Israel não cumpre promessa e socorro demora a chegar em Gaza

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Apesar da pressão internacional, não existem sinais de abertura de porto ou passagem de fronteira para levar ajuda a palestinos

Foto: Mohammed Ali/Xinhua

O aumento de ajuda aos palestinos de Gaza feito por Israel não mostra nenhum sinal de avanço, mesmo após a pressão internacional decorrente do ataque que matou sete trabalhadores ligados a uma organização sem fins lucrativos.

Israel prometeu na última semana reabrir a passagem de Erez, localizada ao norte de Gaza, e sinalizou que carregamentos de ajuda aos palestinos seriam descarregados em um porto israelita, mas imagens de satélite revelaram que a passagem de Erez segue bloqueada.

“Embora possa haver outras maneiras de os caminhões de ajuda passarem por Erez, não existem sinais aparentes nas imagens mais recentes de que reparos estejam sendo refeitos para tornar a estrada principal transitável”, segundo o jornal norte-americano The New York Times.

As Nações Unidas já sinalizaram que uma onda de fome provocada pelo homem está iminente em Gaza, e especialistas já afirmam que a região norte de Gaza já é afetada pela fome, uma vez que a região tem sido impedida de receber ajuda desde o início da guerra e milhares de pessoas sobrevivem com uma média de 245 calorias por dia.

Nações Unidas, grupos de ajuda humanitária e diversos países culpam Israel por restringir o envio de ajuda aos palestinos, enquanto autoridades israelenses dizem que as agências humanitárias falharam em distribuir ajuda.

Dados da ONU revelam que cerca de 110 caminhões de socorro entraram no território palestino diariamente desde o dia 07 de outubro, um número muito abaixo da média de 500 caminhões que chegavam antes da guerra.

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Tatiane Correia

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