bombas nucleares e transportadores de curto e médio alcance. Se, com adversárioso desse porte, os poderosos terroristas do Norte limitam-se a murchar as orelhas e emitir histéricos e raivosos latidos. Imagina se vão engrossar o pescoço pra enfrentar a China. Olhe! Me deixe, viu? Esses merdas são bons no cinema.

    Orlando

  6. FED na mão de quem?

    “Em explicação muito resumida:

    O dinheiro (divisa) americano não é emitido pelo governo americano, mas pelo
    Federal Reserve Note (que o empresta ao governo dos EUA) e que na realidade é
    um banco PRIVADO, propriedade de um poderosíssimo grupo de banqueiros internacionais
    que o manejam conforme seus interesses.”

    O negócio é aprender urgentimente o russo e o mandarim, pois as novas potencias já se consolidam!

    Sobre o pinçado acima, deve-se acrescentar que o controle do FED, está na mão de poucos individuos, cuja origem é facil de se pesquisar. Façam isto e terão uma grande surpresa. 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador