Washington não apoia um cessar-fogo na Faixa de Gaza e para explicar a posição garante que o Hamas seria “o único que se beneficiaria” da medida. A declaração foi feita nesta terça-feira (31) pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.
Durante uma conferência de imprensa, Kirby foi questionado sobre os Estados Unidos terem votado contra o projeto de resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que apelava a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentável” na Faixa de Gaza.
No último dia 27 de outubro, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução liderada pela Jordânia apelando por uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” entre o exército de Israel e o grupo extremista Hamas. Os EUA foram um dos votos vencidos.
“Não acreditamos que um cessar-fogo seja a resposta apropriada neste momento. Acreditamos que, neste momento, o Hamas seria o único que se beneficiaria com isso, já que Israel continua a realizar as suas operações contra a liderança do Hamas”, disse Kirby.
Conforme o porta-voz, Washington apoiará apenas “pausas humanitárias temporárias e localizadas, para permitir que a ajuda chegue a populações específicas e para facilitar a evacuação das pessoas que queiram partir”, reiterou ao enfatizar que o país não apoiará um cessar-fogo neste momento.
Apoio a Israel é prioridade
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, questionada sobre o que os EUA precisam para apoiar o cessar-fogo na região, afirmou: “o importante neste momento é apoiar Israel a se defender”.
Na sua opinião, durante a campanha militar israelita, Tel Aviv “mantém a lei da guerra e protege os seus civis”. Anteriormente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel não aceitará um cessar-fogo no enclave palestino e afirmou “ser tempo de guerra”.
“Assim como os Estados Unidos não teriam aceitado um cessar-fogo após o bombardeio de Pearl Harbor ou após o ataque terrorista de 11 de setembro, Israel não aceitará a cessação das hostilidades com o Hamas após os horríveis ataques de 7 de outubro”, afirmou Karine.
Com informações da CNN News
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