Ex-primeiro-ministro do Paquistão é preso por não declarar presentes oficiais 

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
[email protected]

Imran Khan teria vendido os itens de luxo por um valor que pode chegar a R$ 3 milhões

Ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan. | Foto: Divulgação

O ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan foi preso, neste sábado (5), por não ter declarado corretamente os presentes que ganhou quando era chefe de governo. A informação é da Reuters.

Segundo a reportagem, Khan teria vendido os itens recebidos por cerca de R$ 3 milhões e, por isso, foi condenado a três anos de prisão.

De acordo com a defesa do ex-primeiro-ministro, ele foi preso em casa, em Lahore, a 295 quilômetros da capital do país, Islamabade, para onde deve ser transferido.

Seu advogado, Intezar Panjotha, afirmou que já acionou as cortes superiores contra a decisão. O partido de Khan, Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI), também afirmou que já entrou com um recurso na Suprema Corte paquistanesa. 

“Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn”      

Julgamento

A condenação do ex-primeiro-ministro foi determinada um dia após a alta corte do Paquistão suspender temporariamente o julgamento do tribunal distrital.

Contudo, a ministra de Informação e Difusão afirmou que a prisão se deu após uma “investigação completa e procedimentos legais adequados em tribunal”. 

A mulher ainda garantiu que a prisão não tem relação com as eleições que se aproximam, em que Khan enfrenta seu maior rival: o atual primeiro-ministro do país, Shehbaz Sharif

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Hehe, 3 milhões = 3 anos de cana é uma boa “dosimetria” para um certo despresidente, que pegaria um bastantão a mais só por esse crime…fora o resto, que dará mutchus más!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador