Neste domingo (7), a Guerra em Gaza completou seis meses com o anúncio de que todas as tropas terrestres serão retiradas do sul da Faixa de Gaza, exceto uma brigada. A informação é de um porta-voz do exército israelense, que permanecerá no centro e norte do território palestino.
A retirada seria uma estratégia para que as tropas possam se recuperar e se preparar para operações futuras, já que o exército israelense teve êxito em “desmantelar” a Brigada de Khan Yunis do Hamas, mas falhou em recuperar os reféns.
A maioria da população está concentrada na região sul da Faixa de Gaza, especialmente em Rafah, na fronteira com o Egito. Após o anúncio de Israel, refugiados retornaram para Khan Yunis, também no sul do território.
Vitória?
Também neste domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está a um passo da vitória na guerra contra o Hamas.
Apesar da afirmação do chefe de Estado, não há indícios claros de que o conflito está perto do fim, apesar dos esforços internacionais. O Egito, por exemplo, está prestes a liderar uma nova ronda de negociações pelo cessar-fogo permanente e a libertação de reféns, de acordo com o jornal Haaretz.
Desde 7 de outubro, 1.200 israelenses foram mortos em ataques do Hamas. Entre os palestinos, o número de vítimas ultrapassa 34 mil. Mas a tragédia palestina não se resume a óbitos. Milhares de crianças perderam membros do corpo, a população está exposta à fome, sede e privação de recursos básicos, há falta de medicamentos para tratar adequadamente os feridos, entre outras graves consequências trazidas pela guerra.
LEIA TAMBÉM:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.