Caso das joias desgasta imagem do bolsonarismo, diz pesquisa Genial/Quaest

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Recebimento irregular de joias sauditas por Michelle e Jair Bolsonaro começou a afetar sua base de apoio

Foto: Agência Brasil

A última pesquisa de opinião divulgada pela Genial/Quaest mostra que o recebimento irregular de joias sauditas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa, Michelle Bolsonaro, começou a afetar sua base de apoio.

O percentual de entrevistados que concorda com a abertura da investigação chegou a 81%, ao mesmo tempo em que 71% dos ouvidos ficou sabendo do caso envolvendo a família do ex-presidente, como destaca Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa, em thread publicada no Twitter.

Entre os eleitores bolsonaristas entrevistados, 72% concordam com a investigação do caso pela Polícia Federal – o que, segundo o diretor da Quaest Felipe Nunes, é “um perigo para a base do ex-presidente”.

Nunes destaca ainda outro ponto que mostra o estrago do caso junto ao bolsonarismo: 46% dos entrevistados consideram que o ex-presidente é culpado, e 33% não o consideram.

Como lembra o executivo, “na eleição, Lula teve 39% e Bolsonaro 38%. Ou seja, o caso das joias é definitivamente um tema que desgasta o bolsonarismo”.

Um ponto ainda mais importante é que 45% das pessoas que disseram não ter ido votar ou que votaram em branco/nulo – e que tendem a ser mais desligados da política – acreditam que Bolsonaro é culpado.

No caso dos eleitores que votaram em um dos candidatos no segundo turno, 74% dos eleitores do presidente Lula culpam o ex-presidente, enquanto 61% dos bolsonaristas defendem o antigo mandatário.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.015 pessoas, margem de erro máxima de 2.2 e 95% de confiabilidade.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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